quarta-feira, janeiro 31, 2007
China Daily dá destaque especial à visita de José Sócrates
A visita de José Sócrates à China tem hoje impacto na edição de Hong Kong do China Daily com uma grande fotografia do chefe do Governo Português a ilustrar um texto intitulado "PM quer mostrar um Portugal moderno".
Numa rara referência a temas portugueses ou a Portugal, o China Daily dá um grande destaque à visita de José Sócrates, cita declarações do líder do Governo à chegada a Pequim, revela as suas perspectivas sobre a viagem e dá conta do programa oficial até ao final do dia de sexta-feira, quando a comitiva governamental sair de Xangai rumo a Macau.
Na imprensa de língua inglesa e portuguesa de Macau, a visita do chefe do governo português à China é um tema abordado por todos os títulos embora apenas no Jornal Tribuna de Macau e no Hoje Macau mereça honras de primeira página.
No Jornal Tribuna de Macau, uma foto de José Sócrates a ser recebido em Pequim ocupa grande parte da primeira página, para dar destaque à segunda principal notícia da edição. No Hoje Macau, apenas uma referência às declarações do primeiro-ministro sobre Macau surge na capa, que destaca como tema principal mais um episódio do alegado caso de corrupção que envolve um ex-membro do governo de Macau.
Ainda em português, e apesar de dedicar algum espaço ao tema, o Ponto Final não chama à primeira página a visita de Sócrates à China enquanto que o Macau Post Daily, de língua inglesa, refere no interior o início da visita do primeiro-ministro português.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Embaixada na China sem conselheiro económico
A ausência de um conselheiro económico é uma lacuna grave num dos mercados mundiais mais apetecíveis, aponta o novo embaixador.
Quando José Sócrates desembarcar amanhã do avião em Pequim vai encontrar uma embaixada desfalcada. A representação diplomática de Portugal num dos mais importantes mercados do mundo está sem conselheiro económico e comercial. Mas dadas as limitações financeiras em que o país se encontra e a reestruturação de que o Icep está a ser alvo na sequência da fusão com a Agência Portuguesa de Investimento (API) não haverá por agora qualquer reforço, apurou o Diário Económico junto de fonte governamental.
Quando José Sócrates desembarcar amanhã do avião em Pequim vai encontrar uma embaixada desfalcada. A representação diplomática de Portugal num dos mais importantes mercados do mundo está sem conselheiro económico e comercial. Mas dadas as limitações financeiras em que o país se encontra e a reestruturação de que o Icep está a ser alvo na sequência da fusão com a Agência Portuguesa de Investimento (API) não haverá por agora qualquer reforço, apurou o Diário Económico junto de fonte governamental.
Relações da China com países lusófonos despertam interesse pelo português
Mais de duas centenas de alunos estudam a língua e cultura portuguesas no continente chinês numa altura em que o país quer continuar a aprofundar as relações com o mundo da lusofonia.
Criado em Setembro de 1989, o Instituto Português do Oriente é a entida de responsável pela divulgação da língua e cultura portuguesas no sudeste asiático e tem actualmente a seu cargo cerca dois mil alunos em toda a Ásia.
Na capital chinesa, onde o primeiro-ministro José Sócrates inicia terça -feira a sua primeira visita oficial à República Popular da China, 90 alunos frequentam a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas na Faculdade de Espanhol e Português da Universidade de Línguas Estrangeiras da cidade, num programa de formação cujo terceiro ano é cumprido em Macau.
Também em Pequim, na Universidade de Comunicações da China, visitada pelo ex-presidente português Jorge Sampaio em Janeiro de 2005, 62 alunos frequentam a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas num programa de quatro anos, cujos alunos do 2º se encontram no Brasil ao abrigo de um protocolo de intercâmbio com uma unidades daquele país.
Em Xangai, a segunda etapa de José Sócrates na China, a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Estudos Estrangeiros de Xangai tem 58 alunos e foi recentemente criado um Centro de Língua numa parceria entre o Instituto Português do Oriente, a Universidade e o Instituto Camões, facilitando a actualização das técnicas e métodos de ensino e coordenação da equipa de doc entes que é feita, via Internet, pelo IPOR em Macau.
A secção cultural da Embaixada de Portugal em Pequim também organiza cursos livres de língua portuguesa que são ministrados pelos leitores das universidades da capital.
Bem mais perto do antigo território administrado por Portugal, na Universidade de Jinan, em Cantão, capital da província de Guangdong, 25 alunos, a maioria dos quais no primeiro nível, aprendem português num curso opcional com o leitor Vítor Silva num programa de formação que verá em breve a carga horária aume ntada para quatro horas semanais.
No continente chinês existem também 40 alunos a frequentar a licenciatura em Estudos Portugueses na Universidade de Tianjin, que já solicitou apoio ao IPOR para um professor.
Ainda este ano, começa a título experimental na Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão um curso livre de português, e a Universidade de Wuhan vai enviar técnicos de empresas chinesas com relações comerciais com os países africanos de expressão portuguesa para aprenderem a língua em Macau.
Ainda no continente chinês, na cidade Chengdu, capital da província de Sichuan, o Instituto Camões e o Instituto Português do Oriente assinaram um protocolo de cooperação com o Centro de Intercâmbio Internacional para apoio ao ensino da língua portuguesa a intérpretes, pessoal médico e paramédico para apoio em fornecimento de material de apoio e equipamento audio-visual para os cursos ali leccionados desde 1976.
O ensino da língua portuguesa na China não se fica apenas pelo continen te e nas duas Regiões Administrativas Especiais - Hong Kong e Macau - acaba por ter muito mais expressão já que na antiga colónia britânica estudam 30 alunos nos cursos livres e de opção da Universidade de Hong Kong que em Setembro deste an o irá contratar um professor de português ao mesmo tempo que o IPOR reforça os apoios e vai conceder bolsas para formação em Portugal de docentes locais.
Em Macau o papel do Instituto Português do Oriente tem uma face mais vi sível na formação em língua e cultura portuguesas com 1.502 alunos - 336 dos qua is funcionários da Administração local - formados por 16 professores, dos quais 10 a tempo inteiro.
Além da China, o Instituto Português do Oriente está também presente na Tailândia onde dá formação a 46 alunos nas Universidades de Chulalongkom e de Thammasat e no Centro Cultural Português.
Ao longo dos quatro dias que permanecerá na China, será difícil que José Sócrates e a sua comitiva se cruzem com muitos cidadãos locais que dominam o português mas o interesse pela língua de Camões e Pessoa não pára de aumentar pelo Oriente.
Criado em Setembro de 1989, o Instituto Português do Oriente é a entida de responsável pela divulgação da língua e cultura portuguesas no sudeste asiático e tem actualmente a seu cargo cerca dois mil alunos em toda a Ásia.
Na capital chinesa, onde o primeiro-ministro José Sócrates inicia terça -feira a sua primeira visita oficial à República Popular da China, 90 alunos frequentam a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas na Faculdade de Espanhol e Português da Universidade de Línguas Estrangeiras da cidade, num programa de formação cujo terceiro ano é cumprido em Macau.
Também em Pequim, na Universidade de Comunicações da China, visitada pelo ex-presidente português Jorge Sampaio em Janeiro de 2005, 62 alunos frequentam a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas num programa de quatro anos, cujos alunos do 2º se encontram no Brasil ao abrigo de um protocolo de intercâmbio com uma unidades daquele país.
Em Xangai, a segunda etapa de José Sócrates na China, a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Estudos Estrangeiros de Xangai tem 58 alunos e foi recentemente criado um Centro de Língua numa parceria entre o Instituto Português do Oriente, a Universidade e o Instituto Camões, facilitando a actualização das técnicas e métodos de ensino e coordenação da equipa de doc entes que é feita, via Internet, pelo IPOR em Macau.
A secção cultural da Embaixada de Portugal em Pequim também organiza cursos livres de língua portuguesa que são ministrados pelos leitores das universidades da capital.
Bem mais perto do antigo território administrado por Portugal, na Universidade de Jinan, em Cantão, capital da província de Guangdong, 25 alunos, a maioria dos quais no primeiro nível, aprendem português num curso opcional com o leitor Vítor Silva num programa de formação que verá em breve a carga horária aume ntada para quatro horas semanais.
No continente chinês existem também 40 alunos a frequentar a licenciatura em Estudos Portugueses na Universidade de Tianjin, que já solicitou apoio ao IPOR para um professor.
Ainda este ano, começa a título experimental na Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão um curso livre de português, e a Universidade de Wuhan vai enviar técnicos de empresas chinesas com relações comerciais com os países africanos de expressão portuguesa para aprenderem a língua em Macau.
Ainda no continente chinês, na cidade Chengdu, capital da província de Sichuan, o Instituto Camões e o Instituto Português do Oriente assinaram um protocolo de cooperação com o Centro de Intercâmbio Internacional para apoio ao ensino da língua portuguesa a intérpretes, pessoal médico e paramédico para apoio em fornecimento de material de apoio e equipamento audio-visual para os cursos ali leccionados desde 1976.
O ensino da língua portuguesa na China não se fica apenas pelo continen te e nas duas Regiões Administrativas Especiais - Hong Kong e Macau - acaba por ter muito mais expressão já que na antiga colónia britânica estudam 30 alunos nos cursos livres e de opção da Universidade de Hong Kong que em Setembro deste an o irá contratar um professor de português ao mesmo tempo que o IPOR reforça os apoios e vai conceder bolsas para formação em Portugal de docentes locais.
Em Macau o papel do Instituto Português do Oriente tem uma face mais vi sível na formação em língua e cultura portuguesas com 1.502 alunos - 336 dos qua is funcionários da Administração local - formados por 16 professores, dos quais 10 a tempo inteiro.
Além da China, o Instituto Português do Oriente está também presente na Tailândia onde dá formação a 46 alunos nas Universidades de Chulalongkom e de Thammasat e no Centro Cultural Português.
Ao longo dos quatro dias que permanecerá na China, será difícil que José Sócrates e a sua comitiva se cruzem com muitos cidadãos locais que dominam o português mas o interesse pela língua de Camões e Pessoa não pára de aumentar pelo Oriente.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
A Guiné-Bissau, a questão da Casamança e o Direito
Por Pedro Rosa Có
Jurista
Face ao conflito da Casamança impende sobre a Guiné-Bissau (GB) a obrigação de respeito do consagrado princípio do direito internacional e muito caro aos Estados africanos – o princípio da não ingerência nos assuntos internos de um Estado soberano.
O princípio anunciado tem duas vertentes: negativa e positiva. Pela vertente negativa, impõe-se ao governo guineense, em relação às forças do MFDC (Mouvement des Forces Democratiques de Casamance) ou suas facções, a abstenção de colaboração e de prestação de qualquer tipo de apoio, nomeadamente o fornecimento de armas, treino das suas forças ou cedência do seu território para o efeito.
Em relação ao governo senegalês, as regras do direito internacional dos conflitos armados internos são mais maleáveis, exigindo-se apenas a abstenção de o apoiar com militares, em virtude de o MFDC ser um movimento armado e ser protegido pelo direito internacional neste aspecto, mas não se veda o fornecimento de armas, treino de homens no quadro da cooperação militar.
Ou seja, o governo guineense pode, no quadro de cooperação militar com o governo senegalês, treinar o seu pessoal, fornecer-lhe material bélico e outros, mas nunca enviar homens armadas para combater as forças de MFDC ao lado das forças senegalesas.
Pela vertente positiva, a GB tem a obrigação de combater as forças do MFDC ou as suas facções quando utilizam o seu território para preparar as suas ofensivas contra o Governo do Senegal. Portanto, com a tomada de Barraca Mandioca e a expulsão do território nacional da facção do MFDC dirigida por Salif Sadjó, a GB cumpriu a sua obrigação e as nossas FARP demonstraram, mais uma vez, estarem à altura das suas responsabilidades no cumprimento das suas obrigações constitucionais de defesa da integridade territorial e do bom-nome da Guiné-Bissau no plano internacional.
A atitude de complacência com as forças do MFDC ou suas facções e o fazer de conta que a questão não era connosco, representam o mais elementar desconhecimento do direito internacional e das relações internacionais.
A Guiné-Bissau estava em falta para com o Senegal e para com a comunidade internacional, na medida em que ao permitir a permanência das forças do MFDC no seu território estava a ingerir, por omissão, nos assuntos internos do Senegal. Assim, a GB tinha uma margem de manobra muito estreita. Ou expulsava as forças do MFDC, ou declarava-se incapaz de o fazer.
A última opção não seria digna de um Estado soberano e nem seria verosímil, conhecida que é a bravura das nossas FARP, bravura essa que veio desde a luta de libertação nacional até o 07 de Junho, passando pelas Missões de Paz no estrangeiro.
