Em Goa, a noite é da guitarra portuguesa.
António Chaínho é um dos cabeças de cartaz do Festival do Monte, onde vai tocar ao lado da fadista indiana, Sónia Shirsat, que veio, no ano passado, ao Museu do Oriente, em Lisboa.
De Goa, Chaínho segue para Bangalore, onde tem um recital marcado no dia 31. É uma mostra do mestre guitarra portuguesa na Índia, onde já disse que está de espírito aberto.
quarta-feira, janeiro 28, 2009
terça-feira, janeiro 27, 2009
Madeira: PSD/M chumba proposta que impunha hino nacional
A Assembleia Legislativa da Madeira chumbou hoje o projecto de resolução do PS-M que defendia que o hino nacional fosse tocado em todos os actos oficiais na Região.
O projecto de resolução chumbado pelos deputados do PSD-M recomendava "ao Governo Regional e aos Municípios da Região que nos eventos solenes da vida da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente em cerimónias comemorativas do Dia da Região e no Dia do Município, em todos os municípios, far-se-á ouvir, obrigatoriamente, para além do Hino da Região, o Hino Nacional, como preito de homenagem à nossa memória colectiva portuguesa".
Determinava ainda que se aplicava também "em todos os eventos oficiais da Região em que estejam presentes membros dos órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira".
O projecto de resolução teve os votos a favor do PS-M, CDS/PP-M e PCP-M e a abstenção do MPT-M e do BE-M.
O projecto de resolução chumbado pelos deputados do PSD-M recomendava "ao Governo Regional e aos Municípios da Região que nos eventos solenes da vida da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente em cerimónias comemorativas do Dia da Região e no Dia do Município, em todos os municípios, far-se-á ouvir, obrigatoriamente, para além do Hino da Região, o Hino Nacional, como preito de homenagem à nossa memória colectiva portuguesa".
Determinava ainda que se aplicava também "em todos os eventos oficiais da Região em que estejam presentes membros dos órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira".
O projecto de resolução teve os votos a favor do PS-M, CDS/PP-M e PCP-M e a abstenção do MPT-M e do BE-M.
CPLP: Parceria Cabo Verde-UE em destaque na visita de Amado
A parceria entre a União Europeia e Cabo Verde e o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) à Guiné-Bissau estarão em destaque na visita do ministro dos Negócios Estrangeiros aos dois países, que hoje principia.
Luís Amado, presidente em exercício do Conselho de Ministros da CPLP, é acompanhado pelo secretário-executivo dos "oito", Domingos Simões Pereira, na visita a Cabo Verde, hoje, e à Guiné-Bissau, quarta-feira.
Em Cabo Verde, Luís Amado irá reunir-se separadamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades, José Brito, com o primeiro-ministro, José Maria Neves, e com o Presidente da República, Pedro Pires.
Os encontros, segundo o Palácio das Necessidades, deverão centrar-se sobretudo na preparação de uma visita do primeiro-ministro, José Sócrates, ao arquipélago, na Parceria Especial Cabo Verde-UE e nos principais desenvolvimentos regionais.
Quarta-feira de manhã, o ministro português chega à Guiné-Bissau, onde terá audiências com o presidente guineense, João Bernardo (Nino) Vieira, com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, e ainda com o presidente da Assembleia Nacional, Raimundo Pereira. No âmbito da apresentação do programa de apoio dos "oito" ao relançamento da Guiné-Bissau, manterá ainda encontros com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, General Baptista Tagmé Na Waie, e com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria Adiato Djalo Mandigna.
Na manhã de quinta-feira, Luís Amado parte de Bissau, fazendo escala em Banjul (Gâmbia), com destino a Lisboa.
Luís Amado, presidente em exercício do Conselho de Ministros da CPLP, é acompanhado pelo secretário-executivo dos "oito", Domingos Simões Pereira, na visita a Cabo Verde, hoje, e à Guiné-Bissau, quarta-feira.
Em Cabo Verde, Luís Amado irá reunir-se separadamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades, José Brito, com o primeiro-ministro, José Maria Neves, e com o Presidente da República, Pedro Pires.
Os encontros, segundo o Palácio das Necessidades, deverão centrar-se sobretudo na preparação de uma visita do primeiro-ministro, José Sócrates, ao arquipélago, na Parceria Especial Cabo Verde-UE e nos principais desenvolvimentos regionais.
Quarta-feira de manhã, o ministro português chega à Guiné-Bissau, onde terá audiências com o presidente guineense, João Bernardo (Nino) Vieira, com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, e ainda com o presidente da Assembleia Nacional, Raimundo Pereira. No âmbito da apresentação do programa de apoio dos "oito" ao relançamento da Guiné-Bissau, manterá ainda encontros com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, General Baptista Tagmé Na Waie, e com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria Adiato Djalo Mandigna.
Na manhã de quinta-feira, Luís Amado parte de Bissau, fazendo escala em Banjul (Gâmbia), com destino a Lisboa.
'El País' compara Jardim a Muammar Kadhafi
Jardim detém o recorde mundial de permanência no poder.
"Paraíso sob controlo" foi o título escolhido pelo El País, no passado domingo, para falar do "líder eterno" da Região Autónoma da Madeira há mais de 30 anos. Na reportagem assinada por Francesc Relea, Alberto João Jardim surge como um "político incomum, que detém o recorde mundial de permanência no poder por meios democrático". Só "Muammar Kadhafi que acumula ao longo do tempo como líder supremo da Líbia (39 anos)", supera Jardim. Só que o coronel nunca se submeteu ao veredicto das urnas. "Amado e odiado", "carácter histriónico" e "espírito caudillesco", que "abusa e humilha os seus adversários políticos", como, também, os seus colegas de partido (PSD), "qualidades pessoais que o não impedem de integrar o Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa Nacional".
A marca Jardim é produto "genuinamente madeirense", catapultado "em partes iguais pela Igreja e pelo antigo regime", uma vez que durante a "ditadura foi protegido e influenciado pelo seu tio Agostinho Cardoso, figura ligada ao salazarismo", cujo pensamento "de direita" Jardim acabou por reflectir nas colunas do jornal Voz da Madeira. Mas afinal, questiona, El País, qual é a chave para o sucesso deste político? Para tal ouviu a oposição. Primeiro, "o dinheiro" do Estado e da UE. Segundo, "não haver vontade política de olhar para a Madeira como parte de Portugal", respondeu o deputado do PS/M, Carlos Pereira. A história do deputado do PND, José Manuel Coelho, que acusou o governo de Jardim de "nazi-fascista", depois de exibir a bandeira com a cruz suástica, mais o episódio dos seguranças que impedirem a sua entrada na Assembleia, são outros dos pontos da reportagem, como o desenvolvimento das últimas três décadas, a existência de 30 mil funcionários públicos e uma dívida global acima de 3 mil milhões de euros.
