É uma tradição cada vez com maior força em Espanha.
Pela altura do Natal, algumas selecções regionais autónomas do país vizinho aproveitam para efectuar partidas de carácter particular e vincar as suas reivindicações. O País Basco, por exemplo, vai defrontar esta semana a Sérvia, orientada por Javier Clemente, um técnico com fortes ligações à região. O palco vai ser o caloroso Estádio de San Mames, recinto do Atlético de Bilbau.
Aliás, a selecção basca e a da Catalunha são as que mais incursões têm feito no futebol internacional. Ainda recentemente, em Outubro, defrontaram-se no Estádio de Camp Nou, com o resultado final de 2-2. Desta vez, a Catalunha não joga por os responsáveis não quererem desgastar mais os seus atletas, tal como a selecção de Navarra, também sem actividade natalícia.
O outro encontro desta época tão especial será disputado entre a selecção de Aragão e o Chile. Uma estreia absoluta para a representação autónoma, que tem o Estádio de La Romareda, casa do Saragoça, como seu recinto de eleição.
terça-feira, dezembro 26, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Gwyneth Paltrow nega ter dito mal dos EUA ao DN
Burrinha...
OSCAR-winning actor Gwyneth Paltrow insisted today that contrary to a recent article in a European newspaper, she feels "proud to be American" and would never compare her homeland unfavourably to Britain.
In a statement issued through People magazine's website, Paltrow said she was "deeply upset" by remarks attributed to her by the Portuguese newspaper Diario de Noticias, which quoted the actor as saying: "The British are much more intelligent and civilised than the Americans".
"I never, ever would have said that," said Paltrow, 34, who is married to British rock star Chris Martin, the lead singer of Coldplay, and lives part time with him and their two children in London.
"I feel so lucky to be American,and so proud to be American" she said.
Paltrow denies giving an interview to the Portuguese daily, though she did speak at a news conference in Spanish, according to People.
"I said that Europe is a much older culture, and there's a difference. I always say in America, people live to work, and in Europe, people work to live. There are positives in both," she said.
"Obviously, I need to go back to seventh-grade Spanish."
OSCAR-winning actor Gwyneth Paltrow insisted today that contrary to a recent article in a European newspaper, she feels "proud to be American" and would never compare her homeland unfavourably to Britain.
In a statement issued through People magazine's website, Paltrow said she was "deeply upset" by remarks attributed to her by the Portuguese newspaper Diario de Noticias, which quoted the actor as saying: "The British are much more intelligent and civilised than the Americans".
"I never, ever would have said that," said Paltrow, 34, who is married to British rock star Chris Martin, the lead singer of Coldplay, and lives part time with him and their two children in London.
"I feel so lucky to be American,and so proud to be American" she said.
Paltrow denies giving an interview to the Portuguese daily, though she did speak at a news conference in Spanish, according to People.
"I said that Europe is a much older culture, and there's a difference. I always say in America, people live to work, and in Europe, people work to live. There are positives in both," she said.
"Obviously, I need to go back to seventh-grade Spanish."
Polacos querem Jesus como rei honorário do país
Perante o ressurgimento em força do catolicismo na Polónia, alguns deputados propõem a coroação póstuma de Jesus Cristo como rei honorário da nação.
A ideia partiu de um membro da coligação Lei e Justiça (no poder), duranta visita, na passada Primavera, do Papa Bento XVI à Polónia. Desde então, ganhou adeptos. O diário Rzeczpospolita afirma que são já 46 os deputados a apoiar a iniciativa.
Agora, os membros da câmara baixa do parlamento esperam o apoio da Igreja para coroar Jesus Cristo como rei honorário da Polónia. «Estamos a rezar por isso», diz o deputado Artur Gorski.
Se a lei for aprovada, Jesus junta-se à Virgem Maria, que é, desde o século XVII, rainha honorária do país, após o que os polacos acreditam ter sido sua intervenção numa batalha contra a Suécia.
A ideia partiu de um membro da coligação Lei e Justiça (no poder), duranta visita, na passada Primavera, do Papa Bento XVI à Polónia. Desde então, ganhou adeptos. O diário Rzeczpospolita afirma que são já 46 os deputados a apoiar a iniciativa.
Agora, os membros da câmara baixa do parlamento esperam o apoio da Igreja para coroar Jesus Cristo como rei honorário da Polónia. «Estamos a rezar por isso», diz o deputado Artur Gorski.
Se a lei for aprovada, Jesus junta-se à Virgem Maria, que é, desde o século XVII, rainha honorária do país, após o que os polacos acreditam ter sido sua intervenção numa batalha contra a Suécia.
Timor: Eleições regulamentadas
O pacote legislativo que vai regulamentar as eleições presidenciais e legislativas de 2007 em Timor-Leste poderá ser aprovada até ao final da semana, disse o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres Lu-Olo. Os deputados iniciaram ontem o debate da proposta de lei para a eleição do Presidente da República.
Vaticano quer selecção de futebol
O Secretário da Santa Sé revelou a intenção do Vaticano formar uma equipa de futebol para competir ao mais alto nível.
Na antevisão do Secretário da Santa Sé, Tarcisio Bertone, o Vaticano conseguirá construir «uma equipa magnífica», capaz de disputar ligas nacionais e internacionais.
O onze alinhará com as cores da bandeira do Vaticano – amarelo e branco – e os jogadores serão seleccionados «das universidades pontifícias». Segundo o jornal italiano La Repubblica, Bertone já tem carta-branca para desenvolver o projecto, que está a ser estudado por cardeais.
Na antevisão do Secretário da Santa Sé, Tarcisio Bertone, o Vaticano conseguirá construir «uma equipa magnífica», capaz de disputar ligas nacionais e internacionais.
O onze alinhará com as cores da bandeira do Vaticano – amarelo e branco – e os jogadores serão seleccionados «das universidades pontifícias». Segundo o jornal italiano La Repubblica, Bertone já tem carta-branca para desenvolver o projecto, que está a ser estudado por cardeais.
Mais de 100 portugueses passam Natal nas prisões dos Estados Unidos
Mais de uma centena de presos nascidos em Portugal vai passar a noite de Natal atrás das grandes, apurou a agência Lusa junto dos Consulados portugueses e de algumas autoridades prisionais dos Estados Unidos
O Consulado de Portugal em Providence não dispunha ainda de dados fornecidos pelas autoridades prisionais do Estado de Rhode Island mas um porta-voz consular disse que, no Natal do ano passado, havia 20 cidadãos portugueses presos e que este ano o seu número deve ser semelhante.
Dos 22 detidos em cadeias do Estado de Nova Jersey, na área consular de Newark, 15 encontram-se em cadeias estatais e sete nas cadeias do Condado de Essex, que tem sede na cidade de Newark.
O Consulado de Portugal em Providence não dispunha ainda de dados fornecidos pelas autoridades prisionais do Estado de Rhode Island mas um porta-voz consular disse que, no Natal do ano passado, havia 20 cidadãos portugueses presos e que este ano o seu número deve ser semelhante.
Dos 22 detidos em cadeias do Estado de Nova Jersey, na área consular de Newark, 15 encontram-se em cadeias estatais e sete nas cadeias do Condado de Essex, que tem sede na cidade de Newark.
Macau foi "devolvido" há 7 anos
1999: A administração portuguesa em Macau termina. O território é "devolvido" à China, depois de 400 anos de ocupação portuguesa.
Mais uma machadada no orgulho nacional!
Mais uma machadada no orgulho nacional!
Guiné-Bissau: Tensão no parlamento leva a suspensão da sessão
Os deputados guineenses viveram terça-feira momentos de tensão, ao ponto de um grupo de parlamentares próximos do governo pretender constituir uma nova mesa para presidir ao órgão legislativo.
A sessão acabou por ser formalmente encerrada pela presidente em exercício, Satu Camara, que alegou falta de condições para prosseguir com os trabalhos .
Juntamente com a mesa, abandonaram o hemiciclo os deputados do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo), ficando na sala os parlamentares afectos ao Fórum de Convergência para o Desenvolvimento (FCD).