Se, apesar de tudo, a GB tivesse o desplante de se declarar incapaz de expulsar as forças do MFDC, estaria a legitimar uma eventual intervenção das forças senegalesas no seu território para o fazer, sem que, no entanto, possa invocar a violação da sua integridade territorial. Se o Senegal violar as suas fronteiras nestas condições, estaria a agir a coberto de uma causa de justificação de ilicitude internacional – Estado de necessidade. As forças do MFDC constituiriam um perigo que, vindo da GB sem que esta o possa eliminar, deve poder ser eliminado legitimamente pela vítima – o Senegal. Esta é uma regra elementar de direito (natural) internacional e uma das excepções indiscutíveis ao princípio da proibição do uso da força nas relações internacionais.
Entretanto, a opção pelo combate e expulsão das forças do MFDC esteve envolto em outra querela jurídica. Trata-se da alegada violação da constituição, que supostamente atribui a competência a ANP para autorizar o Presidente da República a declarar a guerra ou assinar acordos de paz.
Com devido respeito pelos que defendem esta opinião, trata-se de uma falsa questão. A Constituição é clara. A ANP só intervém em caso de declaração de guerra, e a GB não estava em guerra com ninguém e nem poderia estar. Não se está em guerra com movimentos armados e muito menos com suas facções. O uso das FARP nestes casos é decidido pelo Governo em conjunto com o Presidente da República na qualidade de Comandante supremo das FARP.
No estado actual evolução do direito internacional marcado pelo fim do ius ad bello (direito de fazer a guerra), a intervenção da ANP em matéria do uso das FARP é juridicamente residual. Mesmo na participação em Operações Manutenção da Paz no quadro da ONU ou de outras organizações regionais, não é necessária a autorização da ANP. A haver alguma intervenção da ANP, seria apenas por motivos políticos e não de estrita legalidade.
Com efeito, independentemente dos interesses que estejam em causa, da cumplicidade com as forças do MFDC no conflito de 07 de Junho, bem como das consequências que a expulsão possa ter no desfecho do conflito de Casamança, a opção seguida pelo Governo Guineense tem a chancela do Direito e espera-se que seja encontrada uma solução pacífica para o conflito entre os nossos irmãos desavindos, de modo a por cobro ao sofrimento da população civil quer desta margem de cá quer da de lá.
Jurista
Face ao conflito da Casamança impende sobre a Guiné-Bissau (GB) a obrigação de respeito do consagrado princípio do direito internacional e muito caro aos Estados africanos – o princípio da não ingerência nos assuntos internos de um Estado soberano.
O princípio anunciado tem duas vertentes: negativa e positiva. Pela vertente negativa, impõe-se ao governo guineense, em relação às forças do MFDC (Mouvement des Forces Democratiques de Casamance) ou suas facções, a abstenção de colaboração e de prestação de qualquer tipo de apoio, nomeadamente o fornecimento de armas, treino das suas forças ou cedência do seu território para o efeito.
Em relação ao governo senegalês, as regras do direito internacional dos conflitos armados internos são mais maleáveis, exigindo-se apenas a abstenção de o apoiar com militares, em virtude de o MFDC ser um movimento armado e ser protegido pelo direito internacional neste aspecto, mas não se veda o fornecimento de armas, treino de homens no quadro da cooperação militar.
Ou seja, o governo guineense pode, no quadro de cooperação militar com o governo senegalês, treinar o seu pessoal, fornecer-lhe material bélico e outros, mas nunca enviar homens armadas para combater as forças de MFDC ao lado das forças senegalesas.
Pela vertente positiva, a GB tem a obrigação de combater as forças do MFDC ou as suas facções quando utilizam o seu território para preparar as suas ofensivas contra o Governo do Senegal. Portanto, com a tomada de Barraca Mandioca e a expulsão do território nacional da facção do MFDC dirigida por Salif Sadjó, a GB cumpriu a sua obrigação e as nossas FARP demonstraram, mais uma vez, estarem à altura das suas responsabilidades no cumprimento das suas obrigações constitucionais de defesa da integridade territorial e do bom-nome da Guiné-Bissau no plano internacional.
A atitude de complacência com as forças do MFDC ou suas facções e o fazer de conta que a questão não era connosco, representam o mais elementar desconhecimento do direito internacional e das relações internacionais.
A Guiné-Bissau estava em falta para com o Senegal e para com a comunidade internacional, na medida em que ao permitir a permanência das forças do MFDC no seu território estava a ingerir, por omissão, nos assuntos internos do Senegal. Assim, a GB tinha uma margem de manobra muito estreita. Ou expulsava as forças do MFDC, ou declarava-se incapaz de o fazer.
A última opção não seria digna de um Estado soberano e nem seria verosímil, conhecida que é a bravura das nossas FARP, bravura essa que veio desde a luta de libertação nacional até o 07 de Junho, passando pelas Missões de Paz no estrangeiro.
Se, apesar de tudo, a GB tivesse o desplante de se declarar incapaz de expulsar as forças do MFDC, estaria a legitimar uma eventual intervenção das forças senegalesas no seu território para o fazer, sem que, no entanto, possa invocar a violação da sua integridade territorial. Se o Senegal violar as suas fronteiras nestas condições, estaria a agir a coberto de uma causa de justificação de ilicitude internacional – Estado de necessidade. As forças do MFDC constituiriam um perigo que, vindo da GB sem que esta o possa eliminar, deve poder ser eliminado legitimamente pela vítima – o Senegal. Esta é uma regra elementar de direito (natural) internacional e uma das excepções indiscutíveis ao princípio da proibição do uso da força nas relações internacionais.
Entretanto, a opção pelo combate e expulsão das forças do MFDC esteve envolto em outra querela jurídica. Trata-se da alegada violação da constituição, que supostamente atribui a competência a ANP para autorizar o Presidente da República a declarar a guerra ou assinar acordos de paz.
Com devido respeito pelos que defendem esta opinião, trata-se de uma falsa questão. A Constituição é clara. A ANP só intervém em caso de declaração de guerra, e a GB não estava em guerra com ninguém e nem poderia estar. Não se está em guerra com movimentos armados e muito menos com suas facções. O uso das FARP nestes casos é decidido pelo Governo em conjunto com o Presidente da República na qualidade de Comandante supremo das FARP.
No estado actual evolução do direito internacional marcado pelo fim do ius ad bello (direito de fazer a guerra), a intervenção da ANP em matéria do uso das FARP é juridicamente residual. Mesmo na participação em Operações Manutenção da Paz no quadro da ONU ou de outras organizações regionais, não é necessária a autorização da ANP. A haver alguma intervenção da ANP, seria apenas por motivos políticos e não de estrita legalidade.
Com efeito, independentemente dos interesses que estejam em causa, da cumplicidade com as forças do MFDC no conflito de 07 de Junho, bem como das consequências que a expulsão possa ter no desfecho do conflito de Casamança, a opção seguida pelo Governo Guineense tem a chancela do Direito e espera-se que seja encontrada uma solução pacífica para o conflito entre os nossos irmãos desavindos, de modo a por cobro ao sofrimento da população civil quer desta margem de cá quer da de lá.
Mudança da posição portuguesa sobre Saara Ocidental !?
Três jornais argelinos interpretam hoje a declaração final da primeira cimeira luso-argelina como uma mudança por parte de Portugal em relação ao conflito do Saara Ocidental, destacando o apoio de Lisboa à autodeterminação dos saarauis.
O diário Liberté consagra mesmo o seu editorial e titula que "Portugal demarca-se do eixo Paris-Madrid", citando o texto da declaração final da cimeira de domingo e segunda-feira, em Argel, segundo o qual "a Argélia e Portugal pronunciaram-se a favor da legalidade internacional e do direito à autodeterminação do Saara Ocidental".
O jornal recorda que no final do ano passado Portugal absteve- se na votação da resolução, adoptada por maioria, quando a questão do Saara Ocidental foi discutida no âmbito da Assembleia-Geral da ONU.
O diário Liberté consagra mesmo o seu editorial e titula que "Portugal demarca-se do eixo Paris-Madrid", citando o texto da declaração final da cimeira de domingo e segunda-feira, em Argel, segundo o qual "a Argélia e Portugal pronunciaram-se a favor da legalidade internacional e do direito à autodeterminação do Saara Ocidental".
O jornal recorda que no final do ano passado Portugal absteve- se na votação da resolução, adoptada por maioria, quando a questão do Saara Ocidental foi discutida no âmbito da Assembleia-Geral da ONU.
Licenciatura de Português em Cambridge termina por falta de verbas
A Universidade de Cambridge, em Inglaterra, decidiu cancelar a licenciatura em Português, a partir do final do próximo ano lectivo, devido à falta de verbas com que a universidade inglesa se depara.
A responsável pela licenciatura, Maria Manuel Lisboa, já pôs a circular na Internet um pedido para que a decisão seja revista, argumentando que o curso de Português é altamente produtivo e está em fase de expansão, quer no número de alunos inscritos quer nas áreas de investigação e publicação de trabalhos por parte do corpo docente.
O português foi também celebrado para especial louvor entre todas as disciplinas de licenciatura nas últimas avaliações externas da Faculdade de Línguas Modernas e Medievais de Cambridge, acrescentou a professora, na carta onde torna pública a decisão da Reitoria da Universidade.
A vice-reitora da universidade confirmou, em comunicado, o encerramento da licenciatura de Português em Outubro de 2008, adiantando que, devido aos constrangimentos financeiros com que a instituição de ensino se depara, não lhe restava outra alternativa. Acrescentou, no entanto, que o ensino de português vai manter-se vivo na Universidade de Cambridge, através de uma cadeira inserida no curso de Línguas Modernas e Medievais e de uma disciplina de ensaio optativa no último ano desse curso.
A responsável pela instituição universitária expressou também o desejo de que esta reestruturação do ensino de português não ponha em causa o apoio financeiro que o Instituto Camões tem dispensado à universidade para esse fim.
No comunicado, a vice-reitora ressalvou ainda que a licenciatura de Português será reactivada, logo que a universidade de Cambridge disponha de melhores condições financeiras.
Já a presidente do Instituto Camões revelou desconhecer esta decisão, por não lhe te sido comunicada nem pela universidade nem por parte da embaixada portuguesa em Londres.
«Ouvimos rumores» de que haveria «internamente algumas vozes discordantes relativamente à manutenção do português» e «pedimos ao embaixador de Portugal em Londres que fizesse um «diligência junto da Universidade», para apurar a veracidade desses comentários, disse.
Simonetta Luz Afonso, acrescentou, no entanto, que o instituto ainda não recebeu «nenhuma informação» nem formal nem informal por parte da universidade, sendo que o protocolo assinado estabelece que ambas as partes podem desistir do mesmo, sempre que o justifiquem.
A presidente do Instituto Camões ressalvou ainda que, se a Universidade de Cambridge está com falta de verbas, não é por causa da falta de pagamento por parte da instituição portuguesa, que «tem sido sempre cumprido» com os «30 mil euros» que paga lhe anualmente.
Simonetta Luz Afonso realçou que em Inglaterra o português está «bem representado», porque para além de «quatro importantíssimas cátedras», o instituto está presente «em 12 universidades», a caminhar para 13, com um acordo com a Universidade Belfast em vias de ser assinado. O investimento do Instituto Camões em Inglaterra é de 390 mil euros por ano.
Vergonha...
A responsável pela licenciatura, Maria Manuel Lisboa, já pôs a circular na Internet um pedido para que a decisão seja revista, argumentando que o curso de Português é altamente produtivo e está em fase de expansão, quer no número de alunos inscritos quer nas áreas de investigação e publicação de trabalhos por parte do corpo docente.
O português foi também celebrado para especial louvor entre todas as disciplinas de licenciatura nas últimas avaliações externas da Faculdade de Línguas Modernas e Medievais de Cambridge, acrescentou a professora, na carta onde torna pública a decisão da Reitoria da Universidade.
A vice-reitora da universidade confirmou, em comunicado, o encerramento da licenciatura de Português em Outubro de 2008, adiantando que, devido aos constrangimentos financeiros com que a instituição de ensino se depara, não lhe restava outra alternativa. Acrescentou, no entanto, que o ensino de português vai manter-se vivo na Universidade de Cambridge, através de uma cadeira inserida no curso de Línguas Modernas e Medievais e de uma disciplina de ensaio optativa no último ano desse curso.
A responsável pela instituição universitária expressou também o desejo de que esta reestruturação do ensino de português não ponha em causa o apoio financeiro que o Instituto Camões tem dispensado à universidade para esse fim.
No comunicado, a vice-reitora ressalvou ainda que a licenciatura de Português será reactivada, logo que a universidade de Cambridge disponha de melhores condições financeiras.
Já a presidente do Instituto Camões revelou desconhecer esta decisão, por não lhe te sido comunicada nem pela universidade nem por parte da embaixada portuguesa em Londres.
«Ouvimos rumores» de que haveria «internamente algumas vozes discordantes relativamente à manutenção do português» e «pedimos ao embaixador de Portugal em Londres que fizesse um «diligência junto da Universidade», para apurar a veracidade desses comentários, disse.