O dirigente regional do PSD, Luís Filipe Malheiro considerou que o trabalho do El País "é uma reportagem desajustada, mal intencionada e sectária, deliberadamente destinada a enxovalhar a figura do Presidente do Governo da Madeira, assente em fontes de informação cujo perfil político e não só é de todos conhecido. Acho que este trabalho não prestigia em nada o El Pais. O contraditório não foi exercido". Já José Manuel Rodrigues, líder do CDS na Madeira afirmou que "A reportagem traduz, em boa parte, a realidade madeirense".
Alberto João Jardim ainda não reagiu à reportagem do El País. O líder madeirense deverá aproveitar a página de opinião no semanário O Diabo, reproduzida, em simultâneo, no Jornal da Madeira às terças-feiras, podendo ainda exercer o seu direito de resposta ao jornal espanhol ou mesmo processá-lo por crime de difamação e injúria.
"Paraíso sob controlo" foi o título escolhido pelo El País, no passado domingo, para falar do "líder eterno" da Região Autónoma da Madeira há mais de 30 anos. Na reportagem assinada por Francesc Relea, Alberto João Jardim surge como um "político incomum, que detém o recorde mundial de permanência no poder por meios democrático". Só "Muammar Kadhafi que acumula ao longo do tempo como líder supremo da Líbia (39 anos)", supera Jardim. Só que o coronel nunca se submeteu ao veredicto das urnas. "Amado e odiado", "carácter histriónico" e "espírito caudillesco", que "abusa e humilha os seus adversários políticos", como, também, os seus colegas de partido (PSD), "qualidades pessoais que o não impedem de integrar o Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa Nacional".
A marca Jardim é produto "genuinamente madeirense", catapultado "em partes iguais pela Igreja e pelo antigo regime", uma vez que durante a "ditadura foi protegido e influenciado pelo seu tio Agostinho Cardoso, figura ligada ao salazarismo", cujo pensamento "de direita" Jardim acabou por reflectir nas colunas do jornal Voz da Madeira. Mas afinal, questiona, El País, qual é a chave para o sucesso deste político? Para tal ouviu a oposição. Primeiro, "o dinheiro" do Estado e da UE. Segundo, "não haver vontade política de olhar para a Madeira como parte de Portugal", respondeu o deputado do PS/M, Carlos Pereira. A história do deputado do PND, José Manuel Coelho, que acusou o governo de Jardim de "nazi-fascista", depois de exibir a bandeira com a cruz suástica, mais o episódio dos seguranças que impedirem a sua entrada na Assembleia, são outros dos pontos da reportagem, como o desenvolvimento das últimas três décadas, a existência de 30 mil funcionários públicos e uma dívida global acima de 3 mil milhões de euros.
O dirigente regional do PSD, Luís Filipe Malheiro considerou que o trabalho do El País "é uma reportagem desajustada, mal intencionada e sectária, deliberadamente destinada a enxovalhar a figura do Presidente do Governo da Madeira, assente em fontes de informação cujo perfil político e não só é de todos conhecido. Acho que este trabalho não prestigia em nada o El Pais. O contraditório não foi exercido". Já José Manuel Rodrigues, líder do CDS na Madeira afirmou que "A reportagem traduz, em boa parte, a realidade madeirense".
Alberto João Jardim ainda não reagiu à reportagem do El País. O líder madeirense deverá aproveitar a página de opinião no semanário O Diabo, reproduzida, em simultâneo, no Jornal da Madeira às terças-feiras, podendo ainda exercer o seu direito de resposta ao jornal espanhol ou mesmo processá-lo por crime de difamação e injúria.
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Cimeira luso-espanhola: Portugal-Espanha comprometem-se a promover línguas ibéricas !!
Portugal e Espanha comprometeram-se hoje a avançar com o ensino do português em Espanha e do espanhol em Portugal, num processo que os primeiros-ministros dos dois países classificaram como de particular importância.
Num primeiro passo formal desta estratégia, o Ministério da Educação português e a Junta da Extremadura (Espanha), assinaram hoje em Zamora um memorando de entendimento para a introdução do Português como língua Estrangeira de opção curricular no sistema educativo daquela comunidade autónoma espanhola.
O acordo, assinado na 24ª Cimeira Ibérica, que decorreu esta manhã nesta cidade espanhola, estipula que a Junta da Extremadura se compromete a adoptar todas as medidas necessárias para que o Português se torne língua de opção e avaliação curricular nos estabelecimentos de ensino do seu território.
Para o primeiro-ministro português, José Sócrates, trata-se de um acordo de "grande significado, importância e simbolismo".
"O ensino do espanhol em Portugal e do português em Espanha representa um avanço da maior importância, do ponto de vista das políticas culturais dos dois países", afirmou na conferência de imprensa de encerramento da cimeira.
Num primeiro passo formal desta estratégia, o Ministério da Educação português e a Junta da Extremadura (Espanha), assinaram hoje em Zamora um memorando de entendimento para a introdução do Português como língua Estrangeira de opção curricular no sistema educativo daquela comunidade autónoma espanhola.
O acordo, assinado na 24ª Cimeira Ibérica, que decorreu esta manhã nesta cidade espanhola, estipula que a Junta da Extremadura se compromete a adoptar todas as medidas necessárias para que o Português se torne língua de opção e avaliação curricular nos estabelecimentos de ensino do seu território.
Para o primeiro-ministro português, José Sócrates, trata-se de um acordo de "grande significado, importância e simbolismo".
"O ensino do espanhol em Portugal e do português em Espanha representa um avanço da maior importância, do ponto de vista das políticas culturais dos dois países", afirmou na conferência de imprensa de encerramento da cimeira.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Estoril lucra 30 milhões com eventos internacionais em 2009
O Turismo do Estoril (TE) prevê que os eventos culturais e desportivos internacionais de Cascais, que serão promovidos na nova marca "Estoril Live", rendam este ano 30 milhões de euros, mais cinco milhões do que em 2008.
De acordo com a empresa TE, entidade municipal responsável pela promoção internacional do destino, os eventos de maior projecção, como a Moda Lisboa/Estoril, o Estoril Film Festival, o Moto GP Portugal Estoril ou o Estoril Open de Portugal em Golfe, motivaram no ano passado 66.640 dormidas no concelho, 9,2 milhões de euros de receitas na hotelaria e um total de 18,3 milhões de receitas turísticas.
Apesar da crise, o município acredita que o número de dormidas geradas pelas iniciativas subirá para 71.716 e que as receitas hoteleiras e turísticas ascenderão, respectivamente, a 9,9 milhões e 19 milhões de euros.
Para estas iniciativas e para o plano de marketing a concretizar este ano, o orçamento disponível - no qual estão incluídas contrapartidas do jogo do Casino - é de nove milhões.
"São os mesmo eventos, mas têm vindo a evoluir. Não quer dizer que o turismo em geral tenha a mesma evolução, porque os eventos representam 7% das dormidas do destino, mas para eles temos boas expectativas", explicou hoje o presidente da TE, Duarte Nobre Guedes, durante a apresentação do plano para 2009.
