O vídeo promocional da exposição LUSA - A Matriz Portuguesa, recentemente inaugurada no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Ver em: http://br.youtube.com/watch?v=NwbbWBz25XA.
5 estrelas.
quarta-feira, outubro 31, 2007
Derovo abre fábrica em Espanha por falta de galinhas em Portugal
Portugal apenas tem seis milhões de galinhas. Espanha tem 45 milhões.
A Derovo, empresa de produtos derivados dos ovos, quer alcançar a liderança ibérica dentro de cinco anos. Para tal, vai triplicar a capacidade de produção que tem na unidade em Pombal com uma nova fábrica em Espanha, um investimento de 38 milhões de euros. Mas porquê no país vizinho e não em Portugal? "Se queremos crescer temos de ir onde há mais capacidade de produção, ou seja, onde há mais galinhas", afirmou Amândio Santos, director-geral da Derovo. O problema é a escassez de galinhas nacionais. A empresa, que ontem participou no II Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar, tem actualmente uma quota de mercado ibérica de 18%, pretendendo chegar aos 40% dentro de cinco anos, o que lhe dará o primeiro lugar da Península. A fábrica em Espanha, em fase de aprovação, será implementada através de uma joint-venture com uma empresa italiana e irá situar-se em Castela e Leão.
Do portfólio actual, o produto mais vendido é "o ovo líquido pasteurizado em pacote [tipo embalagem de leite], que é sobretudo usado na indústria, mas também pode servir os consumidores domésticos". Em vez de abrir e bater os ovos, os consumidores apenas têm de os despejar do pacote para a frigideira (se for o caso). Outro dos produtos comercializados é uma bebida à base de gema de ovo para desportistas. À transformação de excedentes de ovos em produtos inovadores, Santos chamou-lhe "ovolution". Inaugurada em 1996, a Derovo tornou-se a primeira e única unidade de produção de "ovoprodutos" líquidos pasteurizados em Portugal.
A Derovo, empresa de produtos derivados dos ovos, quer alcançar a liderança ibérica dentro de cinco anos. Para tal, vai triplicar a capacidade de produção que tem na unidade em Pombal com uma nova fábrica em Espanha, um investimento de 38 milhões de euros. Mas porquê no país vizinho e não em Portugal? "Se queremos crescer temos de ir onde há mais capacidade de produção, ou seja, onde há mais galinhas", afirmou Amândio Santos, director-geral da Derovo. O problema é a escassez de galinhas nacionais. A empresa, que ontem participou no II Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar, tem actualmente uma quota de mercado ibérica de 18%, pretendendo chegar aos 40% dentro de cinco anos, o que lhe dará o primeiro lugar da Península. A fábrica em Espanha, em fase de aprovação, será implementada através de uma joint-venture com uma empresa italiana e irá situar-se em Castela e Leão.
Do portfólio actual, o produto mais vendido é "o ovo líquido pasteurizado em pacote [tipo embalagem de leite], que é sobretudo usado na indústria, mas também pode servir os consumidores domésticos". Em vez de abrir e bater os ovos, os consumidores apenas têm de os despejar do pacote para a frigideira (se for o caso). Outro dos produtos comercializados é uma bebida à base de gema de ovo para desportistas. À transformação de excedentes de ovos em produtos inovadores, Santos chamou-lhe "ovolution". Inaugurada em 1996, a Derovo tornou-se a primeira e única unidade de produção de "ovoprodutos" líquidos pasteurizados em Portugal.
terça-feira, outubro 30, 2007
Caso Madeleine: Colunista do Mirror chama "comedor de sardinhas" a embaixador português
O embaixador português em Londres, António Santana Carlos, foi alvo de comentários jocosos e xenófobos, depois de, em entrevista ao The Times, se ter mostrado preocupado com a troca de acusações entre portugueses e ingleses e de ter criticado os McCann por terem deixado Madeleine e os gémeos sozinhos, enquanto jantavam com amigos.
O colunista do jornal The Mirror, Tony Parsons, viu nas palavras do embaixador um ataque aos McCann e respondeu numa crónica com críticas duras à polícia e à imprensa portuguesas.
Num artigo intitulado "Oh, Up Yours Senor" (qualquer coisa como: "Oh, Meta-o no …, Senhor"), Parsons afirma que os responsáveis pela deterioração das relações entre Portugal e o Reino Unido são os investigadores da Polícia Judiciária, que o jornalista classifica como "espectacularmente estúpidos e cruéis".
Ao embaixador português, Parsons sugere que "se no futuro não conseguir dizer nada construtivo sobre o desaparecimento da pequena Madeleine, mais vale manter fechada a sua estúpida boca de comedor de sardinhas".
Ao The Times, Santana Carlos fez questão de frisar que "Portugal é um país seguro, mais seguro do que a Grã-Bretanha", onde existe um número muito reduzido de crianças desaparecidas. O embaixador referiu ainda as diferenças culturais entre ingleses e portugueses para explicar algumas das críticas que têm sido feitas ao casal McCann.
O colunista do jornal The Mirror, Tony Parsons, viu nas palavras do embaixador um ataque aos McCann e respondeu numa crónica com críticas duras à polícia e à imprensa portuguesas.
Num artigo intitulado "Oh, Up Yours Senor" (qualquer coisa como: "Oh, Meta-o no …, Senhor"), Parsons afirma que os responsáveis pela deterioração das relações entre Portugal e o Reino Unido são os investigadores da Polícia Judiciária, que o jornalista classifica como "espectacularmente estúpidos e cruéis".
Ao embaixador português, Parsons sugere que "se no futuro não conseguir dizer nada construtivo sobre o desaparecimento da pequena Madeleine, mais vale manter fechada a sua estúpida boca de comedor de sardinhas".
Ao The Times, Santana Carlos fez questão de frisar que "Portugal é um país seguro, mais seguro do que a Grã-Bretanha", onde existe um número muito reduzido de crianças desaparecidas. O embaixador referiu ainda as diferenças culturais entre ingleses e portugueses para explicar algumas das críticas que têm sido feitas ao casal McCann.
Organismo suíço "vexa" comunidade portuguesa
Os conselheiros das comunidades portuguesas Manuel de Melo e António Dias Ferreira estão "indignados" com o CDIP, o organismo que coordena os serviços da instrução pública na Suíça. Na origem de tal sentimento, uma nota informativa enviada aos cantões, a propósito do encontro com o secretário de Estado António Braga, que "vexa" e "injuria" os portugueses. O documento constata que os alunos portugueses obtêm os resultados mais baixos entre estrangeiros (comparáveis apenas com os dos turcos), estão sobre-representados nas turmas de ensino especial e raramente acedem a uma formação pós-obrigatória. Causas? Os pais manifestam "um desinteresse quase total" na escolarização dos filhos; "as famílias são, geralmente, de origem modesta (para não dizer mais);" a comunidade portuguesa na Suíça é uma comunidade "sem cabeça", isto é, não dispõe de nenhuma elite que lhe possa servir de modelo.
Braga nega ter participado num encontro com tais "considerandos". Este texto, porém, é preparatório da reunião de 12 de Julho entre as delegações de Portugal (chefiada por António Braga) e da Suíça (chefiada por Isabelle Chassot, presidente da CDIP).
O organismo suíço "tira conclusões escabrosas que revelam um desrespeito profundo" e "demonstram um desconhecimento absoluto" da comunidade portuguesa, na qual se "destacam professores universitários, médicos, políticos, sindicalistas, empregados bancários, quadros superiores em muitas empresas, empresários, etc.", concluem os conselheiros. "Não são todos mal alfabetizados e incapazes, como retrata a confederação", vinca Melo. Segundo Melo, há uma onda de indignação a percorrer a comunidade desde que o documento se tornou público.
Braga nega ter participado num encontro com tais "considerandos". Este texto, porém, é preparatório da reunião de 12 de Julho entre as delegações de Portugal (chefiada por António Braga) e da Suíça (chefiada por Isabelle Chassot, presidente da CDIP).
O organismo suíço "tira conclusões escabrosas que revelam um desrespeito profundo" e "demonstram um desconhecimento absoluto" da comunidade portuguesa, na qual se "destacam professores universitários, médicos, políticos, sindicalistas, empregados bancários, quadros superiores em muitas empresas, empresários, etc.", concluem os conselheiros. "Não são todos mal alfabetizados e incapazes, como retrata a confederação", vinca Melo. Segundo Melo, há uma onda de indignação a percorrer a comunidade desde que o documento se tornou público.
Instrumento português em sonda para Marte
Um dos instrumentos a bordo da futura sonda europeia ExoMars, que em 2013 deverá pousar em Marte para caracterizar o seu ambiente do ponto de vista biológico e preparar futuras missões tripuladas, poderá ser inteiramente português. Trata-se do Subsurface Permittivity Probe, ou SP2, um dos 11 instrumentos que equipará a nave, e que permitirá estudar as propriedades eléctricas do subsolo de marciano. "Ao medir essas propriedades ele pode indicar se há ou não água, mesmo que seja em muito pequenas quantidades, como apenas humidade", explicou Pedro Pina, do Instituto Superior Técnico (IST). A ideia aprovads pela agência espacial europeia (ESA), surgiu quando o engenheiro e astrofísico português Fernando Simões esteve envolvido no desenho da missão ExoMars, e se lembrou de que um dos instrumentos poderia ser desenvolvido e construído em Portugal. Agora o SP2 já está em desenvolvimento por parte de um consórcio português que integra ao todo oito instituições, entre universidades , como o IST ou a Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto, e várias empresas, como a Efacec, a Critical Software ou a Active Space Technologies.
A aprovação final do projecto SP2 é feita em Abril de 2008, estando agora o consórcio português à procura de financiamento. "O financiamento é da ordem dos dois milhões de euros, o que significa três cêntimos por português em cerca de oito anos", concluiu o investigador.
A aprovação final do projecto SP2 é feita em Abril de 2008, estando agora o consórcio português à procura de financiamento. "O financiamento é da ordem dos dois milhões de euros, o que significa três cêntimos por português em cerca de oito anos", concluiu o investigador.
Autoeuropa assegura novo modelo Sharan em 2010
A fábrica portuguesa da Volkswagen (VW) deverá começar a produzir o sucessor do monovolume Sharan no início de 2010. Jörn Raimers, director-geral da Autoeuropa, ainda não confirmou a escolha da fábrica portuguesa mas assegurou que “existe algum favoritismo pelo facto de já estarmos a produzir o Sharan”.
O rei português do "fast food"
Fernando Duarte é dono da Nando’s, a segunda maior cadeia de restaurantes de frango do mundo, logo depois da americana Kentucky Fried Chicken.
O modo de preparação do frango obedece a uma fórmula mágica: são criados durante 41 dias, altura em que atingem o peso ideal (800 gramas); a gordura é removida com muito cuidado; e a carne é grelhada num fogão a gás. O que parecia uma desvantagem - não ser cozinhado a carvão - acabou por ser decisivo para o sucesso do negócio. “Assar no churrasco é fácil para quem tem apenas uma loja ou duas. Mas com muitas…”, explica Fernando Duarte, 50 anos. De facto, a uniformização dos restaurantes permitiu-lhe crescer à escala mundial. Actualmente, a cadeia Nando´s tem 700 estabelecimentos próprios e franchisados espalhados por 33 países. Um feito que faz da marca a segunda maior cadeia de restaurantes de frango do mundo, depois do Kentucky Fried Chicken (KFC). Austrália, Inglaterra, Paquistão, Arábia Saudita e Líbia são algumas das nações onde o frango com piri-piri se transformou num prato de culto. E em todas as lojas do planeta, misturam-se os clientes de todas as bolsas. Ali, comem um prato saboroso, são servidos rapidamente e não é preciso seguir as regras de etiqueta: pegar no frango à mão é normal entre os adultos e as crianças podem fazer o barulho que quiserem. Quem os serve são os Nandocas, nome pelo qual são conhecidos os empregados de Duarte. Conhecem de cor e salteado o processo de confecção dos frangos e a história dos dois símbolos da marca: o galo de Barcelos e o escudo da bandeira portuguesa, que estão nas ementas e nos letreiros dos restaurantes. “O facto do galo se levantar e cantar faz-nos identificar com os valores da marca do Nando’s”, diz o empresário. Já o escudo da bandeira portuguesa foi escolhido porque representa “um símbolo que promete dar a qualidade e o sabor que todos os clientes esperam. É também uma forma de ligar a marca a Portugal”.
O primeiro restaurante Nando nasceu em Setembro de 1987, num pequeno subúrbio de Joanesburgo, chamado Rosettenville. Este local era, à época, o coração da comunidade portuguesa naquela cidade sul-africana. Grande parte tinha acabado de chegar de Moçambique e tinha saudades dos pratos de comida portuguesa. O prato mais vendido continua a ser o mesmo da década de 80. Isto é, nenhuma outra receita consegue bater o meio-frango com piri-piri. “Era um dos pratos favoritos dos portugueses em Moçambique. Foi a junção do frango, com o picante, produto tipicamente africano, que criou o prato mais vendido do Nando´s”, conta Duarte. Curiosamente, a marca não teve sucesso em Portugal. Fernando ainda tentou introduzir o conceito e abriu duas lojas: uma no aeroporto da Portela, em Lisboa, e outra na praia da Rocha, em Portimão. Ao contrário do que se verificou nos outros países, a clientela não era muita. Só o restaurante do Algarve deu algum lucro no período de Verão. Por outro lado, o negócio vai de vento em poupa em todos os outros países. Na África do Sul, por exemplo, além das 250 lojas, já está em curso um projecto para abrir mais 150. Um reflexo do crescimento da economia. Em Inglaterra, a cadeia conta com 170 lojas e é a partir daqui que a marca quer crescer para França, Espanha e tentar, de novo, Portugal. Nas nações árabes, como Paquistão, Oman, e Qatar, o êxito é ainda mais visível. Chegam a ser servidas 30 mil refeições diárias e o número de vendas não diminuiu na época do Ramadão. Fernando arranjou um truque para que tal fosse possível: investiu em publicidade. E a criatividade valeu-lhe, e à agência Tonnic Communications, dois prémios de publicidade, um em Nova Iorque e outro em Cannes. Na Malásia e na Indonésia, por exemplo, também passam anúncios na televisão. Só na África do Sul, a Nando's gasta 5 milhões de euros em publicidade, valor que corresponde apenas a 5% da facturação anual, que se estima em 100 milhões de euros.
No próximo dia 13 de Novembro, a cadeia Nando´s celebra 20 anos. Todas as lojas sul-africanas vão fechar nesse dia e os 6500 nandocas que trabalham no país estão convidados para um festa de arromba em Joanesburgo. Fernando não quer que ninguém falte e mandou fretar 500 aviões. Quando se tem a segunda maior cadeia mundial de restaurantes de frango, pode prescindir-se da facturação por um dia. Mas será que os amantes de frango vao aguentar?
O modo de preparação do frango obedece a uma fórmula mágica: são criados durante 41 dias, altura em que atingem o peso ideal (800 gramas); a gordura é removida com muito cuidado; e a carne é grelhada num fogão a gás. O que parecia uma desvantagem - não ser cozinhado a carvão - acabou por ser decisivo para o sucesso do negócio. “Assar no churrasco é fácil para quem tem apenas uma loja ou duas. Mas com muitas…”, explica Fernando Duarte, 50 anos. De facto, a uniformização dos restaurantes permitiu-lhe crescer à escala mundial. Actualmente, a cadeia Nando´s tem 700 estabelecimentos próprios e franchisados espalhados por 33 países. Um feito que faz da marca a segunda maior cadeia de restaurantes de frango do mundo, depois do Kentucky Fried Chicken (KFC). Austrália, Inglaterra, Paquistão, Arábia Saudita e Líbia são algumas das nações onde o frango com piri-piri se transformou num prato de culto. E em todas as lojas do planeta, misturam-se os clientes de todas as bolsas. Ali, comem um prato saboroso, são servidos rapidamente e não é preciso seguir as regras de etiqueta: pegar no frango à mão é normal entre os adultos e as crianças podem fazer o barulho que quiserem. Quem os serve são os Nandocas, nome pelo qual são conhecidos os empregados de Duarte. Conhecem de cor e salteado o processo de confecção dos frangos e a história dos dois símbolos da marca: o galo de Barcelos e o escudo da bandeira portuguesa, que estão nas ementas e nos letreiros dos restaurantes. “O facto do galo se levantar e cantar faz-nos identificar com os valores da marca do Nando’s”, diz o empresário. Já o escudo da bandeira portuguesa foi escolhido porque representa “um símbolo que promete dar a qualidade e o sabor que todos os clientes esperam. É também uma forma de ligar a marca a Portugal”.
