segunda-feira, agosto 13, 2007
Ele há coisas
"uma jornalista da RTP a entrevistar de véu o embaixador iraniano em Lisboa. O caso, notado por Pacheco Pereira, não foi desmentido pela estação. E a embaixada do Irão jura que não fez qualquer exigência de vestuário. Sobra a hipótese, cómica e assustadora, da própria RTP ter código interno para que a sua gente se vista de acordo com o entrevistado: um véu para um iraniano, uma "burka" para um talibã, um osso no nariz para um pigmeu africanos. Ou, então, foi a própria jornalista – a estimável Márcia Rodrigues – a dar um toque de exotismo ao enquadramento."
João Pereira Coutinho, Expresso
(Desconhecia, mas é hilariante sem dúvida!)
João Pereira Coutinho, Expresso
(Desconhecia, mas é hilariante sem dúvida!)
Veritas Antiqua (não não sei Latim)
"O Governo encomenda, os bancos financiam, os escritórios de advogados do sistema fazem os contratos, as construtoras constroem e os contribuintes pagam. O país está cheio de porsches e ferraris que saíram directamente do nosso bolso para ajudar a 'desenvolver' Portugal."
Miguel Sousa Tavares, Expresso
(o problema é que parece que ninguém se importa!)
Miguel Sousa Tavares, Expresso
(o problema é que parece que ninguém se importa!)
quinta-feira, agosto 09, 2007
Guiné-Bissau: Espanha abre escolas para evitar ilegais
É incrível a capacidade de premonição deste Blog.
Ainda ontem, demontrava preocupação com a situação da construção do novo Centro Cultural português em Bissau, e hoje surge a notícia de que a Espanha vai abrir escolas de formação profissional na Guiné-Bissau, instruindo anualmente entre 80 a 100 jovens. Tudo para desencorajar a emigração clandestina, anunciou hoje, em Bissau, o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais espanhol. Se se sabe que combate à imigração ilegal é, oficialmente, um objectivo para o Estado espanhol, todavia a possibilidade de, literalmente, "meter uma lança em África", no que toca ao ensino do castelhano, está sempre em cima da mesa do MNE espanhol.
De acordo com o ministro do Trabalho da Espanha, Madrid triplicou nos últimos três anos as dotações financeiras que faz para os países da costa ocidental da Africa, principal foco de emigração clandestina, e é o primeiro doador europeu da Guiné-Bissau.
"Nos últimos três anos a Espanha aumentou para cinco ou seis vezes os níveis da sua dotação financeira para a Guiné-Bissau. Somos o primeiro parceiro do vosso país a nível da OCDE", observou Jesus Capiton.
E começou a chantagem...
Ainda ontem, demontrava preocupação com a situação da construção do novo Centro Cultural português em Bissau, e hoje surge a notícia de que a Espanha vai abrir escolas de formação profissional na Guiné-Bissau, instruindo anualmente entre 80 a 100 jovens. Tudo para desencorajar a emigração clandestina, anunciou hoje, em Bissau, o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais espanhol. Se se sabe que combate à imigração ilegal é, oficialmente, um objectivo para o Estado espanhol, todavia a possibilidade de, literalmente, "meter uma lança em África", no que toca ao ensino do castelhano, está sempre em cima da mesa do MNE espanhol.
De acordo com o ministro do Trabalho da Espanha, Madrid triplicou nos últimos três anos as dotações financeiras que faz para os países da costa ocidental da Africa, principal foco de emigração clandestina, e é o primeiro doador europeu da Guiné-Bissau.
"Nos últimos três anos a Espanha aumentou para cinco ou seis vezes os níveis da sua dotação financeira para a Guiné-Bissau. Somos o primeiro parceiro do vosso país a nível da OCDE", observou Jesus Capiton.
E começou a chantagem...
Algarve: Arneiro revoltado por ser "terra de ninguém"
Os habitantes do Arneiro, localidade rural "entalada" entre os concelhos de Faro e Loulé, sentem-se revoltados com a indefinição em torno do concelho a que pertencem e exigem que as autoridades resolvam um problema que dura há décadas.
O Arneiro, localizado junto ao Estádio Algarve, estende-se pela Estrada Nacional 125 e possui uma área de indefinição de cerca de 400 hectares, que não pertence legalmente a nenhum dos concelhos.
Alguns habitantes denunciam a existência de obstáculos na resolução de questões ligadas à legalização de imóveis e terrenos pelo facto de os Planos Directores Municipais (PDM) dos dois concelhos se encontrarem sobrepostos.
"Para construir o campo da bola [Estádio Algarve], que é uma coisa grande, resolveram logo, agora ajudar as pessoas a legalizar casas que estão aqui há duzentos anos é que nada", diz um habitante. Fonte da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve diz que os planos dos dois concelhos "não coincidem a 100 por cento" e que há áreas de sobreposição numa zona cujos limites foram definidos em 1914, sem terem sido ainda actualizados (?!).
O presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, diz que o "imbróglio" dura desde os anos 1950, mas que se agudizou devido à pressão imobiliária na zona, onde têm crescido inúmeras superfícies comerciais de grandes dimensões. Assume também que, quando alguém quer construir na área, tenta tirar partido do vazio legal e dirige-se à Câmara de Faro, pois já sabe que ali "é mais fácil obter licenciamento".
Já o presidente da Câmara de Faro diz que o Arneiro é "inequivocamente" parte do seu concelho e que, apesar da existência da área de indefinição, a Câmara de Loulé não deve intervir em áreas que não estão sob a sua alçada.
Para José Apolinário, a resolução do problema passa por, no futuro, haver uma aproximação territorial de Faro e Loulé ao Parque das Cidades, complexo gerido por ambos os municípios e onde está implantado o Estádio Algarve.
Mais uma guerra de capelinhas que só prejudica o cidadão...
O Arneiro, localizado junto ao Estádio Algarve, estende-se pela Estrada Nacional 125 e possui uma área de indefinição de cerca de 400 hectares, que não pertence legalmente a nenhum dos concelhos.
Alguns habitantes denunciam a existência de obstáculos na resolução de questões ligadas à legalização de imóveis e terrenos pelo facto de os Planos Directores Municipais (PDM) dos dois concelhos se encontrarem sobrepostos.
"Para construir o campo da bola [Estádio Algarve], que é uma coisa grande, resolveram logo, agora ajudar as pessoas a legalizar casas que estão aqui há duzentos anos é que nada", diz um habitante. Fonte da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve diz que os planos dos dois concelhos "não coincidem a 100 por cento" e que há áreas de sobreposição numa zona cujos limites foram definidos em 1914, sem terem sido ainda actualizados (?!).
O presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, diz que o "imbróglio" dura desde os anos 1950, mas que se agudizou devido à pressão imobiliária na zona, onde têm crescido inúmeras superfícies comerciais de grandes dimensões. Assume também que, quando alguém quer construir na área, tenta tirar partido do vazio legal e dirige-se à Câmara de Faro, pois já sabe que ali "é mais fácil obter licenciamento".
Já o presidente da Câmara de Faro diz que o Arneiro é "inequivocamente" parte do seu concelho e que, apesar da existência da área de indefinição, a Câmara de Loulé não deve intervir em áreas que não estão sob a sua alçada.
Para José Apolinário, a resolução do problema passa por, no futuro, haver uma aproximação territorial de Faro e Loulé ao Parque das Cidades, complexo gerido por ambos os municípios e onde está implantado o Estádio Algarve.
Mais uma guerra de capelinhas que só prejudica o cidadão...
Línguas: Espanhol será o segundo idioma mais falado em 2030
O espanhol, que hoje é a quarta língua mais falada no mundo, passará a ser a segunda em 2030, depois do chinês, afirmou quarta-feira o secretário da Associação das Academias de língua, Humberto López Morales.
O espanhol é falado por 5,7 por cento da população mundial, aumentando para 7,5 por cento em 2030.
O responsável apresentou este dados no discurso de abertura do seminário "Espanhol, um Idioma de Diálogo", organizado pela Embaixada de Espanha na Argentina, iniciativa que coincidiu com a visita da vice-presidente do governo espanhol, María Teresa de la Vega, ao país sul-americano.
O académico destacou que os Estados Unidos, com 32 milhões de falantes espanhóis, são o quinto país hispânico do mundo, tornando-se no primeiro em 2050.
"Até 2050, nascerão nos Estados Unidos 2,5 hispano-americanos por minuto, 3.700 num dia e mais de cem mil por mês", sustentou.
Quanto à importância económica do espanhol, López Morales realçou que na Europa é a segunda língua dos negócios, segundo as multinacionais, e lembrou que as actividades relacionadas com o idioma produzem 12 por cento do Produto Interno Bruto (indicador da riqueza de um país) de Espanha, depois das receitas com o turismo.
O espanhol é língua oficial única em 17 países e co-oficial em quatro (Guiné Equatorial, Paraguai, Peru e Porto Rico).
E a CPLP serve para quê?
O espanhol é falado por 5,7 por cento da população mundial, aumentando para 7,5 por cento em 2030.
O responsável apresentou este dados no discurso de abertura do seminário "Espanhol, um Idioma de Diálogo", organizado pela Embaixada de Espanha na Argentina, iniciativa que coincidiu com a visita da vice-presidente do governo espanhol, María Teresa de la Vega, ao país sul-americano.
O académico destacou que os Estados Unidos, com 32 milhões de falantes espanhóis, são o quinto país hispânico do mundo, tornando-se no primeiro em 2050.
"Até 2050, nascerão nos Estados Unidos 2,5 hispano-americanos por minuto, 3.700 num dia e mais de cem mil por mês", sustentou.