«É um triste exemplo, digno de figurar no Guiness Book, mas também somos recordistas dos piores exemplos para o mundo, como golpes de Estado de todas as espécies, e agora inventamos o golpe parlamentar», disse Fernando Gomes, antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Mais um exemplo da descolonização "perfeita"...
A sessão acabou por ser formalmente encerrada pela presidente em exercício, Satu Camara, que alegou falta de condições para prosseguir com os trabalhos .
Juntamente com a mesa, abandonaram o hemiciclo os deputados do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo), ficando na sala os parlamentares afectos ao Fórum de Convergência para o Desenvolvimento (FCD).
«É um triste exemplo, digno de figurar no Guiness Book, mas também somos recordistas dos piores exemplos para o mundo, como golpes de Estado de todas as espécies, e agora inventamos o golpe parlamentar», disse Fernando Gomes, antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Mais um exemplo da descolonização "perfeita"...
terça-feira, dezembro 19, 2006
Madeira: FAMA apela ao veto da Lei das Finanças Regionais
FAME: I wanna live (be independent) forever...
O FAMA (Fórum Autonomia da Madeira) apelou hoje ao Presidente da República para que faça uma «avaliação política» da proposta da Lei das Finanças Regionais e vete o diploma.
«Independentemente do que diga o Tribunal Constitucional, só o veto político do Presidente da República à Lei das Finanças Regionais será capaz de repor o ambiente de unidade nacional pelo qual todos devem pugnar», diz o comunicado do FAMA distribuído no Funchal.
Este Fórum, que reúne entidades de vários quadrantes da sociedade madeirense, entre os quais o presidente do governo regional, Alberto João Jardim, considera que a medida legislativa do governo da República nesta matéria «é ilegal e inconstitucional».
«Para o Povo Madeirense (?) tem ainda maior importância saber que o Presidente da República, no seu alto critério, usa a prerrogativa de avaliar se, para além dos aspectos legais, as opções do governo central obedecem a requisitos de justiça, solidariedade e equidade entre todos os portugueses», declara um dos parágrafos do documento.
O FAMA diz que «está agora nas mãos de Cavaco Silva fazer extinguir este foco de instabilidade que arrisca colocar portugueses contra portugueses, pondo fim a um grave conflito que não foi gerado na Madeira nem é desejado pelos madeirenses».
Com a nova lei das Finanças Regionais a Madeira sofre, já em 2007, um corte nas transferências do Estado que atingirá os 34 milhões de euros, enquanto que os Açores recebem mais 13,3 milhões de euros.
O diploma foi aprovado na Assembleia da República e enviado ao Presidente da República, Cavaco Silva, para decisão.
O FAMA (Fórum Autonomia da Madeira) apelou hoje ao Presidente da República para que faça uma «avaliação política» da proposta da Lei das Finanças Regionais e vete o diploma.
«Independentemente do que diga o Tribunal Constitucional, só o veto político do Presidente da República à Lei das Finanças Regionais será capaz de repor o ambiente de unidade nacional pelo qual todos devem pugnar», diz o comunicado do FAMA distribuído no Funchal.
Este Fórum, que reúne entidades de vários quadrantes da sociedade madeirense, entre os quais o presidente do governo regional, Alberto João Jardim, considera que a medida legislativa do governo da República nesta matéria «é ilegal e inconstitucional».
«Para o Povo Madeirense (?) tem ainda maior importância saber que o Presidente da República, no seu alto critério, usa a prerrogativa de avaliar se, para além dos aspectos legais, as opções do governo central obedecem a requisitos de justiça, solidariedade e equidade entre todos os portugueses», declara um dos parágrafos do documento.
O FAMA diz que «está agora nas mãos de Cavaco Silva fazer extinguir este foco de instabilidade que arrisca colocar portugueses contra portugueses, pondo fim a um grave conflito que não foi gerado na Madeira nem é desejado pelos madeirenses».
Com a nova lei das Finanças Regionais a Madeira sofre, já em 2007, um corte nas transferências do Estado que atingirá os 34 milhões de euros, enquanto que os Açores recebem mais 13,3 milhões de euros.
O diploma foi aprovado na Assembleia da República e enviado ao Presidente da República, Cavaco Silva, para decisão.
Catalães querem internacionalizar debate sobre a independência
A Plataforma para o Direito a Decidir, da Catalunha, decidiu estender os seus princípios a todos os territórios catalães (Regiões Autónomas da Catalunha, Baleares e Valência), assim como internacionalizar o debate sobre a autodeterminação da Catalunha.
A independência da Nação Catalã já esteve mais longe.
A independência da Nação Catalã já esteve mais longe.
Instituto Cervantes quer Microsoft a dar computadores a escolas no Brasil
O Instituto Cervantes de Espanha pretende que a Microsoft dote as escolas brasileiras de computadores para poder ensinar castelhano, revelou segunda-feira o seu director, Cesar António Molina.
Era só o que faltava...
Era só o que faltava...
Pista do Mundial Lisboa 2001 deixa armazém e vai para Pombal
Finalmente, a pista de atletismo em material sintético que esteve encaixotada durante cinco anos, desde o Campeonato do Mundo de pista coberta de 2001, que se realizou no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, começou ontem a ser transportada para Pombal, onde será colocada no Pavilhão da Expo Centro.
Neste recinto passam a realizar-se a competições e treinos da temporada de Inverno.
Neste recinto passam a realizar-se a competições e treinos da temporada de Inverno.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Acordo Ortográfico faz 16 anos sem entrar em vigor!
O Acordo Ortográfico foi assinado no meio de controvérsia faz hoje 16 anos, com o objectivo de unificar a escrita da língua portuguesa, mas ainda não entrou em vigor e não se sabe quando entrará
O texto assinado a 16 de Dezembro de 1990, com vozes do meio académico a contestarem o acordo, foi publicado em Diário da República em Agosto de 1991 com a resolução do Parlamento que o aprovou para ratificação.
O acordo deveria entrar em vigor a 1 de Janeiro de 1994 «após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados (Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe) junto do Governo da República Portuguesa», mas isso não aconteceu porque só Portugal, Brasil e Cabo Verde o ratificaram.
Desde então, foram aprovados dois protocolos modificativos, um dos quais, assinado em Julho de 1998 na Praia, em Cabo Verde, previa a entrada em vigor do acordo, depois do depósito de ratificação por parte de todos os Estados signatários, já sem apontar qualquer data.
Um segundo protocolo modificativo assinado em Julho de 2004 na cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé (depois de aceite a adesão de Timor-leste) prescindiu da aplicação unânime, bastando a ratificação de apenas três países signatários para a sua entrada em vigor.
A aplicação do acordo, depois da ratificação por três países deste protocolo, respeitaria apenas a esses países. Brasil e Cabo Verde cumpriram essa exigência há mais de um ano.
São Tomé e Príncipe ratificou o acordo e os dois protocolos modificativos no passado dia 17 de Novembro. Ou seja, neste momento já há três países que podem estar em condições para o aplicar após o depósito dos instrumentos de ratificação.
Portugal ainda não ratificou o segundo protocolo modificativo nem há ainda qualquer data para que isso aconteça, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas, quando o fizer, poderá introduzir uma «cláusula de reserva diferindo a sua entrada em vigor na ordem jurídica interna», explicou a mesma fonte.
Com esta diligência, Portugal poderá conseguir mais algum tempo antes da aplicação de um acordo que obriga a muitas adaptações e alterações, incluindo a de manuais escolares.
O texto assinado a 16 de Dezembro de 1990, com vozes do meio académico a contestarem o acordo, foi publicado em Diário da República em Agosto de 1991 com a resolução do Parlamento que o aprovou para ratificação.
O acordo deveria entrar em vigor a 1 de Janeiro de 1994 «após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados (Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe) junto do Governo da República Portuguesa», mas isso não aconteceu porque só Portugal, Brasil e Cabo Verde o ratificaram.
Desde então, foram aprovados dois protocolos modificativos, um dos quais, assinado em Julho de 1998 na Praia, em Cabo Verde, previa a entrada em vigor do acordo, depois do depósito de ratificação por parte de todos os Estados signatários, já sem apontar qualquer data.
Um segundo protocolo modificativo assinado em Julho de 2004 na cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé (depois de aceite a adesão de Timor-leste) prescindiu da aplicação unânime, bastando a ratificação de apenas três países signatários para a sua entrada em vigor.