Segundo o responsável, a empresa espera também superar a valorização da cobertura televisiva internacional obtida em 2008 (no valor de cem milhões de euros), aumentando de 774 para 1.140 o número de horas de emissão.
Para que estes acontecimentos tenham uma maior projecção e deixem de estar desgarrados, está a ser criada a marca "Estoril Live", cujo público-alvo inclui, em primeiro lugar, os residentes em Portugal, bem como habitantes dos principais mercados turísticos europeus, operadores e órgãos de comunicação social.
"Queremos apostar nos eventos como diferenciação e novidade, porque não há nenhum outro sítio no mundo com um leque tão diversificado de ofertas", afirmou Nobre Guedes, lembrando que outro dos objectivos já conhecido é afirmar o Estoril enquanto destino sustentável até 2010.
O primeiro passo já foi dado, com a obtenção do primeiro selo verde atribuído a um centro de congressos europeu, mas o processo tem sido reforçado junto de hotéis e campos de golfe.
Para o presidente da empresa TE, o facto de a marca Estoril ter passado a representar apenas o concelho de Cascais - em função da extinção das Juntas de Turismo e da criação de entidades regionais - não prejudica o seu prestígio, já que o município sempre teve a sua própria dinâmica a nível turístico.
De acordo com a empresa TE, entidade municipal responsável pela promoção internacional do destino, os eventos de maior projecção, como a Moda Lisboa/Estoril, o Estoril Film Festival, o Moto GP Portugal Estoril ou o Estoril Open de Portugal em Golfe, motivaram no ano passado 66.640 dormidas no concelho, 9,2 milhões de euros de receitas na hotelaria e um total de 18,3 milhões de receitas turísticas.
Apesar da crise, o município acredita que o número de dormidas geradas pelas iniciativas subirá para 71.716 e que as receitas hoteleiras e turísticas ascenderão, respectivamente, a 9,9 milhões e 19 milhões de euros.
Para estas iniciativas e para o plano de marketing a concretizar este ano, o orçamento disponível - no qual estão incluídas contrapartidas do jogo do Casino - é de nove milhões.
"São os mesmo eventos, mas têm vindo a evoluir. Não quer dizer que o turismo em geral tenha a mesma evolução, porque os eventos representam 7% das dormidas do destino, mas para eles temos boas expectativas", explicou hoje o presidente da TE, Duarte Nobre Guedes, durante a apresentação do plano para 2009.
Segundo o responsável, a empresa espera também superar a valorização da cobertura televisiva internacional obtida em 2008 (no valor de cem milhões de euros), aumentando de 774 para 1.140 o número de horas de emissão.
Para que estes acontecimentos tenham uma maior projecção e deixem de estar desgarrados, está a ser criada a marca "Estoril Live", cujo público-alvo inclui, em primeiro lugar, os residentes em Portugal, bem como habitantes dos principais mercados turísticos europeus, operadores e órgãos de comunicação social.
"Queremos apostar nos eventos como diferenciação e novidade, porque não há nenhum outro sítio no mundo com um leque tão diversificado de ofertas", afirmou Nobre Guedes, lembrando que outro dos objectivos já conhecido é afirmar o Estoril enquanto destino sustentável até 2010.
O primeiro passo já foi dado, com a obtenção do primeiro selo verde atribuído a um centro de congressos europeu, mas o processo tem sido reforçado junto de hotéis e campos de golfe.
Para o presidente da empresa TE, o facto de a marca Estoril ter passado a representar apenas o concelho de Cascais - em função da extinção das Juntas de Turismo e da criação de entidades regionais - não prejudica o seu prestígio, já que o município sempre teve a sua própria dinâmica a nível turístico.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Duas peças ensinam História de Portugal pelo País
"História de Portugal em Uma Hora" e "História do 25 de Abril" são duas peças que o Teatro Azul e o Teatro Oeste estão a apresentar pelo País como "uma aula viva", segundo o autor, Nuno Miguel Henriques.
"É uma lição, uma aula viva e uma aula de memória, para todas as idades", disse o responsável, de 34 anos, acrescentando que o objectivo é "desmistificar a história do nosso País, tornando-a acessível, cativante e interessante".
"Se nós não conhecermos as raízes do nosso País, as raízes da nossa história, como é que vamos conseguir compreender o presente e interpretar o futuro?", questionou Nuno Miguel Henriques.
"História de Portugal em Uma Hora" abrange "desde o tempo dos Visigodos, Vascos, Suevos e Lusitanos até à fundação da nacionalidade, com D. Afonso Henriques, após a Batalha de São Mamede, as lutas com Castela, a reconquista cristã e o rei D. Dinis como poeta português", segundo o comunicado da organização.
Resta saber duas coisas: se as peças são tendenciosas e porque não há mais iniciativas semelhantes.
"É uma lição, uma aula viva e uma aula de memória, para todas as idades", disse o responsável, de 34 anos, acrescentando que o objectivo é "desmistificar a história do nosso País, tornando-a acessível, cativante e interessante".
"Se nós não conhecermos as raízes do nosso País, as raízes da nossa história, como é que vamos conseguir compreender o presente e interpretar o futuro?", questionou Nuno Miguel Henriques.
"História de Portugal em Uma Hora" abrange "desde o tempo dos Visigodos, Vascos, Suevos e Lusitanos até à fundação da nacionalidade, com D. Afonso Henriques, após a Batalha de São Mamede, as lutas com Castela, a reconquista cristã e o rei D. Dinis como poeta português", segundo o comunicado da organização.
Resta saber duas coisas: se as peças são tendenciosas e porque não há mais iniciativas semelhantes.
Instituto Camões assinala 80 anos da sua génese
O Instituto Camões assinala quinta-feira 80 anos da criação da Junta de Educação Nacional, instituição que esteve na sua origem, com uma cerimónia em que será apresentado um estudo sobre o valor económico do Português.
O estudo foi encomendado em Setembro de 2007 pelo Instituto Camões (IC) ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE) e, em Novembro passado, José Paulo Esperança, da equipa de investigação, anunciou que a língua portuguesa representa 17% do PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal.
Na cerimónia, que terá início com uma intervenção da presidente do IC, Simonetta Luz Afonso, será apresentado um outro estudo, efectuado por uma equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa dirigida por Fernanda Rollo, intitulado "Da Junta de Educação Nacional ao Instituto Camões".
O estudo foi encomendado em Setembro de 2007 pelo Instituto Camões (IC) ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE) e, em Novembro passado, José Paulo Esperança, da equipa de investigação, anunciou que a língua portuguesa representa 17% do PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal.
Na cerimónia, que terá início com uma intervenção da presidente do IC, Simonetta Luz Afonso, será apresentado um outro estudo, efectuado por uma equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa dirigida por Fernanda Rollo, intitulado "Da Junta de Educação Nacional ao Instituto Camões".