O primeiro restaurante Nando nasceu em Setembro de 1987, num pequeno subúrbio de Joanesburgo, chamado Rosettenville. Este local era, à época, o coração da comunidade portuguesa naquela cidade sul-africana. Grande parte tinha acabado de chegar de Moçambique e tinha saudades dos pratos de comida portuguesa. O prato mais vendido continua a ser o mesmo da década de 80. Isto é, nenhuma outra receita consegue bater o meio-frango com piri-piri. “Era um dos pratos favoritos dos portugueses em Moçambique. Foi a junção do frango, com o picante, produto tipicamente africano, que criou o prato mais vendido do Nando´s”, conta Duarte. Curiosamente, a marca não teve sucesso em Portugal. Fernando ainda tentou introduzir o conceito e abriu duas lojas: uma no aeroporto da Portela, em Lisboa, e outra na praia da Rocha, em Portimão. Ao contrário do que se verificou nos outros países, a clientela não era muita. Só o restaurante do Algarve deu algum lucro no período de Verão. Por outro lado, o negócio vai de vento em poupa em todos os outros países. Na África do Sul, por exemplo, além das 250 lojas, já está em curso um projecto para abrir mais 150. Um reflexo do crescimento da economia. Em Inglaterra, a cadeia conta com 170 lojas e é a partir daqui que a marca quer crescer para França, Espanha e tentar, de novo, Portugal. Nas nações árabes, como Paquistão, Oman, e Qatar, o êxito é ainda mais visível. Chegam a ser servidas 30 mil refeições diárias e o número de vendas não diminuiu na época do Ramadão. Fernando arranjou um truque para que tal fosse possível: investiu em publicidade. E a criatividade valeu-lhe, e à agência Tonnic Communications, dois prémios de publicidade, um em Nova Iorque e outro em Cannes. Na Malásia e na Indonésia, por exemplo, também passam anúncios na televisão. Só na África do Sul, a Nando's gasta 5 milhões de euros em publicidade, valor que corresponde apenas a 5% da facturação anual, que se estima em 100 milhões de euros.
No próximo dia 13 de Novembro, a cadeia Nando´s celebra 20 anos. Todas as lojas sul-africanas vão fechar nesse dia e os 6500 nandocas que trabalham no país estão convidados para um festa de arromba em Joanesburgo. Fernando não quer que ninguém falte e mandou fretar 500 aviões. Quando se tem a segunda maior cadeia mundial de restaurantes de frango, pode prescindir-se da facturação por um dia. Mas será que os amantes de frango vao aguentar?
segunda-feira, outubro 29, 2007
Ministra da Cultura quer mostra sobre os Descobrimentos em Lisboa
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima disse hoje em Bruxelas que espera ter a exposição Encompassing the Globe (À Volta do Globo), sobre os Descobrimentos no início de 2008 no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
"Espero ter a exposição em Portugal no início do próximo ano, devendo ficar instalada na Galeria D. Luís I, do Palácio da Ajuda", em Lisboa, disse Isabel Pires de Lima, na inauguração oficial da mostra que está em Bruxelas integrada no festival cultural Europalia.europa.
As negociações com Instituto Smithsonian, responsável pela reunião das cerca de 250 peças que integram a mostra, oriundas de vários museus portugueses e estrangeiros e de colecções particulares estão a ser desenvolvidas pelos ministérios da Economia e da Cultura, acrescentou ainda a ministra.
"Espero ter a exposição em Portugal no início do próximo ano, devendo ficar instalada na Galeria D. Luís I, do Palácio da Ajuda", em Lisboa, disse Isabel Pires de Lima, na inauguração oficial da mostra que está em Bruxelas integrada no festival cultural Europalia.europa.
As negociações com Instituto Smithsonian, responsável pela reunião das cerca de 250 peças que integram a mostra, oriundas de vários museus portugueses e estrangeiros e de colecções particulares estão a ser desenvolvidas pelos ministérios da Economia e da Cultura, acrescentou ainda a ministra.
Cooperação no campo policial vai dominar visita do Presidente Ramos-Horta a Portugal
O chefe de Estado timorense, deverá ter nos nos dias 15 e 16 de Novembro reuniões tanto com Cavaco Silva como com José Socrates e Luís Amado.
O tema prioritário da visita oficial que o Presidente José Ramos-Horta efectua a Portugal a partir de 14 de Novembro é, do ponto de vista de Díli, "o desenvolvimento da cooperação para a formação técnica e profissional da polícia de Timor-Leste". O interesse de Timor-Leste e as possibilidades neste âmbito foram mencionadas durante a visita que o secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, há dois meses efectuou a Díli, onde estimou em 60 milhões de euros a ajuda a prestar por Lisboa nos próximos três anos. A reforma e o desenvolvimento do sector da Segurança em Timor-Leste é uma prioridade que tem vindo a ser anunciada por José Ramos-Horta, o qual já constituiu na Presidência da República um grupo especialmente dedicado a esse objectivo.
As Nações Unidas deverão permanecer em Timor-Leste até 2012, de modo a dar tempo a que se construam corporações sólidas e se afaste de vez o espectro de um Estado falhado. A procura dos corpos policiais portugueses para ajudarem a formar a polícia timorense deve-se, em grande parte, à opinião francamente positiva que dos mesmos tem a opinião pública local.
O tema prioritário da visita oficial que o Presidente José Ramos-Horta efectua a Portugal a partir de 14 de Novembro é, do ponto de vista de Díli, "o desenvolvimento da cooperação para a formação técnica e profissional da polícia de Timor-Leste". O interesse de Timor-Leste e as possibilidades neste âmbito foram mencionadas durante a visita que o secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, há dois meses efectuou a Díli, onde estimou em 60 milhões de euros a ajuda a prestar por Lisboa nos próximos três anos. A reforma e o desenvolvimento do sector da Segurança em Timor-Leste é uma prioridade que tem vindo a ser anunciada por José Ramos-Horta, o qual já constituiu na Presidência da República um grupo especialmente dedicado a esse objectivo.
As Nações Unidas deverão permanecer em Timor-Leste até 2012, de modo a dar tempo a que se construam corporações sólidas e se afaste de vez o espectro de um Estado falhado. A procura dos corpos policiais portugueses para ajudarem a formar a polícia timorense deve-se, em grande parte, à opinião francamente positiva que dos mesmos tem a opinião pública local.
sexta-feira, outubro 26, 2007
Paes Amaral quer criar "grande grupo editorial" da lusofonia
A holding de Miguel Paes do Amaral, quer assumir a liderança no mercado de edição de livros no espaço lusófono, criando um grupo sedeado no Brasil, e com operações em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa.
A revelação foi feita na quarta-feira à noite por Isaías Gomes Teixeira, administrador executivo (CEO) do grupo editorial, num debate promovido pela Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, sobre as operações de concentração que têm vindo a registar-se no mercado dos livros português. O ex-director do extinto jornal Independente, disse ter sabido no mesmo dia que a Autoridade de Concorrência aprovou a aquisição das editoras Nova Gaia e Gailivro.
Segundo o CEO, a sede do grupo editorial deverá ficar no Brasil, onde se espera a maior fatia da facturação no futuro, quando estiver implantado, possivelmente através de aquisições. Aliás, referiu, o grupo ainda não tem nome "porque o objectivo é que tenha um nome brasileiro".
Salientando a importância deste mercado, referiu que a editora espanhola Santillana factura no Brasil mais do que todo o valor do mercado português, de livros escolares e não-escolares, que ronda os 500 milhões de euros.
Em Portugal, o grupo de Paes do Amaral vai disputar a liderança do mercado de livros escolares com a Porto Editora, que tem uma quota de mercado superior a 50%.
A revelação foi feita na quarta-feira à noite por Isaías Gomes Teixeira, administrador executivo (CEO) do grupo editorial, num debate promovido pela Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, sobre as operações de concentração que têm vindo a registar-se no mercado dos livros português. O ex-director do extinto jornal Independente, disse ter sabido no mesmo dia que a Autoridade de Concorrência aprovou a aquisição das editoras Nova Gaia e Gailivro.
Segundo o CEO, a sede do grupo editorial deverá ficar no Brasil, onde se espera a maior fatia da facturação no futuro, quando estiver implantado, possivelmente através de aquisições. Aliás, referiu, o grupo ainda não tem nome "porque o objectivo é que tenha um nome brasileiro".
Salientando a importância deste mercado, referiu que a editora espanhola Santillana factura no Brasil mais do que todo o valor do mercado português, de livros escolares e não-escolares, que ronda os 500 milhões de euros.
Em Portugal, o grupo de Paes do Amaral vai disputar a liderança do mercado de livros escolares com a Porto Editora, que tem uma quota de mercado superior a 50%.
quinta-feira, outubro 25, 2007
Portugal é o 31º País mais globalizado do Mundo
Segundo o último Índice de Globalização realizado pela consultora A.T. Kearney e a revista Foreign Policy, Singapura lidera pelo terceiro ano consecutivo o ranking dos países mais integrados internacionalmente, seguido por Hong Kong, Holanda e Suíça, com os Estados Unidos a cair quatro lugares. Portugal alcança os 356 pontos no Índice de Globalização de 2007, ocupando a 31ª posição, ficando à frente de países como Itália, Grécia e Brasil.
“Portugal é um dos cinco países mais bem cotados do ranking em termos de participação em grandes organizações internacionais, fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos”, refere João Rodrigues Pena, Vice-Presidente e Director Geral da A.T. Kearney Portugal.
Uma das conclusões principais do Índice de Globalização de 2007 é de que muitos países caíram dos lugares cimeiros devido à forte concorrência de países que pela primeira vez entraram para o ranking. Para além do mencionado, o Índice deste ano também relaciona a integração global com o tamanho do país, internet e crescimento urbano. Os resultados mostram que a globalização é mais importante para os países pequenos e com mercados menores, com menos recursos, e conclui-se também que a Internet é cada vez mais global. Por último conclui-se ainda que à medida que os países urbanos se tornam mais globalizados, os menos globalizados desenvolvem as suas cidades mais rapidamente. O Índice de Globalização, realizado pela A.T. Kearney e pela publicação Foreign Policy, analisa a integração económica, humana, política e tecnológica internacional de 72 países - mais dez que no ano de 2006 - que compõem 97% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 88% da população do planeta.
“Portugal é um dos cinco países mais bem cotados do ranking em termos de participação em grandes organizações internacionais, fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos”, refere João Rodrigues Pena, Vice-Presidente e Director Geral da A.T. Kearney Portugal.
Uma das conclusões principais do Índice de Globalização de 2007 é de que muitos países caíram dos lugares cimeiros devido à forte concorrência de países que pela primeira vez entraram para o ranking. Para além do mencionado, o Índice deste ano também relaciona a integração global com o tamanho do país, internet e crescimento urbano. Os resultados mostram que a globalização é mais importante para os países pequenos e com mercados menores, com menos recursos, e conclui-se também que a Internet é cada vez mais global. Por último conclui-se ainda que à medida que os países urbanos se tornam mais globalizados, os menos globalizados desenvolvem as suas cidades mais rapidamente. O Índice de Globalização, realizado pela A.T. Kearney e pela publicação Foreign Policy, analisa a integração económica, humana, política e tecnológica internacional de 72 países - mais dez que no ano de 2006 - que compõem 97% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 88% da população do planeta.
O Fórum das Ilhas do Pacífico
Da The Economist:
Como habitual, é a Austrália e a Nova Zelândia versus o resto.
Quando o lider golpista as Fiji, Comodoro Frank Bainimarama, fez saber que iria estar presente na reunião dos líderes do Pacífico, em Tonga, nesta semana, a Primeira-Ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, afirmou que ele deveria ser tratado como um "leproso".
Ela e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália's, Alexander Downer, disseram querer evitar quaisquer encontros bilaterais com o comandante militar das Fiji. Mas não é a primeira vez que os pesos pesados da região, Austrália e Nova Zelândia, parecem estar num limbo.
No Fórum das Ilhas do Pacífico o Comodoro foi recebido de forma calorosa pelo Primeiro- Ministro de Tonga, Fred Sevele, e convidado para um animado jantar com Don McKinnon, o Secretário-Geral da Commonwealth. A Senhora Clark acabou por afirmar admirada: “Pensei que a suspensão [das Ilhas Fiji] dos Conselhos da Commonwealth incluía a [sua] suspensão de jantares festivos.”
A abrir o Fórum, o Primeiro-Ministro da Papua Nova-Guiné, Sir Michael Somare, apelou à Australia e à Nova Zelândia para que demonstrem maior "respeito pela soberania" das ilhas suas vizinhas.
Ver: http://www.economist.com/world/asia/displaystory.cfm?story_id=9989180
Como habitual, é a Austrália e a Nova Zelândia versus o resto.
Quando o lider golpista as Fiji, Comodoro Frank Bainimarama, fez saber que iria estar presente na reunião dos líderes do Pacífico, em Tonga, nesta semana, a Primeira-Ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, afirmou que ele deveria ser tratado como um "leproso".
Ela e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália's, Alexander Downer, disseram querer evitar quaisquer encontros bilaterais com o comandante militar das Fiji. Mas não é a primeira vez que os pesos pesados da região, Austrália e Nova Zelândia, parecem estar num limbo.
No Fórum das Ilhas do Pacífico o Comodoro foi recebido de forma calorosa pelo Primeiro- Ministro de Tonga, Fred Sevele, e convidado para um animado jantar com Don McKinnon, o Secretário-Geral da Commonwealth. A Senhora Clark acabou por afirmar admirada: “Pensei que a suspensão [das Ilhas Fiji] dos Conselhos da Commonwealth incluía a [sua] suspensão de jantares festivos.”
A abrir o Fórum, o Primeiro-Ministro da Papua Nova-Guiné, Sir Michael Somare, apelou à Australia e à Nova Zelândia para que demonstrem maior "respeito pela soberania" das ilhas suas vizinhas.
Ver: http://www.economist.com/world/asia/displaystory.cfm?story_id=9989180
quarta-feira, outubro 24, 2007
Pólo do Hermitage terá vista para o Tejo
Será possivelmente no Terreiro do Paço e Batista Pereira, o comissário da primeira das três exposições Hermitage em Portugal, é um dos partidários desta opção.
O futuro pólo permanente do Hermitage em Lisboa deverá vir a ser instalado num espaço da marginal, encostado ao rio: as duas possibilidades que estão actualmente em cima da mesa, ficam ambas "perto do Tejo". O Ministério da Cultura considera que é demasiado cedo para falar em hipóteses concretas - o pólo não deve avançar antes de 2010 - mas, pelo menos numa primeira fase, está a estudar prioritariamente o eixo Belém-Ajuda. É justamente o Palácio da Ajuda - na Galeria D. Luís I - que recebe, já a partir de amanhã, a exposição Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage: De Pedro, o Grande, a Nicolau II, a maior que o museu russo alguma vez organizou fora da sede, em São Petersburgo.
O futuro pólo permanente do Hermitage em Lisboa deverá vir a ser instalado num espaço da marginal, encostado ao rio: as duas possibilidades que estão actualmente em cima da mesa, ficam ambas "perto do Tejo". O Ministério da Cultura considera que é demasiado cedo para falar em hipóteses concretas - o pólo não deve avançar antes de 2010 - mas, pelo menos numa primeira fase, está a estudar prioritariamente o eixo Belém-Ajuda. É justamente o Palácio da Ajuda - na Galeria D. Luís I - que recebe, já a partir de amanhã, a exposição Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage: De Pedro, o Grande, a Nicolau II, a maior que o museu russo alguma vez organizou fora da sede, em São Petersburgo.
O nosso homem é mesmo o nosso homem
Com a devida vénia:
Definição de diplomata: é alguém que pensa duas vezes antes de não dizer nada. E essa é uma definição geral. Calculem como é um diplomata de um país pequeno e pobre... Eu digo: qualquer coisa que não é Seixas da Costa, o nosso embaixador no Brasil. O espólio de Jorge Amado estava sem dinheiro (o governo do estado da Baía deixara de pagar o subsídio que permitia a conservação) e o neto disse na televisão que a família pensava doá-lo a uma instituição americana. Assunto interno e sensível, era altura de os embaixadores estrangeiros se calarem. Felizmente, Seixas da Costa saltou a lembrar que não era tão estrangeiro assim: "Não há dinheiro? Portugal arranja!", disse (mais ou menos). O estado da Baía recuou e voltou a pagar o subsídio. Ainda bem, a casa de Jorge Amado é mesmo lá, na Baía. Mas eu, que fui tão feliz com Gabriela e Quincas Berro d'Água, fiquei grato ao meu embaixador (meu, sim) por ter lembrado que a segunda casa de Jorge Amado é aqui.
Ferreira Fernandes in DN
Definição de diplomata: é alguém que pensa duas vezes antes de não dizer nada. E essa é uma definição geral. Calculem como é um diplomata de um país pequeno e pobre... Eu digo: qualquer coisa que não é Seixas da Costa, o nosso embaixador no Brasil. O espólio de Jorge Amado estava sem dinheiro (o governo do estado da Baía deixara de pagar o subsídio que permitia a conservação) e o neto disse na televisão que a família pensava doá-lo a uma instituição americana. Assunto interno e sensível, era altura de os embaixadores estrangeiros se calarem. Felizmente, Seixas da Costa saltou a lembrar que não era tão estrangeiro assim: "Não há dinheiro? Portugal arranja!", disse (mais ou menos). O estado da Baía recuou e voltou a pagar o subsídio. Ainda bem, a casa de Jorge Amado é mesmo lá, na Baía. Mas eu, que fui tão feliz com Gabriela e Quincas Berro d'Água, fiquei grato ao meu embaixador (meu, sim) por ter lembrado que a segunda casa de Jorge Amado é aqui.