A aplicação do acordo, depois da ratificação por três países deste protocolo, respeitaria apenas a esses países. Brasil e Cabo Verde cumpriram essa exigência há mais de um ano.
São Tomé e Príncipe ratificou o acordo e os dois protocolos modificativos no passado dia 17 de Novembro. Ou seja, neste momento já há três países que podem estar em condições para o aplicar após o depósito dos instrumentos de ratificação.
Portugal ainda não ratificou o segundo protocolo modificativo nem há ainda qualquer data para que isso aconteça, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas, quando o fizer, poderá introduzir uma «cláusula de reserva diferindo a sua entrada em vigor na ordem jurídica interna», explicou a mesma fonte.
Com esta diligência, Portugal poderá conseguir mais algum tempo antes da aplicação de um acordo que obriga a muitas adaptações e alterações, incluindo a de manuais escolares.
Universidade de Goa quer atribuir doutoramento a Cavaco
A Universidade de Goa planeia atribuir um doutoramento honorário a Cavaco Silva durante a visita que o presidente português vai fazer à Índia em Janeiro, informou hoje o portal daijiworld.com.
«Estamos à espera de autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros», disse ao portal da costa ocidental indiana o vice-chanceler da Universidade, P.S. Zacharius.
O anúncio oficial do doutoramento só será feito após essa autorização, acrescentou.
Cavaco Silva vai em visita de Estado à Índia de 10 a 17 de Janeiro de 2007, deslocando-se a Nova Deli, Goa, Bombaim e Bangalore.
O chefe de Estado terá encontros com o Presidente da Índia, Abdul Kalam, de quem partiu o convite, e com as principais autoridades do Governo federal, bem como os Governos dos Estados que visitará.
O último Presidente português a fazer uma visita de Estado foi Mário Soares, em 1992.
«Estamos à espera de autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros», disse ao portal da costa ocidental indiana o vice-chanceler da Universidade, P.S. Zacharius.
O anúncio oficial do doutoramento só será feito após essa autorização, acrescentou.
Cavaco Silva vai em visita de Estado à Índia de 10 a 17 de Janeiro de 2007, deslocando-se a Nova Deli, Goa, Bombaim e Bangalore.
O chefe de Estado terá encontros com o Presidente da Índia, Abdul Kalam, de quem partiu o convite, e com as principais autoridades do Governo federal, bem como os Governos dos Estados que visitará.
O último Presidente português a fazer uma visita de Estado foi Mário Soares, em 1992.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Portugal perde posto de relevo internacional
Presidente da ERSE recusou avançar para a corrida à presidência da Agência Internacional de Energia porque o Governo formalizou a candidatura fora de prazo. Executivo diz que ainda havia tempo.
Uma vergonha! Que descaramento...
Em finais de Setembro, Jorge Vasconcelos recebeu o primeiro de vários telefonemas que iriam fazê-lo reequacionar o seu futuro. Os representantes de alguns dos mais poderosos países da Agência Internacional de Energia, como os EUA, queriam vê-lo a dirigir a mais prestigiada organização mundial do sector, e garantiam-lhe o seu apoio se o presidente da ERSE, que regula o sector energético português, aceitasse concorrer.
Depois de 10 anos à frente da ERSE, com um mandato à beira do fim, Vasconcelos foi sensível aos argumentos, também transmitidos ao Governo.
No fim de semana de 23 de Outubro, numa conferência que reune os principais actores do sector energético português na sumptuosa Casa de Mateus, perto de Vila Real, Jorge Vasconcelos discute o assunto com Castro Guerra, o secretário de Estado adjunto da Economia, acertando o plano de acção para formalizar e acelerar o processo, uma vez que o prazo para apresentação da candidatura estava perto do fim.
Vasconcelos entregou a parte que lhe cabia do processo na segunda-feira, uma semana antes do final do prazo, as 17 horas da segunda-feira seguinte – 18 horas na sede da organização, em Paris. Castro Guerra ficou encarregue de tratar do resto, e de verificar se o Ministério dos Negócios Estrangeiros não se teria já comprometido com outra candidatura. A partir daí, o processo emperra em parte incerta dos gabinetes governamentais. Orgulhoso, Jorge Vasconcelos aguarda sem insistir.
Às 16:50 de segunda-feira, 10 minutos antes do final do prazo, Castro Guerra recebe um telefonema de Vasconcelos. O presidente da ERSE não faz perguntas. Diz apenas saber que a candidatura não tinha dado entrada e que, se for após o final do prazo, prefere que não seja entregue de todo. Recebe pouco depois das 17 horas um telefonema de Miguel Barreto, director-geral da Energia, que lhe assegura que a candidatura ainda é viável, uma vez que bastaria enviar um e-mail para a organização. Vasconcelos não muda de opinião, pois a última coisa que deseja, contam fontes muito próximas do presidente da ERSE, é ver o seu nome associado a uma derrota por desleixo burocrático – uma candidatura fora de prazo, mesmo que apenas por alguns minutos.
Fonte governamental garante que a candidatura não se concretizou por opção do candidato, apesar das insistências do Governo que, assegura, concluiu o processo em tempo útil.
Vasconcelos continuou na corrida informalmente, uma vez que os restantes candidatos não recolhiam a unanimidade, mas perdeu definitivamente a esperança na quarta-feira, quando a organização elegeu para o cargo Nobuo Tanaka, um japonês, acabando assim um acordo tácito entre os membros da agência que assegurava a presidência da AIE a um candidato europeu.
Perfil: Jorge Vasconcelos
Nos últimos dez anos Jorge Vasconcelos viu passar sete ministros e oito secretários de Estado.
Engenheiro electrotécnico de formação, foi convidado em 1996 para instalar a ERSE, sendo nomeado como presidente do regulador no ano seguinte. Foi ainda co-fundador e primeiro presidente do Conselho Europeu de reguladores de Energia. Antes tinha ocupado o cargo secretario geral da Eurelectric, a associação europeia da indústria eléctrica.
Uma vergonha! Que descaramento...
Em finais de Setembro, Jorge Vasconcelos recebeu o primeiro de vários telefonemas que iriam fazê-lo reequacionar o seu futuro. Os representantes de alguns dos mais poderosos países da Agência Internacional de Energia, como os EUA, queriam vê-lo a dirigir a mais prestigiada organização mundial do sector, e garantiam-lhe o seu apoio se o presidente da ERSE, que regula o sector energético português, aceitasse concorrer.
Depois de 10 anos à frente da ERSE, com um mandato à beira do fim, Vasconcelos foi sensível aos argumentos, também transmitidos ao Governo.
No fim de semana de 23 de Outubro, numa conferência que reune os principais actores do sector energético português na sumptuosa Casa de Mateus, perto de Vila Real, Jorge Vasconcelos discute o assunto com Castro Guerra, o secretário de Estado adjunto da Economia, acertando o plano de acção para formalizar e acelerar o processo, uma vez que o prazo para apresentação da candidatura estava perto do fim.
Vasconcelos entregou a parte que lhe cabia do processo na segunda-feira, uma semana antes do final do prazo, as 17 horas da segunda-feira seguinte – 18 horas na sede da organização, em Paris. Castro Guerra ficou encarregue de tratar do resto, e de verificar se o Ministério dos Negócios Estrangeiros não se teria já comprometido com outra candidatura. A partir daí, o processo emperra em parte incerta dos gabinetes governamentais. Orgulhoso, Jorge Vasconcelos aguarda sem insistir.
Às 16:50 de segunda-feira, 10 minutos antes do final do prazo, Castro Guerra recebe um telefonema de Vasconcelos. O presidente da ERSE não faz perguntas. Diz apenas saber que a candidatura não tinha dado entrada e que, se for após o final do prazo, prefere que não seja entregue de todo. Recebe pouco depois das 17 horas um telefonema de Miguel Barreto, director-geral da Energia, que lhe assegura que a candidatura ainda é viável, uma vez que bastaria enviar um e-mail para a organização. Vasconcelos não muda de opinião, pois a última coisa que deseja, contam fontes muito próximas do presidente da ERSE, é ver o seu nome associado a uma derrota por desleixo burocrático – uma candidatura fora de prazo, mesmo que apenas por alguns minutos.
