sexta-feira, junho 29, 2007

Guiné-Bissau: ONU encoraja participação feminina nas decisões políticas

A secretaria-geral adjunta das Nações Unidas, Asha Rose Magiro, defendeu hoje em Bissau, no final de uma visita à Assembleia Nacional guineense, que são precisas mais mulheres nas esferas de decisão política da Guiné-Bissau.

"Alerto as minhas irmãs guineenses a trabalharem nas questões das leis, no sentido de aumentar a presença feminina nas esferas de decisão política", declarou a responsável das Nações Unidas que quer ver, dentro dos próximos tempos, uma representação parlamentar proporcional entre os homens e as mulheres.
Asha Rose Magiro disse que a classe política guineense, homens e mulheres, devia trabalhar no sentido de elevar o nível da participação feminina nas esferas do poder político, pelo menos ao nível de uma representação proporcional de 50/50.
De acordo com a secretária-geral adjunta das Nações Unidas a tendência é generalizada para a diminuição da presença feminina nas esferas de decisão política, devido aos condicionalismos de acesso.

Satu Camara, eleita pelo PAIGC, principal força política do país, considerou que a presença feminina no parlamento tem vindo a decrescer nas três legislaturas que a Guiné-Bissau já conheceu desde 1994.
A deputada pediu o apoio das Nações Unidas nomeadamente para a capacitação das deputadas da Guiné-Bissau.

Expo 2010: 50% dos países lusófonos sem presença garantida

Dos oito países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde garantiram já presença na Exposição Mundial de Xangai em 2010, disse hoje a organização chinesa.

Angola, Brasil, Timor-Leste e S. Tomé e Príncipe ainda não se inscreveram no evento, disse hoje à agência Lusa em Pequim uma responsável do departamento internacional da feira.
A mesma responsável afirmou ainda que Timor-Leste foi o único dos países lusófonos que faltam a contactar a organização do certame para saber pormenores, como o custo de participação.

No caso de S. Tomé e Príncipe, po exemplo, os contactos bilaterais com a China são raros, uma vez que o país mantém relações diplomáticas com Taiwan, ilha com governo próprio que reclama a independência da China desde 1949 e é vista por Pequim como uma província separatista, parte do seu território, e a unir a todo o custo com o resto do país.

A organização chinesa estima receber 70 milhões de visitantes de 1 de Maio a 31 de Outubro de 2010, o maior número em termos absolutos desde a primeira exibição de Londres em 1851.
O tema da feira será «Melhor cidade - Melhor Vida», aproveitando o estatuto de Xangai como um dos principais centros económicos e culturais do século XXI.
O recinto, com uma área 5,28 quilómetros quadrados, está a ser construído na zona das pontes Nanpu e Lupu, ao longo das margens do rio Huangpu, no centro de Xangai, a capital económica, financeira e industrial da China.

Primeira-dama italiana é atropelada à porta do palácio

Clio Napolitano foi atropelada esta noite em Roma, à saida do palácio presidencial italiano. A mulher de Giorgio Napolitano fracturou vários ossos num braço e numa perna.

Apesar de não correr risco de vida, a primeira-dama italiana foi internada num hospital militar de Roma, devendo hoje ser objecto de vários exames.
Clio Napolitano, de 72 anos, foi atropelada numa passadeira em frente ao Quirinale, por uma condutora de 74 anos, que foi interrogada pela polícia, mas não detida.
O casal presidencial italiano tinha regressado esta quinta-feira de uma visita á Áustria.

quinta-feira, junho 28, 2007

UE: Durão Barroso garante solidariedade a Lisboa

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, rejeitou à Lusa qualquer disputa de protagonismo com o primeiro-ministro José Sócrates, durante a presidência portuguesa da UE, salientando que têm o mesmo objectivo: "fazer a Europa avançar".

"Cada um (ele e Sócrates) tem a sua função e ambos temos o mesmo objectivo, que é fazer avançar a Europa", observou, em entrevista à Lusa, em Bruxelas, Durão Barroso.

"Eu e a Comissão Europeia estamos noutra área de competências, mas trabalhando solidariamente com a presidência portuguesa", frisou Barroso, que confessou que se irá sentir "emocionalmente mais ligado" a esta presidência do que a outras.
Assegurou que fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar Portugal, respeitando sempre "a iniciativa" do Governo de Lisboa.

Espera-se que não tropecem um no outro...

UE: 50 mil pedidos de acesso às 160 reuniões em Portugal

Mais de 50 mil acreditações foram já pedidas para acesso às 160 reuniões, entre cimeiras e encontros ministeriais, previstas para o semestre da próxima presidência portuguesa da UE, que arranca domingo.

Quanto à cobertura noticiosa da presidência, um responsável da organização disse à Lusa que são esperados, nos seis meses, cinco mil profissionais da informação portugueses e estrangeiros, número que não corresponde à quantidade exacta de jornalistas e fotógrafos por incluir as presenças "repetidas", como as dos correspondentes em Bruxelas de órgãos de comunicação, que estarão em mais do que uma reunião.
O forte dispositivo de segurança montado para o período contará com três centenas de polícias e/ou seguranças nas reuniões ministeriais em Portugal - tantos quantos os jornalistas esperados para as mesmas.
Mas este número de seguranças será multiplicado por mais de seis - 2.000 agentes - na cimeira informal de chefes de Estado e de Governo dos 27, em Outubro, em Lisboa, cuja cobertura noticiosa deverá ser assegurada por cerca de 1.200 jornalistas portugueses e estrangeiros, informou o mesmo responsável da organização da maior operação político-diplomática e de segurança jamais realizada em Portugal.

Para a Cimeira UE/África, a 8 e 9 de Dezembro, também na capital portuguesa, deverão ser mobilizados 3.000 agentes de segurança, pois a reunião terá a presença de cerca de 80 chefes de Estado e ou de Governo - os mais de 50 africanos e os 27 europeus.

As forças de segurança terão também a seu cargo a supervisão dos hotéis onde ficarão instalados os presidentes, primeiros-ministros, ministros e respectivas delegações, conduzir os carros que os vão transportar e acompanhar todos os percursos, previamente ensaiados.
O orçamento da próxima liderança portuguesa da UE não sofreu ainda qualquer ajustamento, mantendo-se nos 51 milhões de euros, um terço do que gastou a presidência alemã dos 27, que termina no fim deste mês e passa o testemunho a Portugal.
O valor foi distribuído pelos vários ministérios, mas a maior parte (46 milhões) foi atribuída ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que disponibilizou 31 milhões para hotéis, transportes em território nacional, refeições e aluguer e "remodelação" de parte do Pavilhão Atlântico, onde foram montados dezenas de gabinetes, uma sala de reuniões com três pisos, uma sala de imprensa, um restaurante panorâmico e cinco salas para conferências de imprensa.

Segundo a organização, a presidência portuguesa será apoiada por patrocinadores como a Siva (Audi e Volkswagen) que disponibiliza os automóveis - abastecidos pela Galp e identificados com Via Verde pela Brisa - e a Microsoft fica responsável pelo "software" e a HP fornece computadores, enquanto a Vodafone assegura telefones, comunicações, acessos à Internet, entre outros serviços.
A cargo da Delta e da Sumolis ficam, respectivamente, as máquinas de cafés e os sumos e águas.

"Barraca" na direcção do IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento

Vera Maria Caldeira Ribeiro Vasconcelos Abreu Marques de Almeida, vice-presidente do IPAD, alterou o curriculum apresentado em Janeiro e que revelava que iniciou a licenciatura e dois cursos de línguas aos 15 anos de idade.

A actual Direcção do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), criado em Janeiro de 2003, e que resulta da fusão entre o Instituto da Cooperação Portuguesa (ICP) e a Agência Portuguesa de Apoio ao Desenvolvimento (APAD), tem entre os seus vice-presidentes, Vera Maria Caldeira Ribeiro Vasconcelos Abreu Marques de Almeida.
Em Janeiro apresentava um curriculum, agora apresenta outro.

Vejamos a genialidade curricular de Vera Marques de Almeida. Nasceu em Setembro de 1969 e com 15 (quinze) anos de idade (ou seja em 1984) iniciou – de acordo com os dados apresentados no site do IPAD, em Janeiro, – a “Licenciatura em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa», que terminou em 1987. Contudo, hoje o curriculum é diferente. Afinal iniciou a licenciatura não em 1984 mas em 1987.
Para além de se enaltecer o facto de ter começado a Licenciatura com 15 (quinze) anos – segundo o curriculum de Janeiro - , importa dizer que a Universidade Lusíada informa que a Licenciatura em Relações Internacionais só começou a ser ministrada em 1986, ou seja dois anos depois da data então referida pela vice-presidente do IPAD e aqui denunciada no passo dia 26 de Janeiro. Acresce que a mesma era de cinco anos e não de quatro como diz o curriculum de Vera Marques de Almeida.

Ainda no campo da genialidade da vice-presidente do IPAD registe-se quem ainda em 1984, portanto com 15 (quinze) anos de idade, Vera Marques de Almeida iniciou dois outros cursos, o de língua inglesa pelo American Institut e o de língua francesa pela Alliance Francaise. Acresce, continuamos no campo de uma paradigmática genialidade, que Vera Maria Caldeira Ribeiro Vasconcelos Abreu Marques de Almeida concluiu quer a licenciatura quer os dois cursos de línguas no mesmo ano, 1987.

Convinha que se esclarecesse esta "engenharia 2"...

Espanhóis exploram gás em Angola com a Sonangol

A empresa espanhola Gas Natural anunciou hoje que vai integrar um consórcio liderado pela Sonagas, do grupo Sonangol, para exploração de gás natural em Angola.

A empresa espanhola e a estatal angolana, concessionária de petróleo e gás no país, assinaram terça-feira um acordo de princípio que prevê que o consórcio integre também "outras companhias energéticas internacionais".
A Gas Natural fica com uma participação de 20 por cento e a Sonagas será o "principal investidor" e operador no "projecto integrado de gás".

O consórcio terá a seu cargo, numa primeira fase, identificar e avaliar as reservas de gás disponíveis, partindo depois para projectos de exploração.

"Angola é um dos países com maior potencial de exploração de produção de reservas de hidrocarbonetos. A Sonagas tem entre os seus actuais objectivos investir na exploração, desenvolvimento, produção e monitorização dos recursos internacionais, através da criação de consórcios com empresas internacionais", afirma a empresa espanhola.

segunda-feira, junho 25, 2007

"A Presença portuguesa em Timor-Leste é uma farsa"

Avelino Coelho, candidato a primeiro-ministro pelo Partido Socialista Timorense (PST), afirmou hoje que "a presença portuguesa em Timor-Leste é uma farsa" e que os líderes timorenses "mentem a Portugal" sobre a língua oficial.