Simonetta Luz Afonso, acrescentou, no entanto, que o instituto ainda não recebeu «nenhuma informação» nem formal nem informal por parte da universidade, sendo que o protocolo assinado estabelece que ambas as partes podem desistir do mesmo, sempre que o justifiquem.
A presidente do Instituto Camões ressalvou ainda que, se a Universidade de Cambridge está com falta de verbas, não é por causa da falta de pagamento por parte da instituição portuguesa, que «tem sido sempre cumprido» com os «30 mil euros» que paga lhe anualmente.
Simonetta Luz Afonso realçou que em Inglaterra o português está «bem representado», porque para além de «quatro importantíssimas cátedras», o instituto está presente «em 12 universidades», a caminhar para 13, com um acordo com a Universidade Belfast em vias de ser assinado. O investimento do Instituto Camões em Inglaterra é de 390 mil euros por ano.
Vergonha...
Portugal foi o segundo país que mais se globalizou nos últimos 30 anos
Portugal foi o segundo país do mundo, logo a seguir à China, que mais melhorias registou, durante os últimos 30 anos, no índice da globalização calculado pelo instituto suíço KOF.
Esta entidade, sedeada em Zurique, realiza, desde 1970 até agora, um cálculo do grau de globalização que se verifica em cada um dos países. Leva em conta para esse cálculo indicadores de ordem política, económica e social e colocou, na edição deste ano publicada na passada sexta-feira, Portugal no 13.º lugar entre 121 países, com um resultado de 83,06 pontos.
Esta entidade, sedeada em Zurique, realiza, desde 1970 até agora, um cálculo do grau de globalização que se verifica em cada um dos países. Leva em conta para esse cálculo indicadores de ordem política, económica e social e colocou, na edição deste ano publicada na passada sexta-feira, Portugal no 13.º lugar entre 121 países, com um resultado de 83,06 pontos.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Encantadores de serpentes em concílio para salvar profissão
Mais de 150 encantadores de serpentes reuniram-se na cidade paquistanesa de Hyderabad para apelar ao Governo que os ajude no seu ofício, considerado por muitos como dom divino.
«Foi-nos ofertado o dom de viver com as cobras pelos homens sagrados Pirs, e os encantadores possuem a cura para todos os males. Agora já não respeito ou encorajamento para nós», afirmou à Reuters encantador Arjun Jogi.
Encantar serpentes é uma actividade legal no Paquistão que, ao contrário da Índia, não baniu a caça e o uso dos sinuosos répteis para viver. Indiferentes ao veneno, os encantadores deixam que víboras, cobras capelo e boas se enrosquem em redor dos seus pescoços e braços.
Os activistas dos direitos dos animais sustêm porições ambivalentes em relação à prática, reconhecendo o conhecimento milenar necessário para a profissão e, por outro lado, rejeitando os métodos pouco ortodoxos de tornar as serpentes inofensivas.
«Foi-nos ofertado o dom de viver com as cobras pelos homens sagrados Pirs, e os encantadores possuem a cura para todos os males. Agora já não respeito ou encorajamento para nós», afirmou à Reuters encantador Arjun Jogi.
Encantar serpentes é uma actividade legal no Paquistão que, ao contrário da Índia, não baniu a caça e o uso dos sinuosos répteis para viver. Indiferentes ao veneno, os encantadores deixam que víboras, cobras capelo e boas se enrosquem em redor dos seus pescoços e braços.
Os activistas dos direitos dos animais sustêm porições ambivalentes em relação à prática, reconhecendo o conhecimento milenar necessário para a profissão e, por outro lado, rejeitando os métodos pouco ortodoxos de tornar as serpentes inofensivas.
Deputado com apelido português intervém acerca do BB inglês
O primeiro deputado (MP - Member of Parliament) de origem indiana a ser eleito para o Parlamento inglês, Keith Vaz, interveio nessa Câmara, acerca do polémico Big Brother que terá permitido ofensas de carácter racista à comunidade indiana.
O MP Vaz nasceu em Aden, Iémen em 1956, e os seus pais, com origem em Goa, chegaram à Grã-Bretanha em 1965. Estudou na Latymer Upper School, no Gonville & Caius College, bem como na Cambridge University.
Exerceu advocacia durante os anos 80 e em 1987 torna-se MP por
Leicester East.
Teve vário cargos governamentais, como o de Ministro de Estado para a Europa (1999-2001) e Secretário Parlamentar (Ministro), entre outros.
O MP Vaz nasceu em Aden, Iémen em 1956, e os seus pais, com origem em Goa, chegaram à Grã-Bretanha em 1965. Estudou na Latymer Upper School, no Gonville & Caius College, bem como na Cambridge University.
Exerceu advocacia durante os anos 80 e em 1987 torna-se MP por
Leicester East.
Teve vário cargos governamentais, como o de Ministro de Estado para a Europa (1999-2001) e Secretário Parlamentar (Ministro), entre outros.
Portugal vai ter imagem melhorada no Google Earth
Portugal vai ter imagens de satélite melhoradas na mais recente versão do Google Earth, graças a um acordo assinado entre o Google e a Spot Image.
A sociedade francesa especializada em imagens satélite, com sede em Toulouse, vai fornecer à empresa norte-americana imagens do satélite Spot 5 com 2,5 metros de resolução (1 pixel representa 2,5 metros no solo), melhorando a qualidade da imagem em certas zonas do mundo, como Portugal.
As imagens estão a partir desta quarta-feira disponíveis na última versão do programa, sendo também possível aceder às imagens através do Google Maps.
Uma espécie de lifting...
A sociedade francesa especializada em imagens satélite, com sede em Toulouse, vai fornecer à empresa norte-americana imagens do satélite Spot 5 com 2,5 metros de resolução (1 pixel representa 2,5 metros no solo), melhorando a qualidade da imagem em certas zonas do mundo, como Portugal.
As imagens estão a partir desta quarta-feira disponíveis na última versão do programa, sendo também possível aceder às imagens através do Google Maps.
Uma espécie de lifting...
terça-feira, janeiro 23, 2007
António Damásio em destaque na Time Magazine
António Damásio é director do Brain and Creativity Institute da University of Southern California, em Los Angeles, e escreve na última Time Magazine o artigo "A Story We Tell Ourselves".
Citamos um excerto:
"Some philosophers maintain that solving the problem of consciousness is beyond the reach of human intelligence. This is very odd and, I believe, untrue. It fits a sensible intuition that the mind is something special and different, separable from the brain, but the fact that the intuition is sensible does not make it right."
Citamos um excerto:
"Some philosophers maintain that solving the problem of consciousness is beyond the reach of human intelligence. This is very odd and, I believe, untrue. It fits a sensible intuition that the mind is something special and different, separable from the brain, but the fact that the intuition is sensible does not make it right."
Presidente chinês ausente durante visita de Sócrates
O presidente chinês inicia no final de Janeiro uma visita oficial a África, num périplo que incluirá oito países africanos, incluindo Moçambique, deixando Pequim no dia em que o primeiro-ministro português começa uma viagem oficial à China, anunciou hoje o governo chinês.
Fonte diplomática chinesa disse à Lusa em Pequim que o ministro do Comércio, Bo Xilai, deverá acompanhar o presidente chinês, o que deixará sem interlocutor Manuel Pinho, ministro da Economia.
José Sócrates viaja acompanhado por cerca de 60 empresários com interesses no mercado chinês e, segundo um comunicado do Ministério português dos Negócios Estrangeiros, a visita oficial tem como objectivo o "reforço das relações políticas e económicas" entre os dois países.
A diplomacia portuguesa no seu melhor...
Fonte diplomática chinesa disse à Lusa em Pequim que o ministro do Comércio, Bo Xilai, deverá acompanhar o presidente chinês, o que deixará sem interlocutor Manuel Pinho, ministro da Economia.
José Sócrates viaja acompanhado por cerca de 60 empresários com interesses no mercado chinês e, segundo um comunicado do Ministério português dos Negócios Estrangeiros, a visita oficial tem como objectivo o "reforço das relações políticas e económicas" entre os dois países.
A diplomacia portuguesa no seu melhor...
Coluna humanitária de Ramos-Horta travada na fronteira indonésia
Uma coluna humanitária liderada pelo primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, foi hoje travada na fronteira de Timor-Leste com a Indonésia quando pretendia seguir para o enclave de Oécussi, por alegada falta de autorização de passagem das viaturas da ONU.
«É má vontade» das autoridades indonésias, reagiu o primeiro-ministro timorense ao final da tarde (hora local), quando já era tarde demais para a coluna atravessar território indonésio.
«Um telefonema devia poder resolver isto», acrescentou.
A coluna transportava 25 toneladas de arroz e 100 caixas de massa para o enclave timorense de Oécussi, na parte indonésia da ilha, situado a cerca de 75 quilómetros a oeste da fronteira de Batugadé.
«É má vontade» das autoridades indonésias, reagiu o primeiro-ministro timorense ao final da tarde (hora local), quando já era tarde demais para a coluna atravessar território indonésio.
«Um telefonema devia poder resolver isto», acrescentou.
A coluna transportava 25 toneladas de arroz e 100 caixas de massa para o enclave timorense de Oécussi, na parte indonésia da ilha, situado a cerca de 75 quilómetros a oeste da fronteira de Batugadé.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Airbus contrata Corticeira Amorim para fornecimento de aplicações e cortiça
Airbus contratou a Corticeira Amorim para o fornecimento de aplicações e cortiça destinadas à construção de aviões, informou fonte da empresa com sede em Santa Maria da Feira, Aveiro.
Os aglomerados de cortiça destinam-se a substituir a maioria do plástico e da borracha que a Airbus integra na fuselagem aeronáutica.
Depois de uma investigação que envolveu cerca de dois anos, a Airbus começou a aplicar cortiça na construção dos seus aviões, visando aumentar as condições de segurança dos equipamentos e o conforto de passageiros e tripulantes.
A missão pretendia desenvolver um produto que melhorasse o isolamento dos aviões a nível da vibração, do som e da temperatura, tendo a cortiça demonstrado uma flexibilidade particularmente adequada para os efeitos desejados.
Se os testes de laboratório correrem bem, a aviação entrará numa nova fase em termos de segurança.
Os aglomerados de cortiça destinam-se a substituir a maioria do plástico e da borracha que a Airbus integra na fuselagem aeronáutica.
Depois de uma investigação que envolveu cerca de dois anos, a Airbus começou a aplicar cortiça na construção dos seus aviões, visando aumentar as condições de segurança dos equipamentos e o conforto de passageiros e tripulantes.
A missão pretendia desenvolver um produto que melhorasse o isolamento dos aviões a nível da vibração, do som e da temperatura, tendo a cortiça demonstrado uma flexibilidade particularmente adequada para os efeitos desejados.
Se os testes de laboratório correrem bem, a aviação entrará numa nova fase em termos de segurança.
Subsídio de marcha
Foi manchete do Correio da Manhã e o Guardian pegou na notícia:
a história do "subsídio de marcha", 15 cêntimos por quilómetro que ainda existe para alguns funcionários em Portugal, mas que está em desuso.
O jornal britânico acha espanto que nem os ambientalistas nem os profissionais tenham defendido a sua manutenção...
a história do "subsídio de marcha", 15 cêntimos por quilómetro que ainda existe para alguns funcionários em Portugal, mas que está em desuso.
O jornal britânico acha espanto que nem os ambientalistas nem os profissionais tenham defendido a sua manutenção...
quinta-feira, janeiro 18, 2007
PT não comenta críticas de Ramos-Horta sobre Timor Telecom
A Portugal Telecom (PT) afirmou hoje que "não comenta" as declarações do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, que criticou terça-feira o monopólio da Timor Telecom, controlada pela PT, e as tarifas praticadas.
Ramos-Horta manifestou terça-feira a sua oposição ao actual monopólio da Timor Telecom, controlada pela Portugal Telecom (PT).
"Não aceito que uma empresa portuguesa monopolize a Timor Telecom", afirmou o primeiro-ministro à margem de uma sessão promovida por uma organização não-governamental num bairro de Díli. Afirmou também que: "A Internet e as telecomunicações devem ser também acessíveis aos pobres", explicou Ramos-Horta, citado pela agência EFE.
O primeiro-ministro considerou que "a presença da Timor Telecom em Timor-Leste é para ajudar e facilitar a todos neste país, tanto se são ricos como se são pobres".
"O acordo entre o Governo e os empresários portugueses da Timor Telecom há cinco anos realizou-se em circunstâncias diferentes", salientou Ramos-Horta.
Machadadas...
Ramos-Horta manifestou terça-feira a sua oposição ao actual monopólio da Timor Telecom, controlada pela Portugal Telecom (PT).
"Não aceito que uma empresa portuguesa monopolize a Timor Telecom", afirmou o primeiro-ministro à margem de uma sessão promovida por uma organização não-governamental num bairro de Díli. Afirmou também que: "A Internet e as telecomunicações devem ser também acessíveis aos pobres", explicou Ramos-Horta, citado pela agência EFE.
O primeiro-ministro considerou que "a presença da Timor Telecom em Timor-Leste é para ajudar e facilitar a todos neste país, tanto se são ricos como se são pobres".