Fonte governamental garante que a candidatura não se concretizou por opção do candidato, apesar das insistências do Governo que, assegura, concluiu o processo em tempo útil.
Vasconcelos continuou na corrida informalmente, uma vez que os restantes candidatos não recolhiam a unanimidade, mas perdeu definitivamente a esperança na quarta-feira, quando a organização elegeu para o cargo Nobuo Tanaka, um japonês, acabando assim um acordo tácito entre os membros da agência que assegurava a presidência da AIE a um candidato europeu.
Perfil: Jorge Vasconcelos
Nos últimos dez anos Jorge Vasconcelos viu passar sete ministros e oito secretários de Estado.
Engenheiro electrotécnico de formação, foi convidado em 1996 para instalar a ERSE, sendo nomeado como presidente do regulador no ano seguinte. Foi ainda co-fundador e primeiro presidente do Conselho Europeu de reguladores de Energia. Antes tinha ocupado o cargo secretario geral da Eurelectric, a associação europeia da indústria eléctrica.
Reestruturação Consular necessária...
O Governo pretende encerrar no próximo ano 17 consulados portugueses, em 8 países, entre os quais o único existente na Holanda, e um escritório consular, segundo um projecto de reestruturação consular a ser cumprido até ao final da primeira semana de Janeiro
De acordo com o projecto, deverão ser extintos os consulados portugueses em Sevilha, Bilbao e Vigo (Espanha), Toulouse, Lille, Orléans, Tours, Versailles e Nogent (França), Roterdão (Holanda), Milão (Itália), Nova Iorque, Nova Bedford e Providence (Estados Unidos), Hamilton (Bermudas), Santos (Brasil) e Durban (África do Sul).
No âmbito da nova reestruturação consular, o Executivo prevê transformar seis consulados em vice-consulados e um em escritório consular.
Os vice-consulados, que deverão ser criados no próximo ano em Frankfurt (Alemanha), Nantes e Clermont-Ferrand (França), Belém, Recife e Porto Alegre (Brasil), são dirigidos por funcionários consulares, deixando os postos de ser chefiados por cônsules.
Por sua vez, o consulado de Portugal em Curitiba (Brasil) deverá ser transformado em escritório consular.
A nova reestruturação consular prevê igualmente a criação de uma secção consular e de 10 consulados honorários, que têm como função representar Portugal no país onde está instalado, não possuindo competências para tratar serviços de registo civil e de documentos de identificação, como o Bilhete de Identidade e dos passaportes.
Os consulados honorários deverão ser criados em Sevilha, Bilbao, Vigo, Orléans, Tours, Toulouse, Milão, Hamilton, Durban e Windhoek, na Namíbia, onde até agora existia um escritório consular.
Com a extinção do consulado de Portugal em Roterdão deverá ser criada uma secção consular na Embaixada em Haia.
De acordo com o projecto, os serviços de Versailles e Nogent vão ser absorvidos pelo Consulado de Portugal em Paris.
Desinvestimento e mais desinvestimento...
De acordo com o projecto, deverão ser extintos os consulados portugueses em Sevilha, Bilbao e Vigo (Espanha), Toulouse, Lille, Orléans, Tours, Versailles e Nogent (França), Roterdão (Holanda), Milão (Itália), Nova Iorque, Nova Bedford e Providence (Estados Unidos), Hamilton (Bermudas), Santos (Brasil) e Durban (África do Sul).
No âmbito da nova reestruturação consular, o Executivo prevê transformar seis consulados em vice-consulados e um em escritório consular.
Os vice-consulados, que deverão ser criados no próximo ano em Frankfurt (Alemanha), Nantes e Clermont-Ferrand (França), Belém, Recife e Porto Alegre (Brasil), são dirigidos por funcionários consulares, deixando os postos de ser chefiados por cônsules.
Por sua vez, o consulado de Portugal em Curitiba (Brasil) deverá ser transformado em escritório consular.
A nova reestruturação consular prevê igualmente a criação de uma secção consular e de 10 consulados honorários, que têm como função representar Portugal no país onde está instalado, não possuindo competências para tratar serviços de registo civil e de documentos de identificação, como o Bilhete de Identidade e dos passaportes.
Os consulados honorários deverão ser criados em Sevilha, Bilbao, Vigo, Orléans, Tours, Toulouse, Milão, Hamilton, Durban e Windhoek, na Namíbia, onde até agora existia um escritório consular.
Com a extinção do consulado de Portugal em Roterdão deverá ser criada uma secção consular na Embaixada em Haia.
De acordo com o projecto, os serviços de Versailles e Nogent vão ser absorvidos pelo Consulado de Portugal em Paris.
Desinvestimento e mais desinvestimento...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Vitória para a língua portuguesa
São Tomé e Príncipe acaba de ratificar o Acordo Ortográfico de Língua, pelo que se torna no quarto país a fazê-lo.
O anúncio foi feito durante o Seminário Internacional de Língua Portuguesa e suas Literaturas, que reúne representantes de todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«A entrada em vigor do Acordo vai permitir que a escrita, de uma forma geral, seja comum», afirmou o escritor e deputado de São Tomé e Príncipe, Albertino Bragança, lembrando que houve uma grande polémica para unificar as duas ortografias oficiais da língua portuguesa - a lusitana/africana e a brasileira.
O Acordo Ortográfico foi assinado a 16 de Dezembro de 1990 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe mas não podia entrar em vigor por não ter sido ratificado por todos os países.
Apenas o Brasil, Cabo Verde e Portugal tinham ratificado o Acordo.
A aprovação de uma adenda ao Acordo Ortográfico, em Julho de 2004, em São Tome, durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tornou possível, entretanto, a sua entrada em vigor.
A medida, sugerida pelo governo brasileiro, permitiu que o Acordo vigorasse com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de que todos os outros membros da CPLP adoptassem o mesmo procedimento.
O protocolo permitiu também que Timor-Leste, o membro mais novo da CPLP , pudesse aderir ao Acordo.
Em Outubro de 2004, o Brasil informou Portugal que já estava apto a
adoptar o Acordo Ortográfico, pois tinha cumprido todos os trâmites legislativos internos necessários.
Na altura, o governo brasileiro instou Portugal e Cabo Verde, que também já ratificaram o Acordo, a cumprirem igualmente as exigências internas constitucionais para que haja uma ortografia comum da língua portuguesa.
Aquelas exigências passam, nomeadamente, pelo depósito dos instrumentos de ratificação na Academia das Ciências e pela publicação em Diário da República.
Questionada sobre a posição de Portugal, a coordenadora de Cooperação
para o Desenvolvimento no Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais (GAERI) do Ministério de Educação, disse faltar pouco para Portugal cumprir todos os trâmites burocráticos.
«Só falta um passinho, é apenas uma questão política», declarou à Lusa, Maria Angélica Ribeiro, sem entrar em pormenores.
Fontes do Ministério da Educação do Brasil informaram, entretanto, que Portugal ainda não tomou qualquer decisão concreta para o acordo vigorar na prática, não só por uma questão política mas também económica.
«Na verdade, a questão é política e económica, porque as grandes editoras portuguesas vão ter que competir com as brasileiras. Acredito que Portugal não tenha interesse no Acordo, ao contrário do Brasil, que tem muito interesse, pois as nossas editoras têm uma grande força no mercado editorial», salientou fonte do governo brasileiro.
O conselheiro cultural da Embaixada de Portugal e director do Instituto Camões no Brasil, Adriano Jordão, que também participa no Seminário Internacional de Língua Portuguesa e suas Literaturas, discordou.
«Para as editoras portuguesas é bom que haja o Acordo Ortográfico, que afecta muito mais as editoras brasileiras», afirmou Adriano Jordão à Lusa, explicando que as alterações ortográficas terão implicações na revisão das publicações.
Jordão disse ser, pessoalmente, «cem por cento a favor» do Acordo, que vai facilitar a circulação de livros num mercado ortográfico único com mais de duzentos milhões de pessoas mas destacou que «não é preciso urgência».
«Temos de ser cautelosos, acho que poderia ser uma acção precipitada», sublinhou, lembrando que há pendências jurídicas para que o acordo entre de facto em vigor.