Luis Amado defende cooperação entre Portugal e Espanha
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, defendeu esta quinta-feira que Portugal e Espanha devem "coordenar excepcionalmente" as suas iniciativas de resposta à actual crise financeira internacional, no âmbito de um plano ibérico.
Amado salientou que os dois governos poderão colaborar no "plano económico, financeiro e social, onde a crise terá consequências, e serem capazes de dar uma resposta adequada a um problema da economia ibérica de forma a inserir-se melhor na economia europeia".
"Os governos de Portugal e Espanha devem agir mais rapidamente e coerentemente no sentido de coordenarem as suas acções de resposta à crise", defendeu o ministro.
O membro do Governo luso acrescentou que é necessário ter em consideração "algumas debilidades estruturais e desequilíbrios sérios que ambas as economias reflectem, nomeadamente ao nível das balanças de transacções correntes respectivas".
E, já agora, que tal a tão sonhada União Ibérica? Tenha descaramento...
Os governos portugueses a porem-se de cócoras!
É importante não esquecer aquela Cimeira Luso-Espanhola em que o então Primeiro-ministro Cavaco Silva falando sobre a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota foi pressionado, não se sabe bem por quem, a conceder que o resultado melhor teria sido um empate... Haja memória.
Amado salientou que os dois governos poderão colaborar no "plano económico, financeiro e social, onde a crise terá consequências, e serem capazes de dar uma resposta adequada a um problema da economia ibérica de forma a inserir-se melhor na economia europeia".
"Os governos de Portugal e Espanha devem agir mais rapidamente e coerentemente no sentido de coordenarem as suas acções de resposta à crise", defendeu o ministro.
O membro do Governo luso acrescentou que é necessário ter em consideração "algumas debilidades estruturais e desequilíbrios sérios que ambas as economias reflectem, nomeadamente ao nível das balanças de transacções correntes respectivas".
E, já agora, que tal a tão sonhada União Ibérica? Tenha descaramento...
Os governos portugueses a porem-se de cócoras!
É importante não esquecer aquela Cimeira Luso-Espanhola em que o então Primeiro-ministro Cavaco Silva falando sobre a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota foi pressionado, não se sabe bem por quem, a conceder que o resultado melhor teria sido um empate... Haja memória.
Toda a verdade sobre as compras públicas do Estado português
Uma fotocopiadora pode custar seis milhões e uma embalagem de toner 45 mil euros.
Saber onde é que o Governo gasta o dinheiro dos contribuintes já é possível. Isto porque existe um site particular que revela as compras que são feitas pelos organismos públicos através de ajuste directo, ou seja, sem concurso público.
Nesta lista encontram-se os mais variados produtos, a que preço são adquiridos e a quem foi adjudicado.
As compras estão relacionadas sobretudo com a área das tecnologias e há "campeões" em termos de adjudicações. É o caso da Prológica - sistemas informáticos S.A, que trabalha em parceira com a JP Sá Couto na produção de Magalhães (com 11 atribuições), seguida pela Novabase com 6.
Do site da Associação Nacional para o Software Livre (Ansol), é possível procurar por mais detalhes do negócio no portal oficial dos contratos públicos online.
Quanto custa o quê?
Ao aceder a esta lista listagem, ficará a saber, por exemplo, que a renovação do licenciamento de software Microsoft foi atribuído à Prológica (empresa ligada ao projecto Magalhães) por 14,3 milhões de euros.
Mas há mais dados curiosos. A Universidade do Algarve, a 11 de Novembro do ano passado, adjudicou à "Viagens Abreu" uma viagem aérea Faro/Zagreb (com regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008) por 38 mil euros.
Mais caro ficou um toner para impressora "hp p2015" adquirido pela Administração Regional de Saúde do Centro/ Sub-Região de Saúde de Aveiro à ATM por 45 mil euros.
Já o município de Beja comprou à Cannon Portugal para a divisão de obras municipais, em Outubro, uma fotocopiadora, "multifuncional do tipo IRC3080I" por 6,5 milhões de euros.
Esta informação está, no entanto, limitada às compras efectuadas a partir de Agosto de 2008, mas há muito por onde procurar gastos exorbitantes aqui.
Saber onde é que o Governo gasta o dinheiro dos contribuintes já é possível. Isto porque existe um site particular que revela as compras que são feitas pelos organismos públicos através de ajuste directo, ou seja, sem concurso público.
Nesta lista encontram-se os mais variados produtos, a que preço são adquiridos e a quem foi adjudicado.
As compras estão relacionadas sobretudo com a área das tecnologias e há "campeões" em termos de adjudicações. É o caso da Prológica - sistemas informáticos S.A, que trabalha em parceira com a JP Sá Couto na produção de Magalhães (com 11 atribuições), seguida pela Novabase com 6.
Do site da Associação Nacional para o Software Livre (Ansol), é possível procurar por mais detalhes do negócio no portal oficial dos contratos públicos online.
Quanto custa o quê?
Ao aceder a esta lista listagem, ficará a saber, por exemplo, que a renovação do licenciamento de software Microsoft foi atribuído à Prológica (empresa ligada ao projecto Magalhães) por 14,3 milhões de euros.
Mas há mais dados curiosos. A Universidade do Algarve, a 11 de Novembro do ano passado, adjudicou à "Viagens Abreu" uma viagem aérea Faro/Zagreb (com regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008) por 38 mil euros.
Mais caro ficou um toner para impressora "hp p2015" adquirido pela Administração Regional de Saúde do Centro/ Sub-Região de Saúde de Aveiro à ATM por 45 mil euros.
Já o município de Beja comprou à Cannon Portugal para a divisão de obras municipais, em Outubro, uma fotocopiadora, "multifuncional do tipo IRC3080I" por 6,5 milhões de euros.
Esta informação está, no entanto, limitada às compras efectuadas a partir de Agosto de 2008, mas há muito por onde procurar gastos exorbitantes aqui.
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Lusofonia: Ciberdúvidas sobre a Língua Portuguesa completa hoje 12 anos
O espaço Ciberdúvidas da Língua Portuguesa completa neste dia 12 anos de existência, após o seu lançamento, que recebe a visita diária de milhões de falantes do português, ainda sem adoptar o novo Acordo Ortográfico, que só vai fazer quando Portugal o reconhecer oficialmente, disse o responsável pelo projecto.
"A partir de agora, com o Brasil a adoptar o acordo ortográfico, nós passamos a pôr 'Acordo Ortográfico de 1990, ou melhor de 2006', e depois mantemos o português europeu, porque só vamos adoptar no Ciberdúvidas quando Portugal o aplicar oficialmente", afirmou José Mário Costa, jornalista. Em funcionamento desde 15 de Janeiro de 1997, o Ciberdúvidas é um espaço que responde a dúvidas sobre a língua portuguesa, sempre em Português Europeu e em Português do Brasil. Neste último caso, o Ciberdúvidas utiliza a ortografia adoptada pelo Brasil desde 1 de Janeiro de 2009, com a adopção do Novo Acordo Ortográfico. O espaço Ciberdúvidas tem apoios do Ministério da Educação português, CTT, Correios de Portugal, Fundação Vodafone e Universidade Lusófona.