"O acordo entre o Governo e os empresários portugueses da Timor Telecom há cinco anos realizou-se em circunstâncias diferentes", salientou Ramos-Horta.
Machadadas...
Sintra em bilhetes de metro japonês
Trezentos mil exemplares de um cartão/bilhete com uma imagem do Palácio Nacional de Sintra foram emitidos pelo Metro de Tóquio, numa iniciativa conjunta com o Centro Cultural da Embaixada portuguesa na capital japonesa
De acordo com a directora do Centro Cultural da Embaixada, Paula Ferreira dos Santos, a emissão do cartão/bilhete, alusivo ao Património Mundial da Humanidade em Portugal, insere-se no âmbito da promoção do património português no Japão.
Os bilhetes, precisou a mesma responsável, «são compatíveis com uma rede utilizada diariamente por mais de cinco milhões e meio de passageiros».
A rede em questão inclui, não apenas o Metropolitano de Tóquio, mas também linhas privadas, numa área metropolitana onde residem mais de 35 milhões de habitantes.
Um responsável do Metropolitano de Tóquio citado por Paula Ferreira dos Santos assinalou que a procura dos bilhetes tem sido elevada e é provável que a emissão esteja «esgotada ainda durante o presente mês».
De acordo com a directora do Centro Cultural da Embaixada, Paula Ferreira dos Santos, a emissão do cartão/bilhete, alusivo ao Património Mundial da Humanidade em Portugal, insere-se no âmbito da promoção do património português no Japão.
Os bilhetes, precisou a mesma responsável, «são compatíveis com uma rede utilizada diariamente por mais de cinco milhões e meio de passageiros».
A rede em questão inclui, não apenas o Metropolitano de Tóquio, mas também linhas privadas, numa área metropolitana onde residem mais de 35 milhões de habitantes.
Um responsável do Metropolitano de Tóquio citado por Paula Ferreira dos Santos assinalou que a procura dos bilhetes tem sido elevada e é provável que a emissão esteja «esgotada ainda durante o presente mês».
A «ilusão» de pensar que a guerra acabou em Cabinda
Estanislau Miguel Boma, chefe do estado-maior da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), em entrevista ao Ibinda.com condena a acção de Bento Bembe, afirmando que é uma «ilusão» pensar que a guerra acabou em Cabinda e que a resistência «está disponível para negociar a paz» em Cabinda, desde que esta seja «franca e transparente».
«A guerra continua em Cabinda, e a guerra vai prosseguir porque é a nossa única forma de afirmação» afirmou Estanislau Miguel Boma.
«A guerra continua em Cabinda, e a guerra vai prosseguir porque é a nossa única forma de afirmação» afirmou Estanislau Miguel Boma.
Morreu «pai do nacionalismo» em Casamança
O «pai do nacionalismo» na Casamança, Augustin Diamacoune Senghor, fundador do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC) morreu este domingo, 14 de Janeiro, no hospital Val-de-Grace em Paris.
A morte do «pai do nacionalismo» da Casamança pode pôr em risco processo de paz com o Senegal e abre caminho às lutas pela liderança do movimento.
Após prolongada doença o abade Augustin Diamacoune Senghor, de 78 anos, líder carismático do separatismo da Casamança, morreu deixando o MFDC numa situação caótica onde se multiplicam as rivalidades internas militares e políticas.
Augustin Diamacoune Senghor, assinara a 30 de Dezembro de 2004 um «acordo global de paz» que supostamente terminava com o conflito entre o MFDC e o Senegal que durava desde 1982 causando a morte de milhares de pessoas. Porém, as difíceis negociações de paz previstas no acordo foram consecutivamente adiadas para o finai de 2005 e início de 2006, no entanto nunca conseguiu congregar todas as facções armadas no interior do movimento independentista, especialmente a facção de Salif Sadio que prosseguiu com os ataques junto à fronteira gambiana.
A morte de Augustin Diamacoune Senghor reforça a crise da luta pela liderança já patente no seio do MFCD que se intensificou nos últimos anos com a degradação do estado de saúde o «abade rebelde», abrindo uma nova fase de incertezas no processo de paz na Casamança.
A morte do «pai do nacionalismo» da Casamança pode pôr em risco processo de paz com o Senegal e abre caminho às lutas pela liderança do movimento.
Após prolongada doença o abade Augustin Diamacoune Senghor, de 78 anos, líder carismático do separatismo da Casamança, morreu deixando o MFDC numa situação caótica onde se multiplicam as rivalidades internas militares e políticas.
Augustin Diamacoune Senghor, assinara a 30 de Dezembro de 2004 um «acordo global de paz» que supostamente terminava com o conflito entre o MFDC e o Senegal que durava desde 1982 causando a morte de milhares de pessoas. Porém, as difíceis negociações de paz previstas no acordo foram consecutivamente adiadas para o finai de 2005 e início de 2006, no entanto nunca conseguiu congregar todas as facções armadas no interior do movimento independentista, especialmente a facção de Salif Sadio que prosseguiu com os ataques junto à fronteira gambiana.
A morte de Augustin Diamacoune Senghor reforça a crise da luta pela liderança já patente no seio do MFCD que se intensificou nos últimos anos com a degradação do estado de saúde o «abade rebelde», abrindo uma nova fase de incertezas no processo de paz na Casamança.
Confusão diplomática na visita de Sócrates à China
A visita oficial do primeiro-ministro à China, prevista para o final deste mês, está em risco.
Motivo invocado pelo gabinete do primeiro-ministro: desencontros de agenda, já que o Presidente chinês vai estar nesse período de visita à França, ao Egipto, ao Gabão e à Argélia e também não se encontra em Pequim o ministro da Economia.
As "dificuldades diplomáticas" terão que ver com as declarações do Presidente da República (PR) que, antes de partir para a Índia, disse a jornalistas indianos, por exemplo, que a Índia tem condições mais favoráveis que a China para ser um parceiro comercial com Portugal.
"Primeiro, é uma democracia - é muito mais fácil fazer negócios com uma democracia", afirmou o PR à imprensa indiana.
Motivo invocado pelo gabinete do primeiro-ministro: desencontros de agenda, já que o Presidente chinês vai estar nesse período de visita à França, ao Egipto, ao Gabão e à Argélia e também não se encontra em Pequim o ministro da Economia.
As "dificuldades diplomáticas" terão que ver com as declarações do Presidente da República (PR) que, antes de partir para a Índia, disse a jornalistas indianos, por exemplo, que a Índia tem condições mais favoráveis que a China para ser um parceiro comercial com Portugal.
"Primeiro, é uma democracia - é muito mais fácil fazer negócios com uma democracia", afirmou o PR à imprensa indiana.
terça-feira, janeiro 16, 2007
Líder de novo grupo do PE fala português
«Somos gente pacífica e não fazemos outra coisa que não seja defender legalmente as nossas opiniões e os desejos dos nossos eleitores», referiu ainda o eurodeputado num português aprendido na faculdade.
O interesse pela expansão marítima portuguesa, nos séculos XV e XVI, e pelo Oriente levou Gollnish a aprender português na faculdade, explicou o eurodeputado falando do seu gosto pelo fado.
O novo grupo do PE, criado na segunda-feira, é composto, por sete franceses da Frente Nacional, entre os quais o seu presidente, Jean-Marie Le Pen e a filha Marine Le Pen, cinco romenos do partido da Grande Roménia de Corneliu Vadim Tudor, três belgas do partido flamengo Vlaams Belang, incluindo o seu presidente, Franck Vanhecke, um austríaco do FPO, Andreas M¸lzer, um britânico, Ashley Mote, um búlgaro do partido Ataka, e dois italianos, entre os quais Alessandra Mussolini, neta do antigo ditador Benito Mussolini.
O interesse pela expansão marítima portuguesa, nos séculos XV e XVI, e pelo Oriente levou Gollnish a aprender português na faculdade, explicou o eurodeputado falando do seu gosto pelo fado.
O novo grupo do PE, criado na segunda-feira, é composto, por sete franceses da Frente Nacional, entre os quais o seu presidente, Jean-Marie Le Pen e a filha Marine Le Pen, cinco romenos do partido da Grande Roménia de Corneliu Vadim Tudor, três belgas do partido flamengo Vlaams Belang, incluindo o seu presidente, Franck Vanhecke, um austríaco do FPO, Andreas M¸lzer, um britânico, Ashley Mote, um búlgaro do partido Ataka, e dois italianos, entre os quais Alessandra Mussolini, neta do antigo ditador Benito Mussolini.
Inglaterra e França pensaram em unir-se em 1950
A BBC revelou ontem que "Inglaterra e França quase casaram".
Segundo documentos secretos revelados pelo National Archives, a Inglaterra e a França chegaram a considerar uma "união" nos anos 50 do século passado.
Do lado francês estava o Primeiro Ministro Guy Mollet, estando do lado inglês o seu homólogo Anthony Eden.
Em traços gerais, a França tinha acabado de vêr o Presidente egípcio Nasser nacionalizar o Canal do Suez, tendo ainda que lidar ao mesmo tempo com os separatistas argelinos. A estes factos junta-se a tensão crescente na fronteira entre Israel e a Jordânia. A França era um aliado de Israel e os ingleses da Jordânia.
Não resisto a citar uma parte do documento:
"That we should give immediate consideration to France joining the Commonwealth";
"That Monsieur Mollet had not thought there need be difficulty over France accepting the headship of her Majesty";
"That the French would welcome a common citizenship arrangement on the Irish basis".
Incrível, no mínimo...
Segundo documentos secretos revelados pelo National Archives, a Inglaterra e a França chegaram a considerar uma "união" nos anos 50 do século passado.
Do lado francês estava o Primeiro Ministro Guy Mollet, estando do lado inglês o seu homólogo Anthony Eden.
Em traços gerais, a França tinha acabado de vêr o Presidente egípcio Nasser nacionalizar o Canal do Suez, tendo ainda que lidar ao mesmo tempo com os separatistas argelinos. A estes factos junta-se a tensão crescente na fronteira entre Israel e a Jordânia. A França era um aliado de Israel e os ingleses da Jordânia.
Não resisto a citar uma parte do documento:
"That we should give immediate consideration to France joining the Commonwealth";
"That Monsieur Mollet had not thought there need be difficulty over France accepting the headship of her Majesty";
"That the French would welcome a common citizenship arrangement on the Irish basis".
Incrível, no mínimo...
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Escócia e Inglaterra de costas voltadas
O ministro das Finanças e número dois do Partido Trabalhista britânico, Gordon Brown, alertou ontem para os riscos de desaparecimento da união entre a Inglaterra e Escócia.
Brown, que se prepara para assumir o cargo de primeiro-ministro ainda este ano, levantou o debate num artigo publicado, ontem, pelo diário "Daily Telegraph", acusando os rivais conservadores de apoiarem o movimento nacionalista.
O alerta surge nas vésperas do terceiro centenário da união entre os parlamentos inglês e escocês - que se celebra na terça-feira - e a meses das próximas eleições na Escócia (marcadas para 1 de Maio), nas quais se prevê uma vitória do Partido Nacional Escocês (SNP) e um provável debate sobre a independência da Escócia. Brown, ele próprio escocês, afirmou que tal vitória poderá representar uma linha divisória entre "os britânicos que defendem os valores comuns da união e aqueles que oportunisticamente querem colocar em risco o futuro da união".
Mas, segundo o SNP, Brown "não tolera a ideia de a Escócia poder escapar ao poder dos trabalhistas nas vésperas da sua entrada em Downing Street". Segundo uma sondagem realizada pelo diário "Daily Mail", 51% dos escoceses aspiram a um futuro independente no seio da União Europeia, enquanto que 48% dos ingleses são favoráveis a tal independência porque, afirma a maioria, a Escócia tem demasiado poder político.
Brown, que se prepara para assumir o cargo de primeiro-ministro ainda este ano, levantou o debate num artigo publicado, ontem, pelo diário "Daily Telegraph", acusando os rivais conservadores de apoiarem o movimento nacionalista.
O alerta surge nas vésperas do terceiro centenário da união entre os parlamentos inglês e escocês - que se celebra na terça-feira - e a meses das próximas eleições na Escócia (marcadas para 1 de Maio), nas quais se prevê uma vitória do Partido Nacional Escocês (SNP) e um provável debate sobre a independência da Escócia. Brown, ele próprio escocês, afirmou que tal vitória poderá representar uma linha divisória entre "os britânicos que defendem os valores comuns da união e aqueles que oportunisticamente querem colocar em risco o futuro da união".
Mas, segundo o SNP, Brown "não tolera a ideia de a Escócia poder escapar ao poder dos trabalhistas nas vésperas da sua entrada em Downing Street". Segundo uma sondagem realizada pelo diário "Daily Mail", 51% dos escoceses aspiram a um futuro independente no seio da União Europeia, enquanto que 48% dos ingleses são favoráveis a tal independência porque, afirma a maioria, a Escócia tem demasiado poder político.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Papa não vem a Portugal como retaliação contra o Governo socialista
O jornal "Semanário" noticia que o Vaticano recusa "aproveitamento" de Sócrates depois das questões do Protocolo e do referendo ao aborto.