"Os timorenses não foram sinceros (com Portugal) e apostaram no cavalo errado", afirmou, em entrevista à Lusa, Avelino Coelho, falando sobre a questão da língua oficial em Timor-Leste e das relações entre os dois países. "Se fossem sinceros e se quisessem mesmo a língua portuguesa em Timor-Leste, cinco anos depois da independência já teríamos todas as escolas primárias com o ensino do português e já teríamos uma lei exigindo que quem investir em Timor fale e escreva em português", declarou Avelino Coelho.

"Passaram cinco anos e os líderes timorenses vão para Portugal com discursos satisfatórios, regressam e não conseguem satisfazer o povo". Os dirigentes timorenses, acusou Avelino Coelho, "vivem entre duas realidades: precisam dos apoios de Portugal, mas estão perante esta realidade social: os jovens" que cresceram sob a ocupação indonésia.

Também Portugal não contribuiu para a expansão da sua língua em Timor, acusou Avelino Coelho. "Eu disse aos empresários portugueses quando lá estive em 2000: se quiserem que o português seja a nossa língua oficial, invistam em Timor. Trabalhávamos em um ou dois anos e todo o Timor falaria português".
Segundo Avelino Coelho, os falantes de português em Timor-Leste não devem ultrapassar hoje "5 a 6%" da população". Sobre a contribuição de Portugal para o desenvolvimento de Timor-Leste, Avelino Coelho comentou que a antiga potência colonial "fez aquilo que podia fazer, os timorenses é que não souberam aproveitar este apoio".

Esclarecedor? Não fosse o PST politicamente praticamente irrelevante e esta opinião faria mossa...

João Jardim prepara revisão constitucional

Alberto João Jardim vai apresentar uma proposta de revisão constitucional em 2009. O presidente do Governo Regional da Madeira defende mais poder legislativo para a região, alegando que a Madeira tem de continuar a desenvolver-se sem precisar das verbas que chegam do continente.

Alberto João Jardim, que esta manhã foi recebido em Belém pelo Presidente da República, defendeu que a região precisa de um aumento "do poder legislativo", um reforço que, garantiu, não põe em causa a "unidade nacional", não afecta a Constituição nem é uma ameaça de separatismo.
"O mundo mudou muito, Portugal também mudou! obviamente que um Estado, por um lado, não pode ter muitos encargos com uma região autónoma... então, a reposta é esta, dêem-nos os instrumentos para nos desenvolvermos o território sem incomodar ninguém", adiantou João Jardim. O presidente do Governo Regional da Madeira não entrou em pormenores sobre o conteúdo da proposta de revisão constitucional, apenas que esta deverá ser entregue assim que for constitucionalmente possível. O Parlamento ganha poderes constitucionais em Abril de 2009.

Não é uma ameaça de separatismo!? Mas porquê, chegaram a pensar nisso?

Polícia procura refúgio da ETA no Alentejo

A polícia espanhola combinou com as autoridades portuguesas "instruções rigorosas" para que, nomeadamente, a Polícia Judiciária (PJ) não divulgue "absolutamente nada" sobre as investigações em curso no nosso país, relacionadas com a ETA, apurou o DN. Contudo, o nosso

A investigação dirige-se, em especial, para as zonas turísticas de Albufeira, Quarteira e Vilamoura. As autoridades policiais não descuram, porém, a hipótese de a zona envolvente à Barragem de Santa Clara, no Baixo Alentejo, num total de mais de cem quilómetros de área, poder eventualmente servir de abrigo a um conjunto de estruturas, nomeadamente da ETA. É que a zona em questão (desde Sabóia até Ourique e Garvão), além de vivendas e outras propriedades localizadas em montes isolados junto à área fluvial, é habitada por um elevado número de cidadãos de várias nacionalidades "com ar suspeito e que ninguém sabe quem são e o que fazem". Segundo apurou o DN, muitos deles - ingleses, alemães, holandeses e franceses - serão delinquentes, fazendo-se acompanhar normalmente por cães perigosos. "O que é certo é que ninguém fala nesta zona, a qual representa um óptimo refúgio para acções suspeitas, tanto mais que a GNR não patrulha a mesma região há muitos anos por falta de efectivos", disseram ao DN várias fontes policiais.

A realidade a suplantar a ficção...

Angola: Investimento português vem das Caimão

A maioria do investimento privado estrangeiro em Angola no período entre 2002 e 2005 era proveniente das Ilhas Caimão, apesar de ter origem portuguesa, revelou Carlos Fernandes, presidente da Agência Nacional de Investimento Privado.

Não digo nomes, se não corro o risco de ser processado”, afirmou Fernandes, depois de ter apresentado um quadro em que se referia que 75% do investimento privado estrangeiro em Angola era proveniente das Ilhas Caimão.

A globalização no seu melhor...

sexta-feira, junho 22, 2007

Olá Totalitarismo

Apeteceu-me. Porquê? É Verdade que aí vem

Cabecinhas Pensadoiras

O ano passado foi o que foi, este ano continua a treta. mas afinal quem são as cabecinhas pensadoiras que redigem os exames nacionais?

O exame de História contém um erro numa pergunta, ao que perante as dúvidas dos professores o Ministério tem a fabulosa resposta "para bom entendor meia palavra basta". Ou seja, se nos meus tempos de estudante tivesse respondido no exame nacional 2+ = ou que Vasco da Gama chegou à Índia em 149... , já estava bem, pois para bom entendor meia palavra basta.

E agora mais uma pergunta é anulada, agora no exame de física e dão mais uns pontinhos.

Pergunto... Quem são as cabecinhas pensadoiras que têm um ano para elaborar este exame?

EUA: Cavaco Silva reúne com eleitos luso-descendentes

O Presidente da República, Cavaco Silva, prossegue esta sexta-feira a sua visita aos EUA com um encontro com eleitos luso-descendentes neste país e um almoço com empresários luso-americanos.

Depois de ter pedido em Hudson, durante um jantar, uma maior participação da comunidade portuguesa na vida cívica local, Cavaco Silva recebe hoje, em Boston, uma delegação de eleitos luso-descendentes, seguindo para Fall River onde vai visitar uma réplica das Portas de Ponta Delgada e almoçar com empresários luso-americanos.
À tarde, o Presidente da República parte para New Bedford, onde visita um museu, passeia de barco e visita a Universidade de Massachusetts Dartmouth para se inteirar das actividades lançadas pelo Centro de Estudos Portugueses.

E o reforço do ensino da língua portuguesa? Nada? Bem prega Frei Tomás...

Roseta sentiu medo ao andar em Lisboa de olhos vendados

Imagine-se de olhos bem abertos...

A candidata independente à câmara de Lisboa Helena Roseta revelou hoje ter sentido medo ao experimentar andar na cidade de olhos vendados e bengala, para comprovar as dificuldades com que se deparam os deficientes visuais.
"Senti sobretudo medo de cair, medo de tropeçar, de me magoar", declarou Helena Roseta, no final do percurso de cerca de meia hora entre a Rua de São José e a Rua das Portas de Santo Antão, na baixa lisboeta.

Newsweek: Ramos-Horta em entrevista

José Ramos-Horta, entrevistado por Joe Cochrane, diz que 'I'll be a moral force because I know many people look up to me. They listen.'

Da introdução: "Ten years ago, José Ramos-Horta was a painful pebble in Indonesia's shoe. The charismatic East Timorese intellectual earned a Nobel Peace Prize by trolling the halls of power in dozens of capitals around the world, telling anyone who'd listen that the former Portuguese colony was under a savage occupation. Now he's the establishment: last month, he was sworn in as the second president of independent East Timor (also known as Timor Leste). On June 4 he made his first state visit—to former foe Indonesia, which is now his friend and neighbor."

Ah, e cita Ted Kennedy's no discurso da Convenção Democrática de 1980: "The dream shall never die", querendo dizer, nas suas próprias palavras, que "When we have ideas, convictions and dreams, do not give up on them. Work on them and they can be realized."

Quando o homem sonha a obra nasce, como alguém dizia...

quinta-feira, junho 21, 2007

Interceptado carro da ETA com matrícula portuguesa

A Guardia Civil espanhola encontrou em Ayamonte, perto da fronteira com Portugal, um carro com matrícula lusa falsa com cem quilos de explosivos no interior.

A informação foi avançada há 1 hora atrás na edição electrónica do diário espanhol El Pais, que cita fontes da Guardia Civil de Ayamonte, província de Huelva.
No interior da viatura abandonada, de matrícula portuguesa falsa, foram encontrados cem quilos de explosivos, detonadores e temporizadores.
Segundo as mesmas fontes, o veículo não seria um carro-bomba, mas apenas um meio de transporte de explosivos para futuras acções do grupo separatista basco, que recentemente anunciou o regresso á luta armada, após 14 meses de tréguas com Madrid.

E o carro seria topo de gama?

Recuperada fortaleza construída por portugueses em Malaca

A Fortaleza de Malaca, uma construção portuguesa do ano 1511 e destruída pelos britânicos em 1807, está a ser reconstruída pelo governo da Malásia, que quer dar ao monumento o seu traço original. O objectivo deste investimento é o turismo cultural.

A colaborar na reconstrução do Forte, também conhecido como "A Famosa", está Rui Loureiro, especialista na história da presença portuguesa na Ásia.
"Fui contactado pelo Ministério do Património malaio, que está interessado em reconstruir, não toda, mas tudo o que for possível da Fortaleza de Malaca", disse o historiador à agência Lusa. De acordo com Rui Loureiro, as autoridades malaias estão a contactar com pessoas que lhes possam dar informações sobre os diferentes períodos do Forte de Malaca: o português, o holandês e o britânico.

Da antiga fortaleza com cerca de um quilómetro de perímetro, hoje resta apenas a porta de Santiago, de origem portuguesa.
Neste momento, a equipa de arqueólogos está a fazer escavações no local onde foi construída a fortaleza, tendo encontrado já dois bastiões, disse Rui Loureiro.
"O segundo, que estão a escavar, é português. O Bastião de Santiago", acrescentando ainda que vão "tentar também reconstruir a muralha" da fortaleza.