O resultado, em número, é este: 25 mil respostas e cerca de 2 mil outros textos, até à presente data, permanentemente acessíveis por quem, em qualquer parte do mundo, se interesse por a Língua Portuguesa. A partir deste dia, as respostas publicadas passam a ser redigidas quer na grafia do novo Acordo Ortográfico (1990), oficialmente adoptado no Brasil, desde o início deste ano, quer na grafia do Acordo de 1945 (ainda em vigor em Portugal e restantes seis países da CPLP).
"A partir de agora, com o Brasil a adoptar o acordo ortográfico, nós passamos a pôr 'Acordo Ortográfico de 1990, ou melhor de 2006', e depois mantemos o português europeu, porque só vamos adoptar no Ciberdúvidas quando Portugal o aplicar oficialmente", afirmou José Mário Costa, jornalista. Em funcionamento desde 15 de Janeiro de 1997, o Ciberdúvidas é um espaço que responde a dúvidas sobre a língua portuguesa, sempre em Português Europeu e em Português do Brasil. Neste último caso, o Ciberdúvidas utiliza a ortografia adoptada pelo Brasil desde 1 de Janeiro de 2009, com a adopção do Novo Acordo Ortográfico. O espaço Ciberdúvidas tem apoios do Ministério da Educação português, CTT, Correios de Portugal, Fundação Vodafone e Universidade Lusófona.
O resultado, em número, é este: 25 mil respostas e cerca de 2 mil outros textos, até à presente data, permanentemente acessíveis por quem, em qualquer parte do mundo, se interesse por a Língua Portuguesa. A partir deste dia, as respostas publicadas passam a ser redigidas quer na grafia do novo Acordo Ortográfico (1990), oficialmente adoptado no Brasil, desde o início deste ano, quer na grafia do Acordo de 1945 (ainda em vigor em Portugal e restantes seis países da CPLP).
Portugal e Timor Leste: os novos embaixadores residentes junto da CPLP
Os novos embaixadores residentes de Portugal e de Timor Leste junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentaram cartas credenciais ao secretário-executivo da organização, elevando para quatro o número de Estados-membros.
José Barreto Martins, 47 anos, natural de Bobonaro (oeste), é o chefe da missão de Timor-Leste, enquanto António Russo Dias, na carreira diplomática há mais de três décadas, foi nomeado responsável pelo acompanhamento dos assuntos da CPLP, cuja missão deverá ser criada em breve. O secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, afirmou que a comunidade deu hoje "mais um passo" para uma maior colaboração e integração dos "oito", sublinhando a necessidade de a organização contar com representações diplomáticas de todos os Estados membros. "Tem havido uma tendência para a criação de embaixadas juntos da CPLP, o que demonstra a importância e o crescimento da organização. Angola deverá fazê-lo em breve e aguardam-se as decisões dos (governos dos) restantes três países (Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe)", sublinhou.
Tanto Barreto Martins como Russo Dias manifestaram o "interesse e empenho" que os respectivos governos dão à CPLP, com o diplomata português a lembrar que a sua nomeação, feita pelo chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, em Novembro de 2008, surge numa altura em que Portugal preside à comunidade. José Barreto Martins é formado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa e em Filosófico-Humanistas pelo pólo da mesma universidade em Braga, tendo efectuado ainda uma pós-graduação em Educação na Supervisão Pedagógica no Ensino do Português na universidade do Minho. Antes de ser nomeado embaixador junto da CPLP, era professor da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste. Por seu lado, António Russo Dias, 65 anos, natural de Pemba (ex-Porto Amélia, em Moçambique), iniciou a carreira diplomática há mais de 30 anos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo desempenhado, em meados da década de 1990 as funções de vice-presidente do então Instituto da Cooperação Portuguesa (ICP), actual Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).
José Barreto Martins, 47 anos, natural de Bobonaro (oeste), é o chefe da missão de Timor-Leste, enquanto António Russo Dias, na carreira diplomática há mais de três décadas, foi nomeado responsável pelo acompanhamento dos assuntos da CPLP, cuja missão deverá ser criada em breve. O secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, afirmou que a comunidade deu hoje "mais um passo" para uma maior colaboração e integração dos "oito", sublinhando a necessidade de a organização contar com representações diplomáticas de todos os Estados membros. "Tem havido uma tendência para a criação de embaixadas juntos da CPLP, o que demonstra a importância e o crescimento da organização. Angola deverá fazê-lo em breve e aguardam-se as decisões dos (governos dos) restantes três países (Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe)", sublinhou.
Tanto Barreto Martins como Russo Dias manifestaram o "interesse e empenho" que os respectivos governos dão à CPLP, com o diplomata português a lembrar que a sua nomeação, feita pelo chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, em Novembro de 2008, surge numa altura em que Portugal preside à comunidade. José Barreto Martins é formado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa e em Filosófico-Humanistas pelo pólo da mesma universidade em Braga, tendo efectuado ainda uma pós-graduação em Educação na Supervisão Pedagógica no Ensino do Português na universidade do Minho. Antes de ser nomeado embaixador junto da CPLP, era professor da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste. Por seu lado, António Russo Dias, 65 anos, natural de Pemba (ex-Porto Amélia, em Moçambique), iniciou a carreira diplomática há mais de 30 anos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo desempenhado, em meados da década de 1990 as funções de vice-presidente do então Instituto da Cooperação Portuguesa (ICP), actual Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).
Galp Energia vai explorar gás natural no Golfo da Guiné
O Golfo da Guiné vai ser a próxima aposta da Galp Energia na área do gás. A petrolífera portuguesa assinou no final da semana passada um MoU (sigla em inglês para acordo de entendimento) com a alemã E.ON, a espanhola Union Fenosa e a local Sonagas.
O acordo, firmado no dia 8 de Janeiro na capital da Guiné Equatorial, Malabo, visa a criação e organização de uma empresa de fornecimento de gás que irá ser a dona do Consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea. Questionado o Ministério de Minas, Indústria e Energia da Guiné-Equatorial (MIEGE) sobre mais detalhes deste consórcio, nomeadamente, a estrutura accionista, David Shaw, consultor técnico, remeteu todos os esclarecimentos para um comunicado disponível no site do MIEGE.
O ouro negro não tem cor política...
O acordo, firmado no dia 8 de Janeiro na capital da Guiné Equatorial, Malabo, visa a criação e organização de uma empresa de fornecimento de gás que irá ser a dona do Consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea. Questionado o Ministério de Minas, Indústria e Energia da Guiné-Equatorial (MIEGE) sobre mais detalhes deste consórcio, nomeadamente, a estrutura accionista, David Shaw, consultor técnico, remeteu todos os esclarecimentos para um comunicado disponível no site do MIEGE.