A confirmar-se esta versão, trata-se da primeira derrota política do primeiro-ministro em dois anos. O Papa recusar-se-à a vir a Portugal por não quer dar ao primeiro-ministro a possibilidade deste se aproveitar politicamente da visita, depois de ter humilhado a Igreja Católica com a questão do protocolo de Estado, de ter mandado retirar os crucifixos das Escolas e sobretudo de ter mandado fazer um referendo sobre o aborto.
A confirmar-se esta versão, trata-se da primeira derrota política do primeiro-ministro em dois anos. O Papa recusar-se-à a vir a Portugal por não quer dar ao primeiro-ministro a possibilidade deste se aproveitar politicamente da visita, depois de ter humilhado a Igreja Católica com a questão do protocolo de Estado, de ter mandado retirar os crucifixos das Escolas e sobretudo de ter mandado fazer um referendo sobre o aborto.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Goeses preferiam visita de Pinto de Costa a Cavaco Silva
O principal responsável pela casa do FC Porto em Goa, a primeira de um clube português na Índia, disse esta terça-feira à Agência Lusa que os goeses preferiam ser visitados por Pinto da Costa do que pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
De acordo com Jorge Fialho, portista convicto e principal impulsionador da criação de uma casa dos «dragões» na Índia, os habitantes da antiga colónia portuguesa «vibram e sofrem» com os jogos de Portugal e da Liga portuguesa, principalmente com o FC Porto, numa altura em que Cavaco Silva iniciou uma visita de Estado de oito dias ao país asiático.
«Lêem nos jornais que o Cavaco Silva vai lá e perguntam o que vem cá fazer, comprar, vender. Não querem palestras. O que eles querem mesmo e perguntam é pelo Pinto da Costa e querem fazer uma grande festa se isso vier a acontecer», disse o realizador e encenador de peças de teatro à Lusa.
A nova delegação do FC Porto, situada numa casa do século XVI pintada de azul e branco, foi inaugurada a 29 de Dezembro do ano passado e tem como núcleo responsável o antigo capitão da selecção de futebol da Índia, Bruno Coutinho, o empresário Paulo Mendes e Lavino Rebelo, presidente do clube goês FC de Anjuna, equipa que, curiosamente, alinha de azul e branco.
«Eles lá falam do Mourinho e do Cristiano Ronaldo como nós falamos aqui. Conversam diariamente sobre isso e assistem aos jogos pela Internet», revelou Jorge Fialho, adiantando que existe em Goa um «saudosismo pelos portugueses enorme e fora de vulgar».
O grande ídolo dos adeptos de futebol é mesmo Ricardo Quaresma, jogador que os goeses anseiam por ver ao vivo e até já prepararam um sítio próprio para ficar hospedado caso o número «7» decida um dia visitar a Índia.
«Querem também ter lá o Quaresma no melhor hotel que existe na Índia, onde já estiveram actores de Hollywood como Nicole Kidman e Richard Gere, mas o que eles falam mais é no Pinto da Costa e seria bonito o presidente visitar Goa no seu último mandato», referiu.
Segundo Jorge Fialho, o aumento do número de adeptos do FC Porto em Goa cresceu devido às vitórias recentes dos «dragões» no futebol europeu e ao período dos anos 90, em que o FC Porto ganhou cinco campeonatos consecutivos.
«Os indianos novos, que não se lembram do Benfica e do Sporting ganhar grandes competições. Têm memória do FC Porto ganhar aqueles campeonatos, a Taça UEFA e a Liga dos Campeões», disse.
De acordo com Jorge Fialho, portista convicto e principal impulsionador da criação de uma casa dos «dragões» na Índia, os habitantes da antiga colónia portuguesa «vibram e sofrem» com os jogos de Portugal e da Liga portuguesa, principalmente com o FC Porto, numa altura em que Cavaco Silva iniciou uma visita de Estado de oito dias ao país asiático.
«Lêem nos jornais que o Cavaco Silva vai lá e perguntam o que vem cá fazer, comprar, vender. Não querem palestras. O que eles querem mesmo e perguntam é pelo Pinto da Costa e querem fazer uma grande festa se isso vier a acontecer», disse o realizador e encenador de peças de teatro à Lusa.
A nova delegação do FC Porto, situada numa casa do século XVI pintada de azul e branco, foi inaugurada a 29 de Dezembro do ano passado e tem como núcleo responsável o antigo capitão da selecção de futebol da Índia, Bruno Coutinho, o empresário Paulo Mendes e Lavino Rebelo, presidente do clube goês FC de Anjuna, equipa que, curiosamente, alinha de azul e branco.
«Eles lá falam do Mourinho e do Cristiano Ronaldo como nós falamos aqui. Conversam diariamente sobre isso e assistem aos jogos pela Internet», revelou Jorge Fialho, adiantando que existe em Goa um «saudosismo pelos portugueses enorme e fora de vulgar».
O grande ídolo dos adeptos de futebol é mesmo Ricardo Quaresma, jogador que os goeses anseiam por ver ao vivo e até já prepararam um sítio próprio para ficar hospedado caso o número «7» decida um dia visitar a Índia.
«Querem também ter lá o Quaresma no melhor hotel que existe na Índia, onde já estiveram actores de Hollywood como Nicole Kidman e Richard Gere, mas o que eles falam mais é no Pinto da Costa e seria bonito o presidente visitar Goa no seu último mandato», referiu.
Segundo Jorge Fialho, o aumento do número de adeptos do FC Porto em Goa cresceu devido às vitórias recentes dos «dragões» no futebol europeu e ao período dos anos 90, em que o FC Porto ganhou cinco campeonatos consecutivos.
«Os indianos novos, que não se lembram do Benfica e do Sporting ganhar grandes competições. Têm memória do FC Porto ganhar aqueles campeonatos, a Taça UEFA e a Liga dos Campeões», disse.
Um olhar sobre a Índia
Com a devida vénia.
"Nós e a Índia, de Calecut a Nova Deli.
Calecut, 1502. Na sua segunda viagem à Índia, Vasco da Gama manda as suas naus bombardearem a cidade, durante dois dias e duas noites. Eram então os canhões portugueses a ditarem as regras do jogo naquela parte do mundo. Nova Deli, 2007. Ao aterrar, esta semana, no Aeroporto Internacional Indira Gandhi, a comitiva presidencial portuguesa, liderada por Cavaco Silva, já não terá canhões à sua disposição. Na competitiva hierarquia da diplomacia e da comunicação social indiana, a visita portuguesa irá, muito provavelmente, ficar abaixo da de um gestor de uma multinacional norte-americana, alemã ou japonesa.
É natural que algo tenha mudado desde Gama e Calecut. É agora uma Índia confiante e segura de si que emerge no sistema internacional. Desde 2004, mais de cinquenta chefes de Estado e líderes de Governo fizeram-lhe visita oficial, oferecendo atractivos acordos de cooperação política, económica, cultural e militar. Bangalore e Bollywood, Tata e Mittal, Agni e Bhagwati, Nooyi e Naipaul são alguns dos nomes que passaram a ser fundamentais no léxico dos que querem compreender e explorar as transformações vividas na Índia, neste chamado "século da Ásia".
Portugal parte com atraso. Enquanto que, em termos de trocas comerciais e investimentos na Índia, o nosso país tem vindo a ocupar os últimos lugares entre os 25 parceiros europeus, o ICEP prima pela ausência naquela que, daqui a menos de trinta anos, deverá ser a terceira maior economia do mundo. No plano político, nunca um primeiro-ministro português visitou a Índia e os ministros que o fizeram contam-se pelos dedos. Quanto à cultura, a falta de financiamento leva a que os postos para leitores do Instituto Camões se mantenham, muitas vezes, vagos, e isto perante milhares de jovens indianos que vêem a nossa língua como uma mais-valia profissional para explorarem os mercados lusófonos. O desinteresse com que temos olhado para um sexto da humanidade também se reflecte no facto de não haver um único correspondente profissional português em toda a Índia - só na capital os espanhóis da EFE têm sete.
É neste contexto sombrio que 2007 se apresenta como uma oportunidade.
Ao fazer-se acompanhar por três ministros e dois secretários de Estado, Cavaco Silva dá um sinal claro de que esta visita pretende voltar a colocar a Índia no nosso horizonte estratégico. A sua ida a Bangalore
(o chamado Silicon Valley indiano) para falar na abertura do prestigiado fórum económico "Leadership Summit", bem como a presença de dezenas de gestores e empresários lusos na delegação oficial, promete refrescar as desactualizadas imagens mútuas entre os dois países. Uma outra oportunidade para o reavivar do histórico eixo luso-indiano será a visita bilateral que José Sócrates irá fazer a Nova Deli, em Novembro, no contexto da presidência portuguesa da União Europeia e da respectiva cimeira com a Índia.
Para que as oportunidades de 2007 sejam devidamente exploradas é, no entanto, urgente assumirmos o custo da negligência a que temos votado a Índia e sabermos descontar as glórias da história que nos continuam a iludir. Este humilde processo de desilusão passa pelo reconhecimento de que Portugal é hoje recebido como um visitante de segunda categoria pela mesma Índia que, há cinco séculos, conquistou à canhonada."
Constantino Xavier
Investigador na Universidade Jawaharlal Nehru de Nova Deli
"Nós e a Índia, de Calecut a Nova Deli.
Calecut, 1502. Na sua segunda viagem à Índia, Vasco da Gama manda as suas naus bombardearem a cidade, durante dois dias e duas noites. Eram então os canhões portugueses a ditarem as regras do jogo naquela parte do mundo. Nova Deli, 2007. Ao aterrar, esta semana, no Aeroporto Internacional Indira Gandhi, a comitiva presidencial portuguesa, liderada por Cavaco Silva, já não terá canhões à sua disposição. Na competitiva hierarquia da diplomacia e da comunicação social indiana, a visita portuguesa irá, muito provavelmente, ficar abaixo da de um gestor de uma multinacional norte-americana, alemã ou japonesa.
É natural que algo tenha mudado desde Gama e Calecut. É agora uma Índia confiante e segura de si que emerge no sistema internacional. Desde 2004, mais de cinquenta chefes de Estado e líderes de Governo fizeram-lhe visita oficial, oferecendo atractivos acordos de cooperação política, económica, cultural e militar. Bangalore e Bollywood, Tata e Mittal, Agni e Bhagwati, Nooyi e Naipaul são alguns dos nomes que passaram a ser fundamentais no léxico dos que querem compreender e explorar as transformações vividas na Índia, neste chamado "século da Ásia".
Portugal parte com atraso. Enquanto que, em termos de trocas comerciais e investimentos na Índia, o nosso país tem vindo a ocupar os últimos lugares entre os 25 parceiros europeus, o ICEP prima pela ausência naquela que, daqui a menos de trinta anos, deverá ser a terceira maior economia do mundo. No plano político, nunca um primeiro-ministro português visitou a Índia e os ministros que o fizeram contam-se pelos dedos. Quanto à cultura, a falta de financiamento leva a que os postos para leitores do Instituto Camões se mantenham, muitas vezes, vagos, e isto perante milhares de jovens indianos que vêem a nossa língua como uma mais-valia profissional para explorarem os mercados lusófonos. O desinteresse com que temos olhado para um sexto da humanidade também se reflecte no facto de não haver um único correspondente profissional português em toda a Índia - só na capital os espanhóis da EFE têm sete.
É neste contexto sombrio que 2007 se apresenta como uma oportunidade.
Ao fazer-se acompanhar por três ministros e dois secretários de Estado, Cavaco Silva dá um sinal claro de que esta visita pretende voltar a colocar a Índia no nosso horizonte estratégico. A sua ida a Bangalore
(o chamado Silicon Valley indiano) para falar na abertura do prestigiado fórum económico "Leadership Summit", bem como a presença de dezenas de gestores e empresários lusos na delegação oficial, promete refrescar as desactualizadas imagens mútuas entre os dois países. Uma outra oportunidade para o reavivar do histórico eixo luso-indiano será a visita bilateral que José Sócrates irá fazer a Nova Deli, em Novembro, no contexto da presidência portuguesa da União Europeia e da respectiva cimeira com a Índia.
Para que as oportunidades de 2007 sejam devidamente exploradas é, no entanto, urgente assumirmos o custo da negligência a que temos votado a Índia e sabermos descontar as glórias da história que nos continuam a iludir. Este humilde processo de desilusão passa pelo reconhecimento de que Portugal é hoje recebido como um visitante de segunda categoria pela mesma Índia que, há cinco séculos, conquistou à canhonada."