O Forte de Malaca foi construído em 1511 por Afonso de Albuquerque, o conquistador de Malaca e principal arquitecto do império marítimo português no Oriente.
A Fortaleza era constituída por grandes muralhas e quatro torres principais: uma era o suporte da feitoria e as outras albergavam o paiol de munições, a residência do capitão e os quartos de alguns oficiais.

Uma ilustração datada de 1604, da autoria de Manuel Godinho de Erédia, dá conta de edifícios como uma Igreja Matriz, uma Câmara Municipal, uma Misericórdia, o Hospital dos Pobres, o Hospital Real, o Colégio e Igreja Jesuíta, um palácio, uma prisão e dois conventos.
O Forte, que teve o duplo objectivo de garantir a segurança de Malaca e de impulsionar as trocas comerciais, esteve sob domínio dos portugueses até 1641, ano em que foi conquistado pelos holandeses.
Em 1795, «A Famosa» ficou sob poder britânico, que decidiu, doze anos depois, mandar destruí-la para evitar que caísse em mãos inimigas.
A Fortaleza foi demolida na sua quase totalidade, valendo-lhe a intervenção de Stamford Raffles, fundador de Singapura, que visitou Malaca em 1810 e impediu a destruição da Porta de Santiago.

Solana confirma encontro com Larijani no sábado em Lisboa

O alto representante para a Política Externa da União Europeia, Javier Solana, confirmou hoje que se vai reunir sábado em Lisboa com o negociador-chefe do governo iraniano para o processo nuclear, Ali Larijani.
"Posso confirmar que me vou encontrar no sábado com o senhor Larijani em Lisboa", disse Solana à imprensa em Bruxelas depois de um encontro com o Presidente da Ucrânia, Viktor Iuchtchenko.

A reunião, que segundo fonte do gabinete de Luís Amado se realiza sábado à tarde no Palácio das Necessidades, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, foi anunciada há dois dias pelos "media" oficiais iranianos.

Javier Solana reuniu-se com Larijani a 31 de Maio passado, em Madrid, e propôs então ao Irão uma ajuda financeira substancial em troca da suspensão das actividades de enriquecimento de urânio, matéria que, consoante a pureza, tanto pode servir para a produção de energia como para o fabrico da arma atómica.

A proposta, formulada pelo chamado grupo 5+1 - os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) e a Alemanha - foi recusada pelo Irão.

Todavia, depois de um encontro com o chefe da diplomacia alemã a 5 de Junho em Berlim, fontes diplomáticas informaram que Larijani manifestou alguma abertura para voltar à mesa das negociações se o Conselho de Segurança abandonar os preparativos para novas sanções e devolver o processo para as mãos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Se as negociações com Marrocos falharem a Polisário regressa à luta armada

Segunda e terça-feira Marrocos e a Frente Polisário, sob os auspícios da ONU, estiveram frente a frente no primeiro round de negociações nos arredores de Nova Iorque. Apesar da manifestação de recíproca "boa vontade" para a resolução do impasse saraui, a Frente Polisário já alertou que as hostilidades podem recomeçar caso as negociações de Manhassat fracassem.

Após um decénio de precário cessar-fogo entre a Frente Polisário e Marrocos, ambas as partes decidiram finalmente iniciar o processo de negociações directas, sob os auspícios da ONU, na pequena localidade de Manhassat, em Long Island, perto de Nova Iorque nos Estados Unidos. Fechados numa luxuosa residência, a delegação da Frente Polisário foi chefiada por Mahfud Ali Beida, presidente do parlamento saraui, enquanto o ministro do interior marroquino, Chakib Benmoussa, liderou a delegação de Rabat. A Argélia e a Mauritânia também estão presentes como os dois países vizinhos, além do denominado "Grupo dos amigos do Sara Ocidental" composto pela França, Grã-Bretanha, Espanha, Estados Unidos e Rússia.

Na base das negociações está a resolução 1754 do Conselho de segurança da ONU que apela às duas partes a negociarem a fim de obterem uma solução política "justa, durável e mutuamente aceitável que permita a autodeterminação do povo do Sara Ocidental". O referendo para a autodeterminação do povo saraui é a condição imposta pela Polisário enquanto Marrocos defende o seu projecto de "larga autonomia" do Sara Ocidental sob tutela absoluta de Rabat excluído a pretensão da independência do territotrio

As negociações vão prosseguir na segunda semana de Agosto

Minho recebe maior parque eólico europeu

A empresa Ventominho – Energias Renováveis assinou dois contratos de financiamento, no valor de 325 milhões de euros, para a construção do maior parque eólico da Europa, o Parque Eólico do Alto Minho I.

O sindicato bancário com o qual foram assinados os dois contratos de financiamento em regime "project finance" é constituído pelo Barclays Bank, Caixa Banco de Investimento, Millenium Investment Banking, Millennium BCP e Banco Europeu de Investimento.
O parque eólico Alto Minho I terá uma produção anual equivalente a cerca de 1,25% do consumo de energia eléctrica do país.

Actualmente, 8% da electricidade que Portugal consome resulta do aproveitamento da energia eólica, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis
(APREN).
Esta nova unidade de produção de energia irá entrar em funcionamento em 2008 e irá contar com 120 aerogeradores, com uma capacidade total de 240 megawatts distribuídos pelos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença.

Banco Mundial critica morosidade da Justiça em Portugal

A morosidade dos processos em tribunal é o factor apontado pelos empresários como o mais negativo do sistema judicial português, numa ocasião em que existe um consenso em que a ineficiência da justiça limita a competitividade e crescimento da economia portuguesa, de acordo com um estudo do Banco Mundial.

O estudo mostra também que as empresas vêem a justiça portuguesa como "cara e imprevisível" e que o desempenho do sistema judicial tem sido uma causa "importante" para a contracção do investimento em Portugal.
Além disso, a análise do "Doing Business in 2007" revela que as ineficiências da justiça resultam numa redução do emprego, num aumento do custo do crédito (dado o risco maior do negócio) e até na alta dos preços (porque os empresários têm que incorporar no preço do consumidor o risco extra em que incorrem por estarem expostos a este sistema judicial).

Segundo os cálculos dos analistas, a melhoria do sistema judicial poderia induzir uma subida de nove por cento no volume de negócios, quase 10% no investimento e perto de 7% no emprego.

Um estudo de Costa e Pinheiro, "A Justiça e seu impacto sobre as empresas portuguesas (2002)", mostra que os tribunais portugueses são considerados imparciais, mas falham pela morosidade e pelos custos excessivos.
Além disso, conclui igualmente que o excesso de tempo da tomada de decisões pelos tribunais é o maior problema do sistema português, muito associado à excessiva burocracia, às estruturas institucionais e aos subterfúgios legais.

Num conjunto de oito países europeus de um estudo realizado pela Comissão Europeia, Portugal surge como o terceiro país que mais gastou por habitante com a justiça, em 2002, só atrás da Alemanha e da Holanda (46 milhões de euros por cada milhão de habitantes).

Em termos comparativos, a Comissão diz também que Portugal dispõe de mais tribunais de primeira instância do que a generalidade dos países da União Europeia, à excepção da Espanha, e que tem o menor número de juízes por tribunal e um baixo valor de formação nos juízes.

quarta-feira, junho 20, 2007

Nuclear: Negociações Irão/UE em Lisboa

A próxima ronda negocial entre o Irão e a União Europeia sobre o programa nuclear iraniano realiza-se em Lisboa, anunciou ontem em Teerão a agência noticiosa IRNA, que cita o Conselho Supremo de Segurança Nacional e diz que o convite surgiu do governo português.

As negociações serão conduzidas pelo secretário-geral do Conselho Supremo, Ali Larijani, e pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum (PESC) da União Europeia, Javier Solana.

segunda-feira, junho 18, 2007

'Ainda há pastores?': Documentário vence FICA'07O mais aplaudido

O documentário, que estreou em Janeiro na SIC (e logo se tornou num dos programas mais vistos), venceu o primeiro prémio no FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Goiás, Brasil, e transformou o pastor de uma pacata aldeia da Serra da Estrela numa figura mediática.

Num encontro que recebeu mais de dez mil pessoas por dia, o sucesso de ‘Ainda Há Pastores?’ foi “brutal”. Hermínio tornou-se numa das pessoas mais requisitadas pelos media locais e internacionais durante os dias que passou em Goiás e “o filme foi também o mais aplaudido do Festival”, disse ao CM o realizador Jorge Pelicano, depois de receber o troféu.

Em Goiás o Hermínio estava fascinado com as gostosas que passavam na rua e com o Poço do Sucuri, onde nos banhámos. Ele está felicíssimo, mas quando ouviu que íamos receber o prémio ficou sem fala, não conseguiu dizer nada”, adianta Pelicano, há vários anos repórter de imagem freelancer para a SIC. Curiosamente, esta inesperada onda de fama só “trouxe a Hermínio mais vontade para continuar a ser pastor. Ele já gostava do que fazia e este mediatismo ainda lhe veio dar mais força”, garantiu Pelicano.

A viagem ao Brasil, a primeira na vida do pastor, protagonizou “momentos maravilhosos”, frisou o realizador. “Tudo isto foi único para Hermínio, desde a saída da montanha ao facto de ter sido a primeira vez que viu o mar e que andou de avião e a aterragem no cockpit, ao lado do piloto. Foi tudo muito emotivo.” Pelicano registou em filme todos os momentos desta aventura, que levou o pastor habituado à serra a sentir o calor tropical de Goiás, e espera incluir as imagens numa segunda edição do DVD, que será lançado amanhã, pelas 18h00, na Fnac do Colombo, em Lisboa. “À partida não vou usar as imagens num novo documentário. Espero incluí-las numa segunda edição do DVD. Se a primeira, de mil exemplares, correr bem, faremos uma outra, na qual incluiremos então o material desta viagem ao Brasil.”

Parabéns Jorge!

Espanhóis violam espaço aéreo nas ilhas Selvagens

Um avião militar da Força Aérea espanhola em voo rasante criou uma "guerra" na reserva natural das ilhas Selvagens, na Madeira, numa altura em que milhares de aves marinhas ali fazem nidificação.

Há uma nova ‘guerra’ nas ilhas Selvagens entre a Força Aérea de Espanha e os milhares de cagarras e outras aves marinhas que nesta altura do ano escolhem aquelas ilhas para nidificar”, avançou ontem o Diário de Notícias do Funchal.