Ferreira Fernandes in DN
terça-feira, outubro 23, 2007
UE: "Aliança tecnológica" da Rússia com Brasil vale 2.700 ME
O Brasil é "o principal parceiro comercial e económico" da Rússia na América Latina, numa "aliança tecnológica" que ascendeu a cerca de 2.700 milhões de euros (ME) em 2006.
Entrevistado pela Agência Lusa por ocasião da Cimeira UE/Rússia dos dias 25 e 25 em Mafra, Serguei Lavrov afirmou que "um forte impulso (...) foi dado durante a visita oficial do Presidente Vladimir Putin ao Brasil, em Novembro de 2004".
Na sequência desta visita, os sectores energéticos do petróleo e do gás [natural] foram classificados como prioritários para a formação de uma aliança tecnológica entre os dois países.
Nomeadamente, a cooperação estratégica em projectos e a construção de gasodutos na região, a extracção de hidrocarbonetos em terceiros países e a participação em concursos para exploração [de jazidas] pela Agência Nacional de Petróleo do Brasil.
"É importante o facto de as companhias petrolíferas dos dois países se completarem", sublinhou.
Entrevistado pela Agência Lusa por ocasião da Cimeira UE/Rússia dos dias 25 e 25 em Mafra, Serguei Lavrov afirmou que "um forte impulso (...) foi dado durante a visita oficial do Presidente Vladimir Putin ao Brasil, em Novembro de 2004".
Na sequência desta visita, os sectores energéticos do petróleo e do gás [natural] foram classificados como prioritários para a formação de uma aliança tecnológica entre os dois países.
Nomeadamente, a cooperação estratégica em projectos e a construção de gasodutos na região, a extracção de hidrocarbonetos em terceiros países e a participação em concursos para exploração [de jazidas] pela Agência Nacional de Petróleo do Brasil.
"É importante o facto de as companhias petrolíferas dos dois países se completarem", sublinhou.
Japão e Rússia discutem soberania das ilhas Curilas
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Japão, Masahiko Komura, e da Rússia, Serguei Lavrov, reúnem-se hoje em Tóquio para reafirmar a disposição dos dois países para encontrar uma solução satisfatória na disputa territorial sobre as ilhas Curilas. Komura e Lavrov vão analisar também formas de fortalecer as trocas económicos entre o Japão e a Rússia.
O Japão designa as ilhas como Territórios do Norte, enquanto a Rússia os designa de Curilas do Sul. Os constantes desentendimentos sobre a respectiva posse impediram os dois países de assinar um tratado de paz definitivo depois da Segunda Guerra Mundial.
As ilhas de Etorofu, Kunashir, Shikotan e Habomai ficam perto da costa norte japonesa, fazendo parte do arquipélago que se estende de norte a sul entre a península russa de Kamtchatka e a ilha japonesa de Hokkaido. Pertencem administrativamente à região russa de Sakhalin, desde 2 de Fevereiro de 1946.
Os observadores políticos citados pela Kyodo consideraram que a intenção de Tóquio na reunião de hoje é criar um clima favorável para avançar nas negociações, à espera da mudança de Governo na Rússia, em Maio.
O Japão designa as ilhas como Territórios do Norte, enquanto a Rússia os designa de Curilas do Sul. Os constantes desentendimentos sobre a respectiva posse impediram os dois países de assinar um tratado de paz definitivo depois da Segunda Guerra Mundial.
As ilhas de Etorofu, Kunashir, Shikotan e Habomai ficam perto da costa norte japonesa, fazendo parte do arquipélago que se estende de norte a sul entre a península russa de Kamtchatka e a ilha japonesa de Hokkaido. Pertencem administrativamente à região russa de Sakhalin, desde 2 de Fevereiro de 1946.
Os observadores políticos citados pela Kyodo consideraram que a intenção de Tóquio na reunião de hoje é criar um clima favorável para avançar nas negociações, à espera da mudança de Governo na Rússia, em Maio.
UE: Angola é "parceiro privilegiado" da Rússia
A Rússia tem em Angola um "parceiro privilegiado" e "boas perspectivas de cooperação" com Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde, garante Serguei Lavrov, chefe da diplomacia do Kremlin. Face à Cimeira UE/Rússia dos dias 25 e 26 em Mafra, falando sobre a "estratégia africana" do seu país, não separa o diálogo com os PALOP da política geral seguida por Moscovo para aquele continente.
A "nova dinâmica" das relações Rússia-África passou por recentes visitas do Presidente Vladimir Putin à Argélia, Egipto, Marrocos e África do Sul em 2005 e 2006.
Em Março o périplo africano de cinco dias do primeiro-ministro Mikhail Fradkov a Angola, Namíbia e África do Sul teve como corolário a celebração de relevantes acordos de cooperação.
No caso angolano, a cooperação russa incide nos sectores energético (petróleo) e mineiro - o país é o sétimo produtor mundial de diamantes -, financeiro e bancário, madeireiro e das pescas, da metalomecânica, equipamentos agrícolas e transportes, da indústria alimentar e, ainda, da defesa, segurança (prevenção do tráfico de droga) e educação, em que é paradigmática a concessão de bolsas de estudo.
A "nova dinâmica" das relações Rússia-África passou por recentes visitas do Presidente Vladimir Putin à Argélia, Egipto, Marrocos e África do Sul em 2005 e 2006.
Em Março o périplo africano de cinco dias do primeiro-ministro Mikhail Fradkov a Angola, Namíbia e África do Sul teve como corolário a celebração de relevantes acordos de cooperação.
No caso angolano, a cooperação russa incide nos sectores energético (petróleo) e mineiro - o país é o sétimo produtor mundial de diamantes -, financeiro e bancário, madeireiro e das pescas, da metalomecânica, equipamentos agrícolas e transportes, da indústria alimentar e, ainda, da defesa, segurança (prevenção do tráfico de droga) e educação, em que é paradigmática a concessão de bolsas de estudo.
segunda-feira, outubro 22, 2007
Portugal abre centro de negócios em Singapura
Portugal vai abrir um Centro de Negócios em Singapura (CNS) que irá coordenar a promoção portuguesa no Japão, na Malásia e, futuramente, no Vietname, disse o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Basílio Horta explicou que o CNS irá funcionar nos mesmos moldes do Centro de Xangai, que coordena o trabalho de Pequim e Macau.
Este novo centro de negócios vai trabalhar com Tóquio, embora o presidente da AICEP queira ter uma representação individual a breve prazo na Malásia e, no futuro, no Vietname, país que nos últimos anos tem vindo um crescimento económico muito grande.
A reorganização asiática da AICEP levará a que Portugal esteja agora nos mercados considerados prioritários pelo Governo. Também em processo de reorganização está o Centro de Distribuição de Produtos Portugueses, a ser edificado até 2008 no Parque Industrial Transfronteiriço entre Macau e a cidade continental de Zhuhai. O presidente da AICEP acrescentou que Portugal tem grandes empresas de distribuição que podem estar interessadas no projecto. Horta afirmou que o Centro não irá funcionar na perspectiva de fornecedor de Macau, porque o antigo território sob administração portuguesa "é a porta de entrada para a China e os produtos terão de ser espalhados pela China".
Este novo centro de negócios vai trabalhar com Tóquio, embora o presidente da AICEP queira ter uma representação individual a breve prazo na Malásia e, no futuro, no Vietname, país que nos últimos anos tem vindo um crescimento económico muito grande.
A reorganização asiática da AICEP levará a que Portugal esteja agora nos mercados considerados prioritários pelo Governo. Também em processo de reorganização está o Centro de Distribuição de Produtos Portugueses, a ser edificado até 2008 no Parque Industrial Transfronteiriço entre Macau e a cidade continental de Zhuhai. O presidente da AICEP acrescentou que Portugal tem grandes empresas de distribuição que podem estar interessadas no projecto. Horta afirmou que o Centro não irá funcionar na perspectiva de fornecedor de Macau, porque o antigo território sob administração portuguesa "é a porta de entrada para a China e os produtos terão de ser espalhados pela China".
África: Joaquim Chissano vence Prémio de Boa Governação
O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano venceu hoje o Prémio Mo Ibrahim de Boa Governação, no valor de 3,5 milhões de euros entregue pela primeira vez em Londres pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Na cerimónia de anúnncio oficial, Kofi Annan salientou o contributo de Chissano "para uma democracia estável e para o progresso económico" de Moçambique e elogiou "a decisão de sair voluntariamente de cargo de Presidente", em 2005, através da qual "demonstrou que o processo democrático era mais importante".
Lançado pela Fundação Mo Ibrahim o Prémio Mo Ibrahim para o Sucesso na Liderança Africana pretende reconhecer líderes africanos que tenham dado provas de excelência na liderança política. A escolha de Chissano foi feita por um júri dirigido pelo ex-presidente das Nações Unidas Kofi Annan e orientado pelo "Índice Ibrahim de Governação Africana", um instrumento desenvolvido pelo professor Robert Rotberg, da Universidade de Harvard.
Lançado pela Fundação Mo Ibrahim o Prémio Mo Ibrahim para o Sucesso na Liderança Africana pretende reconhecer líderes africanos que tenham dado provas de excelência na liderança política. A escolha de Chissano foi feita por um júri dirigido pelo ex-presidente das Nações Unidas Kofi Annan e orientado pelo "Índice Ibrahim de Governação Africana", um instrumento desenvolvido pelo professor Robert Rotberg, da Universidade de Harvard.
Cabinda: "Isto é um inferno para os angolanos"
Angola continua a negar a existência de uma guerrilha activa no interior de Cabinda, a equipa de António Bento Bembe defende a mesma teoria com o intuito de manter válidos os seus compromissos com Luanda. Na realidade a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) está operacional no interior de Cabinda.
"Isto é um inferno para os angolanos. Os soldados já compreenderam que é impossível nos localizarem e quando eles se aproximam das nossas bases o Maiombe é a nossa fortaleza", disse um guerilheiro enquanto caminhava com a sua Galil ao ombro, "eles ficam presos nos pântanos e tornam-se num alvo fácil, enquanto eles desperdiçam munições, nós poupamos, e nos pântanos basta uma bala por soldado inimigo. Nós já ouvimos muitas vezes os soldados se recusarem atravessar os pântanos, e dizem ao oficial para atravessar ele primeiro, o que nunca acontece. Então disparam para todos os lados e retiram enquanto nós observamos a cena".
Contrariamente às informações difundidas por Angola que garantem que "já não existe uma guerrilha activa no interior de Cabinda", o Comando da base de Inhuca alberga mais de duas centenas de guerrilheiros os quais substituem diariamente outros que estão na frente de combate, "estamos presente em todo o território" confirmou o primeiro chefe adjunto do Chefe de Estado Maior Geral das Forças Armadas de Cabinda, Silvestre Luemba. A rigorosa organização, disciplina militar e respeito das hierarquias na base contraria também as notícias difundidas por Luanda que tenta qualificar a FLEC de "bandidos e terroristas".
"Isto é um inferno para os angolanos. Os soldados já compreenderam que é impossível nos localizarem e quando eles se aproximam das nossas bases o Maiombe é a nossa fortaleza", disse um guerilheiro enquanto caminhava com a sua Galil ao ombro, "eles ficam presos nos pântanos e tornam-se num alvo fácil, enquanto eles desperdiçam munições, nós poupamos, e nos pântanos basta uma bala por soldado inimigo. Nós já ouvimos muitas vezes os soldados se recusarem atravessar os pântanos, e dizem ao oficial para atravessar ele primeiro, o que nunca acontece. Então disparam para todos os lados e retiram enquanto nós observamos a cena".
Contrariamente às informações difundidas por Angola que garantem que "já não existe uma guerrilha activa no interior de Cabinda", o Comando da base de Inhuca alberga mais de duas centenas de guerrilheiros os quais substituem diariamente outros que estão na frente de combate, "estamos presente em todo o território" confirmou o primeiro chefe adjunto do Chefe de Estado Maior Geral das Forças Armadas de Cabinda, Silvestre Luemba. A rigorosa organização, disciplina militar e respeito das hierarquias na base contraria também as notícias difundidas por Luanda que tenta qualificar a FLEC de "bandidos e terroristas".
Guiné-Equatorial dá 1 milhão de euros para resolver crise dos "ninjas"
A Guiné-Equatorial está disposta a financiar a solução para a crise no vizinho arquipélago de São Tomé e Príncipe, oferecendo um milhão de euros para pagamentos aos "ninjas", anunciou quinta-feira o Presidente são-tomense Fradique de Menezes. Menezes, que falava após uma visita privada… à Guiné-Equatorial, disse que o seu homólogo, Teodoro Obbiang N'Guema, pôs à disposição de São Tomé e Príncipe 1 milhão de euros. "Trata-se de uma ajuda imediata bastante importante para fazermos face a alguns problemas gritantes que o país atravessa", disse Menezes, acrescentando que representantes dos dois governos reunir-se-ão nas próximas semanas em Malabo, capital da Guiné-Equatorial, para definir os termos do empréstimo.
No passado dia 8 de Outubro, cerca de 100 "ninjas" ocuparam o comando-geral da polícia de São Tomé e fizeram reféns o comandante-geral e alguns oficiais, que libertaram 24 horas depois. Exigem o pagamento de 50 milhões de dobras (cerca de 2.600 euros) que alegadamente lhes são devidos e terão sido prometidos durante a formação que fizeram em Angola, em 2003-2004. Querem ainda o pagamento dos subsídios de risco de vida e de alimentação. O Presidente são-tomense rejeitou críticas de ter abandonado o país no auge do motim, justificando a sua deslocação à Guiné-Equatorial com a presença na inauguração da maior fábrica de gás da África Central, na qual participaram igualmente os seus homólogos da Nigéria e do Gana.
No passado dia 8 de Outubro, cerca de 100 "ninjas" ocuparam o comando-geral da polícia de São Tomé e fizeram reféns o comandante-geral e alguns oficiais, que libertaram 24 horas depois. Exigem o pagamento de 50 milhões de dobras (cerca de 2.600 euros) que alegadamente lhes são devidos e terão sido prometidos durante a formação que fizeram em Angola, em 2003-2004. Querem ainda o pagamento dos subsídios de risco de vida e de alimentação. O Presidente são-tomense rejeitou críticas de ter abandonado o país no auge do motim, justificando a sua deslocação à Guiné-Equatorial com a presença na inauguração da maior fábrica de gás da África Central, na qual participaram igualmente os seus homólogos da Nigéria e do Gana.
Timor-Leste promove turismo ecológico na China
Timor-Leste participa hoje numa feira de turismo ecológico no leste da China para atrair investidores e turistas ao país, parte de uma promoção para dar a conhecer o país junto dos operadores turísticos chineses.
"Este é um esforço para reposicionar Timor-Leste como um destino alternativo de turismo ecológico no Sudeste Asiático, bem como um destino com potencial para os investidores chineses no sector", disse o embaixador timorense na China, Olímpio Miranda Branco.
Timor-Leste participa assim na Feira de Eco-turismo da cidade de Nanchang, na província oriental de Jiangxi, depois de ter estado presente na Feira Internacional de Turismo de Pequim. "Para Nanchang decidimos apresentar Timor-Leste de forma mais animada e tradicional e apresentamos por isso no nosso pavilhão uma casa tradicional timorense", disse Tony Duarte, da embaixada de Timor-Leste em Pequim.
A China não atribuiu a Timor-Leste o estatuto de destino turístico aprovado, que permite aos cidadãos chineses viajar em grupo sem necessidade de autorização governamental de saída do país. Timor-Leste escolheu, no entanto, apostar na promoção na China devido ao grande número de operadores turísticos internacionais que visitam as feiras no gigante asiático, uma vez que o número de chineses a viajar para fora do país regista uma constante expansão.
A Organização Mundial Turismo prevê que em 2020 a China seja o maior mercado emissor de turistas, com cerca de 100 milhões de pessoas por ano a viajar para o estrangeiro.
"Este é um esforço para reposicionar Timor-Leste como um destino alternativo de turismo ecológico no Sudeste Asiático, bem como um destino com potencial para os investidores chineses no sector", disse o embaixador timorense na China, Olímpio Miranda Branco.
Timor-Leste participa assim na Feira de Eco-turismo da cidade de Nanchang, na província oriental de Jiangxi, depois de ter estado presente na Feira Internacional de Turismo de Pequim. "Para Nanchang decidimos apresentar Timor-Leste de forma mais animada e tradicional e apresentamos por isso no nosso pavilhão uma casa tradicional timorense", disse Tony Duarte, da embaixada de Timor-Leste em Pequim.
A China não atribuiu a Timor-Leste o estatuto de destino turístico aprovado, que permite aos cidadãos chineses viajar em grupo sem necessidade de autorização governamental de saída do país. Timor-Leste escolheu, no entanto, apostar na promoção na China devido ao grande número de operadores turísticos internacionais que visitam as feiras no gigante asiático, uma vez que o número de chineses a viajar para fora do país regista uma constante expansão.
A Organização Mundial Turismo prevê que em 2020 a China seja o maior mercado emissor de turistas, com cerca de 100 milhões de pessoas por ano a viajar para o estrangeiro.
Morreu José Aparecido de Oliveira, fundador da CPLP
O idealizador e um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), José Aparecido de Oliveira, morreu sexta-feira aos 78 anos em Belo Horizonte, devido a uma insuficiência respiratória.