Quanto à importância económica do espanhol, López Morales realçou que na Europa é a segunda língua dos negócios, segundo as multinacionais, e lembrou que as actividades relacionadas com o idioma produzem 12 por cento do Produto Interno Bruto (indicador da riqueza de um país) de Espanha, depois das receitas com o turismo.
O espanhol é língua oficial única em 17 países e co-oficial em quatro (Guiné Equatorial, Paraguai, Peru e Porto Rico).
E a CPLP serve para quê?
quarta-feira, agosto 08, 2007
Guiné: Portugal apoia construção de prisão de alta segurança
O governo da Guiné-Bissau conta com o apoio de Portugal, na presidência da União Europeia, para ajudar a construir uma prisão de alta segurança e combater o narcotráfico, declarou hoje a ministra da Justiça, Carmelita Pires.
Para a materialização do projecto de construção de uma nova prisão, o governo de Bissau conta com a ajuda portuguesa, atendendo aos «laços históricos» com a Guiné-Bissau, mas também pelo facto de Portugal presidir no segundo semestre de 2007 à União Europeia, frisou a ministra.
Carmelita Pires tem esperança nas promessas de apoios da União Europeia para o combate ao narcotráfico no país, mas quer ver Portugal empenhado na mobilização dos recursos de que a Guiné-Bissau precisa para resolução de problemas imediatos, e avisa desde já que o estabelecimento a construir "não será nenhum projecto megalómano", numa clara alusão às intenções manifestadas pelo anterior ministro da Justiça, Namuano Dias, em construir um centro prisional inspirado no modelo brasileiro.
Enquanto o novo Centro Cultural Português marca passo...
Para a materialização do projecto de construção de uma nova prisão, o governo de Bissau conta com a ajuda portuguesa, atendendo aos «laços históricos» com a Guiné-Bissau, mas também pelo facto de Portugal presidir no segundo semestre de 2007 à União Europeia, frisou a ministra.
Carmelita Pires tem esperança nas promessas de apoios da União Europeia para o combate ao narcotráfico no país, mas quer ver Portugal empenhado na mobilização dos recursos de que a Guiné-Bissau precisa para resolução de problemas imediatos, e avisa desde já que o estabelecimento a construir "não será nenhum projecto megalómano", numa clara alusão às intenções manifestadas pelo anterior ministro da Justiça, Namuano Dias, em construir um centro prisional inspirado no modelo brasileiro.
Enquanto o novo Centro Cultural Português marca passo...
Países pequenos - Governos grandes
Primeiro-ministro: Kay Rala Xanana Gusmão; Vice-primeiro-ministro: José Luís Guterres; Ministra da Justiça: Lúcia Lobato; Ministro dos Negócios Estrangeiros: Zacarias da Costa;Ministro da Economia e Desenvolvimento: João Gonçalves; Ministra das Finanças: Emília Pires; Ministro da Administração Estatal e Ordenamento do Território: Arcângelo Leite; Ministro da Educação: João Câncio; Ministro da Saúde: Nelson Martins; Ministro das Infra-estruturas: Pedro Lay; Ministro do Turismo, Comércio e Indústria: Gil Alves;Vice-ministro da Educação: Paulo Assis Belo; Vice-ministro da Economia e Desenvolvimento: Rui Manuel Hanjam; Secretário de Estado do Conselho de Ministros: Hermenegildo Pereira; Secretário de Estado da Defesa: Júlio Tomás Pinto;Secretário de Estado dos Recursos Naturais: Alfredo Pires; Secretário de Estado da Cultura: Virgílio Simith; Secretário de Estado da Segurança: Francisco Guterres;Secretário de Estado da Segurança Social: Vítor da Costa; Secretário de Estado da Reforma Administrativa: Florindo Pereira; Secretário de Estado da Formação Profissional e Emprego: Benedito Freitas; Secretário de Estado da Região Autónoma de Oécussi: Jorge Teme; Secretário de Estado da Electricidade, Água e Urbanização: Januário Pereira; Secretário de Estado da Agricultura e Arboricultura: Marcos da Cruz; Secretário de Estado para a Política Energética: Avelino Coelho da Silva.
Não tomaram posse hoje os titulares das pastas da Agricultura e Pescas e da Solidariedade Social, bem como o vice-ministro da Saúde.
Também não foram empossados os secretários de Estado da Juventude, da Promoção da Igualdade, do Desenvolvimento Rural e Cooperativas, das Obras Públicas, dos Transportes, Equipamentos e Comunicações, do Meio Ambiente e Reflorestação, da Assistência Social e Desastres Naturais, para os Assuntos dos Antigos Combatentes da Libertação Nacional, da Cooperação Internacional, das Migrações e Comunidades no Estrangeiro, para o Turismo e o secretário de Estado para o Comércio e Indústria.
Mais de 30 pessoas...
Não tomaram posse hoje os titulares das pastas da Agricultura e Pescas e da Solidariedade Social, bem como o vice-ministro da Saúde.