Em causa está um voo rasante de um avião militar espanhol numa área protegida, reserva integral portuguesa e que “os espanhóis teimam em não respeitar”, acrescenta aquele diário. Entretanto, o deputado Pedro Quartin Graça fez um requerimento à Assembleia da República, onde pede esclarecimentos aos ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros. Aquele responsável do Partido da Terra questiona o Governo no sentido de saber se “o referido avião foi detectado pelos meios de vigilância existentes na região da Madeira?” É igualmente questionado o Governo sobre “quais as medidas que irá desencadear no sentido de obstar que violações do território nacional, em concreto, do espaço aéreo da Madeira, venham a ocorrer no futuro”.

Em vésperas de Cimeira Europeia convém não fazer muitas ondas... Espanha não respeita o nosso território ao Sul, não respeita Olivença, nem nada que os atinja ou em que dê jeito pôr a pata...

Exército: Lacunas no Afeganistão

Portugal está a enviar material militar com carácter de urgência para o Afeganistão, face às lacunas detectadas na força portuguesa que ali está destacada. Os problemas ficaram mais visíveis na sequência das recentes emboscadas dos terroristas talibans na região de Kandahar, onde a força nacional destacada tem estado empenhada. E que, garantem fontes militares, só não tiveram reflexos no número de baixas e no resultado operacional pelo elevado nível de instrução recebido e pelo empenhamento na missão por parte dos militares.

A primeira vaga de material - novas placas de protecção balística - deverá chegar hoje ou amanhã de avião a Cabul. Novos coletes, com mais garantias de protecção, poderão também ser encomendados. A decisão foi tomada na semana passada, com a chegada de relatórios operacionais relativos aos ataques sofridos pelas tropas portuguesas. Já quanto ao armamento, em particular a G-3, o problema é mais complexo, uma vez que a sua substituição está dependente do lançamento de um novo concurso por parte do Ministério da Defesa (MDN).

O JN sabe, no entanto, que está a decorrer um processo - possível - de estender a vida da G-3, com a adaptação de kits para que a espingarda com 40 anos de serviço possa receber novos equipamentos, como lanternas, silenciadores (tecnicamente designados supressores de som) e miras para aumentar a certeza de tiro.

Os portugueses estão a cumprir a missão, mas para garantir um grau de eficácia e de protecção igual aos das restantes forças da OTAN em serviço no Afeganistão, cada soldado tem que fazer um esforço quase a duplicar, carregando coletes à prova de bala com mais de 14 kg, quando os equiparáveis dos aliados não pesam mais de 8 kg. Fazer fogo deitado é difícil e o mesmo se passa no esforço para sair das viaturas blindadas durante uma emboscada - a situação que tem sido mais comum e onde a chave para evitar baixas é uma reacção imediata com fogo e movimento, até agora conseguida com sucesso. A referência para os novos coletes são os usados pela GNR em Timor-Leste e comprados pelo Ministério da Administração Interna no ano passado, equiparáveis à qualidade dos equipamentos usados por outros países da OTAN no Afeganistão.

Morreu o último governador que Jacarta nomeou para Timor

Morreu Abílio Osório Soares, o último governador que a Indonésia nomeou para Timor e que viu o seu segundo mandato ser interrompido pela vitória da independência no referendo de 1999.

Ex-dirigente da APODETI, partido que defendia a integração timorense na Indonésia, Abílio Osório Soares foi vítima de um cancro, tendo morrido ontem num hospital de Kupang, no lado indonésio da ilha de Timor. Tido como muito próximo do general Prabowo Subianto, genro do ditador Mohammed Suharto, Abílio Osório Soares, começou a sua ascensão no aparelho administrativo timorense pouco depois da invasão indonésia, em Dezembro de 1975. De responsável pelas obras públicas de Díli passou a presidente da câmara da cidade, sucedendo a Mário Carrascalão como governador do território, em 1992. Interrogado ontem pela Lusa sobre o seu antecessor, o líder do Partido Social-Democrata (PSD) timorense recordou Abílio Osório Soares como "uma pessoa dúbia", afirmando ter conhecido duas pessoas muitas distintas ao longo dos anos. Primeiro foi o integracionista que chegou a ser deportado por ter cooperado com a FRETILIN no final da década de 70. E, depois, o governador que apoiou as milícias pró-indonésias no período que antecedeu o referendo de 1999, criando uma onda de violência que gerou centenas de vítimas. Pelo meio, recordou ainda Mário Carrascalão, ficaram as obras que Abílio Osório Soares impulsionou, explicando que, a partir de certa altura, muitos timorenses o designassem como Abílio Estradas e Pontes. Já depois do referendo que levou Timor-Leste à independência em 2002, Abílio Osório Soares foi considerado responsável ou co-responsável por muitos massacres perpetrados em Timor, tendo sido condenado a três anos de prisão, que nunca chegou a cumprir.

Envolvido em muitas suspeitas de corrupção, Abílio Osório Soares - que deverá ser amanhã enterrado no Cemitério dos Heróis, em Kupang - terá sempre o seu nome associado ao massacre de Santa Cruz, que projectou a causa timorense a nível internacional, a partir do dia 11 de Novembro de 1991. Instado a pronunciar-se, o então governador indonésio de Timor resumiu o que pensava numa única frase: "Muitos mais deviam ter morrido."

Hotel Pestana Palace entre os 100 melhores do mundo

O Hotel Pestana Palace, localizado em Lisboa, está entre os cem melhores hotéis do mundo, seleccionados pelo Expedia.com, considerado o maior agente de viagens online no mundo.

O hotel do Grupo Pestana ocupa o 66.º lugar na lista, liderada pelo Cozumel Palace All Inclusive, do México. Este quatro estrelas fica situado na cidade de Cozumel. A lista Expedia Insiders' Select, compilada com base na opinião dos clientes deste agente de viagens, integra os hotéis que se destacaram entre as mais de 70 mil unidades hoteleiras que constam da oferta do site Expedia.com. O Pestana Palace é o único hotel português entre os cem melhores hotéis do mundo.
O Hotel Pestana Palace, do grupo liderado por Dionísio Pestana, acumula esta distinção com o 2006 Trip Advisor Travellers na categoria Best Luxury, um galardão atribuído tendo também como base a opinião dos turistas de todo o mundo sobre a qualidade do hotel.O Grupo Pestana é considerado o maior grupo hoteleiro português, contando actualmente com 38 hotéis em Portugal , Brasil, Argentina, Moçambique, África do Sul, Cabo Verde e São Tomé. Em breve o grupo vai inaugurar um hotel em Londres.

"Ainda Há Pastores" vence FICA (possívelmente o mais importante Festival de Cinema Ambiental do Mundo)

Aqui Fica a Minha Humilde Homenagem ao meu Caro Amigo Jorge Pelicano.

sexta-feira, junho 15, 2007

Militares de Timor passaram-se e querem fragatas com mísseis

Ramos-Horta diz que o país deve possuir uma força naval capaz “desencorajar qualquer acto de humilhação..”.

Parece que Ramos-Horta não quer aquecer o lugar na presidência timorense. Ou, então, os timorenses já se esqueceram do que se passou em Maio do ano passado e que cada vez é mais claro teve mão dos australianos. Na região estes podem admitir tudo, mas não – nunca – um País totalmente independente. Isto porque, segundo a comunicação social e governo “aussies”, e, de acordo com um eventual caderno estratégico das suas forças armadas, reconhecido por “Relatório 20/20”, os timorenses querem criar uma força naval Ligeira com fragatas e corvetas, “incorporado com mísseis terra-terra e terra-ar”. Inadmissível, dizem os australianos. De acordo com o tal caderninho, os timorenses devem possuir uma Força Naval com uma capacidade de “desencorajar qualquer acto de humilhação do Estado de Timor-Leste no mar, ou atentatório dos seus interesses vitais” e deve, igualmente permitir uma participação timorense em “alianças em que o Estado se venha a comprometer” apresentando-se “com eficácia e dignidade”.

Irrealista, acusa o ministro das relações exteriores australiano Alexander Downer. Pois este senhor considera que mais que gastos em material de guerra que poderia, e pode, questionar a supremacia australiana na região os timorenses devem gastar em educação – de preferência, unicamente inglesa –, na saúde e no desenvolvimento da economia, ou seja, abrir o país aos dólares australianos. Porque de acordo com o tal caderninho/relatório, as forças armadas timorenses consideram que “as fronteiras marítimas e terrestres (aérea e espacial) são áreas da [sua] responsabilidade”. Não há dúvida, é inaudito, deselegante e uma clara manifesta falta de respeito pelos “amigos” aquilo que os militares timorenses andam a congeminar. Então põe-se em causa tudo o que aos “aussies” custou a ganhar como o domínio de um Governo e da principal fonte de riqueza timorense, no caso, o petróleo? Só não se entende como os australianos só agora tiveram acesso a um relatório que, segundo parece, está elaborado desde Junho de 2006!! Quem se deve estar a rir são os indonésios, principalmente depois de verem o novo presidente falar, e não foi só uma vez, em bahasa, a língua unificadora indonésia. Por este andar ainda vamos ver o “crocodilo” morder em muitos surfistas “aussies” com o aplauso “vingador” da ex-potência colonizadora (Jacarta Post dixit).

Por Eugénio Costa Almeida

quinta-feira, junho 14, 2007

Fragmento de bomba do séc. XIX encontrado dentro de baleia

Um fragmento de uma bomba do século XIX foi encontrado no interior de uma baleia, a qual foi morta por caçadores indígenas no Alasca que as capturam para subsistência.

O fragmento é parte de uma bomba relógio que foi introduzida em 1879 e fabricada até 1885, noticia a BBC.
A descoberta sugere que a bomba foi engolida pouco depois da Guerra Civil nos EUA, e os cientistas afirmam ser raro encontrar uma baleia com mais de 100 anos, embora acreditem que estes cetáceos possam viver até aos 200.
O fragmento de 9 centímetros ficou alojado numa barbatana, num ferimento causado em cerca de 1890.

Nobel da Medicina Craig Mello visita Açores em 2008

O prémio Nóbel da Medicina Craig Mello, professor e investigador norte-americano de origem açoriana, deverá visitar os Açores em 2008, a convite do presidente do Governo regional, foi hoje anunciado.

Segundo uma nota do Executivo açoriano, o convite de Carlos César foi aceite, prevendo-se que o investigador se desloque ao arquipélago no final da Primavera ou início do Verão.
Professor de medicina molecular na escola de Medicina da Universidade de Massachussets e investigador do Instituto de Medicina Howard Hughes, no Maryland, Craig Mello tem raízes na ilha de São Miguel, terra do seu bisavô.
O Prémio Nobel da Medicina 2006 foi atribuído a Craig Mello e ao norte-americano Andrew Z.Fire pela "descoberta do mecanismo fundamental para o controlo dos fluxos de informações genéticas", que pode ajudar a explicar doenças que implicam um aumento da expressão genica, como alguns cancros.