Ex-embaixador do Brasil em Portugal, ex-ministro da Cultura e ex-governador do Distrito Federal, o político mineiro estava internado com um dos pulmões afectado por um cancro.
O corpo de José Aparecido está a ser velado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, e será enterrado hoje na sua cidade natal, Conceição do Mato Dentro, a cerca de 160 quilómetros de Belo Horizonte.
No estado de Minas Gerais e no Distrito Federal foi decretado luto oficial por três dias.
Aparecido de Oliveira começou a sua carreira política como secretário particular do presidente Jânio Quadros, em 1962. Nesse mesmo ano, foi eleito deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN).
No início da década de 1980, foi um dos principais parceiros do influente político Tancredo Neves, que mais tarde viria a ser Presidente. Essa proximidade com Tancredo fez com que José Aparecido fosse nomeado governador do Distrito Federal, entre 1985 e 1988.
Foi depois ministro da Cultura no governo do Presidente José Sarney, de Setembro de 1988 a Março de 1990.
No governo do Presidente Itamar Franco (1992-1994), foi embaixador do Brasil em Portugal, ocasião em que impulsionou a criação da CPLP.
O governo brasileiro lamentou profundamente a morte do embaixador José Aparecido de Oliveira e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, está a representar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no velório em Belo Horizonte.
Ex-embaixador do Brasil em Portugal, ex-ministro da Cultura e ex-governador do Distrito Federal, o político mineiro estava internado com um dos pulmões afectado por um cancro.
O corpo de José Aparecido está a ser velado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, e será enterrado hoje na sua cidade natal, Conceição do Mato Dentro, a cerca de 160 quilómetros de Belo Horizonte.
No estado de Minas Gerais e no Distrito Federal foi decretado luto oficial por três dias.
Aparecido de Oliveira começou a sua carreira política como secretário particular do presidente Jânio Quadros, em 1962. Nesse mesmo ano, foi eleito deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN).
No início da década de 1980, foi um dos principais parceiros do influente político Tancredo Neves, que mais tarde viria a ser Presidente. Essa proximidade com Tancredo fez com que José Aparecido fosse nomeado governador do Distrito Federal, entre 1985 e 1988.
Foi depois ministro da Cultura no governo do Presidente José Sarney, de Setembro de 1988 a Março de 1990.
No governo do Presidente Itamar Franco (1992-1994), foi embaixador do Brasil em Portugal, ocasião em que impulsionou a criação da CPLP.
O governo brasileiro lamentou profundamente a morte do embaixador José Aparecido de Oliveira e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, está a representar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no velório em Belo Horizonte.
Exposição sobre Descobrimentos abre sexta-feira em Bruxelas
A exposição "Encompassing the Globe" sobre os Descobrimentos Portugueses, que esteve durante o Verão em Washington, abre ao público na sexta-feira em Bruxelas no âmbito do festival Europalia, sendo visitada sábado pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.
Portugal, por presidir este semestre à União Europeia (UE), tem uma participação especial no festival cultural belga Europalia.europa, que até Fevereiro de 2008 celebra os 50 anos da construção europeia.
A exposição sobre os Descobrimentos, que tem por subtítulo "Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII", chega ao Palácio de Belas Artes de Bruxelas (Bozar) vinda de Washington - onde foi inaugurada a 20 de Junho pelo presidente da República, Cavaco Silva - e é a grande marca de Portugal nesta edição da Europalia.
Segundo disse Leen Daems, da organização da Europalia.europa, a mostra exibida em Bruxelas é menor do que a que esteve patente na capital norte-americana por uma questão de espaço.
"Só podemos exibir 160 das 250 obras que estiveram em Washington", disse Daems.
Arte sacra, peças de marfim, mapas e instrumentos de navegação são algumas das peças que integram a exposição, que estará patente até 3 de Fevereiro. A mostra assinala as rotas dos Descobrimentos Portugueses nos séculos XVI e XVII - de África ao Brasil, passando pela China e o Japão e, numa secção contemporânea, lembra aos visitantes qual é a sequela dos Descobrimentos: a globalização, com obras de vários autores.
Portugal, por presidir este semestre à União Europeia (UE), tem uma participação especial no festival cultural belga Europalia.europa, que até Fevereiro de 2008 celebra os 50 anos da construção europeia.
A exposição sobre os Descobrimentos, que tem por subtítulo "Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII", chega ao Palácio de Belas Artes de Bruxelas (Bozar) vinda de Washington - onde foi inaugurada a 20 de Junho pelo presidente da República, Cavaco Silva - e é a grande marca de Portugal nesta edição da Europalia.
Segundo disse Leen Daems, da organização da Europalia.europa, a mostra exibida em Bruxelas é menor do que a que esteve patente na capital norte-americana por uma questão de espaço.
"Só podemos exibir 160 das 250 obras que estiveram em Washington", disse Daems.
Arte sacra, peças de marfim, mapas e instrumentos de navegação são algumas das peças que integram a exposição, que estará patente até 3 de Fevereiro. A mostra assinala as rotas dos Descobrimentos Portugueses nos séculos XVI e XVII - de África ao Brasil, passando pela China e o Japão e, numa secção contemporânea, lembra aos visitantes qual é a sequela dos Descobrimentos: a globalização, com obras de vários autores.
sábado, outubro 20, 2007
"Ainda há Pastores?"
Já não há palavras para descrever o incrivel sucesso deste filme do meu amigo Jorge Pelicano. Acabou ganhar, não mais um prémio mas O PRÉMIO... de cinema ambiental. Desta vez em Itália.
Quem o conhece sabe que ele o merece, e o filme também, não apenas pelo sentido estético e pela qualidade intrinseca, mas pelo enorme trabalho e dedicação que nas horas livres sempre lhe mereceu projecto pessoal.
Os meus parabéns não são suficientes para descrever o entusiasmo que sinto pelo sucesso de um bom amigo.
E se ele não o diz porque não é homem para isso, digo-o eu, esta é mais do que uma bofetada de luva branca a muita da "inteligentsia" cinéfila portuguesa.
Lembro-me da desilusão que foi quando ele não foi seleccionado ao primeiro festival que concorreu o DOC_LISBOA.
A esses não respondeu Jorge Pelicano com palavras amargas mas sim com o percurso do seu "Ainda há Pastores?"
Seis prémios depois. Algumas menções do júri e ainda os dois prémios mais relevantes do cinema Documental de ambiente do MUNDO falam por si.
Por trabalho e por mérito já vendeu cerca de 3 mil DVD's.
Além disso é um exemplo para todos, como um homem, coadjuvado por pessoas entusiásticas, do seu próprio bolso, sem apoios financeiros, fez um filme com a sua "câmarazita" e lançou-se no mundo e deixa uma marca... Ímpar
Da minha parte espero que continue a fazer bons filmes. Pode sempre contar com a minha ajuda e com o meu espírito crítico.
PARABÉNS JORGE E "AINDA HÁ PASTORES".
(media abram os olhos a estes casos)
sexta-feira, outubro 19, 2007
Novo Tratado europeu acordado em Lisboa
O acordo com a Itália e a Polónia foi alcançado antes da meia-noite. O da Áustria e Bulgária, antes das 18h00.
Os lideres da União Europeia (UE) acordaram ontem à noite os termos do novo Tratado substituto da Constituição Europeia, depois de terem encontrado uma solução para os problemas mais bicudos levantados pela Itália e Polónia.
Itália e Polónia chegaram a Lisboa com as suas reivindicações intactas. Ao invés, a exigência da Áustria de limitar a livre circulação de estudantes estrangeiros candidatos às suas universidades e a pretensão da Bulgária de poder utilizar a denominação "evro" no alfabeto cirílico para a moeda única puderam ser resolvidas antes do arranque da cimeira, às 18h00. Desta forma, os líderes puderam centrar-se inteiramente nos dois ossos mais duros de roer: Itália e Polónia. Varsóvia obteve uma vitória ao conseguir a elevação do Compromisso de Ioannina - que permite a um pequeno grupo de países suspender uma decisão - a protocolo anexo ao Tratado e com o mesmo valor jurídico. Este protocolo incluirá uma outra disposição do processo de decisão da UE que permite ao presidente em exercício do Conselho de Ministros pedir a todo o momento a passagem a uma votação. A inclusão dos dois mecanismos no mesmo texto provoca a sua anulação mútua: qualquer país pode invocar Ioannina sempre que se perfile uma decisão desagradável, mas isso não impede o Conselho de passar à votação sempre que achar que é tempo de encerrar a pausa para reflexão assim aberta. Varsóvia obteve também um lugar permanente de advogado-geral no Tribunal de Justiça da UE, em pé de igualdade com os restantes "grandes" Estados. Esta concessão significará a atribuição de pelo menos mais um lugar rotativo entre os países mais pequenos.
Dos dois, o problema italiano foi o mais difícil de resolver [e resolvido de forma genial!]. À Itália foi oferecido mais um assento no Parlamento Europeu (PE) - reclamado por Roma -, "inventando" a fórmula "750+1": o presidente da assembleia da UE deixa de ser considerado deputado e o limite de 750 lugares não é assim ultrapassado. Romano Prodi, primeiro-ministro italiano, entrou na cimeira mantendo a recusa da proposta avançada pelo PE sobre a repartição dos seus futuros 750 membros. A sua recusa resultava do facto de ter um número de deputados (72) inferior aos dos do Reino Unido (73) e da França (74), em resultado das diferenças de população. Prodi tinha, começado as discussões dos líderes afirmando que um deputado adicional não seria suficiente, sendo que o seu verdadeiro objectivo era a paridade com franceses e ingleses. O risco da reivindicação era a reabertura das discussões sobre os lugares do PE, que todos procuraram evitar a todo o custo, sabendo que nesse cenário, vários outros países - Espanha, Polónia, Irlanda, Eslováquia... - exigiriam um aumento da sua quota. Prodi acabou por aceitar a solução proposta, depois de um encontro a sós com Sócrates e com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Os lideres da União Europeia (UE) acordaram ontem à noite os termos do novo Tratado substituto da Constituição Europeia, depois de terem encontrado uma solução para os problemas mais bicudos levantados pela Itália e Polónia.
Itália e Polónia chegaram a Lisboa com as suas reivindicações intactas. Ao invés, a exigência da Áustria de limitar a livre circulação de estudantes estrangeiros candidatos às suas universidades e a pretensão da Bulgária de poder utilizar a denominação "evro" no alfabeto cirílico para a moeda única puderam ser resolvidas antes do arranque da cimeira, às 18h00. Desta forma, os líderes puderam centrar-se inteiramente nos dois ossos mais duros de roer: Itália e Polónia. Varsóvia obteve uma vitória ao conseguir a elevação do Compromisso de Ioannina - que permite a um pequeno grupo de países suspender uma decisão - a protocolo anexo ao Tratado e com o mesmo valor jurídico. Este protocolo incluirá uma outra disposição do processo de decisão da UE que permite ao presidente em exercício do Conselho de Ministros pedir a todo o momento a passagem a uma votação. A inclusão dos dois mecanismos no mesmo texto provoca a sua anulação mútua: qualquer país pode invocar Ioannina sempre que se perfile uma decisão desagradável, mas isso não impede o Conselho de passar à votação sempre que achar que é tempo de encerrar a pausa para reflexão assim aberta. Varsóvia obteve também um lugar permanente de advogado-geral no Tribunal de Justiça da UE, em pé de igualdade com os restantes "grandes" Estados. Esta concessão significará a atribuição de pelo menos mais um lugar rotativo entre os países mais pequenos.
Dos dois, o problema italiano foi o mais difícil de resolver [e resolvido de forma genial!]. À Itália foi oferecido mais um assento no Parlamento Europeu (PE) - reclamado por Roma -, "inventando" a fórmula "750+1": o presidente da assembleia da UE deixa de ser considerado deputado e o limite de 750 lugares não é assim ultrapassado. Romano Prodi, primeiro-ministro italiano, entrou na cimeira mantendo a recusa da proposta avançada pelo PE sobre a repartição dos seus futuros 750 membros. A sua recusa resultava do facto de ter um número de deputados (72) inferior aos dos do Reino Unido (73) e da França (74), em resultado das diferenças de população. Prodi tinha, começado as discussões dos líderes afirmando que um deputado adicional não seria suficiente, sendo que o seu verdadeiro objectivo era a paridade com franceses e ingleses. O risco da reivindicação era a reabertura das discussões sobre os lugares do PE, que todos procuraram evitar a todo o custo, sabendo que nesse cenário, vários outros países - Espanha, Polónia, Irlanda, Eslováquia... - exigiriam um aumento da sua quota. Prodi acabou por aceitar a solução proposta, depois de um encontro a sós com Sócrates e com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Ucrânia: Presidente defende "aspirações europeias" de Kiev
O Presidente ucraniano, Viktor Iuchtchenko, afirmou hoje em Lisboa que as aspirações europeias de Kiev são "muito importantes", nomeadamente a negociação do acordo reforçado entre a União Europeia e a Ucrânia.
Iuchtchenko falava aos jornalistas, depois de um encontro privado com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e antes de participar na cimeira do Partido Popular Europeu, que decorre em Lisboa.
Kiev tem pontos de vista muito próximos dos parceiros europeus e tem havido "uma boa dinâmica" na elaboração do acordo, disse. "Aprecio muito as relações bilaterais com Portugal e com a UE", sublinhou Iuchtchenko.
Iuchtchenko falava aos jornalistas, depois de um encontro privado com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e antes de participar na cimeira do Partido Popular Europeu, que decorre em Lisboa.
Kiev tem pontos de vista muito próximos dos parceiros europeus e tem havido "uma boa dinâmica" na elaboração do acordo, disse. "Aprecio muito as relações bilaterais com Portugal e com a UE", sublinhou Iuchtchenko.
Hermitage: O esplendor dos Romanov em exposição na Ajuda
Dois séculos de arte e cultura da Rússia que mostram a riqueza da corte na dinastia Romanov são apresentados numa exposição com cerca de 600 peças do museu Hermitage a inaugurar quinta-feira, no Palácio da Ajuda.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o presidente russo, Vladimir Putin, que estará em Portugal para participar na Cimeira entre União Europeia e Rússia, inauguram a exposição, que abrirá ao público no dia seguinte.
"Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage - de Pedro, o Grande, a Nicolau II" é o título da mostra que ficará na galeria D. Luís I do Palácio Nacional da Ajuda até 17 de Fevereiro.
Na galeria, onde estão a decorrer obras de requalificação, ainda se ultimam os preparativos para receber mais de meio milhar de peças de um dos mais importantes museus do mundo.
"Nunca houve no estrangeiro uma exposição tão grande do Hermitage", afirmou o comissário científico da exposição, Fernando António Baptista Pereira.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o presidente russo, Vladimir Putin, que estará em Portugal para participar na Cimeira entre União Europeia e Rússia, inauguram a exposição, que abrirá ao público no dia seguinte.
"Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage - de Pedro, o Grande, a Nicolau II" é o título da mostra que ficará na galeria D. Luís I do Palácio Nacional da Ajuda até 17 de Fevereiro.
Na galeria, onde estão a decorrer obras de requalificação, ainda se ultimam os preparativos para receber mais de meio milhar de peças de um dos mais importantes museus do mundo.
"Nunca houve no estrangeiro uma exposição tão grande do Hermitage", afirmou o comissário científico da exposição, Fernando António Baptista Pereira.
quinta-feira, outubro 18, 2007
Espanha: Portugueses são cada vez mais segunda comunidade
O número de trabalhadores portugueses em Espanha voltou a aumentar no último trimestre com mais de 82.700 registados no sistema da Segurança Social espanhola (SSE), consolidando-se assim como a segunda maior comunidade da União Europeia.
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho espanhol confirmam que a comunidade portuguesa continua a crescer a um ritmo mais elevado do que entre todos os imigrantes da UE e do que a média das comunidades estrangeiras.
Comparativamente ao final de Julho, o número de portugueses inscritos na SSE aumentou 4,5%, mais do que o aumento total do número de imigrantes oriundos dos 27. Note-se que do total de novos inscritos desde Julho, cerca de 55 mil, as inscrições de portugueses representaram 7% do total, confirmando a tendência de crescimento da emigração para Espanha.
Contabilizando apenas dados da SSE, os portugueses representam já 12,24% do total de imigrantes oriundos da UE (675 mil) - são segundos depois da Roménia (215 mil).
Em termos gerais, são 4% do total de imigrantes a residir em Espanha, e a quinta comunidade, depois do Equador (272 mil), Marrocos (262 mil), Roménia e Colômbia (150 mil).
De referir, que entre os 27, os portugueses são já a maior comunidade em cinco regiões espanholas, nomeadamente Estremadura (55,8 por cento), Ceuta (41,8 por cento), País Basco (40,4 por cento), Navarra (37 por cento) e Rioja (34 por cento).
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho espanhol confirmam que a comunidade portuguesa continua a crescer a um ritmo mais elevado do que entre todos os imigrantes da UE e do que a média das comunidades estrangeiras.