Fruto de longas negociações conduzidas pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia das Ciências de Lisboa ao longo da década de 1980, o Acordo tem como principal objectivo resolver questões relativas a divergências ortográficas.
Para o governo brasileiro, a existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa é prejudicial à unidade do idioma e dificulta a capacidade de difusão internacional do português.
O Brasil considera a entrada em vigor do Acordo como condição essencial para a definição de uma política de promoção e difusão da língua portuguesa, o terceiro idioma europeu mais falado no mundo.
Diplomatas e linguistas brasileiros acreditam que uma ortografia comum diminuirá o elevado custo de produção de diferentes versões de dicionários e de livros em língua portuguesa e facilitará a utilização de livros didácticos, prog ramas de educação à distância e outros materiais pedagógicos adoptados no Brasil por outros países da CPLP.
Outro argumento do Brasil é de que, com o Acordo a ser aplicado por todos os países da CPLP, será também mais fácil estabelecer critérios unificados para exames e certificados de língua portuguesa para estrangeiros.
O anúncio foi feito durante o Seminário Internacional de Língua Portuguesa e suas Literaturas, que reúne representantes de todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«A entrada em vigor do Acordo vai permitir que a escrita, de uma forma geral, seja comum», afirmou o escritor e deputado de São Tomé e Príncipe, Albertino Bragança, lembrando que houve uma grande polémica para unificar as duas ortografias oficiais da língua portuguesa - a lusitana/africana e a brasileira.
O Acordo Ortográfico foi assinado a 16 de Dezembro de 1990 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe mas não podia entrar em vigor por não ter sido ratificado por todos os países.
Apenas o Brasil, Cabo Verde e Portugal tinham ratificado o Acordo.
A aprovação de uma adenda ao Acordo Ortográfico, em Julho de 2004, em São Tome, durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tornou possível, entretanto, a sua entrada em vigor.
A medida, sugerida pelo governo brasileiro, permitiu que o Acordo vigorasse com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de que todos os outros membros da CPLP adoptassem o mesmo procedimento.
O protocolo permitiu também que Timor-Leste, o membro mais novo da CPLP , pudesse aderir ao Acordo.
Em Outubro de 2004, o Brasil informou Portugal que já estava apto a
adoptar o Acordo Ortográfico, pois tinha cumprido todos os trâmites legislativos internos necessários.
Na altura, o governo brasileiro instou Portugal e Cabo Verde, que também já ratificaram o Acordo, a cumprirem igualmente as exigências internas constitucionais para que haja uma ortografia comum da língua portuguesa.
Aquelas exigências passam, nomeadamente, pelo depósito dos instrumentos de ratificação na Academia das Ciências e pela publicação em Diário da República.
Questionada sobre a posição de Portugal, a coordenadora de Cooperação
para o Desenvolvimento no Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais (GAERI) do Ministério de Educação, disse faltar pouco para Portugal cumprir todos os trâmites burocráticos.
«Só falta um passinho, é apenas uma questão política», declarou à Lusa, Maria Angélica Ribeiro, sem entrar em pormenores.
Fontes do Ministério da Educação do Brasil informaram, entretanto, que Portugal ainda não tomou qualquer decisão concreta para o acordo vigorar na prática, não só por uma questão política mas também económica.
«Na verdade, a questão é política e económica, porque as grandes editoras portuguesas vão ter que competir com as brasileiras. Acredito que Portugal não tenha interesse no Acordo, ao contrário do Brasil, que tem muito interesse, pois as nossas editoras têm uma grande força no mercado editorial», salientou fonte do governo brasileiro.
O conselheiro cultural da Embaixada de Portugal e director do Instituto Camões no Brasil, Adriano Jordão, que também participa no Seminário Internacional de Língua Portuguesa e suas Literaturas, discordou.
«Para as editoras portuguesas é bom que haja o Acordo Ortográfico, que afecta muito mais as editoras brasileiras», afirmou Adriano Jordão à Lusa, explicando que as alterações ortográficas terão implicações na revisão das publicações.
Jordão disse ser, pessoalmente, «cem por cento a favor» do Acordo, que vai facilitar a circulação de livros num mercado ortográfico único com mais de duzentos milhões de pessoas mas destacou que «não é preciso urgência».
«Temos de ser cautelosos, acho que poderia ser uma acção precipitada», sublinhou, lembrando que há pendências jurídicas para que o acordo entre de facto em vigor.
Fruto de longas negociações conduzidas pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia das Ciências de Lisboa ao longo da década de 1980, o Acordo tem como principal objectivo resolver questões relativas a divergências ortográficas.
Para o governo brasileiro, a existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa é prejudicial à unidade do idioma e dificulta a capacidade de difusão internacional do português.
O Brasil considera a entrada em vigor do Acordo como condição essencial para a definição de uma política de promoção e difusão da língua portuguesa, o terceiro idioma europeu mais falado no mundo.
Diplomatas e linguistas brasileiros acreditam que uma ortografia comum diminuirá o elevado custo de produção de diferentes versões de dicionários e de livros em língua portuguesa e facilitará a utilização de livros didácticos, prog ramas de educação à distância e outros materiais pedagógicos adoptados no Brasil por outros países da CPLP.
Outro argumento do Brasil é de que, com o Acordo a ser aplicado por todos os países da CPLP, será também mais fácil estabelecer critérios unificados para exames e certificados de língua portuguesa para estrangeiros.
Construção da nova Escola Portuguesa de Macau ainda não avançou!
Devem ser exigidas ao Governo português explicações sobre os atrasos no processo de relocalização da Escola Portuguesa de Macau e exigir mais acompanhamento de Lisboa na questão.
Tudo porque o processo está parado, sem mais explicações.
Agora, adivinha-se que o processo da Escola Portuguesa, apesar de importante, dificilmente terá uma resolução a breve prazo.
Relembre-se que o Ministério Português da Educação tem 51 por cento da Fundação da Escola Portuguesa de Macau que detém a instituição de ensino, e que a Fundação da Escola Portuguesa assinou com Stanley Ho um acordo para receber cerca de 28 milhões de euros para a construção de um novo edifício e para o fundo da escola em troca da saída do local onde está a funcionar, que fica paredes meias com o novo casino/hotel Grand Lisboa.
Apesar de já vários locais terem sido apontados para a construção de uma nova escola, ainda não há uma aprovação final da nova localização.
O processo está inclusivamente parado devido à necessidade de obtenção de pareceres técnicos de instituições públicas para determinar se pode, ou não, ser construída na zona do Porto Interior.
O peso do desinteresse e da bur(r)ocracia...
Tudo porque o processo está parado, sem mais explicações.
Agora, adivinha-se que o processo da Escola Portuguesa, apesar de importante, dificilmente terá uma resolução a breve prazo.
Relembre-se que o Ministério Português da Educação tem 51 por cento da Fundação da Escola Portuguesa de Macau que detém a instituição de ensino, e que a Fundação da Escola Portuguesa assinou com Stanley Ho um acordo para receber cerca de 28 milhões de euros para a construção de um novo edifício e para o fundo da escola em troca da saída do local onde está a funcionar, que fica paredes meias com o novo casino/hotel Grand Lisboa.
Apesar de já vários locais terem sido apontados para a construção de uma nova escola, ainda não há uma aprovação final da nova localização.
O processo está inclusivamente parado devido à necessidade de obtenção de pareceres técnicos de instituições públicas para determinar se pode, ou não, ser construída na zona do Porto Interior.
O peso do desinteresse e da bur(r)ocracia...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Cegos poderão caçar no Texas
O Partido Republicano do Texas vai apresentar uma proposta que permite aos invisuais caçarem no estado, com recurso a armas com ponteiros laserA iniciativa partiu de Edmund Kuempel, que defende que os invisuais podem e têm o direito de caçar. O Texas poderá, a partir de 2008, permitir aos cidadãos com problemas graves de visão que adquiram armas munidas de ponteiros luminosos ou ponteiros laser, para além de terem a possibilidade de ter um guia presente a seu lado.
«Isto vai tornar acessível a muito mais gente o divertimento que é caçar. Acho que é fantástico», diz Kuempel, autor da proposta republicana.