Constantino Xavier
Investigador na Universidade Jawaharlal Nehru de Nova Deli
terça-feira, janeiro 09, 2007
Forças Armadas podem vir a combater fogos
Os deputados que fazem parte da Comissão Eventual para os Fogos Florestais (CEFF) querem que o Governo equacione "atempadamente" a participação das Forças Armadas na prevenção estrutural e no combate aos incêndios florestais. Esta é uma das sugestões que fazem no segundo relatório da CEFF, que deverá ser hoje aprovado na Assembleia da República.
Quantos mais anos demorará?
Quantos mais anos demorará?
Heróis das Maldivas
Do sítio da Presidência da República das Maldivas:
"The Portuguese had a keen interest in the Maldives due to the availability of cowry shells, and ambergris, an important ingredient in perfumes, and had been approached by the formerly expelled Sultan, Hassan IX to help him regain his throne. Three attempts were repelled mainly due to Ali Rasgefaanu, who proved to be a brave and tough fighter. He became Sultan Ali VI but only for a few months as he was killed during another Portuguese attack, dying a martyr’s death. His tomb, built at the very spot where he died in the sea is now on dry land due to the reclamation of land in Malé. Martyr’s day, a public holiday, has been devoted to him. The next 15 years saw the darkest [!?] period in Maldivian history, when the Portuguese tried to enforce Christianity upon the islanders.
Mohamed Thakurufaanu and his two brothers from the island of Utheemu, used a form of guerilla warfare for eight long years, during which one of the brothers was caught and beheaded. Their strategy was to land on an island at night, kill the Portuguese in a surprise attack and sail off before dawn. Thakurufaanu sought the help of the Malabari, killed the Portuguese leader Andreas Andre, locally known as Andiri Andirin, and recaptured Malé. He was made Sultan and reigned for 12 years forming a trained standing army, introducing coins, improving trade and religious observance and founding a dynasty that lasted for 132 years."
"The Portuguese had a keen interest in the Maldives due to the availability of cowry shells, and ambergris, an important ingredient in perfumes, and had been approached by the formerly expelled Sultan, Hassan IX to help him regain his throne. Three attempts were repelled mainly due to Ali Rasgefaanu, who proved to be a brave and tough fighter. He became Sultan Ali VI but only for a few months as he was killed during another Portuguese attack, dying a martyr’s death. His tomb, built at the very spot where he died in the sea is now on dry land due to the reclamation of land in Malé. Martyr’s day, a public holiday, has been devoted to him. The next 15 years saw the darkest [!?] period in Maldivian history, when the Portuguese tried to enforce Christianity upon the islanders.
Mohamed Thakurufaanu and his two brothers from the island of Utheemu, used a form of guerilla warfare for eight long years, during which one of the brothers was caught and beheaded. Their strategy was to land on an island at night, kill the Portuguese in a surprise attack and sail off before dawn. Thakurufaanu sought the help of the Malabari, killed the Portuguese leader Andreas Andre, locally known as Andiri Andirin, and recaptured Malé. He was made Sultan and reigned for 12 years forming a trained standing army, introducing coins, improving trade and religious observance and founding a dynasty that lasted for 132 years."
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Guerra Astúrias-Múrcia. Acusação de plágio em tribunal
As palavras “paraíso natural”, ditas no final de um documentário, foram suficientes para que Astúrias e Múrcia ficassem em pé de guerra. É que ambas as comunidades espanholas reclamam como sua a expressão que tem por objectivo captar turistas.
Os asturianos, que na sua campanha turística usam o ‘slogan’ ‘Astúrias, Paraíso Natural’, dizem que se trata de uma marca registada e não gostaram de ver no documentário da Antena 3 a frase: ‘Múrcia, Paraíso Natural’. As Astúrias recorreram à Justiça, acusando Múrcia de plágio. Curiosamente, na internet há mais de um milhão de ‘sites’ com a designação paraíso natural.
Hermanos...
Os asturianos, que na sua campanha turística usam o ‘slogan’ ‘Astúrias, Paraíso Natural’, dizem que se trata de uma marca registada e não gostaram de ver no documentário da Antena 3 a frase: ‘Múrcia, Paraíso Natural’. As Astúrias recorreram à Justiça, acusando Múrcia de plágio. Curiosamente, na internet há mais de um milhão de ‘sites’ com a designação paraíso natural.
Hermanos...
UNESCO ameaça incluir Torre de Londres na lista de lugares em perigo
A UNESCO ameaça incluir a Torre de Londres na lista de lugares do património histórico e cultural universal em perigo, por causa dos arranha-céus projectados para as suas imediações, noticia hoje "The independent".
Segundo o jornal londrino, a histórica fortaleza, que começou a ser construída no reinado de Guilherme, o Conquistador, em 1078, poderá converter-se assim no único edifício do mundo rico a constar da lista.
Entre os arranha-céus projectados nas imediações da fortaleza figuram um de 306 metros, que será, quando terminado, o mais alto do país, e o chamado edifício Minerva, que, de acordo com o projecto original, entretanto alterado, deveria ter uma altura de 200 metros.
A UNESCO tomará uma decisão definitiva sobre o caso em Junho.
Segundo o jornal londrino, a histórica fortaleza, que começou a ser construída no reinado de Guilherme, o Conquistador, em 1078, poderá converter-se assim no único edifício do mundo rico a constar da lista.
Entre os arranha-céus projectados nas imediações da fortaleza figuram um de 306 metros, que será, quando terminado, o mais alto do país, e o chamado edifício Minerva, que, de acordo com o projecto original, entretanto alterado, deveria ter uma altura de 200 metros.
A UNESCO tomará uma decisão definitiva sobre o caso em Junho.
Matan Ruak provável Presidente de Timor-Leste
O primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, declarou à imprensa que apoiaria uma candidatura do comandante das Forças de Defesa, brigadeiro Taur Matan Ruak, à Presidência da República, este ano, no caso de Xanana Gusmão não pretender ser reeleito, o que o próprio acaba de confirmar.
"De forma alguma tenciono candidatar-me. Já foi um erro tê-lo feito a primeira vez e só vou suportar este fardo até 19 de Maio", afirmou este fim-de-semana o líder timorense à edição asiática da revista norte-americana Time. Entretanto o jornal timorense Semanário, de 6 de Janeiro de 2007, escreveu sábado ser "vontade popular" que Matan Ruak se candidate à Presidência da República.
O oficial, 50 anos, tinha dito, em Novembro, ao jornal australiano The Southeast Asian Times, de Darwin, que poderia candidatar-se à chefia do Estado, nas eleições previstas para o próximo mês de Abril. "Dediquei 31 anos de vida ao meu país. Estou preparado para fazer tudo o que ele me pedir", respondeu quando lhe perguntaram se aspiraria a mais altos voos.
"De forma alguma tenciono candidatar-me. Já foi um erro tê-lo feito a primeira vez e só vou suportar este fardo até 19 de Maio", afirmou este fim-de-semana o líder timorense à edição asiática da revista norte-americana Time. Entretanto o jornal timorense Semanário, de 6 de Janeiro de 2007, escreveu sábado ser "vontade popular" que Matan Ruak se candidate à Presidência da República.
O oficial, 50 anos, tinha dito, em Novembro, ao jornal australiano The Southeast Asian Times, de Darwin, que poderia candidatar-se à chefia do Estado, nas eleições previstas para o próximo mês de Abril. "Dediquei 31 anos de vida ao meu país. Estou preparado para fazer tudo o que ele me pedir", respondeu quando lhe perguntaram se aspiraria a mais altos voos.
Para quando uma intervenção diplomática a sério?
Em Cabinda Bento Bembe ameaça «capturar e levar à justiça» resistência armada e na Guiné-Bissau foi demitido o presidente da Câmara de Bissau.
No quadro do Memorando de Entendimento assinado por António Bento Bembe com o Governo de Angola, a capital do enclave assistiu dia 5 e 6 de Janeiro à incorporação nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional (PN) dos elementos da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) fiéis a Bento Bembe, enquanto este viu atribuída a patente de general na reforma das FAA e ameaçou de «capturar e levar à justiça» a resistência armada em Cabinda.
Enquanto isso, na Guiné-Bissau José Mário Vaz foi este domingo exonerado através de um despacho do governo, emitido pela rádio difusão Nacional (RDN), sem especificar os motivos da decisão.
A Câmara Municipal de Bissau é a única instituição de gestão urbana com estatuto de autarquia, apesar de o país nunca ter realizado eleições autárquicas em 16 anos de democracia pluralista.
E ainda no dia 6 houve tumultos em Bissau.
Agora resta saber quantos meses durará Nino na presidência. Não fossem os dólares da ajuda internacional, que vão mantendo o exército aquartelado, bem como o agora totalmente descarado tráfico de armas na fronteira norte com o Senegal (Casamansa), e a soldadesca andaria com demasiado tempo para pensar...
Em Luanda, já se comenta junto dos meios diplomáticos quanto mais tempo estará Nzita Tiago no mundo dos vivos. A sua existência, sendo assim, já não convém a ninguém...
No quadro do Memorando de Entendimento assinado por António Bento Bembe com o Governo de Angola, a capital do enclave assistiu dia 5 e 6 de Janeiro à incorporação nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional (PN) dos elementos da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) fiéis a Bento Bembe, enquanto este viu atribuída a patente de general na reforma das FAA e ameaçou de «capturar e levar à justiça» a resistência armada em Cabinda.
Enquanto isso, na Guiné-Bissau José Mário Vaz foi este domingo exonerado através de um despacho do governo, emitido pela rádio difusão Nacional (RDN), sem especificar os motivos da decisão.
A Câmara Municipal de Bissau é a única instituição de gestão urbana com estatuto de autarquia, apesar de o país nunca ter realizado eleições autárquicas em 16 anos de democracia pluralista.
E ainda no dia 6 houve tumultos em Bissau.
Agora resta saber quantos meses durará Nino na presidência. Não fossem os dólares da ajuda internacional, que vão mantendo o exército aquartelado, bem como o agora totalmente descarado tráfico de armas na fronteira norte com o Senegal (Casamansa), e a soldadesca andaria com demasiado tempo para pensar...
Em Luanda, já se comenta junto dos meios diplomáticos quanto mais tempo estará Nzita Tiago no mundo dos vivos. A sua existência, sendo assim, já não convém a ninguém...
O "mais pequeno Estado" do Mundo está à venda
Sealand, o mais pequeno Estado do Mundo, uma antiga plataforma militar com uma superfície habitável de 550 metros quadrados, está à venda 40 anos depois da sua fundação pelo excêntrico Roy Bates que a adquiriu em 1967.
O "principado" de Sealand, situado no mar do Norte, ao largo das costas inglesas, é de facto um Estado autoproclamado que não é reconhecido por nenhum outro, revelou hoje o "The Times".
Sealand é uma antiga plataforma militar, Roughs Tower, apoiada em duas torres de betão ao largo de Harwich (Este de Inglaterra) e foi construída em 1941 durante a segunda guerra mundial para abrigar uma bateria da DCA.
Tem uma superfície habitável de 550 metros quadrados e está à venda, 40 anos depois da sua fundação pelo excêntrico Roy Bates, que a adquiriu em 1967.
Esta plataforma, que apenas é acessível de helicóptero ou de barco, está à venda por 10 milhões de libras (15 milhões de euros) ou mais pelos seus proprietários, que elegeram como qualidades principais do seu produto a vista infinita do mar, a garantia de uma tranquilidade total e a ausência de impostos.
"Possuímos a ilha há 40 anos, mas agora, o meu pai tem 85 anos, talvez tenha chegado o tempo de um rejuvenescimento", afirmou o filho de Roy Bates, Michae l. "Somas astronómicas foram evocadas, mas vamos ver o que nos vão propor", acrescentou.
Apesar do seu estatuto jurídico ser contestado, Sealand elogia o seu passado militar referindo que como qualquer outro país tem direito de defender a sua soberania contra as ameaças do exterior.
Em 1967, Roy Bates, antigo major do exército britânico ocupou a plataforma com a sua família e declarou que situando-se em aguas internacionais podia ser elevado a Estado e autoproclamou-se "príncipe" do território.
No ano seguinte a Royal Navy tentou, sem sucesso, expulsar o "Rei de Sealand" da plataforma e recebeu mesmo tiros de aviso a partir do autoproclamado principado.
Posteriormente, um juiz deu razão a Roy Bates contra o governo britânico, considerando que Sealand se encontra para além do limite de três milhas das água s territoriais do Reino Unido.
Em 1974, o "Rei de Sealand" aprovou uma constituição à qual se seguiu uma bandeira, um hino nacional, uma moeda oficial (o dólar de Sealand), e passaporte s, todos símbolos de soberania.
Quatro anos mais tarde, Sealand foi palco de um caso rocambolesco.
Empresários alemães e holandeses em reuniões de negócios na plataforma sequestraram o filho de Roy Bates mas foram rapidamente neutralizados e feitos prisioneiros de guerra antes de serem libertados.
O "principado" de Sealand, situado no mar do Norte, ao largo das costas inglesas, é de facto um Estado autoproclamado que não é reconhecido por nenhum outro, revelou hoje o "The Times".