O ouro negro não tem cor política...
domingo, janeiro 11, 2009
Obama amigo leva Portugal para a Casa Branca consigo!!
Barack Obama para agradar ao Mundo e a Portugal, bem como ao seu Primeiro-Ministro~José Sócrates, levará Portugal para a Casa Branca através da presença de um cão de água português.
A escolha deste animal deixará os portugueses orgulhosos, tudo porque pode ser escolhido para companheiro das filhas do presidente americano eleito.
O presidente eleito dos EUA revelou que o cão prometido às suas filhas para compensá-las pela sua paciência durante a campanha eleitoral será um cão de água português ou um labradoodle.
"Parece que decidiram escolher entre um cão de água português e um ´labradoodle´. Vamos começar a procurar nos refúgios" , disse o presidente eleito, numa entrevista transmitida pela cadeia televisiva ABC.
Barack Obama deverá entrar na Casa Branca com a sua mulher Michelle e as filhas Sasha, de sete anos, e Malia, de 10 anos, a 20 de Janeiro.
O cão de água português é apresentado como podendo ser preto, castanho ou branco, com pêlo ondulado ou frisado, e com características de um excelente cão de guarda, mas também de terapia para crianças, doentes ou idosos, segundo o sítio de internet de um clube especializado em raças deste tipo.
Já se fala, nos meios diplomáticos, de que o cão de água português será a compensação pela "amável" disponibilidade portuguesa em receber os detidos de Guantánamo...
A escolha deste animal deixará os portugueses orgulhosos, tudo porque pode ser escolhido para companheiro das filhas do presidente americano eleito.
O presidente eleito dos EUA revelou que o cão prometido às suas filhas para compensá-las pela sua paciência durante a campanha eleitoral será um cão de água português ou um labradoodle.
"Parece que decidiram escolher entre um cão de água português e um ´labradoodle´. Vamos começar a procurar nos refúgios" , disse o presidente eleito, numa entrevista transmitida pela cadeia televisiva ABC.
Barack Obama deverá entrar na Casa Branca com a sua mulher Michelle e as filhas Sasha, de sete anos, e Malia, de 10 anos, a 20 de Janeiro.
O cão de água português é apresentado como podendo ser preto, castanho ou branco, com pêlo ondulado ou frisado, e com características de um excelente cão de guarda, mas também de terapia para crianças, doentes ou idosos, segundo o sítio de internet de um clube especializado em raças deste tipo.
Já se fala, nos meios diplomáticos, de que o cão de água português será a compensação pela "amável" disponibilidade portuguesa em receber os detidos de Guantánamo...
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Guiné-Bissau: Tagmé Na Waié acusa homens de Nino de tentativa de assassinato
in Notícias Lusófonas
O general Tagmé Na Waié, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, afirma: “fui alvo de disparos de rajada” e acusou elementos de uma milícia da segurança presidencial de o tentarem assassinar domingo a noite quando circulava nas imediações da Presidência da República.
Em comunicado, o CEMGFA guineense refere que no dia 4 de Janeiro, por volta da meia-noite, foi "alvo de disparos a rajada por parte dos ditos Milícias Anguentas, mobilizados e armados pelo ministro da Administração Interna, engenheiro Cipriano Cassamá". O comunicado lembra que os "Anguentas" (milícias que apoiaram o Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira na guerra civil de 1998/99 contra a Junta Militar) foram recrutados e armados "à margem dos procedimentos legais", pelo que "não são militares e nem paramilitares e consequentemente não são consignados a qualquer estrutura do Estado". Por isso, Tagmé Na Waié afirmou ter dado ordens para que os "Anguentas", cerca de 400 homens afectos ao Batalhão da Presidência da República e num aquartelamento próprio fora do controlo dos Estado-Maior das Forças Armadas, fossem desarmados e devolvidos à sua respectiva comunidade.
Fonte do Estado-Maior disse que o desarmamento dos "Anguentas" (expressão em crioulo para "aguenta") ocorreu segunda-feira à noite, sem que tenha havido qualquer resistência. No mesmo comunicado, o CEMGFA responsabilizou o ministro da Administração Interna (do governo cessante), Cipriano Cassamá, pelas consequências que poderão advir da nomeação dos elementos da milícia para a guarda presidencial. O assessor de imprensa do Presidente guineense afirmou que o chefe de Estado não pretende reagir sobre este caso por ser um "assunto que deve ser tratado com o Ministério da Administração Interna". O ministro da Administração Interna admitiu domingo, numa conferência de imprensa, que tinha decidido "reforçar a segurança do Presidente" 'Nino' Vieira com novos elementos, neste caso os 'Anguentas' uma vez que "o Presidente está sem a segurança de que necessita". O governante fazia alusão ao ataque de que 'Nino' Vieira foi alvo no dia 23 de Novembro por parte de um grupo de soldados de baixa patente.
Mais um acontecimento grave que, em termos de Guiné-Bissau, já não admira a ninguém. Cada vez mais esta antiga colónia portuguesa é um país fantoche nas mãos dos países que dominam a região e dos narcotraficantes que, praticamente, põem e dispõem a seu belo prazer. É ver a impotência dos órgãos da polícia criminal em oposição aos órgãos ministeriais que pressionam os primeiros de todas as maneiras e feitios. Vergonhoso.
A comunidade internacional e a CPLP, em particular, deviam actuar com uma diplomacia mais intensa para estancar estes desmandos.
O general Tagmé Na Waié, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, afirma: “fui alvo de disparos de rajada” e acusou elementos de uma milícia da segurança presidencial de o tentarem assassinar domingo a noite quando circulava nas imediações da Presidência da República.
Em comunicado, o CEMGFA guineense refere que no dia 4 de Janeiro, por volta da meia-noite, foi "alvo de disparos a rajada por parte dos ditos Milícias Anguentas, mobilizados e armados pelo ministro da Administração Interna, engenheiro Cipriano Cassamá". O comunicado lembra que os "Anguentas" (milícias que apoiaram o Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira na guerra civil de 1998/99 contra a Junta Militar) foram recrutados e armados "à margem dos procedimentos legais", pelo que "não são militares e nem paramilitares e consequentemente não são consignados a qualquer estrutura do Estado". Por isso, Tagmé Na Waié afirmou ter dado ordens para que os "Anguentas", cerca de 400 homens afectos ao Batalhão da Presidência da República e num aquartelamento próprio fora do controlo dos Estado-Maior das Forças Armadas, fossem desarmados e devolvidos à sua respectiva comunidade.