«Eu já isto na televisão, quando eles [os invisuais] estão a praticar tiro ao alvo. Fazem pontaria, o guia dá as indicações e está feito», afirma o legislador.
A proposta, a ser votada dia 9 de Janeiro, prevê que os caçadores texanos sejam sujeitos a testes de visão, para evitar que cidadãos saudáveis possam comprar armamento com ponteiros de luz, que são relativamente mais letais para os animais.
A criatividade dos idiotas...
«Isto vai tornar acessível a muito mais gente o divertimento que é caçar. Acho que é fantástico», diz Kuempel, autor da proposta republicana.
«Eu já isto na televisão, quando eles [os invisuais] estão a praticar tiro ao alvo. Fazem pontaria, o guia dá as indicações e está feito», afirma o legislador.
A proposta, a ser votada dia 9 de Janeiro, prevê que os caçadores texanos sejam sujeitos a testes de visão, para evitar que cidadãos saudáveis possam comprar armamento com ponteiros de luz, que são relativamente mais letais para os animais.
A criatividade dos idiotas...
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Sapatilhas não entram na Assembleia
Seis jornalistas foram impedidos de entrar na Assembleia Legislativa da Madeira, por não estarem devidamente vestidos.
Mais concretamente, tinham um calçado a que genericamente se chama "sapatilhas".
O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, fala de respeito para com a instituição e garante que enquanto for presidente as regras são para manter. "Os jornalistas terão de estar «minimamente apresentáveis» e «não me parece que sapatilhas seja, de facto, o calçado adequado para andar a fazer serviço na Assembleia.
Quanto à eventualidade de um deputado se apresentar como os jornalistas que são impedidos, a resposta de Mendonça foi clara: «Lamento, não os posso pôr na rua».
A democracia no seu melhor...
Mais concretamente, tinham um calçado a que genericamente se chama "sapatilhas".
O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, fala de respeito para com a instituição e garante que enquanto for presidente as regras são para manter. "Os jornalistas terão de estar «minimamente apresentáveis» e «não me parece que sapatilhas seja, de facto, o calçado adequado para andar a fazer serviço na Assembleia.
Quanto à eventualidade de um deputado se apresentar como os jornalistas que são impedidos, a resposta de Mendonça foi clara: «Lamento, não os posso pôr na rua».
A democracia no seu melhor...
WTTC em Lisboa
Em Maio de 2007, Lisboa vai receber a Assembleia Anual da WTTC - World Travel & Tourism Council e a 5.ª Cimeira Mundial de Viagens de Turismo.
A WTTC é o mais importante fórum mundial do sector, agregando os cem mais influentes e mais prestigiados líderes da indústria de viagens e turismo. Fazem parte do mesmo André Jordan, Manuel Fernando Espírito Santo, Dionísio Pestana e Fernando Pinto, que partilham com os chairmen e CEO da Accor, Marriot, Hilton, Four Seasons, American Express, Tui, Sol Meliá, Cendant, Starwood, Intercontinental entre outros a reflexão e discussão periódica dos principais temas e questões com que o sector se debate, traçando as estratégias de influência para condicionar ou pressionar a respectiva solução.
Após três edições realizadas em Vilamoura, 1997, 2000 e 2003, Lisboa ganhou a edição de 2007 em concorrência com várias capitais europeias e asiáticas, graças a um dossier de candidatura excepcionalmente bem elaborado pelo ITP, um esforço concertado de lobby liderado por André Jordan e Manuel F. Espírito Santo e o envolvimento pessoal e institucional do secretário de Estado Bernardo Trindade.
A reunião da WTTC e a Cimeira Mundial de Viagens e Turismo trarão a Lisboa a nata internacional dos gestores, investidores e operadores de viagens e turismo, e alguns dos responsáveis a nível ministerial dos principais países receptores de Turismo, constituindo uma oportunidade única para assistirmos, em presença, a um debate ao mais alto nível, sobre as oportunidades e ameaças para a indústria, e sobre os principais trends que se projectam para este sector nos horizontes de curto e médio prazo.
Para além da possibilidade de múltiplos contactos (networking), este evento é anualmente objecto de uma cobertura mediática global, tanto pelos media da área económica (TV, imprensa, internet), como da área mais especializada em viagens e turismo, assegurada por um número significativo de jornalistas, que, para o efeito, se deslocarão a Portugal.
As cimeiras de Vilamoura foram por isso determinantes para o Algarve como destino turístico.
A WTTC é o mais importante fórum mundial do sector, agregando os cem mais influentes e mais prestigiados líderes da indústria de viagens e turismo. Fazem parte do mesmo André Jordan, Manuel Fernando Espírito Santo, Dionísio Pestana e Fernando Pinto, que partilham com os chairmen e CEO da Accor, Marriot, Hilton, Four Seasons, American Express, Tui, Sol Meliá, Cendant, Starwood, Intercontinental entre outros a reflexão e discussão periódica dos principais temas e questões com que o sector se debate, traçando as estratégias de influência para condicionar ou pressionar a respectiva solução.
Após três edições realizadas em Vilamoura, 1997, 2000 e 2003, Lisboa ganhou a edição de 2007 em concorrência com várias capitais europeias e asiáticas, graças a um dossier de candidatura excepcionalmente bem elaborado pelo ITP, um esforço concertado de lobby liderado por André Jordan e Manuel F. Espírito Santo e o envolvimento pessoal e institucional do secretário de Estado Bernardo Trindade.
A reunião da WTTC e a Cimeira Mundial de Viagens e Turismo trarão a Lisboa a nata internacional dos gestores, investidores e operadores de viagens e turismo, e alguns dos responsáveis a nível ministerial dos principais países receptores de Turismo, constituindo uma oportunidade única para assistirmos, em presença, a um debate ao mais alto nível, sobre as oportunidades e ameaças para a indústria, e sobre os principais trends que se projectam para este sector nos horizontes de curto e médio prazo.
Para além da possibilidade de múltiplos contactos (networking), este evento é anualmente objecto de uma cobertura mediática global, tanto pelos media da área económica (TV, imprensa, internet), como da área mais especializada em viagens e turismo, assegurada por um número significativo de jornalistas, que, para o efeito, se deslocarão a Portugal.
As cimeiras de Vilamoura foram por isso determinantes para o Algarve como destino turístico.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Vitória para Portugal
Cimeira Europa-África será em Lisboa em 2007.
O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Manuel Lobo Antunes, anunciou que a Cimeira Europa-África será em Lisboa no segundo semestre de 2007 e servirá para discutir uma política comum de imigração.
Trata-se de uma vitória de Portugal, da diplomacia portuguesa e, desde logo, do Governo Português.
Ainda bem.
O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Manuel Lobo Antunes, anunciou que a Cimeira Europa-África será em Lisboa no segundo semestre de 2007 e servirá para discutir uma política comum de imigração.
Trata-se de uma vitória de Portugal, da diplomacia portuguesa e, desde logo, do Governo Português.
Ainda bem.
Galiza quer hora portuguesa
O Bloco Nacionalista Galego, uma das forças políticas da região autónoma espanhola, exigiu ao Governo regional que tome medidas para adaptar a Galiza à hora usada em Portugal, atrasando os relógios em uma hora.
O pedido é justificado por essa ser a hora natural da Galiza.
Se a opção for seguida, a Galiza será a única região espanhola, além das Canárias, com um horário diferente do restante território.
Afinidades...
O pedido é justificado por essa ser a hora natural da Galiza.
Se a opção for seguida, a Galiza será a única região espanhola, além das Canárias, com um horário diferente do restante território.
Afinidades...
«Land as Far as the Eye Can See: Portuguese in the Old West»
No âmbito dos estudos históricos luso-americanos acaba de ser publicada uma obra que, a avaliar pela notícia de Deborah Allard-Bernardi, deixa antever tratar-se de um estudo muito interessante: Land as Far as the Eye Can See: Portuguese in the Old West, pelo Professor Donald Warrin em colaboração com Geoffrey L. Gomes.
Eis a notícia retirada de The Herald News, de 7 de Março de 2002:
"DARTMOUTH -- Who ever heard of a Portuguese cowboy?
Admittedly, there weren't any Cabrals, Silvas or Pachecos in "Bonanza" or "Gunsmoke," but there were Portuguese in the West in the 1800s.