Sealand é uma antiga plataforma militar, Roughs Tower, apoiada em duas torres de betão ao largo de Harwich (Este de Inglaterra) e foi construída em 1941 durante a segunda guerra mundial para abrigar uma bateria da DCA.
Tem uma superfície habitável de 550 metros quadrados e está à venda, 40 anos depois da sua fundação pelo excêntrico Roy Bates, que a adquiriu em 1967.
Esta plataforma, que apenas é acessível de helicóptero ou de barco, está à venda por 10 milhões de libras (15 milhões de euros) ou mais pelos seus proprietários, que elegeram como qualidades principais do seu produto a vista infinita do mar, a garantia de uma tranquilidade total e a ausência de impostos.
"Possuímos a ilha há 40 anos, mas agora, o meu pai tem 85 anos, talvez tenha chegado o tempo de um rejuvenescimento", afirmou o filho de Roy Bates, Michae l. "Somas astronómicas foram evocadas, mas vamos ver o que nos vão propor", acrescentou.
Apesar do seu estatuto jurídico ser contestado, Sealand elogia o seu passado militar referindo que como qualquer outro país tem direito de defender a sua soberania contra as ameaças do exterior.
Em 1967, Roy Bates, antigo major do exército britânico ocupou a plataforma com a sua família e declarou que situando-se em aguas internacionais podia ser elevado a Estado e autoproclamou-se "príncipe" do território.
No ano seguinte a Royal Navy tentou, sem sucesso, expulsar o "Rei de Sealand" da plataforma e recebeu mesmo tiros de aviso a partir do autoproclamado principado.
Posteriormente, um juiz deu razão a Roy Bates contra o governo britânico, considerando que Sealand se encontra para além do limite de três milhas das água s territoriais do Reino Unido.
Em 1974, o "Rei de Sealand" aprovou uma constituição à qual se seguiu uma bandeira, um hino nacional, uma moeda oficial (o dólar de Sealand), e passaporte s, todos símbolos de soberania.
Quatro anos mais tarde, Sealand foi palco de um caso rocambolesco.
Empresários alemães e holandeses em reuniões de negócios na plataforma sequestraram o filho de Roy Bates mas foram rapidamente neutralizados e feitos prisioneiros de guerra antes de serem libertados.
Uma plataforma de afirmação portuguesa
Irá começar a ser distribuída uma das mais notáveis obras de afirmação cultural nacional dos últimos anos: documentário "Lusofonia, A Revolução".
Nasce assim um projecto que nos dá a conhecer uma herança cultural que torna Portugal, em conjunto com outros países de língua portuguesa, num país mais cosmopolita e moderno dando voz a um movimento que toca já 220 milhões de pessoas do mundo e com um potencial de chegar a muitos mais.
Pegando justamente nessa herança cultural, a empresa produziu e financiou um dos mais notáveis projectos culturais de projecção de política externa jamais feito em Portugal, o documentário "Lusofonia, A Revolução". Curiosamente teve de ser através da iniciativa privada que este projecto nasceu, tirando proveito de uma verdadeira "Revolução" que está a decorrer nas ruas. A formação de músicos em todos os países de expressão portuguesa estão em destaque neste filme. De uma forma inteligente e dinâmica o documentário oferece uma panorâmica sucinta mas verdadeiramente esclarecedora de um movimento cultural que se desenvolve há séculos, optando por não excluir nenhum movimento, seja o fado, a música de intervenção, as mornas, o kuduro, a Pop, o Rock, etc. Todos estes estilos unidos numa só expressão: a Lusofonia.
O projecto terá nascido através da Red Bull Music Academy, uma iniciativa que nasceu em 1998, que reúne Djs, músicos e produtores, concretizando-se posteriomente este documentário.
O documentário está dividido em cinco capítulos onde a música serve de plataforma de entendimento e projecção da cultura portuguesa, onde se constata que Portugal é hoje um país cosmopolita, onde a mestiçagem serve de "melting pot" para uma série de vivências e experiências perfeitamente diluídas nos comportamentos dos jovens de hoje em dia, um segmento que encontra eco no Hip Hop português, com intervenientes como Chullage, Da Weasel, Sam The Kid, Valete, etc. No entanto a lusofonia musical não se esgota no Hip Hop, com a existência de muitos mais géneros, todos com uma matriz em comum: a língua e cultura portuguesa.
Mas existem mais expressões, através das quais a influência de nomes como Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, todo o movimento MPB, o Duo Ouro Negro -sobre o qual se faz uma pequena homenagem a Raúl Indipwo recentemente falecido - poderam ter uma influência sobre uma nova geração que contribui actualmente para uma imagem mais rica e moderna de Portugal, não associada ao "Manuel e à Maria."
Nasce assim um projecto que nos dá a conhecer uma herança cultural que torna Portugal, em conjunto com outros países de língua portuguesa, num país mais cosmopolita e moderno dando voz a um movimento que toca já 220 milhões de pessoas do mundo e com um potencial de chegar a muitos mais.
Pegando justamente nessa herança cultural, a empresa produziu e financiou um dos mais notáveis projectos culturais de projecção de política externa jamais feito em Portugal, o documentário "Lusofonia, A Revolução". Curiosamente teve de ser através da iniciativa privada que este projecto nasceu, tirando proveito de uma verdadeira "Revolução" que está a decorrer nas ruas. A formação de músicos em todos os países de expressão portuguesa estão em destaque neste filme. De uma forma inteligente e dinâmica o documentário oferece uma panorâmica sucinta mas verdadeiramente esclarecedora de um movimento cultural que se desenvolve há séculos, optando por não excluir nenhum movimento, seja o fado, a música de intervenção, as mornas, o kuduro, a Pop, o Rock, etc. Todos estes estilos unidos numa só expressão: a Lusofonia.
O projecto terá nascido através da Red Bull Music Academy, uma iniciativa que nasceu em 1998, que reúne Djs, músicos e produtores, concretizando-se posteriomente este documentário.
O documentário está dividido em cinco capítulos onde a música serve de plataforma de entendimento e projecção da cultura portuguesa, onde se constata que Portugal é hoje um país cosmopolita, onde a mestiçagem serve de "melting pot" para uma série de vivências e experiências perfeitamente diluídas nos comportamentos dos jovens de hoje em dia, um segmento que encontra eco no Hip Hop português, com intervenientes como Chullage, Da Weasel, Sam The Kid, Valete, etc. No entanto a lusofonia musical não se esgota no Hip Hop, com a existência de muitos mais géneros, todos com uma matriz em comum: a língua e cultura portuguesa.
Mas existem mais expressões, através das quais a influência de nomes como Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, todo o movimento MPB, o Duo Ouro Negro -sobre o qual se faz uma pequena homenagem a Raúl Indipwo recentemente falecido - poderam ter uma influência sobre uma nova geração que contribui actualmente para uma imagem mais rica e moderna de Portugal, não associada ao "Manuel e à Maria."
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Macau: Sócrates poderá desbloquear nova escola portuguesa
Ainda a estória da escola portuguesa de Macau.
Será desta?
A visita de José Sócrates a Macau a 3 e 4 de Fevereiro, no âmbito da deslocação oficial à China, poderá contribuir para desbloquear o processo da nova escola portuguesa parado há cerca de dois anos.
Desde 2004, aquando da visita da então ministra da Educação Maria do Carmo Seabra - que anunciou a nova localização da escola para a ilha da Taipa - já foram conhecidos ou indicados mais dois locais - um na ilha da Taipa e outro em Macau - mas o que é certo é que o processo, apesar do projecto já ter sido entregue, está parado e sem solução à vista.
Entretanto, os valores compensatórios que Stanley Ho se dispunha a pagar para construir uma nova escola e poder negociar com o Governo a aquisição do terreno ocupado pelas suas actuais instalações estão muito desactualizados, fruto não só do evoluir do mercado imobiliário como também do aumento dos custos da construção.
Será desta?
A visita de José Sócrates a Macau a 3 e 4 de Fevereiro, no âmbito da deslocação oficial à China, poderá contribuir para desbloquear o processo da nova escola portuguesa parado há cerca de dois anos.
Desde 2004, aquando da visita da então ministra da Educação Maria do Carmo Seabra - que anunciou a nova localização da escola para a ilha da Taipa - já foram conhecidos ou indicados mais dois locais - um na ilha da Taipa e outro em Macau - mas o que é certo é que o processo, apesar do projecto já ter sido entregue, está parado e sem solução à vista.
Entretanto, os valores compensatórios que Stanley Ho se dispunha a pagar para construir uma nova escola e poder negociar com o Governo a aquisição do terreno ocupado pelas suas actuais instalações estão muito desactualizados, fruto não só do evoluir do mercado imobiliário como também do aumento dos custos da construção.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Ana Gomes contactou com pessoas que viram «coisas estranhas» nas Lajes
Segundo noticia o semanário SOL no seu sítio na internet, a eurodeputada Ana Gomes anunciou hoje que manteve contactos com pessoas da ilha Terceira que garantem ter assistido a «coisas estranhas» na Base das Lajes, que confirmam a passagem nos Açores de voos da CIA.
Só podem ter sido OVNIs, ou então não...
Só podem ter sido OVNIs, ou então não...
Medição dá mais área ao Lichtenstein
O minúsculo principado do Lichtenstein, apertado entre a Suíça e a Áustria, viu a sua superfície oficial aumentar meio quilómetro quadrado com as medições efectuadas nos últimos dias de 2006.
Independente desde 1806, o território nunca havia sido medido com rigor, até por ser muito montanhoso.
Agora sabe-se que tem uma linha de fronteira de 77,9 km (mais 2% do que se pensava) e 160,475 km2 de superfície. Os habitantes rondam os 35 mil.
Independente desde 1806, o território nunca havia sido medido com rigor, até por ser muito montanhoso.
Agora sabe-se que tem uma linha de fronteira de 77,9 km (mais 2% do que se pensava) e 160,475 km2 de superfície. Os habitantes rondam os 35 mil.
Sérvia vai a eleições
A pouco mais de duas semanas das eleições parlamentares na Sérvia, a 21 de Janeiro, as últimas sondagens dão vantagem ao Partido Radical Sérvio (SRS), ultra-nacionalista.
Para a chanceler alemã Angela Merkel “Serbia is the most important country in the region. Without a stable Serbia there will be no peace there.”
Para a chanceler alemã Angela Merkel “Serbia is the most important country in the region. Without a stable Serbia there will be no peace there.”
CNN confunde o senador Obama com Osama Bin Laden
«Onde está Obama?».
Esta foi a legenda da CNN para uma imagem de Osama Bin Laden.
O erro enfureceu Barack Obama, potencial candidato às presidenciais de 2008 e o único senador negro dos Estados Unidos.
Gralhas...
Esta foi a legenda da CNN para uma imagem de Osama Bin Laden.
O erro enfureceu Barack Obama, potencial candidato às presidenciais de 2008 e o único senador negro dos Estados Unidos.
Gralhas...
Manifestação contra fecho de Consulado em Nova Iorque
No seguimento de várias movimentações políticas e sociais, a comunidade portuguesa do Estado de Nova Iorque vai manifestar-se publicamente domingo na cidade de Mineola contra o eventual encerramento do Consulado de Portugal neste estado, previsto na proposta de reestruturação consular do Governo.
O Consulado tem cerca de 45 mil cidadãos inscritos no Estado de Nova Iorque e 20 mil no estado de Connecticut, servindo uma população de origem portuguesa estimada em quase 200 mil pessoas.
A sua jurisdição estende-se aos Estados de Connecticut (80 mil portugueses), Michigan, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Caimão, Bahamas, Belize, Jamaica, Porto Rico e República Dominicana.
A proposta de reestruturação consular do Governo para os Estados Unidos prevê o encerramento dos consulados de Nova Iorque, Providence (Estado de Rhode Island), Nova Bedford (Estado de Massachusetts) e a despromoção do Consulado de Hamilton, na Bermuda, para Consulado honorário.
Prioridades...
O Consulado tem cerca de 45 mil cidadãos inscritos no Estado de Nova Iorque e 20 mil no estado de Connecticut, servindo uma população de origem portuguesa estimada em quase 200 mil pessoas.
A sua jurisdição estende-se aos Estados de Connecticut (80 mil portugueses), Michigan, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Caimão, Bahamas, Belize, Jamaica, Porto Rico e República Dominicana.
A proposta de reestruturação consular do Governo para os Estados Unidos prevê o encerramento dos consulados de Nova Iorque, Providence (Estado de Rhode Island), Nova Bedford (Estado de Massachusetts) e a despromoção do Consulado de Hamilton, na Bermuda, para Consulado honorário.
Prioridades...
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Fidel Castro pediu 10 dólares a Roosevelt
No dia 6 de Novembro de 1940, o menino Fidel Castro enviou uma simpática carta ao presidente norte-americano, onde pedia “uma nota verde de 10 dólares americanos”.
Seria o mundo um lugar diferente se ele a tivesse recebido?
Seria o mundo um lugar diferente se ele a tivesse recebido?