Fonte do Estado-Maior disse que o desarmamento dos "Anguentas" (expressão em crioulo para "aguenta") ocorreu segunda-feira à noite, sem que tenha havido qualquer resistência. No mesmo comunicado, o CEMGFA responsabilizou o ministro da Administração Interna (do governo cessante), Cipriano Cassamá, pelas consequências que poderão advir da nomeação dos elementos da milícia para a guarda presidencial. O assessor de imprensa do Presidente guineense afirmou que o chefe de Estado não pretende reagir sobre este caso por ser um "assunto que deve ser tratado com o Ministério da Administração Interna". O ministro da Administração Interna admitiu domingo, numa conferência de imprensa, que tinha decidido "reforçar a segurança do Presidente" 'Nino' Vieira com novos elementos, neste caso os 'Anguentas' uma vez que "o Presidente está sem a segurança de que necessita". O governante fazia alusão ao ataque de que 'Nino' Vieira foi alvo no dia 23 de Novembro por parte de um grupo de soldados de baixa patente.
Mais um acontecimento grave que, em termos de Guiné-Bissau, já não admira a ninguém. Cada vez mais esta antiga colónia portuguesa é um país fantoche nas mãos dos países que dominam a região e dos narcotraficantes que, praticamente, põem e dispõem a seu belo prazer. É ver a impotência dos órgãos da polícia criminal em oposição aos órgãos ministeriais que pressionam os primeiros de todas as maneiras e feitios. Vergonhoso.
A comunidade internacional e a CPLP, em particular, deviam actuar com uma diplomacia mais intensa para estancar estes desmandos.
JP Sá Couto apresenta em Las Vegas novo computador Magalhães
Empresa prevê facturar 600 milhões de euros em 2009, triplicando o resultado do ano passado. A produção do Magalhães implica um investimento de 30 milhões e criará mais 200 empregos.
A JP Sá Couto, a Intel e o Governo português estão hoje em Las Vegas para apresentar, a nível mundial, o "novo membro da família Magalhães". Os responsáveis vão estar na CES (Consumer Electronic Show) para dar a conhecer o portátil português que já em 2009 deve ser comercializado em cerca de 15 países. A ante-estreia decorreu ontem no Oceanário de Lisboa, onde João Paulo Sá Couto, administrador da JP Sá Couto, fez questão de referir que o novo computador, que será lançado no início do próximo ano lectivo, não vai substituir o actual, não sendo, assim, uma nova versão.
"O novo membro da família Magalhães", assim foi apresentado aos jornalistas, mantém as características de resistência do primeiro modelo, acrescentando mais capacidade de disco (entre 80 a 160 GB), uma porta VGA que permite ligar o portátil a um monitor de televisão e uma caneta rato. Apesar de ainda não ter um preço definido é certo que este "será mais caro", devendo custar mais 30 a 40 euros do que a versão que está no mercado.
A JP Sá Couto, a Intel e o Governo português estão hoje em Las Vegas para apresentar, a nível mundial, o "novo membro da família Magalhães". Os responsáveis vão estar na CES (Consumer Electronic Show) para dar a conhecer o portátil português que já em 2009 deve ser comercializado em cerca de 15 países. A ante-estreia decorreu ontem no Oceanário de Lisboa, onde João Paulo Sá Couto, administrador da JP Sá Couto, fez questão de referir que o novo computador, que será lançado no início do próximo ano lectivo, não vai substituir o actual, não sendo, assim, uma nova versão.
"O novo membro da família Magalhães", assim foi apresentado aos jornalistas, mantém as características de resistência do primeiro modelo, acrescentando mais capacidade de disco (entre 80 a 160 GB), uma porta VGA que permite ligar o portátil a um monitor de televisão e uma caneta rato. Apesar de ainda não ter um preço definido é certo que este "será mais caro", devendo custar mais 30 a 40 euros do que a versão que está no mercado.
Embaixadas portuguesas sem funcionários, denuncia sindicato
Várias embaixadas portuguesas ficaram sem funcionários e reduzidas ao embaixador e a um diplomata depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) não ter renovado os contratos de 45 trabalhadores, denunciou o sindicato do sector.
"O MNE tinha 45 funcionários a termo certo que, a 31 de Dezembro, finalizaram os três anos. Se renovassem tinham de passar a efectivos. O MNE pediu ao Ministério das Finanças para renovar os contratos, mas não foi dada a autorização", disse hoje Alexandre Vieira, do Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
De acordo com o sindicalista, o MNE "tentou e está a tentar contratar funcionários através de empresas locais de trabalho temporário" para substituir os que foram dispensados, situação que considera ser ilegal.
Suíça, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e quase todas as embaixadas abertas em países do Leste europeu são alguns dos postos, segundo Alexandre Vieira, atingidos pela não renovação dos contratos de trabalho.
"Vários postos ficaram em situação muito precária, como por exemplo a Eslovénia e a Eslováquia, que só têm o embaixador e o número dois da embaixada. Não têm mais ninguém", afirmou.
Lembram-se de o Governo falar na aposta na diplomacia económica? Cá está.
"O MNE tinha 45 funcionários a termo certo que, a 31 de Dezembro, finalizaram os três anos. Se renovassem tinham de passar a efectivos. O MNE pediu ao Ministério das Finanças para renovar os contratos, mas não foi dada a autorização", disse hoje Alexandre Vieira, do Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
De acordo com o sindicalista, o MNE "tentou e está a tentar contratar funcionários através de empresas locais de trabalho temporário" para substituir os que foram dispensados, situação que considera ser ilegal.
Suíça, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e quase todas as embaixadas abertas em países do Leste europeu são alguns dos postos, segundo Alexandre Vieira, atingidos pela não renovação dos contratos de trabalho.
"Vários postos ficaram em situação muito precária, como por exemplo a Eslovénia e a Eslováquia, que só têm o embaixador e o número dois da embaixada. Não têm mais ninguém", afirmou.
Lembram-se de o Governo falar na aposta na diplomacia económica? Cá está.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
RAR recebe "luz verde" da Alemanha para comprar empresa de 87 milhões
A ColepCCL, detida pelo Grupo RAR, recebeu luz verde da Autoridade da Concorrência da Alemanha para comprar a Czewo Full Filling Service GmbH, num investimento de 87 milhões de euros (incluindo a dívida associada), adianta a primeira em comunicado.
A congénere Czewo possui "três fábricas na Alemanha que contam com 650 colaboradores, é uma empresa com 40 anos e experiência internacional, que à semelhança da ColepCCL".
A empresa alemã opera nas áreas de "contract manufacturing de aerossóis e produtos líquidos para marcas mundiais".
"Em 2007, a Czewo registou um volume de negócios de 140 milhões de euros e meios libertos de exploração (EBITDA) de 13,8 milhões de euros", diz a Colep.
Com esta aquisição, a portuguesa "passa a ter vendas de 520 milhões de euros e a contar com 2.800 colaboradores, distribuídos por nove fábricas, em cinco países".
A congénere Czewo possui "três fábricas na Alemanha que contam com 650 colaboradores, é uma empresa com 40 anos e experiência internacional, que à semelhança da ColepCCL".
A empresa alemã opera nas áreas de "contract manufacturing de aerossóis e produtos líquidos para marcas mundiais".
"Em 2007, a Czewo registou um volume de negócios de 140 milhões de euros e meios libertos de exploração (EBITDA) de 13,8 milhões de euros", diz a Colep.