Também não foram empossados os secretários de Estado da Juventude, da Promoção da Igualdade, do Desenvolvimento Rural e Cooperativas, das Obras Públicas, dos Transportes, Equipamentos e Comunicações, do Meio Ambiente e Reflorestação, da Assistência Social e Desastres Naturais, para os Assuntos dos Antigos Combatentes da Libertação Nacional, da Cooperação Internacional, das Migrações e Comunidades no Estrangeiro, para o Turismo e o secretário de Estado para o Comércio e Indústria.
Mais de 30 pessoas...
Cabo Verde: Governo pede parecer à ONU para instalar microcentral nuclear
O governo de Cabo Verde solicitou um parecer à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre a instalação no arquipélago de uma microcentral nuclear pela empresa russa Rosenergoatom.
Em Junho, a empresa Rosenergoatom enviou representantes a Cabo Verde para apresentarem o seu sistema de produção electrotérmica por via nuclear. O ministro da Economia, Crescimento e Competitividade, José Brito, esclareceu que Cabo Verde só avança com o projecto se se tiver a certeza de que se trata de um "sistema seguro" e bom para o país, por ser, do ponto de vista financeiro, uma proposta aliciante.
O governante cabo-verdiano considerou que, diante da alta crescente do preço do petróleo, a energia nuclear pode ser "a solução para o futuro", sobretudo para um país como Cabo Verde totalmente dependente da importação de produtos petrolíferos. A empresa russa propõe a instalação de uma unidade, alojada numa embarcação que, ancorada num porto, forneceria energia para a rede da empresa cabo-verdiana de electricidade e água para abastecer as ilhas de Santiago e Maio. Para a instalação dessa microcentral, o país não iria investir nada em termos de infra-estruturas, tendo apenas o compromisso de comprar a energia produzida por essa microcentral, a um preço altamente vantajoso. O lixo atómico produzido "seria depois enviado para a Rússia para ser tratado" (!?), disse José Brito.
Em Junho, a empresa Rosenergoatom enviou representantes a Cabo Verde para apresentarem o seu sistema de produção electrotérmica por via nuclear. O ministro da Economia, Crescimento e Competitividade, José Brito, esclareceu que Cabo Verde só avança com o projecto se se tiver a certeza de que se trata de um "sistema seguro" e bom para o país, por ser, do ponto de vista financeiro, uma proposta aliciante.
O governante cabo-verdiano considerou que, diante da alta crescente do preço do petróleo, a energia nuclear pode ser "a solução para o futuro", sobretudo para um país como Cabo Verde totalmente dependente da importação de produtos petrolíferos. A empresa russa propõe a instalação de uma unidade, alojada numa embarcação que, ancorada num porto, forneceria energia para a rede da empresa cabo-verdiana de electricidade e água para abastecer as ilhas de Santiago e Maio. Para a instalação dessa microcentral, o país não iria investir nada em termos de infra-estruturas, tendo apenas o compromisso de comprar a energia produzida por essa microcentral, a um preço altamente vantajoso. O lixo atómico produzido "seria depois enviado para a Rússia para ser tratado" (!?), disse José Brito.
O despedimento de Dalila Rodrigues
Admito que não conheço muito bem o Museu Nacional de Arte Antiga (MNA). Se admitirmos como premissa que lá ter ido uma vez é pouco, é verdade que não conhecerei muito bem o mais importante museu nacional do país. Contudo, o meu baptismo deu-se aquando da exposição "De Fra Angélico a Bonnard", da Fundação Rau, que colocou Portugal na rota de exposições internacionais a sério. Justifico o "a sério": exposições como as do Museu do Louvre, do British Museum, do Rijksmuseum ou do Museu do Vaticano. E esses museus eu conheço todos, não digo que bem, porque isso implicava meses de visita, mas conhecerei pelo menos "en passant".
Dalila Rodrigues, que não conheço de parte alguma e que teria todo o prazer em conhecer pessoalmente, deu-me uma das poucas alegrias culturais que me recordo nos últimos tempos. Não é que noutros museus do país não haja, de quando em vez, exposições de grande nível. Mas se me perguntarem onde vi qualidade, dedicação, empenho e vontade de cativar o visitante, respondo que vi isto tudo no nosso MNA.
E em jeito de comentário final: que dizer da pequena "revolução" que esta brilhante directora levou a cabo no MNA, dando ao exemplo maior da nossa pintura, os Painéis de São Vicente, um destaque expositivo de que ningém nunca se lembrara?
Pois... coisas tão óbvias mas...
Parabéns Dalila Rodrigues.
Dalila Rodrigues, que não conheço de parte alguma e que teria todo o prazer em conhecer pessoalmente, deu-me uma das poucas alegrias culturais que me recordo nos últimos tempos. Não é que noutros museus do país não haja, de quando em vez, exposições de grande nível. Mas se me perguntarem onde vi qualidade, dedicação, empenho e vontade de cativar o visitante, respondo que vi isto tudo no nosso MNA.