Portuguese people in this area probably never heard of the real-life cowboy, John Phillips, who is renowned in Wyoming for his Paul Revere-type ride in 1866.
But in Wyoming, he is a legend, and is called a "frontier hero." A monument is erected there in his honor.
Phillips was born in 1832 in Lages do Pico, Azores. He went to California in search of gold and was hired as a water-hauler in Nebraska.
In 1866, a group of soldiers were ambushed by more than 2,000 members of the Sioux and Cheyenne tribes, leaving the few live soldiers without supplies in a blizzard.
Phillips, a civilian described as a "small, wiry man," volunteered to ride for help as strong winds and heavy snow pummeled him.
He rode for 190 miles in four days to Horseshoe Station, and sent a telegraph for help. Phillips then headed back out after just a short rest and traveled for another 40 miles in the blizzard to Fort Laramie, Wyo., where adequate reinforcements were sent.
There are countless others who lived and worked in the west -- and made history -- according to a new book "Land as Far as the Eye Can See: Portuguese in the Old West" by Professor Donald Warrin, in collaboration with Geoffrey L. Gomes.
Warrin presented a lecture and book signing at the University of Massachusetts Dartmouth Wednesday as part of his book tour.
A professor emeritus at California State University, Warrin has spent most of his life teaching, and researching the history and writings of Portuguese immigrants in the western United States.
The research on Warrin's current book, spanning 10 years, took him from his California residence to Mexico, Wyoming, Arkansas, Washington and other destinations, where he searched archives, attics, county buildings and newspapers.
He said he learned early on to never write about a place he's never been to.
Warrin discovered that in 1850, the West was a "vast area" that was highly unsettled and inhospitable.
"There were very small numbers of Portuguese (in parts of the West)," Warrin said, but at times they did "astonishing things."
By 1870, there were 3,400 Portuguese in California, many of whom were mining for gold and silver. Other western states were much less populated with Portuguese: one in Arizona, 81 in Idaho, 149 in Nevada, three in Montana, nine in Washington, and similar amounts in other states.
The Portuguese and other nationalities slowly populated the west from California, Warrin said.
Many of the Portuguese who came to United States did so on whale ships, settling around ports in New Bedford and Nantucket in this area, but also in California.
As whale men, they were able to stop in remote corners of the globe as well as learn the English language.
Other Portuguese were frontier men, and got involved in fur trading, the Gold Rush and the sheep industry.
"The Portuguese have certainly contributed," Warrin said of his historical findings.
People have called the book a "novel" approach, he said, because his stories are intertwined and are not just dates and places, but tell the lives of individuals, which appeal to all nationalities.
Besides John Philips, there have been Portuguese more infamous than revered.
There's a man known as "Portuguese Joe," who appeared on a Kellogg's Sugar Frosted Flakes box in the 1960s.
Portuguese Joe was known for his unprovoked gun shot at a group of peaceful native Americans.
That started a minor war between the Indians and the settlers. The expense and loss of life on both sides was heavy, and helped to decimate native Americans in California.
"Truth is elusive in history and legends are created," Warrin said, explaining that his book holds other stories, such as that of a cattle man called John Enos.
Enos was a bachelor most of his life, although some accounts say he was married to three Indian women, but kept it a secret.
Enos was also considered "frightening" to children, and was said to have killed men he didn't like with poisoned baked beans. Others say he was kind and generous. Some say he was a ghost.
In Spokane, Wash., after his suspicious death, an Indian woman claimed she had been married to him and had his children. She was suing his present wife -- whom he married at age 70 -- wanting to claim his large estate.
Other, more light-hearted tales are told, of the Azorean women's tradition of cooking in the basement, and of them generally being more educated than their husbands in those days.
There is also information about the Portuguese carrying their culture with them, saving money and their desire to purchase property.
Eis a notícia retirada de The Herald News, de 7 de Março de 2002:
"DARTMOUTH -- Who ever heard of a Portuguese cowboy?
Admittedly, there weren't any Cabrals, Silvas or Pachecos in "Bonanza" or "Gunsmoke," but there were Portuguese in the West in the 1800s.
Portuguese people in this area probably never heard of the real-life cowboy, John Phillips, who is renowned in Wyoming for his Paul Revere-type ride in 1866.
But in Wyoming, he is a legend, and is called a "frontier hero." A monument is erected there in his honor.
Phillips was born in 1832 in Lages do Pico, Azores. He went to California in search of gold and was hired as a water-hauler in Nebraska.
In 1866, a group of soldiers were ambushed by more than 2,000 members of the Sioux and Cheyenne tribes, leaving the few live soldiers without supplies in a blizzard.
Phillips, a civilian described as a "small, wiry man," volunteered to ride for help as strong winds and heavy snow pummeled him.
He rode for 190 miles in four days to Horseshoe Station, and sent a telegraph for help. Phillips then headed back out after just a short rest and traveled for another 40 miles in the blizzard to Fort Laramie, Wyo., where adequate reinforcements were sent.
There are countless others who lived and worked in the west -- and made history -- according to a new book "Land as Far as the Eye Can See: Portuguese in the Old West" by Professor Donald Warrin, in collaboration with Geoffrey L. Gomes.
Warrin presented a lecture and book signing at the University of Massachusetts Dartmouth Wednesday as part of his book tour.
A professor emeritus at California State University, Warrin has spent most of his life teaching, and researching the history and writings of Portuguese immigrants in the western United States.
The research on Warrin's current book, spanning 10 years, took him from his California residence to Mexico, Wyoming, Arkansas, Washington and other destinations, where he searched archives, attics, county buildings and newspapers.
He said he learned early on to never write about a place he's never been to.
Warrin discovered that in 1850, the West was a "vast area" that was highly unsettled and inhospitable.
"There were very small numbers of Portuguese (in parts of the West)," Warrin said, but at times they did "astonishing things."
By 1870, there were 3,400 Portuguese in California, many of whom were mining for gold and silver. Other western states were much less populated with Portuguese: one in Arizona, 81 in Idaho, 149 in Nevada, three in Montana, nine in Washington, and similar amounts in other states.
The Portuguese and other nationalities slowly populated the west from California, Warrin said.
Many of the Portuguese who came to United States did so on whale ships, settling around ports in New Bedford and Nantucket in this area, but also in California.
As whale men, they were able to stop in remote corners of the globe as well as learn the English language.
Other Portuguese were frontier men, and got involved in fur trading, the Gold Rush and the sheep industry.
"The Portuguese have certainly contributed," Warrin said of his historical findings.
People have called the book a "novel" approach, he said, because his stories are intertwined and are not just dates and places, but tell the lives of individuals, which appeal to all nationalities.
Besides John Philips, there have been Portuguese more infamous than revered.
There's a man known as "Portuguese Joe," who appeared on a Kellogg's Sugar Frosted Flakes box in the 1960s.
Portuguese Joe was known for his unprovoked gun shot at a group of peaceful native Americans.
That started a minor war between the Indians and the settlers. The expense and loss of life on both sides was heavy, and helped to decimate native Americans in California.
"Truth is elusive in history and legends are created," Warrin said, explaining that his book holds other stories, such as that of a cattle man called John Enos.
Enos was a bachelor most of his life, although some accounts say he was married to three Indian women, but kept it a secret.
Enos was also considered "frightening" to children, and was said to have killed men he didn't like with poisoned baked beans. Others say he was kind and generous. Some say he was a ghost.
In Spokane, Wash., after his suspicious death, an Indian woman claimed she had been married to him and had his children. She was suing his present wife -- whom he married at age 70 -- wanting to claim his large estate.
Other, more light-hearted tales are told, of the Azorean women's tradition of cooking in the basement, and of them generally being more educated than their husbands in those days.
There is also information about the Portuguese carrying their culture with them, saving money and their desire to purchase property.
UEFA decide se aceita Gibraltar como membro
Su incorporación, en todo caso, sería provisional.
El comité ejecutivo de la UEFA celebra hoy y mañana en Nyon su última reunión del año, y uno de los temas principales en su agenda será la incorporación, o no, de la Asociación de Fútbol de Gibraltar (GBA) como miembro provisional de la organización deportiva. En la última reunión, el comité decidió aplazar la decisión tras escuchar argumentos contrarios del presidente de la Federación Española, Ángel Villar.