Nascido em 1960, Craig C. Mello é professor graduado em bioquímica pela universidade de Brown (1982) e em biologia pela de Harvard (1990), possuindo, ainda, um doutoramento no Centro de Pesquisa do Cancro Fred Hutchinson, de Seattle.
O investigador foi distinguido com uma das principais Insígnias Honoríficas Açorianas - a Insígnia Autonómica de Valor - atribuídas nas comemorações deste ano do Dia da Região Autónoma.

CPLP: Portugal defende mais coordenação em matéria de educação

A ministra da Educação portuguesa, Maria de Lurdes Rodrigues, defendeu ontem, em Maputo, uma maior coordenação entre os países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para resolver "problemas comuns" no domínio da educação.

"Todos os países da CPLP têm problemas com o ensino da língua, com a melhoria do português, da formação de professores e isso são matérias que nos deveriam preocupar", disse à chegada a Maputo.
A formação de professores e a qualidade do ensino do Português são temas que farão parte do encontro desta tarde com o vice-ministro da Educação moçambicano, Luís Covane. Um dos pontos altos da deslocação a Moçambique será a visita à Escola Portuguesa de Moçambique, um estabelecimento de ensino de referência na capital moçambicana pela qualidade do ensino ministrado, instalações e organização.

Maria de Lurdes Rodrigues visitará também a escola secundária de Mavalane, um estabelecimento de ensino edificado com o apoio da cooperação portuguesa numa região limítrofe da capital moçambicana com cerca de 100 mil habitantes, onde as estradas são ainda de terra e as habitações precárias. Inaugurada em Fevereiro deste ano, a escola, construída para albergar 2.200 alunos, acolhe já quase 2.700, distribuídos por quase todos os graus de ensino, da primeira classe ao 10º ano. Em Abril, durante a sua visita a Moçambique, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, apontou esta escola como um exemplo paradigmático da "nova etapa de cooperação" entre Lisboa e Maputo.

Belgas da Levicor vão investir 500 milhões em Castelo Branco

Os belgas da Levicor querem investir 500 milhões de euros num projecto de alta tecnologia no sector automóvel com Potencial Interesse Nacional (PIN), revelou ontem à agência Lusa Basílio Horta, presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API).

Em causa está a instalação de uma unidade fabril no distrito de Castelo Branco, tendo já a Levicor avançado com a compra de um terreno com 55 hectares. A unidade irá fabricar produtos anticorrosão para a indústria automóvel.
A Levicor é uma empresa belga, pertencente a três cidadãos de antigos países da ex-URSS.

Será um "projecto de alta tecnologia que trata o aço de uma forma que lhe aumenta a rigidez e a flexibilidade e diminui-lhe o peso, o que significa uma importantíssima mudança na indústria automóvel e aeronáutica. Trata-se de um processo tecnologicamente evoluído, que a realizar-se será muito importante para o País. A criação de emprego é realmente importante, mas quando o projecto for feito significará uma transferência tecnológica e um desenvolvimento regional muito interessante", sublinhou o responsável pela agência que lidera a captação de investimento estrangeiro para Portugal.

Rio de Onor de Portugal unida ao 'pueblo' vizinho

Com a seiva cultural e afectiva de velhos costumes, Rio de Onor, aldeia comunitária do Nordeste transmontano, concelho de Bragança, e Rio D´Onor de Castilla voltam a unir os seus destinos.

Desta vez, sob os auspícios da União Europeia (UE).
Contra fronteiras absurdas, a de Zamora, o catedrático Valentín Cabero, da histórica Universidade de Salamanca, lidera um projecto que visa captar fundos europeus, através dos programas de cooperação transfronteiriça, ou por financiamento directo da UE.

Com um milhão e meio de euros, Rio de Onor transformar-se-ia na primeira aldeia europeia, uma fusão já lavrada na prática, com casamentos entre os dois povos, o trato dos campos e a língua comum: o riodonorês, em vias de estiolar.
Conforme esclareceu o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Onor, António José Preto, também ele filho de mãe espanhola, "o projecto quer trazer benefícios até estes vales". De concreto, aponta a construção de uma escola bilingue (português e riodonorês), um restaurante, melhoria dos acessos e recuperação de casas típicas.
A aldeia, "de 70 pessoas, está envelhecida, os 30 e tal fogos precisam de obras, para não falar nos palheiros". Preto, filho dos Prietos, é categórico: "Sempre considerámos que só havia uma aldeia. Existem familiares dos dois lados e propriedades comuns. Cultivamos batata, feijão e beterraba, eles em menos quantidades, pois no pueblo apenas vivem à volta de 30 pessoas."

Os investimentos tornam-se vitais para evitar a morte de um património fabuloso, uma democracia antes de ela ser institucionalizada. É, pois, uma questão de vivificar um património que trepa ao fascínio. Trata-se, enfim, de resgatar ao esquecimento, ao abandono, uma vivência que o investigador Jorge Dias transpôs para memorável livro. Só que Rio de Onor não pode ser uma espécie de reserva empobrecida para deleite dos forasteiros. Impõe-se, com as ajudas comunitárias, proporcionar qualidade de vida aos seus habitantes, até para melhor acolherem os turistas.António Preto conta que ainda hoje toca o sino e reúne o conselho e são nomeados os homens que vão amanhar os campos de todos, ou pastorear as 200 cabeças de ovelhas.

in DN

quarta-feira, junho 13, 2007

Estado garante compra da colecção de discos de Bruce Bastin

A colecção dos discos de música portuguesa na posse do britânico Bruce Bastin vai ser adquirida por Portugal, garantiu hoje o Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho.

"Dentro de uma semana, poderemos acertar a minuta do contrato da compra, no valor de 1,1 milhões de euros", disse o governante.

O Ministério da Cultura e a Câmara de Lisboa "aceitaram reforçar em 100.000 euros cada um, a sua participação, de modo a cobrir o valor pedido por Bruce Bastin", pelo que o ministério, a quem caberá a guarda e tratamento do espólio, participará com 400 mil euros, tal como a Câmara de Lisboa, e os restantes 300 mil euros são assegurados por um mecenas, cuja identidade não foi revelada, sabendo-se tratar de uma entidade bancária.

A colecção irá integrar o futuro Museu da Música e do Som, onde existe pessoal técnico para o tratamento e estudo deste espólio, maioritariamente constituído por discos de fado.

A colecção inclui as primeiras gravações de fado de sempre, registos fonográficos efectuados entre 1904 e 1945. Este espólio encontra-se em "muito boas condições", afiançou o investigador José Moças, que o descobriu e propôs a sua aquisição por Portugal.
Bastin tinha na sua posse cinco mil registos fonográficos de música portuguesa, entre baladas, folclore, canção ligeira e fado, a que se juntam outros três mil encontrados no Brasil e adquiridos pelo coleccionador.

Finalmente fez-se luz...

terça-feira, junho 12, 2007

Luanda exige Mugabe na Cimeira UE/África

Luanda desembainhou e, colocando-se contra a posição de meio mundo, esgrimiu a espada contra Lisboa e Washington. Motivo: o levantamento das “sanções inteligentes” contra o país dirigido por Robert Mugabe e a participação do mesmo na II Cimeira União Europeia/África.

Ao Palácio de São Bento e à Casa Branca só restaram duas opções: a espada ou a parede. E, como era de esperar, José Sócrates e George Bush escolheram… a parede.
Com o consentimento tácito da SADC, Angola quer (o verbo querer não passa de um eufemismo político-diplomático para não se dizer que exige) que o Zimbabué participe na II Cimeira UE/África a ser realizada nos dias 8 e 9 de Dezembro na capital portuguesa.

O desejo de Luanda, para não dizer imposição, levou recentemente os EUA a engolir em seco e revelou que, no contexto regional, Angola (des) manda, pode e sacode quando quer, o que quer e como quer quando bem lhe apetece. Ou seja, presentemente não há divergência política, militar ou ainda diplomática em África que não se discuta e, se a isso Eduardo dos Santos estiver disposto, se resolva na Cidade Alta. A provar isso está a declaração da sub-secretária de Estado norte-americana para os Assuntos Africanos feita recentemente à Comunicação Social angolana em Luanda segundo a qual “os EUA estão desapontados pelo facto de a UE ter convidado o Zimbabué para participar na II Cimeira UE/África”.

Jendayi Frazer admitiu, por outro lado, que compreende a posição europeia (politicamente não ficava bem dizer posição de Angola) ao não querer que o Zimbabué seja um problema a impedir a realização da Cimeira. A funcionária sénior da administração norte-americana sublinhou que a UE quer que os países africanos compareçam e tem medo que alguns não o façam por causa do Zimbabué e por isso está a evitar o problema convidando-o. Para os EUA, o convite da UE ao Zimbabué para participar na II Cimeira UE/África colide com o que a administração Bush defende como melhor solução para a crise zimbabueana, o seu isolamento total.

Por Jorge Eurico in Notícias Lusófonas

TAP entre as 200 empresas mundiais com melhor reputação a nível global

A TAP está entre as 200 empresas que, na opinião dos consumidores de 29 países, gozam de melhor reputação a nível global.

Nessa lista está incluida mais uma empresa portuguesa, o Grupo Sonae, e quatro companhias de transporte aéreo, com destaque para a Lufthansa.

A transportadora aérea nacional surge na 178ª posição do "ranking" elaborado pelo Reputation Institute, uma organização norte-americana de pesquisa e consultoria sedeada em Nova Iorque.
O estudo Global RepTrak 2007 tem como objectivo medir a percepção positiva, confiança, respeito e admiração que os consumidores sentem relativamente às maiores companhias do mundo.
O "ranking" global de reputação das empresas é liderado pela Lego (Dinamarca), seguida pela IKEA (Suécia), Barilla (Itália), Mercadona (Espanha), AP Moller – Maersk (Dinamarca), Toyota Motor (Japão), Ferrero (Itália) e Petrobras (Brasil).

Já nasceram em Badajoz 270 bebés portugueses

Mais de 800 grávidas portuguesas já foram assistidas em Badajoz e um total de 270 bebés portugueses nasceram no último ano no Hospital de Badajoz (Espanha), depois de encerrada a sala de partos do Hospital de Elvas, segundo dados das autoridades espanholas.