E em jeito de comentário final: que dizer da pequena "revolução" que esta brilhante directora levou a cabo no MNA, dando ao exemplo maior da nossa pintura, os Painéis de São Vicente, um destaque expositivo de que ningém nunca se lembrara?
Pois... coisas tão óbvias mas...
Parabéns Dalila Rodrigues.
terça-feira, agosto 07, 2007
Bolívia: Constituinte há um ano sem aprovar qualquer artigos
A Assembleia Constituinte da Bolívia completou nesta segunda-feira um ano, prazo inicial que tinha para redigir uma nova Constituição, sem aprovar nenhum artigo, e por isso teve o mandato ampliado até Dezembro.
Instalada em 6 de Agosto de 2006 na cidade de Sucre, capital indígena do país, a Assembleia Constituinte deveria ter entregado na segunda-feira o texto completo da futura Constituição, que seria depois submetido a referendo popular, conforme prometeu o presidente Evo Morales no acto de posse dos deputados.
Num discurso de três horas e meia feito em Sucre, comemorativo do 182º aniversário da fundação do país, Morales evitou tratar do tema da Assembleia Constituinte.
Ao chegar no Domingo a Sucre o líder dissera que "a Constituinte é para unir os bolivianos, para que não haja discriminados nem discriminadores, explorados nem exploradores".
Instalada em 6 de Agosto de 2006 na cidade de Sucre, capital indígena do país, a Assembleia Constituinte deveria ter entregado na segunda-feira o texto completo da futura Constituição, que seria depois submetido a referendo popular, conforme prometeu o presidente Evo Morales no acto de posse dos deputados.
Num discurso de três horas e meia feito em Sucre, comemorativo do 182º aniversário da fundação do país, Morales evitou tratar do tema da Assembleia Constituinte.
Ao chegar no Domingo a Sucre o líder dissera que "a Constituinte é para unir os bolivianos, para que não haja discriminados nem discriminadores, explorados nem exploradores".
segunda-feira, agosto 06, 2007
Portugal ganhou pedaço de território submerso
Portugal passou formalmente a ter, desde Junho, a jurisdição sobre um pedaço do leito marinho fora da Zona Económica Exclusiva (ZEE), ou seja, para lá das 200 milhas consagradas na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM). Com a dimensão de 2215 hectares, este é só o primeiro passo de um alargamento muito maior do fundo marinho sob jurisdição portuguesa, cuja proposta está em elaboração pela Estrutura de Missão para Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), para ser apresentada em 2009 à Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
Mas os responsáveis da EMEPC consideram que esse novo território submerso poderá ir até aos 1,3 milhões de quilómetros quadrados.
A nova zona de 2215 hectares de fundo marinho que já está nesta fica junto aos Açores, para lá das 200 milhas. Proposta por Portugal, no ano passado, como Área Marítima Protegida, no âmbito da OSPAR, a Convenção para a Protecção do Ambiente Marinho no Atlântico Nordeste, aquela zona tem as fontes hidrotermais Rainbow e uma biodiversidade marinha incalculável. E, claro, situa-se na plataforma continental.
Mas os responsáveis da EMEPC consideram que esse novo território submerso poderá ir até aos 1,3 milhões de quilómetros quadrados.
A nova zona de 2215 hectares de fundo marinho que já está nesta fica junto aos Açores, para lá das 200 milhas. Proposta por Portugal, no ano passado, como Área Marítima Protegida, no âmbito da OSPAR, a Convenção para a Protecção do Ambiente Marinho no Atlântico Nordeste, aquela zona tem as fontes hidrotermais Rainbow e uma biodiversidade marinha incalculável. E, claro, situa-se na plataforma continental.
sexta-feira, agosto 03, 2007
Península da Baixa Califórnia está a separar-se do México
Uma equipa de cientistas norte-americanos e mexicanos descobriu que o processo geológico que separa a Península da Baixa Califórnia, no México, do continente americano converte a crosta terrestre dessa zona numa espécie de "bolacha" que se parte de formas distintas.
Para usar um termo de comparação mais familiar, o investigador Daniel Lizarralde exemplificou com o que acontece à massa das bolachas: "Nas bolachas quentes a massa dilata-se antes de estalar, enquanto a mesma bolacha, quando está fria simplesmente se quebra sem que a massa mude de forma".
Segundo o cientista, a separação entre a Península e o continente americano está "quase completa", pelo que, dentro de 20 milhões de anos (!), a porção de terra agora unida ao México será uma ilha.
Apesar destes movimentos geológicos parecerem prejudiciais, poderão ser benéficos para o México em termos energéticos.
Isto porque, com as separações, a lava fica mais próxima da superfície da Terra, o que pode ser utilizado para produzir energia geotérmica, dado que o petróleo está cada vez mais escasso.
Para usar um termo de comparação mais familiar, o investigador Daniel Lizarralde exemplificou com o que acontece à massa das bolachas: "Nas bolachas quentes a massa dilata-se antes de estalar, enquanto a mesma bolacha, quando está fria simplesmente se quebra sem que a massa mude de forma".