Igreja onde está enterrado Shakespeare corre risco de ruir
A igreja onde estão enterrados os restos mortais de William Shakespeare, na cidade de Stratford-upon-Avon (centro-oeste da Inglaterra), está a ruir e necessita de ser rapidamente restaurada, advertiu hoje a associação encarregada de angariar fundos para as obras de restauro.
O que não se diria se fosse em Portugal...
O que não se diria se fosse em Portugal...
Efemérides
No dia 3 de Janeiro:
1925: Benito Mussolini assume poder ditatorial em Itália.
1955 - morre o General Norton de Matos.
1960 - fuga de Álvaro Cunhal do Forte de Peniche.
1980 - Francisco Sá Carneiro toma posse como primeiro-ministro.
2006: Morre o jornalista português Cáceres Monteiro.
1925: Benito Mussolini assume poder ditatorial em Itália.
1955 - morre o General Norton de Matos.
1960 - fuga de Álvaro Cunhal do Forte de Peniche.
1980 - Francisco Sá Carneiro toma posse como primeiro-ministro.
2006: Morre o jornalista português Cáceres Monteiro.
500 anos da chegada dos portugueses ao Irão
Faz este ano 500 anos da chegada dos portugueses ao actual Irão, mais precisamente ao estreito de Ormuz.
Haverá comemorações ou iniciativas culturais que marquem tal momento?
E iniciativas diplomáticas que façam de Portugal um parceiro negocial nas mais variadas questões geopolíticas daquela região?
E exposições acerca da nossa presença em Ormuz?
Haverá comemorações ou iniciativas culturais que marquem tal momento?
E iniciativas diplomáticas que façam de Portugal um parceiro negocial nas mais variadas questões geopolíticas daquela região?
E exposições acerca da nossa presença em Ormuz?
Universidade de Coimbra vai ter mais importante mestrado do mundo
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai receber o mais importante mestrado do mundo em Engenharia de Software. O ‘master’ chega a Coimbra no âmbito dos acordos entre o Governo português e a Carnegie Mellon University.
Segundo um comunicado da universidade, este plano de estudos é inovador e vai ser integralmente ensinado em inglês, apesar de ter também professores nacionais. Os alunos serão de várias nacionalidades e serão escolhidos através de exames rigorosos.
«Os estudantes do MSE [Master of Software Engineering] serão os futuros líderes da indústria de software» , garante o presidente dos Conselhos Directivo e Científico da FCTUC, João Gabriel Silva, que assume a coordenação do novo curso.
«A disponibilidade de pessoas com uma formação extremamente avançada, acreditada por este curso é vital para Portugal, se quisermos que a nossa indústria de software venha a ter uma papel relevante a nível mundial», conclui João Gabriel Silva.
O curso tem a duração de quatro semestres intensivos, sem férias, iniciando-se a primeira edição no final de Agosto e terminando em Dezembro de 2008. Os estudantes passarão três trimestres em Portugal e um nos Estados Unidos. As candidaturas estão abertas até 26 de Março.
Segundo um comunicado da universidade, este plano de estudos é inovador e vai ser integralmente ensinado em inglês, apesar de ter também professores nacionais. Os alunos serão de várias nacionalidades e serão escolhidos através de exames rigorosos.
«Os estudantes do MSE [Master of Software Engineering] serão os futuros líderes da indústria de software» , garante o presidente dos Conselhos Directivo e Científico da FCTUC, João Gabriel Silva, que assume a coordenação do novo curso.
«A disponibilidade de pessoas com uma formação extremamente avançada, acreditada por este curso é vital para Portugal, se quisermos que a nossa indústria de software venha a ter uma papel relevante a nível mundial», conclui João Gabriel Silva.
O curso tem a duração de quatro semestres intensivos, sem férias, iniciando-se a primeira edição no final de Agosto e terminando em Dezembro de 2008. Os estudantes passarão três trimestres em Portugal e um nos Estados Unidos. As candidaturas estão abertas até 26 de Março.
terça-feira, janeiro 02, 2007
Irlandês passa a 23ª língua oficial da União Europeia
A língua nacional da Irlanda passará a ter estatuto oficial na União Europeia a partir de 1 de Janeiro de 2007, elevando para 23 o número de línguas oficiais.
A mudança resulta de um acordo celebrado em Junho de 2005 que conferiu ao irlandês o estatuto de língua de redacção do Tratado a partir de 2007, pelo que o inglês já não é a única língua oficial da Irlanda na União Europeia.
O tratamento dispensado à nova língua não será exactamente igual ao das outras línguas oficiais da União Europeia. As instituições da União Europeia não terão de traduzir toda a legislação para irlandês, essencialmente por razões práticas.
Uma sondagem realizada em 2002 revelou que 40% da população da Irlanda sabe falar irlandês, dos quais mais de um terço declarou falar esta língua diariamente.
A diversidade linguística continua a ser um tema de grande actualidade na União Europeia. Outras línguas faladas em países da União Europeia, como o catalão, o basco e o galego, já têm um estatuto semi-oficial e poderão em breve obter o estatuto oficial. Todavia, os custos daí resultantes serão suportados por Espanha.
A mudança resulta de um acordo celebrado em Junho de 2005 que conferiu ao irlandês o estatuto de língua de redacção do Tratado a partir de 2007, pelo que o inglês já não é a única língua oficial da Irlanda na União Europeia.
O tratamento dispensado à nova língua não será exactamente igual ao das outras línguas oficiais da União Europeia. As instituições da União Europeia não terão de traduzir toda a legislação para irlandês, essencialmente por razões práticas.
Uma sondagem realizada em 2002 revelou que 40% da população da Irlanda sabe falar irlandês, dos quais mais de um terço declarou falar esta língua diariamente.
A diversidade linguística continua a ser um tema de grande actualidade na União Europeia. Outras línguas faladas em países da União Europeia, como o catalão, o basco e o galego, já têm um estatuto semi-oficial e poderão em breve obter o estatuto oficial. Todavia, os custos daí resultantes serão suportados por Espanha.
Consulados: Autarca de New Bedford escreve a Cavaco Silva
O presidente da Câmara Municipal de New Bedford, Scott Lang, enviou uma carta ao Presidente da República Portuguesa, manifestando a sua preocupação pelo proposto encerramento do Consulado de Portugal em New Bedford.
Na carta enviada a Cavaco Silva, a que a agência Lusa teve acesso, Scott Lang sublinha «o papel de vital importância do Consulado para a cidade de New Bedford e vilas vizinhas, onde reside uma das maiores concentrações de portugueses e descendentes fora de Portugal».
O autarca salienta, ainda, o papel relevante dos portugueses na indústria da pesca, uma das mais importantes da região, e o contributo da comunidade lusa para todos os aspectos da vida cultural e cívica da cidade.
«O encerramento do Consulado de Portugal será uma grande perda para New Bedford, por isso peço a sua intervenção para evitar que se venha a concretizar», termina a carta de Scott Lang a Cavaco Silva.
Cópias da carta foram enviadas ao presidente da Assembleia República, ao primeiro-ministro, ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao presidente do Governo Regional dos Açores, ao secretário de Estado das Comunidades, ao deputado Mota Amaral e ainda ao senador Ted Kennedy e aos congressistas Barney Frank e James McGovern, que representam New Bedford e Fall River.
Na carta enviada a Cavaco Silva, a que a agência Lusa teve acesso, Scott Lang sublinha «o papel de vital importância do Consulado para a cidade de New Bedford e vilas vizinhas, onde reside uma das maiores concentrações de portugueses e descendentes fora de Portugal».
O autarca salienta, ainda, o papel relevante dos portugueses na indústria da pesca, uma das mais importantes da região, e o contributo da comunidade lusa para todos os aspectos da vida cultural e cívica da cidade.
«O encerramento do Consulado de Portugal será uma grande perda para New Bedford, por isso peço a sua intervenção para evitar que se venha a concretizar», termina a carta de Scott Lang a Cavaco Silva.
Cópias da carta foram enviadas ao presidente da Assembleia República, ao primeiro-ministro, ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao presidente do Governo Regional dos Açores, ao secretário de Estado das Comunidades, ao deputado Mota Amaral e ainda ao senador Ted Kennedy e aos congressistas Barney Frank e James McGovern, que representam New Bedford e Fall River.
Madrid ultima los detalles para acoger la pre salida del Dakar
La ciudad de Madrid ultima ya todos los detalles para acoger el próximo martes la pre salida del Rally Dakar con los participantes españoles desde el podio instalado en la explanada situada enfrente del estadio Santiago Bernabéu. El alcalde de la capital, Alberto Ruiz-Gallardón, junto con las autoridades deportivas, despedirá a los pilotos, en un acto que será retransmitido por Televisión Española a partir de las 19 horas.
La salida oficial será el 6 de enero.
Desde el podio de autoridades, los participantes recorrerán la Plaza de Lima, el Paseo de la Castellana, la Plaza Colón, Paseo de Recoletos, la Plaza Cibeles, el Paseo del Prado, la plaza Cánovas del Castillo, la Glorieta de Carlos V, en dirección al Paseo de Santa María de la Cabeza, en dirección a la M-40, por donde enlazarán por la N-V dirección a Badajoz.
A continuación (?!) se dirigirán hacia Lisboa, ciudad que albergará las verificaciones técnicas y administrativas a partir del día 3 de enero.
E eu que pensava que era "Lisboa-Dakar"...
La salida oficial será el 6 de enero.
Desde el podio de autoridades, los participantes recorrerán la Plaza de Lima, el Paseo de la Castellana, la Plaza Colón, Paseo de Recoletos, la Plaza Cibeles, el Paseo del Prado, la plaza Cánovas del Castillo, la Glorieta de Carlos V, en dirección al Paseo de Santa María de la Cabeza, en dirección a la M-40, por donde enlazarán por la N-V dirección a Badajoz.
A continuación (?!) se dirigirán hacia Lisboa, ciudad que albergará las verificaciones técnicas y administrativas a partir del día 3 de enero.
E eu que pensava que era "Lisboa-Dakar"...
Saddam Hussein era leitor ávido e bem disposto
O antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, executado sábado, era um «leitor ávido» que «manteve a boa disposição» durante o cativeiro, afirmou ontem o sargento Robert Ellis, que foi o seu enfermeiro norte-americano de Janeiro a Agosto de 2004.
Ávido, acredito, agora, bem disposto? Há gente para tudo.
Ávido, acredito, agora, bem disposto? Há gente para tudo.
China destrói sapatos Hugo Boss e Trussardi por «falta de qualidade»
As autoridades da província chinesa de Zhejiang queimaram aproximadamente uma centena de sapatos em pele de marcas espanholas e italianas, entre as quais Trussardi e Hugo Boss, devido à falta de qualidade dos produtos.
Porque os produtos chineses têm todos muita qualidade!
Porque os produtos chineses têm todos muita qualidade!
Pescadores de fim-de-semana pagam até 200 euros para continuar a actividade
Os pescadores desportivos são obrigados a partir de hoje a adquirir uma licença para praticar esta actividade, com valores que vão dos três aos 200 euros, consoante a modalidade, âmbito geográfico e prazo de validade.
Autênticos "arrastões"...
Autênticos "arrastões"...
Ministros continuam a dar faltas na Europa
Os ministros de José Sócrates continuam a ser dos mais faltosos em reuniões da União Europeia.
Dando a imagem de que a nossa "política interna" é mais importante (!?), esta semana, foi o ministro da Economia que esteve ausente em mais uma reunião, obrigando mesmo a uma substituição de recurso.
Não foi a primeira vez que Pinho faltou.
Num total de 12 reuniões, o ministro da Economia apenas esteve presente quatro vezes. Em termos de absentismo, Pinho só é ultrapassado pela ministra da Educação. Lurdes Rodrigues nunca foi a uma reunião do ‘seu’ Conselho da UE.
Manuel Pinho, foi substituído por um conselheiro da Representação Permanente em Portugal na última reunião do Conselho da União Europeia (UE) de Competitividade.
O ministro cancelou a sua presença, não dando tempo ao embaixador Mendonça e Moura para organizar a sua agenda, de forma a poder representar Portugal na reunião.
E ninguém quer saber...
Dando a imagem de que a nossa "política interna" é mais importante (!?), esta semana, foi o ministro da Economia que esteve ausente em mais uma reunião, obrigando mesmo a uma substituição de recurso.
Não foi a primeira vez que Pinho faltou.
Num total de 12 reuniões, o ministro da Economia apenas esteve presente quatro vezes. Em termos de absentismo, Pinho só é ultrapassado pela ministra da Educação. Lurdes Rodrigues nunca foi a uma reunião do ‘seu’ Conselho da UE.
Manuel Pinho, foi substituído por um conselheiro da Representação Permanente em Portugal na última reunião do Conselho da União Europeia (UE) de Competitividade.
O ministro cancelou a sua presença, não dando tempo ao embaixador Mendonça e Moura para organizar a sua agenda, de forma a poder representar Portugal na reunião.
E ninguém quer saber...
Subscrever:
Mensagens (Atom)