Comparativamente ao final de Julho, o número de portugueses inscritos na SSE aumentou 4,5%, mais do que o aumento total do número de imigrantes oriundos dos 27. Note-se que do total de novos inscritos desde Julho, cerca de 55 mil, as inscrições de portugueses representaram 7% do total, confirmando a tendência de crescimento da emigração para Espanha.
Contabilizando apenas dados da SSE, os portugueses representam já 12,24% do total de imigrantes oriundos da UE (675 mil) - são segundos depois da Roménia (215 mil).
Em termos gerais, são 4% do total de imigrantes a residir em Espanha, e a quinta comunidade, depois do Equador (272 mil), Marrocos (262 mil), Roménia e Colômbia (150 mil).
De referir, que entre os 27, os portugueses são já a maior comunidade em cinco regiões espanholas, nomeadamente Estremadura (55,8 por cento), Ceuta (41,8 por cento), País Basco (40,4 por cento), Navarra (37 por cento) e Rioja (34 por cento).
Portugal perde poder em nome de uma Europa mais forte
Os países de pequena e média dimensão perdem privilégios com o novo Tratado Europeu.
Terão menos votos e deputados. Para que a União Europeia possa decidir com maior eficácia, e assim ambicionar um maior peso na cena internacional, os países de dimensão média como Portugal vão abdicar de poderes e regalias a que estavam habituados na família europeia. Esse é, em traços gerais, o ‘toma lá, dá cá’ que se afigura a Portugal com este novo Tratado. Enquanto as vantagens se apresentam de forma muito intangível, como ter um Tratado com o nome de ‘Lisboa’, ou gozar de um reforço da liderança na União e de uma política externa mais forte, as perdas revelam-se bem mais concretas: terá muito menos votos no conselho, perde dois deputados no Parlamento Europeu e o seu ‘gang’ predilecto – os amigos da coesão – perde a minoria de bloqueio.
Terão menos votos e deputados. Para que a União Europeia possa decidir com maior eficácia, e assim ambicionar um maior peso na cena internacional, os países de dimensão média como Portugal vão abdicar de poderes e regalias a que estavam habituados na família europeia. Esse é, em traços gerais, o ‘toma lá, dá cá’ que se afigura a Portugal com este novo Tratado. Enquanto as vantagens se apresentam de forma muito intangível, como ter um Tratado com o nome de ‘Lisboa’, ou gozar de um reforço da liderança na União e de uma política externa mais forte, as perdas revelam-se bem mais concretas: terá muito menos votos no conselho, perde dois deputados no Parlamento Europeu e o seu ‘gang’ predilecto – os amigos da coesão – perde a minoria de bloqueio.
Alfama atrai gigante da biotecnologia
A Farmacêutica norte-americana IKARIA acaba de assinar acordo com a Alfama. A empresa portuguesa, que vale 20 milhões de euros, aposta no tratamento de doenças com monóxido de carbono.
Quando na década de 90 Leo Otterbein, investigador na Universidade de Harvard, argumentava a favor de um papel terapêutico para o monóxido de carbono (CO), o silêncio tomou conta da sala. Passados mais de dez anos, o CO é objecto de estudo nos laboratórios da Alfama, onde já provou o enorme potencial terapêutico para várias doenças e está a ser testado em ensaios clínicos.
Quando na década de 90 Leo Otterbein, investigador na Universidade de Harvard, argumentava a favor de um papel terapêutico para o monóxido de carbono (CO), o silêncio tomou conta da sala. Passados mais de dez anos, o CO é objecto de estudo nos laboratórios da Alfama, onde já provou o enorme potencial terapêutico para várias doenças e está a ser testado em ensaios clínicos.
quarta-feira, outubro 17, 2007
Grã-Bretanha quer 1 milhão de Km quadrados na Antártida
O Reino Unido pretende reivindicar a soberania sobre mais de 1 milhão de quilómetros quadrados na Antártida, noticia hoje o jornal britânico The Guardian.
A reivindicação, que o Governo apresentará oficialmente às Nações Unidas, representa um claro desafio, ao espírito do tratado de 1959 sobre o continente. O acordo, para prevenir futuras disputas, proibia novas reivindicações territoriais sobre a Antártida.
Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros disseram ao jornal que estão a recolher e a processar dados para apoiar a reivindicação britânica. O objectivo é alargar os direitos de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais até às 350 milhas náuticas.
A simples reivindicação deverá irritar países da América do Sul que acreditam ter maiores direitos sobre as riquezas naturais da região, prevê o Guardian.
Em Setembro, o jornal tinha revelado que Londres prepara um dossier para reivindicar também as águas territoriais em torno de várias ilhas, como as Malvinas, a Geórgia do Sul, a Ascensão e Rockall, a oeste da Escócia. As reivindicações baseiam-se no artigo 76 da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
A reivindicação, que o Governo apresentará oficialmente às Nações Unidas, representa um claro desafio, ao espírito do tratado de 1959 sobre o continente. O acordo, para prevenir futuras disputas, proibia novas reivindicações territoriais sobre a Antártida.
Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros disseram ao jornal que estão a recolher e a processar dados para apoiar a reivindicação britânica. O objectivo é alargar os direitos de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais até às 350 milhas náuticas.
A simples reivindicação deverá irritar países da América do Sul que acreditam ter maiores direitos sobre as riquezas naturais da região, prevê o Guardian.
Em Setembro, o jornal tinha revelado que Londres prepara um dossier para reivindicar também as águas territoriais em torno de várias ilhas, como as Malvinas, a Geórgia do Sul, a Ascensão e Rockall, a oeste da Escócia. As reivindicações baseiam-se no artigo 76 da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
Empresas lusas tentam entrar na China através da Feira Macau
Uma delegação de empresários portugueses vai aproveitar a Feira Internacional de Macau (FIM) para uma primeira abordagem ao mercado asiático, na expectativa de começar a vender na China continental, disseram em Pequim empresários do ramo alimentar. "Vou à FIM para validar a minha percepção do mercado chinês e para ver no local os diversos agentes. Será um óptimo instrumento para aferir a validade deste mercado para nós", disse a administradora da Equanto, empresa de produtos alimentares biológicos, Margarida Reis.
A Minho Fumeiro, que comercializa enchidos artesanais de Ponte de Lima, tem este ano um expositor na FIM com o objectivo de encontrar um nicho de possíveis clientes, disse o director-geral da empresa, António Paulino.
Para além de Macau, onde chega a 20 de Outubro, o grupo de 20 empresários de Portugal continental, Madeira e Açores vai desenvolver contactos e conhecer as mais famosas zonas comerciais das maiores cidades da China, como Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong.
Francisco Barcelos, administrador da Quinta dos Açores e da Açorcarnes, diz "ter a sensação de que a China tem falta de produtos lácteos e poderá ser eventualmente um comprador de carne de qualidade", como a que diz produzir nas pastagens dos Açores.
Na 12ª edição da Feira Internacional de Macau, que decorre entre 18 e 21 de Outubro em 18 mil metros quadrados do Centro de Convenções do casino The Venetian, participam 44 empresas portuguesas, 3 das quais com sede em Macau, num total de 889 stands.
Nos primeiros oito meses de 2007, a exportação de produtos portugueses para Macau representou 9,3 milhões de euros, enquanto Portugal comprou pouco mais de 200 mil euros à Região Administrativa Especial da China.
A presença portuguesa na FIM aposta no sector dos vinhos e produtos alimentares como café, carne, peixe e enlatados, incluindo empresas de transporte com redes na região e associações empresariais.
A Minho Fumeiro, que comercializa enchidos artesanais de Ponte de Lima, tem este ano um expositor na FIM com o objectivo de encontrar um nicho de possíveis clientes, disse o director-geral da empresa, António Paulino.
Para além de Macau, onde chega a 20 de Outubro, o grupo de 20 empresários de Portugal continental, Madeira e Açores vai desenvolver contactos e conhecer as mais famosas zonas comerciais das maiores cidades da China, como Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong.
Francisco Barcelos, administrador da Quinta dos Açores e da Açorcarnes, diz "ter a sensação de que a China tem falta de produtos lácteos e poderá ser eventualmente um comprador de carne de qualidade", como a que diz produzir nas pastagens dos Açores.
Na 12ª edição da Feira Internacional de Macau, que decorre entre 18 e 21 de Outubro em 18 mil metros quadrados do Centro de Convenções do casino The Venetian, participam 44 empresas portuguesas, 3 das quais com sede em Macau, num total de 889 stands.
Nos primeiros oito meses de 2007, a exportação de produtos portugueses para Macau representou 9,3 milhões de euros, enquanto Portugal comprou pouco mais de 200 mil euros à Região Administrativa Especial da China.
A presença portuguesa na FIM aposta no sector dos vinhos e produtos alimentares como café, carne, peixe e enlatados, incluindo empresas de transporte com redes na região e associações empresariais.
Cooperação com Angola pode alargar-se à CPLP
O ministro da Defesa (MDN), Nuno Severiano Teixeira, afirmou ontem, em Luanda, que a experiência da cooperação bilateral com Angola pode ser posta ao serviço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Após um encontro com o Presidente José Eduardo dos Santos, o MDN realçou que o estado a que a cooperação técnico-militar com Angola chegou "pode servir para ser posta ao serviço de quadros multilaterais, nomeadamente na CPLP e da segurança regional em geral". Apesar de destacar as boas relações dos dois países nesta área, Severiano Teixeira referiu que a cooperação ainda pode ser reforçada. "Exprimi ao Presidente da República a vontade política de Portugal no desenvolvimento das relações bilaterais com Angola, em particular no âmbito da Defesa e do reforço da nossa Cooperação Técnico-Militar" (CTM).
Severiano Teixeira, que ontem foi recebido pelo primeiro-ministro de Angola, Fernando Dias dos Santos "Nandó", disse no final deste encontro que Portugal está aberto e interessado em cooperar no sector das indústrias de defesa. Nesse sentido, o MDN disse ter convidado as autoridades angolanas a enviarem uma missão técnica para ver quais as áreas em que essa cooperação se poderá desenvolver.
Severiano Teixeira, que ontem foi recebido pelo primeiro-ministro de Angola, Fernando Dias dos Santos "Nandó", disse no final deste encontro que Portugal está aberto e interessado em cooperar no sector das indústrias de defesa. Nesse sentido, o MDN disse ter convidado as autoridades angolanas a enviarem uma missão técnica para ver quais as áreas em que essa cooperação se poderá desenvolver.
terça-feira, outubro 16, 2007
Há 2 milhões de pobres em Portugal
Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho.
Os números são alarmantes. Um terço da população activa (entre os 16 e os 64 anos) seria pobre se dependesse apenas dos rendimentos do trabalho, de capital e de transferências privadas. De acordo com as estatísticas ontem publicadas pelo INE, sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de 4 milhões de portugueses estariam em risco de pobreza. “As pessoas pagam ao Estado para terem acesso a pensões de reforma e depois esperam, obviamente, receber”, aponta o economista João César das Neves. O professor da Universidade Católica aponta que esta tendência nasceu com o fim da ditadura em Portugal e a criação da Segurança Social moderna. “Antes, Portugal tinha das mais altas taxas de poupança do mundo porque as pessoas não contavam com o dinheiro do Estado”, conclui o economista.
O fosso entre pobres e ricos em Portugal é, além disso, o maior no conjunto dos países da União Europeia. O rendimento dos dois milhões de portugueses mais ricos do país é quase sete vezes maior do que o rendimento dos dois milhões de pessoas mais pobres.
Os números são alarmantes. Um terço da população activa (entre os 16 e os 64 anos) seria pobre se dependesse apenas dos rendimentos do trabalho, de capital e de transferências privadas. De acordo com as estatísticas ontem publicadas pelo INE, sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de 4 milhões de portugueses estariam em risco de pobreza. “As pessoas pagam ao Estado para terem acesso a pensões de reforma e depois esperam, obviamente, receber”, aponta o economista João César das Neves. O professor da Universidade Católica aponta que esta tendência nasceu com o fim da ditadura em Portugal e a criação da Segurança Social moderna. “Antes, Portugal tinha das mais altas taxas de poupança do mundo porque as pessoas não contavam com o dinheiro do Estado”, conclui o economista.
O fosso entre pobres e ricos em Portugal é, além disso, o maior no conjunto dos países da União Europeia. O rendimento dos dois milhões de portugueses mais ricos do país é quase sete vezes maior do que o rendimento dos dois milhões de pessoas mais pobres.
segunda-feira, outubro 15, 2007
Austrália: Aborígenes poderão ser reconhecidos na Constituição
Uma das promessas que John Howard faz para o próximo mandato é reconhecer os aborígenes na Constituição, promovendo um referendo para o fazer. Mas a ideia não está a ser recebida com muito entusiasmo: fala-se antes de uma promessa de um líder que sabe que a derrota é garantida, e por isso pode fazer "conversões no leito de morte"...
Howard diz que aprendeu o valor do simbolismo, nos seus 11 anos como primeiro-ministro, e está disposto a aceder a uma reivindicação de longa data dos aborígenes, os habitantes originais da Austrália, antes da chegada dos colonos europeus. Até 1967, os aborígenes eram governados por leis relativas à flora e fauna nativas. Nesse ano, os australianos aprovaram em referendo incluir a comunidade no censo nacional e conceder-lhes cidadania. Mas Howard não se mostrou disposto a pedir desculpa aos aborígenes por injustiças passadas, ou a assinar um tratado com eles - outra das reclamações antigas. Por isso, os líderes aborígenes mostraram-se divididos quanto a saber se Howard teria mesmo mudado de opinião, ou se estava apenas a tentar um golpe eleitoral.
Howard diz que aprendeu o valor do simbolismo, nos seus 11 anos como primeiro-ministro, e está disposto a aceder a uma reivindicação de longa data dos aborígenes, os habitantes originais da Austrália, antes da chegada dos colonos europeus. Até 1967, os aborígenes eram governados por leis relativas à flora e fauna nativas. Nesse ano, os australianos aprovaram em referendo incluir a comunidade no censo nacional e conceder-lhes cidadania. Mas Howard não se mostrou disposto a pedir desculpa aos aborígenes por injustiças passadas, ou a assinar um tratado com eles - outra das reclamações antigas. Por isso, os líderes aborígenes mostraram-se divididos quanto a saber se Howard teria mesmo mudado de opinião, ou se estava apenas a tentar um golpe eleitoral.
França: Morreu Bob Denard, ex-mercenário conflitos africanos
O antigo mercenário francês Bob Denard, que liderou revoltas e golpes de Estado em África, morreu sábado na sua casa, em Bordéus.
Denard, 79 anos, sofria da doença de Alzheimer e de problemas cardiovasculares que em 2006 lhe permitiram ser dispensado de assistir ao seu julgamento pela organização do golpe de Estado nas Comores em 1995.
Outrora o mais conhecido mercenário francês, cujo verdadeiro nome era Gilbert Bourgeaud, esteve envolvido em revoltas, resistência e golpes de Estado em dezenas de países, entre os quais Angola, onde em 1975 apoiou a UNITA de Jonas Savimbi.
Depois de cerca de 40 anos, Denard foi julgado em vários tribunais franceses e condenado, a penas de prisão de 5 anos, nos casos do golpe nas Comores (1995) e da tentativa de golpe de Estado no Benin (1977).
A sua acção mais prolongada foi nas Comores, onde chegou logo após a independência, em Setembro de 1975, deteve o Presidente Ahmed Abdallah e substituiu-o por Ali Soilih.
Três anos depois regressou para depor Soilih e substituí-lo por Abdallah, sendo nomeado chefe das Forças Armadas, dedicando-se nos anos seguintes à criação de uma guarda presidencial pretoriana de 600 homens, dirigida por oficiais europeus.
Em 1989, o Presidente das Comores é assassinado em circunstâncias não esclarecidas e Denard, que dias depois acaba por ser retirado do território por um comando francês, ainda promove a subida ao poder de Mohamed Tako Abdulkarim.
Em Setembro de 1995, Denard volta às Comores e, com um grupo de 30 homens, derruba o Presidente em exercício, Said Mohamed Djohar.
Denard, 79 anos, sofria da doença de Alzheimer e de problemas cardiovasculares que em 2006 lhe permitiram ser dispensado de assistir ao seu julgamento pela organização do golpe de Estado nas Comores em 1995.
Outrora o mais conhecido mercenário francês, cujo verdadeiro nome era Gilbert Bourgeaud, esteve envolvido em revoltas, resistência e golpes de Estado em dezenas de países, entre os quais Angola, onde em 1975 apoiou a UNITA de Jonas Savimbi.
Depois de cerca de 40 anos, Denard foi julgado em vários tribunais franceses e condenado, a penas de prisão de 5 anos, nos casos do golpe nas Comores (1995) e da tentativa de golpe de Estado no Benin (1977).
A sua acção mais prolongada foi nas Comores, onde chegou logo após a independência, em Setembro de 1975, deteve o Presidente Ahmed Abdallah e substituiu-o por Ali Soilih.
Três anos depois regressou para depor Soilih e substituí-lo por Abdallah, sendo nomeado chefe das Forças Armadas, dedicando-se nos anos seguintes à criação de uma guarda presidencial pretoriana de 600 homens, dirigida por oficiais europeus.
Em 1989, o Presidente das Comores é assassinado em circunstâncias não esclarecidas e Denard, que dias depois acaba por ser retirado do território por um comando francês, ainda promove a subida ao poder de Mohamed Tako Abdulkarim.