Recorde-se que a sala de partos do Hospital de Santa Luzia de Elvas fechou as portas a 12 de Junho de 2006 e desde então as grávidas dos concelhos alentejanos de Elvas e Campo Maior podem optar entre a unidade de Badajoz (a cerca de 12 quilómetros) ou os hospitais de Portalegre (cerca de 60) e de Évora (a mais de 80 quilómetros).

Fechar meio País é realmente um excelente acto de gestão... Os vizinhos espanhóis agradecem.

Documentário: D. João II ensina China a ser superpotência

O maior documentário da televisão oficial chinesa em mais de uma década representa a ascensão de Portugal a primeira potencial mundial, através do rei D. João II, defendendo que esse é o caminho para a China se tornar na próxima superpotência.

A CCTV apresenta o monarca e Portugal como heróis, estuda o que os portugueses fizeram para tornar Lisboa o centro do mundo e reflecte sobre as lições que a China pode tirar enquanto reclama um lugar entre as maiores potências mundiais.
"A Ascensão das Grandes Potências", será dividido em vários episódios, cada um deles sobre grandes impérios da História. O primeiro cabe a Portugal, um "país pequeno, vindo de séculos de guerra, com terrenos estéreis, pobre e atrasado", que alcançou o sucesso.

Sobre Portugal, a conclusão do é que a "milagrosa ascensão portuguesa" se deve ao génio de D. João II que, com uma liderança política forte, criou "um Estado unido e vigoroso numa Europa dividida pela guerra". Um exemplo português que os líderes políticos chineses acreditam dever ser seguido.

"Portugal tinha muito ouro e prata e um aparelho de Estado forte. Mas a riqueza, que entrou como a água, saiu como a água. O povo não tinha comida decente, nem roupa, nem abrigo, nem meios de transporte. O poder político forte que antes tinha conduzido Portugal por estradas brilhantes gastou todo a força nacional e as aspirações comuns do povo", considera-se no documentário.

Nova sede do 'The New York Times' tem mão portuguesa

No sábado, a redacção do "The New York Times" fez a última edição do jornal dentro do edifício da Times Square, que tem sido a sua sede nos últimos cem anos.

Um dia depois, os trabalhadores do diário empacotaram as suas coisas e mudaram-se para as novas instalações, na Oitava Avenida, a poucos quilómetros da antiga sede. O novo edifício que acolhe a redacção do New York Times tem 52 andares de altura e é revestido em cerâmica e cristal, sendo dotado das mais modernas tecnologias, na qual um grupo de portugueses teve uma palavra a dizer.

Na nova "casa" do jornal, as fachadas parecem ser transparentes uma vez que são feitas por tubos de cerâmica especialmente tratados que absorvem a luz solar transformando-a em energia. Esta consciência ambiental que foi inserida na estrutura do edifício, foi pensada por uma equipa de técnicos portugueses.

Congresso luso-canadiano espera fim das deportações

O Congresso Nacional Luso-Canadiano espera que Otava tome iniciativas com vista a suspender as deportações de imigrantes ilegais, entre as quais de Portugueses.

O Congresso luso-canadiano é um dos três conselhos, juntamente com as estruturas congéneres hispano-canadiana e chino-canadiana, que forma a coligação "Apoie, não Deporte", a qual irá pressionar o Governo do Canadá a parar o repatriamento de imigrantes ilegais, defendendo ainda uma revisão do sistema de imigração para o país.

Esta iniciativa relaciona-se com o facto de o Parlamento canadiano ter aprovado quarta-feira passada uma moção favorável à suspensão da deportações de trabalhadores não documentados no país e das suas famílias.
Aprovada com 147 votos do Novo Partido Democrático, do Bloco do Quebeque e da maioria de deputados do Partido Liberal, a moção recebeu, contudo, 115 votos desfavoráveis, sobretudo do Partido Conservador, actualmente no Executivo canadiano.

A aprovação é um mero sinal do Parlamento, não tendo força legal. Para ser lei, depende de iniciativa do Governo.

Já aqui havíamos noticiado a intenção da deputada Olívia Chow, do Novo Partido Democrático (membro da Comissão de Imigração do Parlamento) em apresentar uma moção ao Parlamento neste sentido, o que agora acabou por se confimar.

segunda-feira, junho 11, 2007

Bemba fica no Algarve sem pedir asilo político

O dirigente da oposição da República Democrática do Congo (RDCongo) Jean-Pierre Bemba, cuja autorização de estada em Portugal termina hoje, vai permanecer no Algarve, mas não tenciona pedir asilo político, disse fonte próxima do político.

Apesar de o prazo de 60 dias concedido ao candidato derrotado nas presidenciais de 2006 terminar hoje, este não regressará à RDCongo, garantiu Mawise Musanganga, assessor de imprensa do Movimento de Libertação do Congo (MLC, oposição), de Jean-Pierre Bemba.

Devido a uma "fractura antiga numa perna", Bemba foi autorizado a deixar a RDCongo, a 11 de Abril, para receber tratamento em Portugal, país que visita amiúde e onde tem uma casa na Quinta do Lago, Algarve. Antes de partir para Portugal, Bemba esteve refugiado na embaixada da África do Sul em Kinshasa durante três semanas depois de um confronto entre os seus guarda-costas e o exército, em Março. A medida foi vista, em geral, como uma forma de aliviar a tensão na capital.

Caso regresse, Bemba enfrentará acusações de alta traição pelos combates.
Jean-Pierre Bemba, de 44 anos, que chegou a Portugal a 11 de Abril na companhia da mulher e dos cinco filhos num Boeing 727 privado, é considerado um dos homens mais ricos da RDCongo, estando a sua fortuna avaliada em centenas de milhões de dólares. Os seus negócios incluem comércio de rádios portáteis, aviação civil e comunicação social, em particular a televisão. A fortuna foi herdada do pai, empresário tido como próximo do falecido ditador Mobutu Sese Seko, que governou com mão de ferro o então Zaire de 1965 a 1997.

Líbia manifesta apoio à cimeira Euro-Africana de Lisboa

O chefe da diplomacia líbia manifestou hoje o apoio do seu país à organização da II Cimeira UE-África durante a presidência portuguesa da União Europeia.

"A presença de todos os países é bastante importante. Mas neste momento estamos a trabalhar para garantir resultados. A cimeira não é festival, queremos resultados tangíveis", disse Abdu Ramhan Shalgan à imprensa após um encontro em Lisboa com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.

A realização da II Cimeira entre a União Europeia e a União Africana, adiada sine die desde 2003 devido à oposição de Londres à participação do Zimbabué, foi eleita como prioridade da presidência portuguesa e está marcada para 8 e 9 de Dezembro em Lisboa.

A próxima presidência portuguesa da UE, com início a 1 de Julho próximo, foi um dos temas dominantes do encontro de hoje entre Luís Amado e Abdu Ramhan Shalgan, a par das relações bilaterais, que os dois países querem intensificar.
À imprensa, o ministro líbio afirmou que conta com a presidência portuguesa para reforçar as relações entre a UE e a Líbia, a UE e o Mediterrâneo e a UE e África e frisou que o seu governo "tem toda a confiança no ministro Luís Amado" para o conseguir.

Lisboa vai debater direitos humanos em todas as cimeiras

A presidência portuguesa da UE vai debater os direitos humanos em todas as cimeiras e reuniões com países terceiros, durante o segundo semestre do ano, garantiu hoje Álvaro de Mendonça e Moura, representante permanente de Portugal junto das instituições europeias.

O embaixador português sublinhou também que não existem países "perfeitos" relativamente ao respeito pelos direitos humanos, mas garantiu que a questão será levantada em todas as reuniões que Portugal irá liderar em nome da União Europeia e deu como exemplo a cimeira UE-África, a realizar em Lisboa, a 08 e 09 de Dezembro, onde estarão vários líderes de países que, segundo os europeus, não respeitam completamente os direitos humanos.

Álvaro Mendonça e Moura dividiu as prioridades da presidência portuguesa em três partes: fortalecimento da integração económica europeia, agenda externa activa e fortalecimento da reforma política.

Álvaro Mendonça e Moura é responsável pela mais importante representação diplomática portuguesa no estrangeiro, com cerca de 150 funcionários.
Durante a presidência portuguesa da UE, presidirá ao chamado Coreper II (Comité de representantes Permanentes), o órgão que prepara todas as decisões que são tomadas posteriormente nas várias composições do Conselho de Ministros dos 27.
Diplomata de carreira, 58 anos, Mendonça e Moura será uma peça fundamental no segundo semestre do ano, durante o período em que o Governo de Lisboa estará à frente dos destinos da UE.

Enquanto Carrascalão diz que "Gente à volta de Xanana é do pior que há"...

O ex-Presidente Xanana Gusmão, líder do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) e candidato às legislativas de 30 de Junho, está rodeado de "gente do pior que há em Timor-Leste", afirmou hoje Mário Viegas Carrascalão.

"Há indivíduos que estão com ele que se chamavam, por exemplo, Francisco UDT, depois chamaram-se Francisco APODETI, hoje são Francisco CNRT», disse o presidente do Partido Social Democrata (PSD) e cabeça-de-lista da coligação eleitoral com a Associação Social Democrática Timorense (ASDT) e ex-governador de Timor durante dez anos, quando o território se encontrava sob a ocupação indonésia.

"Xanana Gusmão está a dar guarida à chamada FRETILIN-Mudança, que vai depois regressar à FRETILIN quando destituírem Mari Alkatiri", secretário-geral do partido maioritário e ex-primeiro-ministro.

Para Carrascalão, Xanana corre o risco de perder a credibilidade que tinha, porque "para ser governo, é preciso ter-se sensibilidade para assuntos dministrativos e temas sociais. Não é só discursar. É preciso saber como".

Sobre a candidatura de Xanana Gusmão, o candidato do PSD às legislativas declarou que "ele é uma pessoa que devia continuar na posição de um pai deste país, e não meter-se em questões de governos".

"Vitória de 1999 muito se deve a Portugal", diz Ramos-Horta

O Presidente da República timorense afirmou este domingo, numa recepção para assinalar o Dia de Portugal, que "a vitória de 1999 muito se deve à sábia, paciente, discreta e prudente diplomacia portuguesa".

José Ramos-Horta, convidado para a cerimónia na residência do embaixador de Portugal em Díli, agradeceu o apoio português durante a crise de 1999 em torno do referendo pela independência e, de novo, na resposta à grande crise de 2006.