Segundo o cientista, a separação entre a Península e o continente americano está "quase completa", pelo que, dentro de 20 milhões de anos (!), a porção de terra agora unida ao México será uma ilha.
Apesar destes movimentos geológicos parecerem prejudiciais, poderão ser benéficos para o México em termos energéticos.
Isto porque, com as separações, a lava fica mais próxima da superfície da Terra, o que pode ser utilizado para produzir energia geotérmica, dado que o petróleo está cada vez mais escasso.
Rússia reivindica zona no Pólo Norte, Canadá minimiza
O ministro canadiano dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje que o seu país não se sente ameaçado por a Rússia colocar uma bandeira no Oceano Ártico, para reclamar a posse de uma zona no Pólo Norte.
Otava, que também reclama esse território, entende que não existem dúvidas sobre a "soberania canadiana no Ártico", sublinhou o ministro Peter MacKay.
"Está consignado há muito tempo que essas águas são canadianas e que este [território] é propriedade do Canadá. Não estamos no século XV, não se pode ir pelo mundo colocar uma bandeira e dizer: Reclamamos este território", acrescentou.
Uma expedição russa utilizou um mini-submarino para implantar hoje uma bandeira nacional, num acto que simboliza o seu direito a uma zona rica de petróleo e gás no Ártico.
A bandeira russa, cujo estandarte foi feito em titânio anti-ferrugem, foi colocada a 4.261 metros de profundidade nas águas daquele Oceano.
A colocação da bandeira russa na região segue-se às pretensões anunciadas por Vladimir Putin, de que a Rússia deve assegurar, com urgência, os seus "interesses estratégicos, económnicos, científicos e de defesa no Ártico".
Não alheio ao interesse em torno desta zona geográfica estão as previsões constantes de um relatório geológico norte-americano, segundo as quais 25% das reservas mundiais de petróleo e gás ainda inexploradas estão na Bacia do Oceano Ártico.
Otava, que também reclama esse território, entende que não existem dúvidas sobre a "soberania canadiana no Ártico", sublinhou o ministro Peter MacKay.
"Está consignado há muito tempo que essas águas são canadianas e que este [território] é propriedade do Canadá. Não estamos no século XV, não se pode ir pelo mundo colocar uma bandeira e dizer: Reclamamos este território", acrescentou.
Uma expedição russa utilizou um mini-submarino para implantar hoje uma bandeira nacional, num acto que simboliza o seu direito a uma zona rica de petróleo e gás no Ártico.
A bandeira russa, cujo estandarte foi feito em titânio anti-ferrugem, foi colocada a 4.261 metros de profundidade nas águas daquele Oceano.
A colocação da bandeira russa na região segue-se às pretensões anunciadas por Vladimir Putin, de que a Rússia deve assegurar, com urgência, os seus "interesses estratégicos, económnicos, científicos e de defesa no Ártico".
Não alheio ao interesse em torno desta zona geográfica estão as previsões constantes de um relatório geológico norte-americano, segundo as quais 25% das reservas mundiais de petróleo e gás ainda inexploradas estão na Bacia do Oceano Ártico.
quinta-feira, agosto 02, 2007
Timor-Leste: Governo criou Parque Natural Konis Santana
O Conselho de Ministros timorense aprovou a criação do Parque Natural Nino Konis Santana,
no leste do país.
O novo parque abrange uma zona da ponta leste da ilha de Timor habitada continuamente desde há 40 mil anos. Trata-se de uma área muito rica do ponto de vista do património arqueológico, além de incluir locais evocativos da passada presença colonial portuguesa, bem como do período da ocupação japonesa, no decurso da II Guerra Mundial.
O nome do parque foi escolhido em homenagem ao falecido Konis Santana, herói nacional timorense e comandante das Falintil, natural de Tutuala, uma vila do distrito de Lautém integrada na reserva natural.
no leste do país.
O novo parque abrange uma zona da ponta leste da ilha de Timor habitada continuamente desde há 40 mil anos. Trata-se de uma área muito rica do ponto de vista do património arqueológico, além de incluir locais evocativos da passada presença colonial portuguesa, bem como do período da ocupação japonesa, no decurso da II Guerra Mundial.
O nome do parque foi escolhido em homenagem ao falecido Konis Santana, herói nacional timorense e comandante das Falintil, natural de Tutuala, uma vila do distrito de Lautém integrada na reserva natural.
FLEC passa a designar-se Frente Libertação Estado de Cabinda
A FLEC assumiu hoje a denominação de Frente de Libertação do Estado de Cabinda, deixando cair da anterior designação o termo "Enclave", disse o secretário-geral da organização, Joel Batila, que salientou também que a decisão foi tomada no decorrer da reunião do Conselho Nacional do Povo de Cabinda, que ontem terminou em Paris, sob a presidência de Nzita Henriques Tiago, líder histórico da FLEC.