Em Setembro de 1995, Denard volta às Comores e, com um grupo de 30 homens, derruba o Presidente em exercício, Said Mohamed Djohar.
A presunção dos donos das palavras
Com a devida vénia:
Robert Ronsson acaba de escrever um livro para crianças: Jogos Olímpicos da Mente, com 300 pouquinhos exemplares. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres querem proibir- -lhe o título, porque se acham donos das palavras "jogos" e "olímpicos" juntas. Cada vez admiro mais Martin Van Buren, 8.º presidente dos EUA (1837-41). Ele era de uma cidadezinha sobre o rio Hudson, Kinderhooker, a que se referia muitas vezes: "Eu sou da Old (velha) Kinderhooker", para dizer que era de boa cepa. Dizia- -o tanto nos discursos que os jornais passaram a pôr a abreviatura: "O.K." Gosto de Van Buren por não dar uma volta no túmulo de cada vez que lhe roubam a palavra... Razão tinha também o velho Groucho, dos Marx Brothers. Quando quis fazer um filme intitulado Uma Noite em Casablanca, os estúdios Warner Brothers quiseram proibi-lo por já terem um chamado Casablanca. Groucho contra-atacou: "E nós não somos Brothers (irmãos) há mais tempo que vocês?"
Ferreira Fernandes
Robert Ronsson acaba de escrever um livro para crianças: Jogos Olímpicos da Mente, com 300 pouquinhos exemplares. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres querem proibir- -lhe o título, porque se acham donos das palavras "jogos" e "olímpicos" juntas. Cada vez admiro mais Martin Van Buren, 8.º presidente dos EUA (1837-41). Ele era de uma cidadezinha sobre o rio Hudson, Kinderhooker, a que se referia muitas vezes: "Eu sou da Old (velha) Kinderhooker", para dizer que era de boa cepa. Dizia- -o tanto nos discursos que os jornais passaram a pôr a abreviatura: "O.K." Gosto de Van Buren por não dar uma volta no túmulo de cada vez que lhe roubam a palavra... Razão tinha também o velho Groucho, dos Marx Brothers. Quando quis fazer um filme intitulado Uma Noite em Casablanca, os estúdios Warner Brothers quiseram proibi-lo por já terem um chamado Casablanca. Groucho contra-atacou: "E nós não somos Brothers (irmãos) há mais tempo que vocês?"
Ferreira Fernandes
sexta-feira, outubro 12, 2007
Oferta e venda de vinhos portugueses estão a aumentar no Canadá
Os principais produtores portugueses de vinho estão a aumentar a oferta e vendas no mercado canadiano, prevendo-se que o ciclo de crescimento continue em 2008, afirmaram 5ª feira fontes empresariais. No primeiro semestre deste ano, houve um acréscimo de vendas de vinhos portugueses, com destaque para os tintos, que subiram acima dos 10% no período, indicou William Delgado, da delegação da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal em Toronto.
Este responsável esteve presente durante a prova de vinhos que o "Grupo dos 7" maiores produtores portugueses do sector realizou em Montreal, depois da acção promovida terça-feira em Toronto. O G-7 - que conta presentemente apenas seis produtores, após a saída da Sogrape - é constituído pelas Caves Aliança, Aveleda, Bacalhôa, Finagra - Herdade do Esporão, José Maria da Fonseca e Caves Messias. Delgado explicou também que o momento de alta nos vinhos portugueses se deve ao facto de estarem a "entrar na moda" e ganhar popularidade junto dos consumidores, principalmente os durienses e alentejanos. O vinho do Porto, por sua vez, está a numa fase de estagnação no Quebeque, região que é a maior importadora e consumidora destes vinhos.
Nas grandes províncias do Ontário e do Quebeque, a comercialização de vinho e outros produtos alcoólicos está sujeita a regime de monopólio, com a venda ao público na rede de lojas das empresas monopolistas (LCBO, no Ontário, e SAQ, no Quebeque). Os produtores portugueses estão a conseguir listar novos vinhos, casos da Bacalhôa e da Herdade do Esporão, que vão estrear-se em 2008 na venda ao público no Quebeque.
Bernardo Gouvêa, administrador da Bacalhôa Vinhos de Portugal, anunciou que a empresa vai colocar à venda na província francófona a partir de Março o "Tinto da Ânfora", o "Catarina" e o "Palácio da Bacalhôa". Uma das suas gamas de moscatel de Setúbal está na fase final de licenciamento.
Por seu turno, Pedro Vieira, gerente da Finagra, realçou à Lusa que a Herdade do Esporão passará a partir de Maio a estar nas prateleiras da SAQ, através do "Monte Velho" e "Esporão Reserva Tinto", presentemente já vendidos no Ontário.
Grande êxito está a ter o produtor José Maria da Fonseca com o seu vinho branco "Albis", que tem recebido elogios da crítica especializada.
Na maioria das lojas pelo Canadá os vinhos de mesa portugueses são inexistentes, à excepção de algumas marcas no Ontário e um pouco pelo Quebeque. Além da notoriedade reconhecida aos Portos, vinhos como "Mateus Rosé", "Aveleda", e "Vila Régia" são genericamente conhecidos pelo público que ainda os associa a Portugal.
Este responsável esteve presente durante a prova de vinhos que o "Grupo dos 7" maiores produtores portugueses do sector realizou em Montreal, depois da acção promovida terça-feira em Toronto. O G-7 - que conta presentemente apenas seis produtores, após a saída da Sogrape - é constituído pelas Caves Aliança, Aveleda, Bacalhôa, Finagra - Herdade do Esporão, José Maria da Fonseca e Caves Messias. Delgado explicou também que o momento de alta nos vinhos portugueses se deve ao facto de estarem a "entrar na moda" e ganhar popularidade junto dos consumidores, principalmente os durienses e alentejanos. O vinho do Porto, por sua vez, está a numa fase de estagnação no Quebeque, região que é a maior importadora e consumidora destes vinhos.
Nas grandes províncias do Ontário e do Quebeque, a comercialização de vinho e outros produtos alcoólicos está sujeita a regime de monopólio, com a venda ao público na rede de lojas das empresas monopolistas (LCBO, no Ontário, e SAQ, no Quebeque). Os produtores portugueses estão a conseguir listar novos vinhos, casos da Bacalhôa e da Herdade do Esporão, que vão estrear-se em 2008 na venda ao público no Quebeque.
Bernardo Gouvêa, administrador da Bacalhôa Vinhos de Portugal, anunciou que a empresa vai colocar à venda na província francófona a partir de Março o "Tinto da Ânfora", o "Catarina" e o "Palácio da Bacalhôa". Uma das suas gamas de moscatel de Setúbal está na fase final de licenciamento.
Por seu turno, Pedro Vieira, gerente da Finagra, realçou à Lusa que a Herdade do Esporão passará a partir de Maio a estar nas prateleiras da SAQ, através do "Monte Velho" e "Esporão Reserva Tinto", presentemente já vendidos no Ontário.
Grande êxito está a ter o produtor José Maria da Fonseca com o seu vinho branco "Albis", que tem recebido elogios da crítica especializada.
Na maioria das lojas pelo Canadá os vinhos de mesa portugueses são inexistentes, à excepção de algumas marcas no Ontário e um pouco pelo Quebeque. Além da notoriedade reconhecida aos Portos, vinhos como "Mateus Rosé", "Aveleda", e "Vila Régia" são genericamente conhecidos pelo público que ainda os associa a Portugal.
Gibraltar: 80% dos eleitores participam na escolha governo
Cerca de 80 por cento dos eleitores de Gibraltar participaram nas eleições de hoje para escolher o novo governo da colónia britânica, onde já se iniciou a contagem dos votos.
Uma hora antes das urnas fecharem já tinham votado 78,59 por cento dos cerca de 20 mil eleitores inscritos.
A projecção de resultados, realizada pela cadeia de televisão pública GBC deverá ser divulgada às 23:00 locais, menos uma hora em Lisboa.
Dado o pequeno número de eleitores, a projecção deverá dar uma indicação bastante clara do resultado, já que foram ouvidos cerca de 12 por cento dos eleitores à saída das urnas.
Nos boletins de voto estão representantes de três forças políticas e dois candidatos independentes, sendo os favoritos o actual chefe do governo, Peter Caruana do Partido Social-Democrata, e Joe Bossano, que lidera uma coligação liberal socialista e que já governou a colónia. A terceira força política é o Partido Democrático Progressista, liderado por Keith Azopardi.
O voto decorreu praticamente um ano depois da população de Gibraltar ter aprovado em referendo o novo texto constitucional, que segundo Caruana permite criar um relacionamento mais moderno com o Reino Unido, que deixa de ser "colonial".
Uma hora antes das urnas fecharem já tinham votado 78,59 por cento dos cerca de 20 mil eleitores inscritos.
A projecção de resultados, realizada pela cadeia de televisão pública GBC deverá ser divulgada às 23:00 locais, menos uma hora em Lisboa.
Dado o pequeno número de eleitores, a projecção deverá dar uma indicação bastante clara do resultado, já que foram ouvidos cerca de 12 por cento dos eleitores à saída das urnas.
Nos boletins de voto estão representantes de três forças políticas e dois candidatos independentes, sendo os favoritos o actual chefe do governo, Peter Caruana do Partido Social-Democrata, e Joe Bossano, que lidera uma coligação liberal socialista e que já governou a colónia. A terceira força política é o Partido Democrático Progressista, liderado por Keith Azopardi.
O voto decorreu praticamente um ano depois da população de Gibraltar ter aprovado em referendo o novo texto constitucional, que segundo Caruana permite criar um relacionamento mais moderno com o Reino Unido, que deixa de ser "colonial".
quinta-feira, outubro 11, 2007
MNE: Africa Austral é região mais importante para Portugal
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, destacou hoje a importância da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) para Portugal, considerando que é a região "mais importante do ponto de vista geo-estratégico para Portugal fora da Europa".
Em Pretória, a capital sul-africana, Luís Amado salientou que Portugal tem em toda a região "considerando Angola, Moçambique, o Zimbabué, a RDCongo e, em particular a África do Sul, o maior potencial geo-estratégico fora da Europa, incluindo comunidades portuguesas, influência política, a rede diplomática e as missões de paz" em que está envolvido.
Amado justifica com esta importância estratégica a visita que efectuará hoje à sede da SADC, na capital do Botsuana, e os encontros que terá com o secretário-executivo da organização, o moçambicano Tomaz Salomão, e o chefe de Estado Festus Mogae, bem como o encontro que terá à tarde em Pretória com o Presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Em Pretória, a capital sul-africana, Luís Amado salientou que Portugal tem em toda a região "considerando Angola, Moçambique, o Zimbabué, a RDCongo e, em particular a África do Sul, o maior potencial geo-estratégico fora da Europa, incluindo comunidades portuguesas, influência política, a rede diplomática e as missões de paz" em que está envolvido.
Amado justifica com esta importância estratégica a visita que efectuará hoje à sede da SADC, na capital do Botsuana, e os encontros que terá com o secretário-executivo da organização, o moçambicano Tomaz Salomão, e o chefe de Estado Festus Mogae, bem como o encontro que terá à tarde em Pretória com o Presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Canadá: Conselheiro português eleito deputado no Ontário
Dois luso-canadianos, um deles Charles Sousa, Conselheiro para a Internacionalização da Economia Portuguesa, foram eleitos como deputados no Ontário nas legislativas de quarta-feira naquela província. Dos dois actuais deputados portugueses no Ontário, Peter Fonseca renovou o mandato, mas Paul Ferreira não logrou a reeleição, numa luta renhida contra o seu principal adversário no círculo de York Sul-Weston, em Toronto.
As eleições gerais no Ontário, realizadas quarta-feira e cujo escrutínio durou até à madrugada de hoje, deram a segunda maioria parlamentar ao actual primeiro-ministro da província, Dalton McGuinty, do Partido Liberal (PL).
Segundo dados preliminares, o PL conseguiu 72 dos 107 lugares, o Partido Conservador (PC) 25 e o Novo Partido Democrático (NPD) 10.
Sousa (PL), um luso-descendente bem conhecido da comunidade portuguesa na região de Toronto, foi eleito para o Parlamento pelo círculo de Mississauga-Sul, com grande vantagem sobre o deputado titular T. Peterson (46,7% contra 34%). Também vitorioso, Peter Fonseca (PL) ganhou com folga, com 58,5% dos votos em Mississauga Este-Cooksville, que já o havia eleito deputado provincial há 4 anos.
O círculo de York Sul-Weston, em Toronto - no qual o açoriano Ferreira procurava defender o seu actual lugar de deputado provincial - revelou-se dos mais difíceis no apuramento do vencedor durante estas eleições. Só na madrugada de hoje, no final da contagem, é que se soube que uma candidata liberal de origem italiana venceu Ferreira por 469 votos (13.812 votos contra 13.343). Os dois candidatos haviam já disputado taco-a-taco as eleições extraordinárias de 8 de Fevereiro destinadas a escolher o parlamentar representante de York Sul-Weston, tendo então Ferreira saído vencedor, com 315 votos de diferença.
Também a despertar as atenções, no distrito de Davenport, Toronto, zona de residência de muitos portugueses, os dois candidatos lusos Peter Ferreira (NPD), António Garcia (PC) não conseguiram derrotar o deputado liberal T. Ruprecht. Ferreira alcançou o segundo lugar, com 36,4% (menos cinco pontos) e António Garcia foi quarto (com 9%). Não obstante, Garcia garantiu que irá continuar a candidatar-se em próximas eleições.
"Em Davenport, 30 a 35% dos residentes são portugueses. Os portugueses que votam devem ser 20%", frisou este açoriano da Terceira, polícia em Toronto e aí residente.
Os seis membros da família Carvalho, candidatos em vários distritos da província pelo Partido da Aliança da Família (PAF), obtiveram sobretudo visibilidade, com resultados entre 0,9 e 1,9%.
Em Otava, John Pacheco (PAF) arrecadou 1,2% no círculo de Otava Oeste-Nepean.
As eleições gerais no Ontário, realizadas quarta-feira e cujo escrutínio durou até à madrugada de hoje, deram a segunda maioria parlamentar ao actual primeiro-ministro da província, Dalton McGuinty, do Partido Liberal (PL).
Segundo dados preliminares, o PL conseguiu 72 dos 107 lugares, o Partido Conservador (PC) 25 e o Novo Partido Democrático (NPD) 10.
Sousa (PL), um luso-descendente bem conhecido da comunidade portuguesa na região de Toronto, foi eleito para o Parlamento pelo círculo de Mississauga-Sul, com grande vantagem sobre o deputado titular T. Peterson (46,7% contra 34%). Também vitorioso, Peter Fonseca (PL) ganhou com folga, com 58,5% dos votos em Mississauga Este-Cooksville, que já o havia eleito deputado provincial há 4 anos.
O círculo de York Sul-Weston, em Toronto - no qual o açoriano Ferreira procurava defender o seu actual lugar de deputado provincial - revelou-se dos mais difíceis no apuramento do vencedor durante estas eleições. Só na madrugada de hoje, no final da contagem, é que se soube que uma candidata liberal de origem italiana venceu Ferreira por 469 votos (13.812 votos contra 13.343). Os dois candidatos haviam já disputado taco-a-taco as eleições extraordinárias de 8 de Fevereiro destinadas a escolher o parlamentar representante de York Sul-Weston, tendo então Ferreira saído vencedor, com 315 votos de diferença.
Também a despertar as atenções, no distrito de Davenport, Toronto, zona de residência de muitos portugueses, os dois candidatos lusos Peter Ferreira (NPD), António Garcia (PC) não conseguiram derrotar o deputado liberal T. Ruprecht. Ferreira alcançou o segundo lugar, com 36,4% (menos cinco pontos) e António Garcia foi quarto (com 9%). Não obstante, Garcia garantiu que irá continuar a candidatar-se em próximas eleições.
"Em Davenport, 30 a 35% dos residentes são portugueses. Os portugueses que votam devem ser 20%", frisou este açoriano da Terceira, polícia em Toronto e aí residente.
Os seis membros da família Carvalho, candidatos em vários distritos da província pelo Partido da Aliança da Família (PAF), obtiveram sobretudo visibilidade, com resultados entre 0,9 e 1,9%.
Em Otava, John Pacheco (PAF) arrecadou 1,2% no círculo de Otava Oeste-Nepean.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Segunda revolta dos "Ninjas" de São Tomé em dois anos
A força de elite exige uma resposta do Presidente, Fradique de Menezes, e do Governo de Tomé Vera Cruz. Cerca de 100 elementos do Corpo de Intervenção Rápida de São Tomé e Príncipe, conhecidos por "Ninjas", ocuparam o comando-geral da polícia ao final da tarde de segunda-feira, sequestraram o comandante-geral Gilberto Andrade, e fizeram reféns mais de dez agentes. Ontem libertaram o comandante-geral para este negociar as suas reivindicações com o Governo do primeiro-ministro, Tomé Vera Cruz, e o Presidente, Fradique de Menezes. Querem uma resposta a duas promessas: o pagamento de um subsídio previsto da sua formação em Angola, em 2003 e 2004, e a construção de um quartel na capital são-tomense para a sua força especial. Em Janeiro de 2006, o mesmo grupo protagonizou um episódio semelhante, tomando o comando-geral da Polícia Nacional, para exigir melhores salários e a demissão do comandante-geral Armando Correia, que responsabilizavam pela sua situação. O Governo da então primeira-ministra Maria do Carmo Silveira acabou por ceder, demitindo Correia. Na altura, chegou a haver uma intervenção das Forças Armadas. No centro das duas revoltas, um mesmo protagonista: Wilson Quaresma que ameaçou anteontem, embora não dando pormenores, avançar para um "Plano B" caso o Governo não responda favoravelmente às reivindicações do grupo até hoje, quarta-feira.