Perante a grave crise política e militar, Portugal respondeu ao apelo das autoridades timorenses fazendo desembarcar um contingente da GNR a 4 de Junho, em Baucau, demonstrando, segundo o chefe de Estado, "a extrema generosidade do povo português que atravessava períodos difíceis após a aquisição da sua independência".
"Desde os dias mais difíceis, em que pouco se conhecia Timor no mundo e poucos acreditavam e poucos nos apoiavam, era em Portugal que nós encontrávamos maior apoio e maior refúgio", recordou Ramos-Horta, que referiu ter percorrido nesses anos "Portugal de lés-a-lés".

quarta-feira, junho 06, 2007

UE: Austrália deixa de poder usar marca Porto

A Austrália vai deixar de usar a marca Porto nos seus vinhos generosos, segundo um acordo alcançado entre a Comissão Europeia e Camberra, foi hoje divulgado em Bruxelas.

O novo acordo bilateral sobre vinhos, que substitui o assinado em 1994, dá à Austrália o prazo de um ano para abandonar a marcas portuguesa dos seus rótulos e terá que ser ratificado pelo Conselho de Ministros da Agricultura dos 27 e pelas autoridades australianas antes de entrar em vigor.

No ano passado, a UE exportou 62 milhões de euros de vinho para a Austrália, de onde importou 868 milhões.

França: 50 luso-descendentes candidatos às legislativas

Pelo menos 50 luso-descendentes são candidatos às eleições legislativas francesas, cuja primeira volta se realiza domingo, segundo estimativas da associação dos portugueses eleitos nas autarquias francesas (CIVICA).

Paulo Marques, presidente da CIVICA, disse à Agência Lusa que deverão existir mais candidatos de origem portuguesa, mas tem sido difícil a pesquisa junto dos partidos.
"Os candidatos de origem portuguesa são considerados franceses, sendo uma recolha difícil. A CIVICA está a ver junto dos partidos nomes com conotação portuguesa", adiantou.
De acordo com o responsável, os portugueses candidatos a deputados da Assembleia Nacional francesa concorrem, na maioria, por pequenos partidos ou como independentes, existindo ainda um número elevado de luso-descendentes no lugar de suplentes.

O Partido Socialista Francês (PSF) só apresenta candidatos luso-descendentes no lugar de suplentes, enquanto na UMP (União por um Movimento Popular, no poder) há duas portuguesas a concorrer como deputadas.
Paulo Marques destacou ainda que pela primeira vez há um grande número de candidatos luso-descendentes devido à visibilidade que a terceira geração está a ter em França.

A Assembleia Nacional francesa contou até hoje com um deputado de origem portuguesa, Patrice Carvalho que exerceu o cargo entre 1998-2001.

A luso-descendente Cristela de Oliveira, 28 anos, concorre pelas listas da UMP às eleições legislativas pela circunscrição de Corbeil, arredores de Paris, e caso venha a ser eleita torna-se na mais jovem deputada francesa.
O luso-descendente Valentin Teixeira, 34 anos, candidata-se pela segunda vez a deputado, mas nestas eleições concorre como independente.

Em França vivem mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes, mas para as eleições legislativas apenas votam os que têm nacionalidade francesa.
As legislativas em França realizam-se domingo e a 17 de Junho, elegendo os franceses 577 deputados entre 7.750 candidatos.

Portugal e encontro de culturas na Smithsonian, Washington

A exposição "Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th Centuries" é "de longe a maior, quer pelo número de peças, quer pelo número de instituições e pessoas que as disponibilizaram, quer pelo espaço ocupado" disse James Gordon, Director do Departamento de Informação da Smithsonian Institution.

A exposição, que o presidente português, Cavaco Silva, inaugurará dia 20 de Junho e estará aberta ao público entre 24 de Junho e 16 de Setembro, ocupará "todo o espaço de exibição da Sackler Gallery e uma parte do adjacente National Museum of African Art".
Em foco, estarão Portugal e o encontro de culturas proporcionado pelas viagens portuguesas dos séculos XVI e XVII.

Segundo a última relação das obras a expor divulgada pela Smithsonian, as 260 peças são provenientes de 89 instituições e 16 coleccionadores particulares, sendo o Tokyo National Museum, com 16 objectos, a instituição que mais obras fornece para a exposição.
Vêm depois o Nationalmuseet, de Copenhaga, com 13 objectos, o Museu Nacional de Arte Antiga, de Lisboa, e o British Museum, de Londres, com 12.
Há 60 instituições ou coleccionadores que disponibilizaram apenas uma obra para esta exposição.
À Lusa, Manuel Silva Pereira, assessor cultural da Embaixada de Portugal em Washington, referiu que a exposição culmina esforços que remontam a reuniões em Washington em Dezembro de 2003, estando na sua génese o empenhamento em revelar aos visitantes uma outra faceta de um país que ainda é insuficientemente conhecido nos Estados Unidos.

Para o assessor cultural, foi também fundamental o contributo especializado de Jay Levenson, à frente de uma equipa curatorial de historiadores, criticos de arte e investigadores, para dar a conhecer o Portugal pioneiro da globalização, no centro das rotas comerciais que trouxeram as especiarias ao conhecimento dos Ocidentais e permitiram o contacto entre povos e culturas de origem muito diversa.

"Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th Centuries" coincide com a presidência portuguesa da União Europeia na segunda metade deste ano e tem lugar no Verão, um período em que a capital norte-americana recebe dois milhões de visitantes, e se projecta que 15 a 20% desses visitantes vão ver a "Encompassing...".

Cientistas lusos descobrem substituto dos pontos cirúrgicos

Investigadores do Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra desenvolveram uma gama de adesivos cirúrgicos biológicos que substituem os tradicionais pontos cirúrgicos, anunciou ontem a Faculdade de Ciências e Tecnologia.

Os adesivos são seguros, de fácil aplicação e financeiramente acessíveis.

Al Gore vence Prémio Príncipe das Astúrias

O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore foi hoje distinguido, em Oviedo (Espanha), com o Prémio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional 2007, após a análise pelo júri da lista de finalistas.
Al Gore integrava uma lista final de quatro candidaturas, que era composta ainda pela organização Intermón, pelo Instituto Universitário Europeu, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo economista britânico Nicholas Stern.

Depois do Óscar, só falta o Nobel para a seguir ser candidato a presidente dos EUA e ganhar.

Caixa e USP criam o maior grupo hospitalar da Península Ibérica

A Caixa Geral de Depósitos, que controla a Hospitais Privados de Portugal por via da seguradora Fidelidade, e a espanhola USP Hospitales criaram o maior grupo hospitalar ibérico

O acordo definitivo entre as duas empresas foi assinado terça-feira por Vítor Fernandes, presidente da Fidelidade (que controla 100 por cento da HPP), e pelo presidente executivo da USP, Gabriel Masfurroll.
O acordo pressupõe uma troca de participações entre as duas empresas, com a USP a ficar com 25 por cento do capital da HPP e a CGD com 10 por cento do grupo espanhol.

A USP é o maior grupo hospitalar espanhol e dispõe de 32 centros médicos no país vizinho, 12 deles hospitais.
Com 2.500 empregados e 2 mil médicos, atende por ano 1 milhão de pacientes e faz 200 mil urgências.
Fundada em 1998, a HPP detém hoje em Portugal seis hospitais num total de 524 camas distribuídos por Lisboa, Porto, Coimbra e Algarve. A empresa conta com 1450 empregados, dos quais 550 são médicos. No ano passado, a empresa facturou 54,3 milhões de euros.

Mais um negócio em que se nota a desproporção entre empresas portuguesas e espanholas.

terça-feira, junho 05, 2007

Plano Tecnológico: Microsoft diz ser "excelente iniciativa"

O presidente da Microsoft Europa, Médio Oriente e África (EMEA), Neil Holloway, classificou hoje de "excelente iniciativa" o programa governamental de acesso a preços reduzidos a computadores e Internet de banda larga para meio milhão de portugueses.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou um programa para garantir a meio milhão de pessoas - estudantes, professores e trabalhadores em formação - o acesso a preços reduzidos a um computador e à Internet de alta velocidade.
A Microsoft Portugal "irá fornecer software [Windows Vista e Office 2007, de última geração] para os computadores a baixo custo que o Governo irá disponibilizar", segundo a empresa.

Holloway adiantou que tem viajado por vários países europeus e nunca viu um Governo "tão empenhado" no mercado das tecnologias, na aposta na área da inovação e do aumento das competências tecnológicas dos cidadãos como o "português".
vai começar «.

O único projecto similar é o do Egipto, mas que "não tem a escala da de Portugal".
Em termos globais, Neil Holloway elogiou o Plano Tecnológico - programa governamental para a massificação das novas tecnologias -, referindo que o seu "potencial é grande".
Segundo o responsável da Microsoft, o impacto do Plano na sociedade portuguesa "acontecerá daqui a 5 a 6 anos".

Bastante positivo para o País. Vamos ver se não passa de foguetório...

Augusto Santos "Chávez" tem uma grande vontade de controlar os media

Não há paralelo na democracia portuguesa para a reforma legislativa da comunicação social, diz Francisco Teixeira da Mota, advogado do Público m entrevista ao Jornal de Negócios.
O Governo e a ERC estão a condicionar a liberdade de expressão, acusa.

"A ERC apareceu cheia de gana e quis mostrar serviço da pior maneira. Penso que a ERC caminhará com o tempo ou para o suicídio, se continuar com comportamentos descredibilizantes, ou então terá de se reformar", sublinha o advogado.
"Não existe em Portugal uma realidade de ‘jornalismo de sarjeta’ que justifique a criação da legislação que hoje em dia se pretende criar e que eu não conheço em mais nenhum país da Europa. Não sei se na Venezuela de Hugo Chávez, não sei se em algumas regiões de África existirá, mas na Europa não conheço", refere.

"Isto é curioso, porque é um mecanismo que eu chamaria de anal retentivo de controlo da informação que curiosamente pretende ser instalado pelo PS. Até agora nunca tinha havido nenhuma tentativa de legislação criando processos disciplinares aos jornalistas sobre faltas deontológicas que no fundo vão tocar no conteúdo da informação que é veiculada", argumenta.

Tantas críticas ao Governo e arrisca-se a ir parar ao chilindró...

segunda-feira, junho 04, 2007

Português e estónio têm primeiro dicionário

O primeiro dicionário das línguas portuguesa e estónia, com cerca de 40 mil palavras e expressões mais utilizadas na vida quotidiana, acaba de ser lançado em Tallinn, capital da Estónia.