Ahora, una vez examinada la documentación remitida por España sobre las instalaciones deportivas y la situación futbolística del Peñón, la UEFA deberá decidir sobre un asunto que le quema en las manos cada vez más. De hecho, hace unos meses el Tribunal Europeo de Arbitraje (TEA) emitió una sentencia que obligaba al organismo europeo a considerar la admisión provisional de Gibraltar en su seno.
Pase lo que pase en esta reunión, debe ser el Congreso de la UEFA, que se celebrará en Dusseldorf (Alemania) a finales de enero, quien adopte la admisión o no definitiva.
El no estar todavía considerada por la UEFA ha impedido además que la GBA sea aceptada por la FIFA, ya que, según ésta, la asociación gibraltareña no cumple los requisitos estatutarios para ser admitido como miembro del máximo organismo futbolístico internacional.
Durante sus dos días de reunión, la UEFA tomará otras decisiones importantes que afectan a otros dos pequeños territorios europeos, Andorra y San Marino, países que han solicitado una plaza para competir a partir de la próxima temporada en la Liga de Campeones.
El comité ejecutivo de la UEFA celebra hoy y mañana en Nyon su última reunión del año, y uno de los temas principales en su agenda será la incorporación, o no, de la Asociación de Fútbol de Gibraltar (GBA) como miembro provisional de la organización deportiva. En la última reunión, el comité decidió aplazar la decisión tras escuchar argumentos contrarios del presidente de la Federación Española, Ángel Villar.
Ahora, una vez examinada la documentación remitida por España sobre las instalaciones deportivas y la situación futbolística del Peñón, la UEFA deberá decidir sobre un asunto que le quema en las manos cada vez más. De hecho, hace unos meses el Tribunal Europeo de Arbitraje (TEA) emitió una sentencia que obligaba al organismo europeo a considerar la admisión provisional de Gibraltar en su seno.
Pase lo que pase en esta reunión, debe ser el Congreso de la UEFA, que se celebrará en Dusseldorf (Alemania) a finales de enero, quien adopte la admisión o no definitiva.
El no estar todavía considerada por la UEFA ha impedido además que la GBA sea aceptada por la FIFA, ya que, según ésta, la asociación gibraltareña no cumple los requisitos estatutarios para ser admitido como miembro del máximo organismo futbolístico internacional.
Durante sus dos días de reunión, la UEFA tomará otras decisiones importantes que afectan a otros dos pequeños territorios europeos, Andorra y San Marino, países que han solicitado una plaza para competir a partir de la próxima temporada en la Liga de Campeones.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Orçamento de Estado 2007
Quanto ao orçamento de estado não tenho muito a dizer. Não sou especialista, nem tenho paciência para o estudar. Enfim, faço o que faz qualquer leigo. Vou ouvindo, leio os jornais, respeito a opinião de alguns. Na verdade parece-me um orçamento, que já como o anterior vai na direcção certa. Aliás parece-me que cada vez mais, e principalmente nas questões financeiras, a ideologia deixou de existir.
Na verdade parece-me que este poderia ser sempre um orçamento, ideologicamente falando, do PS, do PSD ou do CDS/PP. Obviamente, que existiriam sempre condicionantes politicas. Mas como os políticos parecem fazer questão em errar sempre, mesmo estando este orçamento a caminhar numa direcção certa existem pormenores que acicatam opiniões. As SCUT por exemplo. Não tenho nada contra as SCUT, nem nada contra auto-estradas pagas. Nem sequer me chateia que as SCUT comecem a ser portajadas. O que me chateia é a incongruência política e as mentiras. O que me chateia é um modelo de financiamento incomportável para o estado e por conseguinte para os Portugueses. O que me chateia é que nos atirem areia para os olhos com estudos que parecem movidos por interesses duvidosos, ainda que não o sejam. Por mim podem pôr portagens em todas as SCUT, desde que existam alternativas minimamente rápidas e seguras. Aliás isso está previsto na lei.
Desde que eu como cidadão pagador de impostos não seja obrigado a pagar a uma empresa privada para me deslocar, direito que assiste a todos os portugueses, façam as auto-estradas pagas que quiserem.
Taxas na saúde. Outro aspecto que também não me chateia nada, desde que não seja feito como está previsto. Ou seja, uma pessoa paga impostos, desconta para o SNS e depois ainda tem de pagar por estar internado. E depois vêm dizer que não é para financiar o SNS. Então é para quê? Se o SNS precisa de ser financiado, que se crie um modelo em que quem mais tem pague. Criem um modelo que discrimine positivamente os mais pobres. Até um escalão, paga-se 0%, até outro 5% dos custos e assim sucessivamente. E acredito que com um tecto máximo, também não devemos explorar a riqueza cegamente. O que acredito é numa sociedade solidária e não numa sociedade parasitária.
Na segurança social também creio que nada de realmente importante está a ser feito. Na verdade compreendo o Ministro quando diz que neste momento não se pode baixar impostos. Possivelmente tem razão, mas os portugueses também querem que quando se mude uma administração de uma empresa pública, quando se troca de director, não se mude a frota dos automóveis só porque o administrador não gosta da marca A ou B. E de facto há incongruência política, que até a oposição parece esquecer.
O PSD passou o tempo a falar que o défice se reduzia com cortes na despesa. O PS dizia que não. Agora olhem para este orçamento e para o discurso do Ministro. O corte na despesa é a pedra de toque, e ainda bem. Até o facto de se conter o crescimento da despesa na saúde é um feito, e isso não podemos negar. Teixeira dos Santos merece o meu respeito.
Na verdade parece-me que este poderia ser sempre um orçamento, ideologicamente falando, do PS, do PSD ou do CDS/PP. Obviamente, que existiriam sempre condicionantes politicas. Mas como os políticos parecem fazer questão em errar sempre, mesmo estando este orçamento a caminhar numa direcção certa existem pormenores que acicatam opiniões. As SCUT por exemplo. Não tenho nada contra as SCUT, nem nada contra auto-estradas pagas. Nem sequer me chateia que as SCUT comecem a ser portajadas. O que me chateia é a incongruência política e as mentiras. O que me chateia é um modelo de financiamento incomportável para o estado e por conseguinte para os Portugueses. O que me chateia é que nos atirem areia para os olhos com estudos que parecem movidos por interesses duvidosos, ainda que não o sejam. Por mim podem pôr portagens em todas as SCUT, desde que existam alternativas minimamente rápidas e seguras. Aliás isso está previsto na lei.
Desde que eu como cidadão pagador de impostos não seja obrigado a pagar a uma empresa privada para me deslocar, direito que assiste a todos os portugueses, façam as auto-estradas pagas que quiserem.
Taxas na saúde. Outro aspecto que também não me chateia nada, desde que não seja feito como está previsto. Ou seja, uma pessoa paga impostos, desconta para o SNS e depois ainda tem de pagar por estar internado. E depois vêm dizer que não é para financiar o SNS. Então é para quê? Se o SNS precisa de ser financiado, que se crie um modelo em que quem mais tem pague. Criem um modelo que discrimine positivamente os mais pobres. Até um escalão, paga-se 0%, até outro 5% dos custos e assim sucessivamente. E acredito que com um tecto máximo, também não devemos explorar a riqueza cegamente. O que acredito é numa sociedade solidária e não numa sociedade parasitária.
Na segurança social também creio que nada de realmente importante está a ser feito. Na verdade compreendo o Ministro quando diz que neste momento não se pode baixar impostos. Possivelmente tem razão, mas os portugueses também querem que quando se mude uma administração de uma empresa pública, quando se troca de director, não se mude a frota dos automóveis só porque o administrador não gosta da marca A ou B. E de facto há incongruência política, que até a oposição parece esquecer.
O PSD passou o tempo a falar que o défice se reduzia com cortes na despesa. O PS dizia que não. Agora olhem para este orçamento e para o discurso do Ministro. O corte na despesa é a pedra de toque, e ainda bem. Até o facto de se conter o crescimento da despesa na saúde é um feito, e isso não podemos negar. Teixeira dos Santos merece o meu respeito.
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