"A ironia desta história é que esta polícia foi formada [em Angola] para evitar um golpe de Estado [depois do golpe de 2003], e não para protagonizar revoltas como está acontecer", afirma por seu lado o investigador Gerhard Seibert, para quem a resolução destes casos vem acompanhada "do risco da repetição de novos actos deste tipo".
"A ironia desta história é que esta polícia foi formada [em Angola] para evitar um golpe de Estado [depois do golpe de 2003], e não para protagonizar revoltas como está acontecer", afirma por seu lado o investigador Gerhard Seibert, para quem a resolução destes casos vem acompanhada "do risco da repetição de novos actos deste tipo".
Taiwan desafia Pequim com uma parada militar
Pela primeira vez em 16 anos, o desfile do Dia Nacional de Taiwan, que hoje se realiza em Taipé, inclui o arsenal militar da ilha que se separou da China em 1949. Mas o grande ausente da parada militar será o Hsiung Feng 2-E, um míssil com capacidade para atingir Xangai, capital financeira e maior cidade chinesa, que as autoridades taiwanesas decidiram, no último momento, não apresentar. Washington é a sua principal fornecedora de armas, apesar de não ter relações diplomáticas com Taipé.
No seu Dia Nacional, Taiwan celebra o aniversário da revolução republicana de 1911 na China. Este ano, o Presidente Chen Shui-bian irá passar revista às tropas, num gesto de desafio a Pequim. O International Herald Tribune garante que a parada visa provar o poderio militar da ilha.A tensão no estreito de Taiwan subiu após Taipé ter anunciado um referendo sobre a adesão à ONU (de onde foi expulsa em 1971) para Março; um gesto que Pequim vê como um passo para a independência.
No seu Dia Nacional, Taiwan celebra o aniversário da revolução republicana de 1911 na China. Este ano, o Presidente Chen Shui-bian irá passar revista às tropas, num gesto de desafio a Pequim. O International Herald Tribune garante que a parada visa provar o poderio militar da ilha.A tensão no estreito de Taiwan subiu após Taipé ter anunciado um referendo sobre a adesão à ONU (de onde foi expulsa em 1971) para Março; um gesto que Pequim vê como um passo para a independência.
terça-feira, outubro 09, 2007
António Guterres optimista em relação à cimeira UE/África
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, afirmou hoje em Lisboa esperar que a cimeira UE/África seja possível e que durante esta sejam dados "importantes passos" que beneficiarão os refugiados.
Referiu ainda que "os países africanos são muito generosos"...
Referiu ainda que "os países africanos são muito generosos"...
Dois luso-canadianos procuram reeleição para Parlamento do Ontário
Dois luso-canadianos procuram reeleição para o Parlamento do Ontário, no escrutínio de quarta-feira, ao qual concorrem mais uma dezena de portugueses e luso-descendentes.
As eleições provinciais do Ontário visam a composição do novo parlamento e a formação do novo governo provincial pelo partido mais votado.
Os dois actuais deputados provinciais portugueses - Peter Fonseca, do Partido Liberal (PL) do Ontário, e Paul Ferreira, nascido nos Açores, do Novo Partido Democrático -, esperam ser reconduzidos à assembleia legislativa, pelos círculos eleitorais de Mississauga Este-Cooksville e Toronto York Sul-Weston, respectivamente.
No círculo de Davenport, em Toronto, zona bem portuguesa e o distrito que elegeu o único deputado federal português, Mário Silva, desta vez são Peter Ferreira e António Garcia quem pretende destronar o deputado provincial de Davenport, Tony Ruprecht.
Candidato com potencial de eleição, Ferreira diz que "Davenport é uma área em que 35 por cento dos habitantes são portugueses".
Charles de Sousa, membro do PL, conselheiro para a Internacionalização da Economia Portuguesa e executivo do Royal Bank do Canadá, candidata-se em Mississauga-Sul. Reconhece que será uma votação "renhida" e obteve muitos apoios de personalidades políticas.
Na região de Otava, John Pacheco, um contabilista de 38 anos, filho de pais açorianos, repete candidatura pelo círculo de Otava Oeste-Nepean, também pelo Partido da Aliança da Família (PAF) do Ontário.
A família luso-descendente Carvalho (de Goa), a residir em Ajax, Ontário, decidiu que, pela primeira vez, seis dos seus sete membros avançassem com candidaturas em diversos distritos eleitorais pelo PAF. Marylin (a mãe), Victor (pai) e Andrew, Daniel, Joseph e Júlia (filhos) ingressam na política para defenderem valores tradicionais da família e católicos.
Quanto a previsões de resultados para estas eleições, analistas prevêem que o PL seja vitorioso mas perderá a maioria, dando lugar a um Governo minoritário, à semelhança do verificado nas legislativas provinciais do Quebeque de Março passado e das eleições federais de 2006, que conduziram ao actual Executivo de Stephen Harper.
As eleições provinciais do Ontário visam a composição do novo parlamento e a formação do novo governo provincial pelo partido mais votado.
Os dois actuais deputados provinciais portugueses - Peter Fonseca, do Partido Liberal (PL) do Ontário, e Paul Ferreira, nascido nos Açores, do Novo Partido Democrático -, esperam ser reconduzidos à assembleia legislativa, pelos círculos eleitorais de Mississauga Este-Cooksville e Toronto York Sul-Weston, respectivamente.
No círculo de Davenport, em Toronto, zona bem portuguesa e o distrito que elegeu o único deputado federal português, Mário Silva, desta vez são Peter Ferreira e António Garcia quem pretende destronar o deputado provincial de Davenport, Tony Ruprecht.
Candidato com potencial de eleição, Ferreira diz que "Davenport é uma área em que 35 por cento dos habitantes são portugueses".
Charles de Sousa, membro do PL, conselheiro para a Internacionalização da Economia Portuguesa e executivo do Royal Bank do Canadá, candidata-se em Mississauga-Sul. Reconhece que será uma votação "renhida" e obteve muitos apoios de personalidades políticas.
Na região de Otava, John Pacheco, um contabilista de 38 anos, filho de pais açorianos, repete candidatura pelo círculo de Otava Oeste-Nepean, também pelo Partido da Aliança da Família (PAF) do Ontário.
A família luso-descendente Carvalho (de Goa), a residir em Ajax, Ontário, decidiu que, pela primeira vez, seis dos seus sete membros avançassem com candidaturas em diversos distritos eleitorais pelo PAF. Marylin (a mãe), Victor (pai) e Andrew, Daniel, Joseph e Júlia (filhos) ingressam na política para defenderem valores tradicionais da família e católicos.
Quanto a previsões de resultados para estas eleições, analistas prevêem que o PL seja vitorioso mas perderá a maioria, dando lugar a um Governo minoritário, à semelhança do verificado nas legislativas provinciais do Quebeque de Março passado e das eleições federais de 2006, que conduziram ao actual Executivo de Stephen Harper.
segunda-feira, outubro 08, 2007
Durão Barroso defende Cimeira UE/África com Zimbabué e Reino Unido diz não se fazer representar se Mugabe for
O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje, em Lisboa, a realização da cimeira UE/África com a presença do Zimbabué, após a opinião do representante da Câmara de Comuns sobre a provável ausência do primeiro-ministro (PM) britânico.
À saída da conferência dos Presidentes das Comissões de Negócios Estrangeiros, que decorre hoje e terça-feira na Assembleia da República, em Lisboa, José Manuel Durão Barroso, reiterou que a cimeira UE-África "é uma reunião da União Europeia no seu conjunto com a África no seu conjunto".
Contudo, nenhum ministro do governo britânico participará na Cimeira UE-África se o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, estiver em Lisboa, afirmou hoje Gordon Brown na conferência de imprensa mensal do PM britânico em Londres.
"Se Mugabe for, eu de certeza que não vou estar presente e nenhum ministro do governo estará presente", "não aceitamos sentar-nos à mesma mesa de pessoas que toleram o abuso de direitos humanos e que deixam que a população zimbabueana seja afundada na sua pobreza e veja destruída a sua integridade", respondeu Brown à Agência Lusa, reafirmando que toma esta posição por recusar compactuar com as violações dos direitos humanos cometidas pelo regime de Mugabe.
À saída da conferência dos Presidentes das Comissões de Negócios Estrangeiros, que decorre hoje e terça-feira na Assembleia da República, em Lisboa, José Manuel Durão Barroso, reiterou que a cimeira UE-África "é uma reunião da União Europeia no seu conjunto com a África no seu conjunto".
Contudo, nenhum ministro do governo britânico participará na Cimeira UE-África se o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, estiver em Lisboa, afirmou hoje Gordon Brown na conferência de imprensa mensal do PM britânico em Londres.
"Se Mugabe for, eu de certeza que não vou estar presente e nenhum ministro do governo estará presente", "não aceitamos sentar-nos à mesma mesa de pessoas que toleram o abuso de direitos humanos e que deixam que a população zimbabueana seja afundada na sua pobreza e veja destruída a sua integridade", respondeu Brown à Agência Lusa, reafirmando que toma esta posição por recusar compactuar com as violações dos direitos humanos cometidas pelo regime de Mugabe.
Portugal lança campanha de promoção no Reino Unido
Ministério da Economia e da Inovação (MEI) lança amanhã uma campanha de promoção de Portugal no Reino Unido. Realizada em parceria com os armazéns Harrods e com a Fundação Calouste Gulbenkian (FCK), esta campanha está orçamentada em 600 mil euros.
A maior campanha de promoção de Portugal no Reino Unido é inaugurada amanhã em Londres, e vai contar com a presença do secretário de Estado do Turismo.
De acordo com o comunicado do MEI, a "campanha no Harrods inclui decoração de montras alusivas a Portugal, decoração de portas de entrada, plasmas e exposição de artigos portugueses, animação e divulgação da gastronomia nacional, exposição fotográfica do património português classificado pela UNESCO e até um quiosque de informação turística".
No âmbito desta campanha, o Governo português vai ainda apoiar o Festival Atlantic Waves, organizado pela FCK e que decorre no mês de Novembro, em Londres.
A maior campanha de promoção de Portugal no Reino Unido é inaugurada amanhã em Londres, e vai contar com a presença do secretário de Estado do Turismo.
De acordo com o comunicado do MEI, a "campanha no Harrods inclui decoração de montras alusivas a Portugal, decoração de portas de entrada, plasmas e exposição de artigos portugueses, animação e divulgação da gastronomia nacional, exposição fotográfica do património português classificado pela UNESCO e até um quiosque de informação turística".
No âmbito desta campanha, o Governo português vai ainda apoiar o Festival Atlantic Waves, organizado pela FCK e que decorre no mês de Novembro, em Londres.
Sara Ocidental: Partido marroquino apela a referendo
O secretário-geral do partido da oposição marroquina Annahj Edimoughrati (Via Democrática) manifestou neste fim-de-semana à rádio argelina a esperança de ver o Governo de Rabat aceitar a organização de um referendo de autodeterminação no Sara Ocidental.
Costa Rica deve aderir ao comércio livre com os EUA
Com 73 por cento dos votos contados, o "sim" mantém uma ligeira vantagem no referendo sobre a adesão ao tratado de comércio livre entre a América Central e os Estados Unidos da América.
No escrutínio realizado no domingo, o "sim" registava 50,86 por cento dos votos, contra 47,57 por cento do "não", segundo os resultados preliminares oficiais.
Para que o resultado do referendo seja vinculativo, é necessário que a participação eleitoral atinja pelo menos 40 por cento.
O tratado já entrou em vigor em quatro Estados da América Central - Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua - e também na República Dominicana, nas Caraíbas.
A Costa Rica, que não tem forças armadas, vive sob o guarda-chuva militar dos EUA e é o país mais próspero da América Central, onde grande parte da população não deseja que as suas riquezas sejam leiloadas, nomeadamente os monopólios públicos de telecomunicações e seguros que dão importantes recursos ao Estado.
No escrutínio realizado no domingo, o "sim" registava 50,86 por cento dos votos, contra 47,57 por cento do "não", segundo os resultados preliminares oficiais.
Para que o resultado do referendo seja vinculativo, é necessário que a participação eleitoral atinja pelo menos 40 por cento.
O tratado já entrou em vigor em quatro Estados da América Central - Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua - e também na República Dominicana, nas Caraíbas.
A Costa Rica, que não tem forças armadas, vive sob o guarda-chuva militar dos EUA e é o país mais próspero da América Central, onde grande parte da população não deseja que as suas riquezas sejam leiloadas, nomeadamente os monopólios públicos de telecomunicações e seguros que dão importantes recursos ao Estado.
Portugal ganha Pescanova a Espanha
A nova unidade da empresa espanhola de congelados já foi inaugurada. Mira conseguiu um investimento de 140 milhões de euros, a Galiza perdeu o que era seu.
O governo espanhol viu com desagrado a decisão do grupo Pescanova em avançar com um investimento de 140 milhões de euros na construção de uma unidade de aquacultura de pregado (também conhecido como rodovalho) em Mira e não na Galiza (sede social da empresa e local alternativo).
O governo espanhol viu com desagrado a decisão do grupo Pescanova em avançar com um investimento de 140 milhões de euros na construção de uma unidade de aquacultura de pregado (também conhecido como rodovalho) em Mira e não na Galiza (sede social da empresa e local alternativo).
Quatro vinhos portugueses na lista dos 100 melhores da "Wine & Spirits"
Quatro vinhos portugueses fazem parte da lista dos 100 melhores vinhos do ano da influente revista norte-americana "Wine & Spirits". A revista escolheu também dois produtos portugueses para a sua lista de melhores caves vinícolas do ano. Os vinhos portugueses escolhidos são: Quinta do Feital Vinho Verde Dourado Alvarinho 2005, Quinta do Crasto 2004 Douro Reserve, Taylor Fladgate Porto Vargellas 2004 e Taylor Fladgate Porto Vargellas Vinha Velha 2004.
No que diz respeito às caves vinícolas portuguesas escolhidas a Wine & Spirits considerou que o Vinho Verde Quinta da Aveleda 06, o Vinho Verde Alvarinho 06 e o Bairrada Follies 05 foram os melhores vinhos produzidos pela Aveleda enquanto o Douro Reserva 02, o Douro Prazo de Roriz 05 e o Porto Vintage 04 foram os melhores vinhos da Quinta de Roriz. A revista escolheu, também, seis vinhos portugueses para a sua lista das "100 melhores compras", elaborada com base na relação preço/qualidade. Esses vinhos são o Portal do Fidalgo Vinho Verde Monção Alvarinho 2006, Muros Antigos Vinho Verde Escolha Loureiro 2006, Fuzelo Vinho Verde Monção, Aveleda Vinho Verde Quinta da Aveleda 2006, J&F Lurton Douro Pinheiros 2004 e Croft Porto Quinta da Roeda 2004.
No que diz respeito às caves vinícolas portuguesas escolhidas a Wine & Spirits considerou que o Vinho Verde Quinta da Aveleda 06, o Vinho Verde Alvarinho 06 e o Bairrada Follies 05 foram os melhores vinhos produzidos pela Aveleda enquanto o Douro Reserva 02, o Douro Prazo de Roriz 05 e o Porto Vintage 04 foram os melhores vinhos da Quinta de Roriz. A revista escolheu, também, seis vinhos portugueses para a sua lista das "100 melhores compras", elaborada com base na relação preço/qualidade. Esses vinhos são o Portal do Fidalgo Vinho Verde Monção Alvarinho 2006, Muros Antigos Vinho Verde Escolha Loureiro 2006, Fuzelo Vinho Verde Monção, Aveleda Vinho Verde Quinta da Aveleda 2006, J&F Lurton Douro Pinheiros 2004 e Croft Porto Quinta da Roeda 2004.