Editado pela TEA, o dicionário tem formato de bolso e está dividido em duas partes, uma para estónio-português e outra para português-estónio. Para além da linguagem formal, o dicionário contém palavras e expressões de registo mais familiar, incluindo vocábulos de origem brasileira.
Segundo a editora, o volume faz parte de uma colecção de dicionários de bolso que inclui já versões em inglês, russo, alemão, francês, espanhol, italiano, finlandês e sueco.

A Embaixada de Portugal em Tallinn e a Embaixada da Estónia em Lisboa apoiaram o projecto, embora na sua elaboração não tenha participado nenhum técnico ou tradutor português.
Entre os autores contam-se os tradutores Rein Loodla, Ilmar Noor e Siivi Sarap (que teve uma bolsa anual do Instituto Camões), assim como os editores Mart Tamak (actual embaixador da Estónia em Lisboa), Annli Tarto e Tiina Vahtras.

CPLP diz que quer quer levar Português ao máximo de organizações

O secretário-executivo da CPLP frisou hoje que um dos objectivos da organização lusófona é elevar o português a um estatuto que lhe permita tornar-se uma língua oficial e de trabalho nas organizações internacionais.

Luís Fonseca comentava o facto de a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) celebrar hoje, na sua sede, em Paris, o 2º Dia da Língua Portuguesa, iniciativa lançada em 2006. "Não direi que lutamos para que o português seja utilizado como língua oficial e de trabalho em todas as organizações internacionais, mas sim no maior número possível delas e com as quais tenhamos naturalmente interesse nas discussões em causa", afirmou Luís Fonseca.

Lembrando que o idioma de Camões é falado por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realçou que o português é já utilizado como língua de trabalho e oficial em várias organizações regionais.
"Além da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEIA), o português já é utilizado na UA (União Africana), CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), entre outros exemplos", afirmou.

A celebração de Paris vem, assim, nesse contexto, pois trata-se de um "reconhecimento da importância da Língua Portuguesa no mundo", apadrinhado pelo director-geral da UNESCO, o japonês Koichiro Matsuura. Na sede daquela organização, na capital francesa, a cerimónia conta também com a presença do coordenador do Grupo da CPLP na UNESCO, o embaixador angolano Almerindo Jaka Jamba, e da directora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Amélia Mingas.
Em 2000, a CPLP e a UNESCO assinaram um acordo de cooperação nos domínios da Educação, Cultura, Comunicação, Ciência e Tecnologia, sendo também parceiros na promoção da diversidade cultural tolerância, diálogo e cooperação.

Alqueva: Municípios espanhóis apostam nas marinas

Os quatro municípios espanhóis abrangidos pelo regolfo da barragem de Alqueva - Olivença, Cheles, Alconchel e Villanueva del Fresno - estão a dotar-se de infra-estruturas náuticas para também tirarem partido das potencialidades do maior lago artificial da Europa.

Cheles já dispõe de um cais de embarque com 24 metros, mas até final do Verão os restantes três concelhos deverão ter equipamentos semelhantes.
O cais de Cheles apresenta a particularidade de poder receber o barco de cruzeiro que já começou a navegar nas águas de Alqueva, devido à sua dimensão, enquanto do lado português só o ancoradouro de Monsaraz e a Amieira Marina - esta de capitais privados - têm capacidade para acolher as grandes embarcações.
A marina de Alqueva tem apenas 12 metros e não reúne essas condições, sendo exigido, pelo menos, o dobro.

A rapidez com que Cheles se está a movimentar já permitiu a este município dar os primeiros passos para pôr em marcha um projecto com a empresa Gescruzeiros, que prevê a criação de carreiras entre aquela localidade e as aldeias ribeirinhas de Monsaraz e Amieira.
A ideia é que o barco transporte portugueses a alguns concelhos daquela região da Extremadura e traga espanhóis até às localidades alentejanas mais próximas da barragem.

Espanha a liderar investimentos portugueses...
Que bonito!

Egipto recusa pirâmides de Gizé em selos portugueses

O Conselho Supremo das Antiguidades Egípcias rejeitou hoje um pedido dos Correios de Portugal, que solicitou autorização para representar as pirâmides de Gize num conjunto de selos, por ocasião da votação sobre as sete maravilhas do mundo.

"O Egipto recusa totalmente tentativas de colocar as pirâmides, a única maravilha do mundo que resta das sete antigas maravilhas, em selos ou em concursos", afirmou Zahi Hawass, o poderoso "patrão" do reputado Conselho.

Sob iniciativa do aventureiro e cineasta suíço-canadiano Bernard Weber, está em curso uma votação para escolher, através da Internet, os sete locais que constituirão as «novas» maravilhas do mundo.
Datada do ano de 200 Antes de Cristo, o grego Philon de Bizâncio elaborou uma lista em que enumerou as sete maravilhas do mundo como monumentos que "não podem deixar de ser visitados" pela humanidade.
Os Jardins Suspensos da Babilónia, a Estátua de Zeus no Olimpo, o Colosso de Rodes, o Templo de Artémis de Eféso, o Mausoléu de Halicarnasse e o Farol de Alexandria já desapareceram, restando unicamente as pirâmides egípcias.

Em Abril último, as pirâmides de Gizé foram retiradas do concurso por Weber, que ainda não conseguiu "apaziguar a ira" de Hawass.
Os resultados deverão ser proclamados a 07 de Julho próximo, em Lisboa.

sexta-feira, junho 01, 2007

Ota: João Soares diz que novo aeroporto é "parvoíce"

O antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares acredita que construir o novo aeroporto na Ota é um "disparate total" que vai prejudicar a margem sul, defendendo que a Portela ainda não está esgotada.
"O aeroporto na Ota é um disparate total pois a Portela ainda não está esgotada. Uma decisão nesse sentido vai ser prejudicial para a margem sul que vai pagar cara a asneira em 20 ou 30 anos", disse o actual vereador na oposição na Câmara de Sintra, durante uma conferência sobre a "Inserção do Barreiro no contexto da Área Metropolitana de Lisboa", organizada pelo PS local.

"Nunca estiveram em Portugal mais do que dois ou três aviões em espera para aterrar. O problema está no funcionamento da aerogare. com dificuldades na saída dos passageiros e na recepção das bagagens", considerou.

O autarca garantiu que não percebe como é que o metropolitano ficou a 500 metros do aeroporto.

"Não faz sentido fazer um aeroporto a 50 quilómetros. Eu não quero mais estudos, quero que se decida, mas não gostava de ver a especulação imobiliária a esticar-se 50 quilómetros depois da Ota", salientou.

Desta é que eu não estava à espera...
Mais um "livre-pensador"!?

China: Morte por não saber escrever banana

Um casal chinês espancou até à morte a filha de três anos por ela não se lembrar do caracter chinês usado para escrever “banana”, na província de Henan.

Os maus tratos tiveram início no domingo quando o pai começou a bater com o chinelo na menina depois de ela acertar todos os caracteres que tinha aprendido, excepto o que simboliza “banana”, refere o jornal ‘Beijing Daily Messenger’.

No dia seguinte a menina voltou a esquecer-se do caracter e foi a vez de a mãe lhe bater.
O estado de saúde da menina foi piorando, mas o pai optou por ignorar os apelos da mãe para transportar a menina ao hospital, alegando não ter dinheiro.
A polícia prendeu os progenitores.
O pai é membro do corpo político consultivo do Partido Comunista, partido único que governa a China.
O sistema educativo na China começa por obrigar à memorização dos caracteres, como forma de selecção disfarçada. Os alunos são muitas vezes avaliados e admitidos pelo número de palavras que conseguem memorizar.

Severiano Teixeira reúne-se com Robert Gates a 8 de Junho

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, reúne-se a 08 de Junho em Washington com o secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, disse hoje à Agência Lusa uma fonte governamental.

Na agenda do encontro de Severiano Teixeira com Gates, no Pentágono, figuram temas como a situação no Afeganistão, Kosovo e Líbano - três países onde Portugal tem forças em missões militares, a presidência portuguesa da União Europeia (UE) e o sistema de defesa anti-míssil norte-americano, acrescentou a mesma fonte.
O governante português aproveitará ainda a conversa com o secretário da Defesa para apresentar as prioridades da presidência portuguesa da UE, no segundo semestre do ano, para a área da Defesa, entre elas o reforço das parcerias estratégicas, nomeadamente entre os 27 e a NATO.

Nuno Severiano Teixeira tem ainda prevista a visita a uma unidade militar norte-americana. Esta é a primeira visita aos Estados Unidos de Severiano Teixeira, que já se encontrou com Robert Gates durante a reunião informal, em Fevereiro, dos 26 ministros da Defesa da Aliança Atlântica (NATO), mais os sete do Diálogo Mediterrânico e a Rússia, realizada em Fevereiro.

Dia Canadá-Portugal: Deputado luso-canadiano apoia projecto

Paul Ferreira, deputado luso-canadiano na província do Ontário, declarou à Lusa dar todo o apoio ao projecto apresentado em Otava para a declaração oficial do 10 de Junho como "Dia Canadá-Portugal".

Aquela iniciativa legislativa foi entregue na quinta-feira no Parlamento federal pela deputada canadiana Olivia Chow, do Novo Partido Democrático (NPD).
No projecto de diploma - "Bill C-499", a deputada pede ao Parlamento federal canadiano o reconhecimento oficial da data de 10 de Junho como o "Dia Canadá-Portugal", como forma de enaltecer o contributo da comunidade luso-canadiana em Toronto e no Canadá.

"É um acto que simboliza a grande amizade existente entre o Canadá e Portugal que dura há décadas e constitui o reconhecimento do contributo dos portugueses na construção do Canadá. Digo na construção do Canadá porque foi assim mesmo. Os Portugueses construíram este país com as suas mãos", frisou o deputado luso-canadiano do Ontário.

Caso venha a ser declarado o "Dia Canadá-Portugal", "significará que passaria a constar do calendário oficial do Governo canadiano e será para os portugueses um motivo para recordarmos as nossas origens e reflectirmos sobre as nossas raízes", adiantou.

Chow foi eleita para o Parlamento federal em 2006 pelo círculo eleitoral em Toronto de Trinity-Spadina, onde se inclui o "Portugal Village", uma das zonas de forte concentração de portugueses e luso-descendentes. É das dirigentes da Associação parlamentar de amizade Canadá-Portugal na Câmara dos Comuns em Otava (presidida pelo deputado federal luso-canadiano Mário Silva -bancada liberal), e na apresentação da iniciativa na sessão de quinta-feira na Câmara dos Comuns, Chow fez uma alusão ao significado do 10 de Junho como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas no mundo.