"Tomámos várias decisões. No quadro político foi decidido abandonar o termo Enclave e reestruturar o Governo Provisório de Cabinda, dirigido pelo presidente Nzita Tiago", adiantou.
Os participantes no encontro, provenientes de vários países entre os quais Portugal, decidiram, nomear Martinho Lubango, representante da FLEC no Reino Unido, e responsável pelo Departamento de Negócios Estrangeiros do Governo Provisório, como representante dos independentistas cabindas para um eventual diálogo com as autoridades angolanas.
Martinho Lubango substitui António Bento Bembe, nomeado em 2004 presidente do denominado Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), destituído do cargo por Nzita Tiago no início de 2006, por alegadamente se ter afastado dos objectivos da FLEC.
Embora afastado do cargo, Bento Bembe continuou a ser reconhecido pelo governo angolano, que além de o manter como interlocutor válido para alcançar a paz na região, rubricou com ele, há precisamente um ano, um Memorando de Entendimento para a Paz.
O enclave de Cabinda, de onde provém 80 por cento da produção petrolífera de Angola, é palco desde 1975 de uma luta armada independentista liderada pela FLEC, que alega que o território é um protectorado português nos termos do Tratado de Simulambuco, assinado a 1 de Fevereiro de 1885 e que serviu para Portugal defender na Conferência de Berlim, que estava a decorrer na altura, os seus direitos sobre Cabinda, território que era reclamado pela França, Reino Unido e Bélgica.
"Tomámos várias decisões. No quadro político foi decidido abandonar o termo Enclave e reestruturar o Governo Provisório de Cabinda, dirigido pelo presidente Nzita Tiago", adiantou.
Os participantes no encontro, provenientes de vários países entre os quais Portugal, decidiram, nomear Martinho Lubango, representante da FLEC no Reino Unido, e responsável pelo Departamento de Negócios Estrangeiros do Governo Provisório, como representante dos independentistas cabindas para um eventual diálogo com as autoridades angolanas.
Martinho Lubango substitui António Bento Bembe, nomeado em 2004 presidente do denominado Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), destituído do cargo por Nzita Tiago no início de 2006, por alegadamente se ter afastado dos objectivos da FLEC.
Embora afastado do cargo, Bento Bembe continuou a ser reconhecido pelo governo angolano, que além de o manter como interlocutor válido para alcançar a paz na região, rubricou com ele, há precisamente um ano, um Memorando de Entendimento para a Paz.
O enclave de Cabinda, de onde provém 80 por cento da produção petrolífera de Angola, é palco desde 1975 de uma luta armada independentista liderada pela FLEC, que alega que o território é um protectorado português nos termos do Tratado de Simulambuco, assinado a 1 de Fevereiro de 1885 e que serviu para Portugal defender na Conferência de Berlim, que estava a decorrer na altura, os seus direitos sobre Cabinda, território que era reclamado pela França, Reino Unido e Bélgica.
quarta-feira, agosto 01, 2007
Comunidades: Consulado em Miami fecha e o de Hamilton, Bermudas reabriu
Com a demissão de Joseph Theriaga, cônsul honorário de Portugal em Miami, vão encerrar em Setembro as actuais instalações consulares naquela cidade.
O Consulado de Portugal funciona no prédio do EuroBank, uma instituição financeira de que Joseph Theriaga é presidente, que também tem assumido o aluguer das instalações consulares.
Depois de quase 27 anos em funções e invocando "razões pessoais", o cônsul apresentou a demissão das funções que exerce na maior cidade do estado da Flórida, em cuja área vivem 5.055 dos 48.974 portugueses residentes nesse estado, segundo o Censo de 2000.
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse que, paralelamente ao consulado honorário em Miami que se manterá, será aberto um escritório consular em Orlando.
Fonte diplomática disse também que, a nomeação de um cônsul honorário para Miami é um processo que se poderá prolongar por vários meses, pois o novo cônsul terá de ser nomeado pelo Conselho de Ministros e receber aprovação do Departamento de Estado norte-americano.
Segundo o Censo de 2000, vivem na área de Orlando 5.240 hab. de origem portuguesa. A cidade é um importante pólo turístico e garantirá também maior apoio à comunidade portuguesa de Palm Coast, em crescimento como destino de reformados luso-americanos.
Nas proximidades de Miami estão também as comunidades portuguesas de West Palm Beach e Fort Lauderdale.
O Consulado de Portugal funciona no prédio do EuroBank, uma instituição financeira de que Joseph Theriaga é presidente, que também tem assumido o aluguer das instalações consulares.
Depois de quase 27 anos em funções e invocando "razões pessoais", o cônsul apresentou a demissão das funções que exerce na maior cidade do estado da Flórida, em cuja área vivem 5.055 dos 48.974 portugueses residentes nesse estado, segundo o Censo de 2000.
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse que, paralelamente ao consulado honorário em Miami que se manterá, será aberto um escritório consular em Orlando.