Língua Portuguesa: Galiza quer integrar lusofonia
A região espanhola da Galiza quer fazer parte da Lusofonia e participar nos acordos sobre a língua portuguesa, através de uma academia que será formalizada no próximo ano. O anúncio foi feito hoje em Bragança no encerramento do VI Congresso da Lusofonia por um dos promotores da iniciativa, Ângelo Cristóvão, secretário da Associação Amizade Portugal/Galiza. Este organismo está envolvido no projecto de criação da Academia Galega da Língua Portuguesa, que será apresentado segunda-feira na universidade de Santiago de Compostela, na Galiza. Aquele responsável lembrou que a Galiza já participou como convidada na discussão dos acordos ortográficos em 1986 e 1990, mas não de uma forma institucional e pretende agora dar continuidade a esse trabalho participando como observadores ou mesmo como representantes no Instituto Internacional de Língua Portuguesa e outros organismos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Segundo disse, a nova academia deverá ser oficializada no próximo ano e será constituída por 35 académicos, entre os quais pretende ver também alguns portugueses.Nas relações entre Portugal e Espanha o académico português Malaca Casteleiro defendeu que a língua portuguesa pode ser a solução para o diferendo com quase dois séculos entre os dois países pela disputa do território de Olivença. "Portugal devia era defender que tivessem dupla nacionalidade e disponibilizar o ensino da língua portuguesa no território", defendeu.
domingo, outubro 07, 2007
Dois luso-americanos candidatos à legislatura em Nova Jersey
Dois luso-americanos esperam conquistar o direito a estar em Janeiro entre os 120 legisladores de Nova Jersey quando em 6 de Novembro próximo forem contados os votos dos 4,8 milhões de eleitores deste estado norte-americano.
O democrata Joe Vas, que exerce desde 1990 as funções de presidente da câmara de Perh Amboy (47.000 habitantes), espera ser eleito no Distrito 19 para um terceiro mandato de dois anos na Assembleia Legislativa e Alberto Coutinho é considerado um dos candidatos democratas à mesma câmara legislativa com mais possibilidades no Distrito 29, que já representou em 1997, por nomeação, durante alguns meses.
Coutinho, cuja família emigrou do Marco de Canaveses nos anos 60, tem estado ligado à organização do Dia de Portugal em Newark e a organismos do futebol norte-americano, como a Y League e a United Soccer League.
Nas eleições legislativas estatais, Nova Jersey está dividido em 40 distritos eleitorais, que elegem 2 legisladores para a Assembleia e 1 para o Senado estatal. O Distrito 29 inclui a maior parte da cidade de Newark e todo o vizinho município de Hillside.
Coutinho forma a equipa do Partido Democrata (PD) do Distrito 29 com Grace Spencer, para a Assembleia Legislativa, e com Teresa Ruiz, a candidata da mesma lista ao lugar do Distrito 29 no Senado estatal.
No Distrito 19, Vas e um seu companheiro de lista enfrentam apenas os dois adversários republicanos num distrito que partidariamente lhes é favorável.
Coutinho e Spencer concorrem também à Assembleia num distrito maioritariamente democrata, mas entre os seus oito adversários está uma candidata independente que tem grande apoio entre o eleitorado afro-americano. Coutinho, Spencer e Ruiz venceram em Junho as eleições primárias do PD no Distrito 29, onde investiram 200.000 dólares, mas estão agora empenhados na fase final das eleições gerais onde o seu partido se prepara para gastar perto de meio milhão de dólares.
No dia 13 de Outubro, estes três candidatos democratas à Legislatura estatal, com sede em Trenton, vão também lançar uma campanha de recenseamento eleitoral no Bairro Leste de Newark, onde reside a maior parte da comunidade portuguesa da cidade. Neste bairro estão identificados 5.337 eleitores luso-americanos, número que pode decidir as eleições do Distrito 29 no dia 6 de Novembro. Tendo em conta que 2007 não é ano de eleições presidenciais nem de eleições para o Congresso federal, não se espera uma alta participação eleitoral.
Em 6 de Novembro, submetem-se também ao veredicto eleitoral Francisco Nascimento, em Harrison, e José Silva, em East Newark (Nova Jersey), sendo candidatos do PD a vereador e concorrendo sem oposição.
O democrata Joe Vas, que exerce desde 1990 as funções de presidente da câmara de Perh Amboy (47.000 habitantes), espera ser eleito no Distrito 19 para um terceiro mandato de dois anos na Assembleia Legislativa e Alberto Coutinho é considerado um dos candidatos democratas à mesma câmara legislativa com mais possibilidades no Distrito 29, que já representou em 1997, por nomeação, durante alguns meses.
Coutinho, cuja família emigrou do Marco de Canaveses nos anos 60, tem estado ligado à organização do Dia de Portugal em Newark e a organismos do futebol norte-americano, como a Y League e a United Soccer League.
Nas eleições legislativas estatais, Nova Jersey está dividido em 40 distritos eleitorais, que elegem 2 legisladores para a Assembleia e 1 para o Senado estatal. O Distrito 29 inclui a maior parte da cidade de Newark e todo o vizinho município de Hillside.
Coutinho forma a equipa do Partido Democrata (PD) do Distrito 29 com Grace Spencer, para a Assembleia Legislativa, e com Teresa Ruiz, a candidata da mesma lista ao lugar do Distrito 29 no Senado estatal.
No Distrito 19, Vas e um seu companheiro de lista enfrentam apenas os dois adversários republicanos num distrito que partidariamente lhes é favorável.
Coutinho e Spencer concorrem também à Assembleia num distrito maioritariamente democrata, mas entre os seus oito adversários está uma candidata independente que tem grande apoio entre o eleitorado afro-americano. Coutinho, Spencer e Ruiz venceram em Junho as eleições primárias do PD no Distrito 29, onde investiram 200.000 dólares, mas estão agora empenhados na fase final das eleições gerais onde o seu partido se prepara para gastar perto de meio milhão de dólares.
No dia 13 de Outubro, estes três candidatos democratas à Legislatura estatal, com sede em Trenton, vão também lançar uma campanha de recenseamento eleitoral no Bairro Leste de Newark, onde reside a maior parte da comunidade portuguesa da cidade. Neste bairro estão identificados 5.337 eleitores luso-americanos, número que pode decidir as eleições do Distrito 29 no dia 6 de Novembro. Tendo em conta que 2007 não é ano de eleições presidenciais nem de eleições para o Congresso federal, não se espera uma alta participação eleitoral.
Em 6 de Novembro, submetem-se também ao veredicto eleitoral Francisco Nascimento, em Harrison, e José Silva, em East Newark (Nova Jersey), sendo candidatos do PD a vereador e concorrendo sem oposição.
EUA: Helena Abrantes candidata a "mayor" em Danbury, Connecticut
Helena Abrantes, ex-vereadora e antiga secretária da Câmara Municipal de Danbury, no estado norte-americano de Connecticut, é candidata democrata à presidência do município nas eleições gerais de 6 de Novembro. Danbury é uma cidade de 75.000 habitantes dos quais 4.056 são de origem portuguesa, segundo o Censos de 2000.
Abrantes, 44 anos, natural de Ílhavo, terá como principal adversário o actual mayor republicano Mark Boughton, que tem lançado no município uma política de limpeza em relação aos imigrantes ilegais, medidas que têm despertado acesa controvérsia e também um processo em tribunal federal.
A cidade de Danbury tem vindo a ser o destino de milhares de brasileiros, equatorianos e de cidadãos de outros países sul-americanos, o que levou Boughton a tentar transformar a polícia local em agentes de imigração em 2005, o que foi rejeitado pelo comissário estatal de segurança.
Boughton considera que a imigração ilegal está a causar pressões no sistema escolar, na habitação e no tráfego automóvel, designadamente com inúmeros condutores sem seguro.
Helena Abrantes, que nos anos de 1990 foi vereadora durante seis anos, anunciou a candidatura a presidente da câmara em Fevereiro deste ano e foi nomeada candidata pela convenção do seu Partido em Julho passado.
Abrantes, 44 anos, natural de Ílhavo, terá como principal adversário o actual mayor republicano Mark Boughton, que tem lançado no município uma política de limpeza em relação aos imigrantes ilegais, medidas que têm despertado acesa controvérsia e também um processo em tribunal federal.
A cidade de Danbury tem vindo a ser o destino de milhares de brasileiros, equatorianos e de cidadãos de outros países sul-americanos, o que levou Boughton a tentar transformar a polícia local em agentes de imigração em 2005, o que foi rejeitado pelo comissário estatal de segurança.
Boughton considera que a imigração ilegal está a causar pressões no sistema escolar, na habitação e no tráfego automóvel, designadamente com inúmeros condutores sem seguro.
Helena Abrantes, que nos anos de 1990 foi vereadora durante seis anos, anunciou a candidatura a presidente da câmara em Fevereiro deste ano e foi nomeada candidata pela convenção do seu Partido em Julho passado.
terça-feira, outubro 02, 2007
Lisboa no mapa dos "donos" do petróleo
Lisboa recebe hoje no Centro Cultural de Belém dirigentes de 12 das maiores empresas de gás e petróleo do mundo. Colocar Portugal, um país periférico e fortemente dependente em termos energéticos, na rota das grandes petrolíferas é um dos objectivos do primeiro Lisbon Energy Forum.
A iniciativa, que deverá tornar-se bienal, tem como tema a segurança no abastecimento e junta na mesma empresas públicas de países produtores, como o Irão e a Venezuela, e grandes multinacionais como a BP e a Chevron, ENI, Galp Energia, Gazprom, Nioc, ONGC, Petrobrás, PDVSA, Repsol, Sonatrach e Total. A moderação é feita pelo Financial Times, para assegurar maior divulgação internacional. O Presidente da República, Cavaco Silva, não encerrará a conferência por motivos pessoais. A vinda da petrolífera angolana Sonangol, que não estava prevista, acaba por ser uma surpresa positiva, já que a russa Gazprom e a argelina Sonatrach, duas das maiores produtoras de gás do mundo, não estarão representadas ao mais alto nível no Lisbon Energy Forum, ao contrário do que previam os promotores.
A Comissão Europeia estará representada pelo Comissário Andris Piebalgs.
A iniciativa, que deverá tornar-se bienal, tem como tema a segurança no abastecimento e junta na mesma empresas públicas de países produtores, como o Irão e a Venezuela, e grandes multinacionais como a BP e a Chevron, ENI, Galp Energia, Gazprom, Nioc, ONGC, Petrobrás, PDVSA, Repsol, Sonatrach e Total. A moderação é feita pelo Financial Times, para assegurar maior divulgação internacional. O Presidente da República, Cavaco Silva, não encerrará a conferência por motivos pessoais. A vinda da petrolífera angolana Sonangol, que não estava prevista, acaba por ser uma surpresa positiva, já que a russa Gazprom e a argelina Sonatrach, duas das maiores produtoras de gás do mundo, não estarão representadas ao mais alto nível no Lisbon Energy Forum, ao contrário do que previam os promotores.
A Comissão Europeia estará representada pelo Comissário Andris Piebalgs.
Iémen/Vulcão: Marinha Portuguesa detecta um sobrevivente
O helicóptero da Fragata Alvares Cabral da Marinha Portuguesa detectou um sobrevivente e ajudou a resgatar outras três pessoas, na Ilha Jazirat, no Iémen, onde um vulcão entrou em erupção, informou o Estado-maior General das Forças Armadas portuguesas.
O sobrevivente encontrado pelo Super Lynx da Marinha, "está de boa saúde apesar de fatigado".
Durante a acção, foram ainda "detectados três mortos", afirmou à agência Lusa o Estado-Maior.
A operação foi levada a cabo pela Fragata portuguesa quando se dirigia para o Canal do Suez, pelo Mar Vermelho.
A Fragata integrada na Força Naval da NATO encontra-se num grupo de seis navios militares, no âmbito de uma viagem de circum-navegação pelo continente africano.
O helicóptero Super Lynx da Marinha "tem sido um meio essencial para as buscas e salvamento", afirmou o comandante Carmona do Estado Maior.
O sobrevivente encontrado pelo Super Lynx da Marinha, "está de boa saúde apesar de fatigado".
Durante a acção, foram ainda "detectados três mortos", afirmou à agência Lusa o Estado-Maior.
A operação foi levada a cabo pela Fragata portuguesa quando se dirigia para o Canal do Suez, pelo Mar Vermelho.
A Fragata integrada na Força Naval da NATO encontra-se num grupo de seis navios militares, no âmbito de uma viagem de circum-navegação pelo continente africano.
O helicóptero Super Lynx da Marinha "tem sido um meio essencial para as buscas e salvamento", afirmou o comandante Carmona do Estado Maior.
segunda-feira, outubro 01, 2007
Timor-Leste vai abrir representação permanente em Lisboa (CPLP)
Timor-Leste vai abrir em breve uma missão diplomática permanente junto da sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, disse hoje fonte comunitária. Segundo António Ilharco, assessor da organização lusófona, a decisão de Díli foi comunicada ao secretário-executivo da CPLP, Luís Fonseca, pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, numa reunião em Nova Iorque, à margem da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
O cargo será desempenhado por Pascoela Barreto, antiga embaixadora de Timor-Leste na capital portuguesa (2002/07). Timor-Leste segue, assim, os passos dados por Portugal e Guiné-Bissau, que já nomearam os embaixadores português Abranches Jordão e guineense Apolinário Mendes de Carvalho para chefiar as respectivas representações em Lisboa. O único Estado membro dos "oito" que já tinha representação diplomática permanente junto da CPLP era o Brasil.
O cargo será desempenhado por Pascoela Barreto, antiga embaixadora de Timor-Leste na capital portuguesa (2002/07). Timor-Leste segue, assim, os passos dados por Portugal e Guiné-Bissau, que já nomearam os embaixadores português Abranches Jordão e guineense Apolinário Mendes de Carvalho para chefiar as respectivas representações em Lisboa. O único Estado membro dos "oito" que já tinha representação diplomática permanente junto da CPLP era o Brasil.
Sete associações macaenses querem patuá na lista da UNESCO
A classificação do patuá como Património Imaterial é o objectivo de sete associações macaenses que nesse sentido definiram em Outubro passado um programa para apresentar na UNESCO.
"Estamos a trabalhar na fase de recolha de elementos e de contactos com diversas entidades chinesas e portuguesas para obter apoio a uma candidatura conjunta apresentada por Portugal e pela República Popular da China", disse José Manuel Rodrigues, presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses e do Conselho das Comunidades Macaenses.
José Manuel Rodrigues indicou ainda que, em Novembro, durante o Encontro da Diáspora Macaense, será promovido um debate sobre candidaturas a Património Imaterial da UNESCO que terá a participação de responsáveis por projectos como o do fado português ou da ópera chinesa de Cantão e no qual "serão partilhadas experiências e debatidas ideias para a própria candidatura do patuá".
As associações de Macau envolvidas no projecto são a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, Associação dos Macaenses, Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau, Clube de Macau, Instituto Internacional de Macau, Santa Casa da Misericórdia e Doci Papiáçam di Macau.
"Estamos a trabalhar na fase de recolha de elementos e de contactos com diversas entidades chinesas e portuguesas para obter apoio a uma candidatura conjunta apresentada por Portugal e pela República Popular da China", disse José Manuel Rodrigues, presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses e do Conselho das Comunidades Macaenses.
José Manuel Rodrigues indicou ainda que, em Novembro, durante o Encontro da Diáspora Macaense, será promovido um debate sobre candidaturas a Património Imaterial da UNESCO que terá a participação de responsáveis por projectos como o do fado português ou da ópera chinesa de Cantão e no qual "serão partilhadas experiências e debatidas ideias para a própria candidatura do patuá".
As associações de Macau envolvidas no projecto são a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, Associação dos Macaenses, Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau, Clube de Macau, Instituto Internacional de Macau, Santa Casa da Misericórdia e Doci Papiáçam di Macau.
Partido no poder em Taiwan adopta resolução independentista moderada
O Partido Progressista Democrata (PDP, no poder) adoptou uma versão moderada da sua resolução para regularizar a situação internacional da ilha da Taiwan e reiterar a sua identidade nacional separada da China.
"Taiwan deve rectificar o seu nome e elaborar uma nova Constituição o mais depressa possível" refere a versão adoptada, a qual manifesta, com alguma ambiguidade, o objectivo de separar definitivamente a ilha da China.
A nova resolução do PDP pode vir a suscitar a cólera de Pequim e Washington teme a possibilidade de um conflito no estreito da Formosa, uma vez que a nova versão inclui "a convocação, na altura apropriada, de um referendo sobre a entrada na ONU sob o nome da Taiwan".
Peritos em Taiwan, na China e nos Estados Unidos concordam quanto ao perigo da China reagir militarmente no caso de uma eventual mudança do nome oficial da ilha, porque isso equivaleria à independência formal.
O PDP defende a separação definitiva entre a China e Taiwan e chegou ao poder em 2000 com o presidente Chen Shui-bian, que foi reeleito em 2004 e que, de acordo com a constituição em vigor, não pode já voltar a apresentar-se para reeleição em 2008.
"Taiwan deve rectificar o seu nome e elaborar uma nova Constituição o mais depressa possível" refere a versão adoptada, a qual manifesta, com alguma ambiguidade, o objectivo de separar definitivamente a ilha da China.
A nova resolução do PDP pode vir a suscitar a cólera de Pequim e Washington teme a possibilidade de um conflito no estreito da Formosa, uma vez que a nova versão inclui "a convocação, na altura apropriada, de um referendo sobre a entrada na ONU sob o nome da Taiwan".
Peritos em Taiwan, na China e nos Estados Unidos concordam quanto ao perigo da China reagir militarmente no caso de uma eventual mudança do nome oficial da ilha, porque isso equivaleria à independência formal.
O PDP defende a separação definitiva entre a China e Taiwan e chegou ao poder em 2000 com o presidente Chen Shui-bian, que foi reeleito em 2004 e que, de acordo com a constituição em vigor, não pode já voltar a apresentar-se para reeleição em 2008.
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