Fonte diplomática disse também que, a nomeação de um cônsul honorário para Miami é um processo que se poderá prolongar por vários meses, pois o novo cônsul terá de ser nomeado pelo Conselho de Ministros e receber aprovação do Departamento de Estado norte-americano.
Segundo o Censo de 2000, vivem na área de Orlando 5.240 hab. de origem portuguesa. A cidade é um importante pólo turístico e garantirá também maior apoio à comunidade portuguesa de Palm Coast, em crescimento como destino de reformados luso-americanos.
Nas proximidades de Miami estão também as comunidades portuguesas de West Palm Beach e Fort Lauderdale.
Já o Consulado de Portugal em Hamilton, Bermudas, está novamente a funcionar com a recente chegada de um funcionário do MNE, que se manterá no território até Outubro, disse Eddy Mello, líder comunitário nas Bermudas.
O Consulado, que tinha encerrado em Junho com o regresso a Lisboa do funcionário administrativo do MNE, passará à categoria de honorário.
Embora sem estatísticas oficiais, o meio associativo português de Hamilton crê que entre os cerca de 5.000 elementos da comunidade portuguesa uns 3.000 estejam no território com contrato de trabalho, mantendo fortes ligações com a terra de origem e precisando por isso de apoio consular frequente.
A comunidade portuguesa das Bermudas é essencialmente açoriana.
Liga de futebol: 1.ª jornada disputada em cinco dias…
Deve ser único no Mundo, mas o futebol português é rico nestas particularidades… A primeira jornada da Liga vai ser disputado em cinco dias.
Começa tudo no dia 17 de Agosto, mas ainda não é conhecido o dia do encontro entre Leixões e Benfica.
O primeiro jogo será o Sporting-Académica, às 20h30, no dia 17, sexta-feira. O último encontro, em teoria, será o União de Leiria-Boavista, às 19h45, na terça-feira, 21 de Agosto.
Começa tudo no dia 17 de Agosto, mas ainda não é conhecido o dia do encontro entre Leixões e Benfica.
O primeiro jogo será o Sporting-Académica, às 20h30, no dia 17, sexta-feira. O último encontro, em teoria, será o União de Leiria-Boavista, às 19h45, na terça-feira, 21 de Agosto.
Etiópia aposta no reforço das relações bilaterais com Portugal
O Presidente etíope, Girma Woldegirogis, reiterou, na segunda-feira, em Adis Abeba, a necessidade da Etiópia e Portugal reforçarem a cooperação, em áreas de interesse comum, para cimentarem os longos laços históricos entre os dois países.
Falando após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luis Amado, o Chefe de Estado etíope disse que os dois "países irmãos" necessitam de trabalhar em conjunto para reforçar a cooperação nos sectores político, social e económico.
Girma disse que o facto de Portugal ocupar actualmente a presidência da União Europeia contribuirá para reforçar ainda mais a cooperação bilateral.
Luís Amado reafirmou ao presidente etíope a intenção do governo português reforçar os laços de cooperação bilaterais e da União Europeia com a Etiópia.
O chefe da diplomacia portuguesa disse ao Chefe de Estado etíope que a abertura da embaixada portuguesa em Adis Abeba, há cinco anos, foi o primeiro sinal da intenção de Lisboa em reforçar as relações bilaterais.
Durante a vsita de Luís Amado à Etiópia, destinada a ultimar os preparativos da Cimeira UE/África, manteve conversações com o Primeiro-Ministro e com o seu homólogo, Seyoum Mesfin, que disse considerar que Portugal é um "genuíno parceiro de desenvolvimento".
Seyoum Mesfin recordou que Portugal é dos países do mundo que mantém relações diplomáticas mais antigas com a Etiópia, citando a colaboração portuguesa na construção do Palácio do Imperador Fasil.
Falando após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luis Amado, o Chefe de Estado etíope disse que os dois "países irmãos" necessitam de trabalhar em conjunto para reforçar a cooperação nos sectores político, social e económico.
Girma disse que o facto de Portugal ocupar actualmente a presidência da União Europeia contribuirá para reforçar ainda mais a cooperação bilateral.
Luís Amado reafirmou ao presidente etíope a intenção do governo português reforçar os laços de cooperação bilaterais e da União Europeia com a Etiópia.
O chefe da diplomacia portuguesa disse ao Chefe de Estado etíope que a abertura da embaixada portuguesa em Adis Abeba, há cinco anos, foi o primeiro sinal da intenção de Lisboa em reforçar as relações bilaterais.
Durante a vsita de Luís Amado à Etiópia, destinada a ultimar os preparativos da Cimeira UE/África, manteve conversações com o Primeiro-Ministro e com o seu homólogo, Seyoum Mesfin, que disse considerar que Portugal é um "genuíno parceiro de desenvolvimento".
Seyoum Mesfin recordou que Portugal é dos países do mundo que mantém relações diplomáticas mais antigas com a Etiópia, citando a colaboração portuguesa na construção do Palácio do Imperador Fasil.
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