Com esta aquisição, a portuguesa "passa a ter vendas de 520 milhões de euros e a contar com 2.800 colaboradores, distribuídos por nove fábricas, em cinco países".
Obama participa em 10 bailes na noite de tomada de posse
O Presidente eleito de Estados Unidos, Barack Obama, assistirá a 10 bailes de celebração na noite em que tomará posse, a 20 de Janeiro, entre os quais um em honra dos militares e outro de homenagem à juventude.
Segundo informou terça-feira a Comissão de Investidura Presidencial, Obama será o anfitrião dos bailes em honra dos seus estados de origem, Hawai e Illinois, e de cinco bailes em honra de cada região dos Estados Unidos.
Será ainda o anfitrião de um baile em homenagem à juventude, para o qual estão convidados os norte-americanos com idades entre os 18 e os 35 anos e que, segundo a Comissão, não celebrará apenas a investidura presidencial mas também "o papel activo que estes jovens podem desempenhar ao serviço das suas comunidades".
A lista de danças completa-se com o Baile em Honra dos Bairros, para prestar homenagem aos laços comunitários e ainda o Baile do Comandante em Chefe, para o qual são convidados soldados no activo e na reserva.
As entradas para a maior parte dos bailes custam aos convidados 150 dólares, com a excepção do Baile da Juventude, que custará 75 dólares por pessoa.
Segundo informou terça-feira a Comissão de Investidura Presidencial, Obama será o anfitrião dos bailes em honra dos seus estados de origem, Hawai e Illinois, e de cinco bailes em honra de cada região dos Estados Unidos.
Será ainda o anfitrião de um baile em homenagem à juventude, para o qual estão convidados os norte-americanos com idades entre os 18 e os 35 anos e que, segundo a Comissão, não celebrará apenas a investidura presidencial mas também "o papel activo que estes jovens podem desempenhar ao serviço das suas comunidades".
A lista de danças completa-se com o Baile em Honra dos Bairros, para prestar homenagem aos laços comunitários e ainda o Baile do Comandante em Chefe, para o qual são convidados soldados no activo e na reserva.
As entradas para a maior parte dos bailes custam aos convidados 150 dólares, com a excepção do Baile da Juventude, que custará 75 dólares por pessoa.
Portugal negoceia data para aplicar Acordo Ortográfico
O ministro da Cultura disse terça-feira que Portugal está "em negociações com Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe" para determinar uma data para fazer entrar em vigor o acordo ortográfico nestes três países.
"Nos próximos dias, semanas, meses faremos tudo para, conjuntamente com os outros países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) que já ratificaram o acordo" para a sua entrada em vigor, especificou Pinto Ribeiro.
O Governo português aprovou em Março de 2008 a proposta do segundo protocolo modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1991, e comprometeu-se então a adoptar as medidas adequadas para "garantir o necessário processo de transição, no prazo [ou "moratória"] de seis anos".
Portugal, Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe são os únicos países da CPLP que já aprovaram este acordo, mas o Brasil foi o primeiro país a adoptar oficialmente as novas regras ortográficas, a 1 de Janeiro de 2009.
"Nos próximos dias, semanas, meses faremos tudo para, conjuntamente com os outros países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) que já ratificaram o acordo" para a sua entrada em vigor, especificou Pinto Ribeiro.
O Governo português aprovou em Março de 2008 a proposta do segundo protocolo modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1991, e comprometeu-se então a adoptar as medidas adequadas para "garantir o necessário processo de transição, no prazo [ou "moratória"] de seis anos".
Portugal, Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe são os únicos países da CPLP que já aprovaram este acordo, mas o Brasil foi o primeiro país a adoptar oficialmente as novas regras ortográficas, a 1 de Janeiro de 2009.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
S. Tomé e Príncipe: João Cravinho inaugura Hospital reabilitado e equipado por Portugal
O secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho, inaugura hoje as obras de reabilitação e equipamento do Hospital Manuel Quaresma Dias da Graça, na Ilha do Príncipe. Além da reabilitação total do edifício, foram igualmente construídas uma lavandaria, uma casa mortuária, um escritório e uma casa de passagem. O Hospital está agora equipado, pela primeira vez, com aparelho de Raio X, unidade de estomatologia, equipamentos completos de laboratório, de ecografia, electrocardiograma e duas novas viaturas todo terreno.
A reabilitação e o equipar do hospital da cidade de Santo António, único na Ilha, foram feitos pela cooperação portuguesa, no quadro do projecto “Saúde para Todos” e custou cerca de 200 mil euro. “Saúde para Todos” é um projecto co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e implementado, com o apoio do Instituto Marquês de Valle Flor. Trata-de de um projecto para quatro anos, orçado em cerca de sete milhões de euros e que se encontra no seu ultimo ano. O secretário de Estado, em entrevista a sua chegada, garantiu que o "Saúde para Todos" terá continuidade mas “com alguns ajustamentos”. Graças a este projecto iniciado em 2003, já foram abertos postos de saúde e hospitais em quase todo o país, que permitem actualmente garantir cuidados de saúde e assistência médica a mais de 80 por cento da população sãotomense. Na cidade de Santo António, o governante português visitou também uma escola e um centro de dia, devendo deslocar-se ainda ao Distrito de Caué, no Sul de S. Tomé, onde será inaugurado o laboratório do centro de saúde de Angolares, igualmente construído e equipado no quadro do projecto "Saúde para Todos".
A reabilitação e o equipar do hospital da cidade de Santo António, único na Ilha, foram feitos pela cooperação portuguesa, no quadro do projecto “Saúde para Todos” e custou cerca de 200 mil euro. “Saúde para Todos” é um projecto co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e implementado, com o apoio do Instituto Marquês de Valle Flor. Trata-de de um projecto para quatro anos, orçado em cerca de sete milhões de euros e que se encontra no seu ultimo ano. O secretário de Estado, em entrevista a sua chegada, garantiu que o "Saúde para Todos" terá continuidade mas “com alguns ajustamentos”. Graças a este projecto iniciado em 2003, já foram abertos postos de saúde e hospitais em quase todo o país, que permitem actualmente garantir cuidados de saúde e assistência médica a mais de 80 por cento da população sãotomense. Na cidade de Santo António, o governante português visitou também uma escola e um centro de dia, devendo deslocar-se ainda ao Distrito de Caué, no Sul de S. Tomé, onde será inaugurado o laboratório do centro de saúde de Angolares, igualmente construído e equipado no quadro do projecto "Saúde para Todos".
Economia lidera notícias sobre Portugal lá fora
Há muito que Portugal deixou de ser visto como o País de "Fátima, futebol e fado".
Numa análise a notícias publicadas sobre o nosso país nos media de língua inglesa, de 25 a 31 de Dezembro, mostra que a economia e os negócios lideram. Em 'ex aequo' surge o desporto e a cultura.
Uma semana a ler notícias sobre Portugal na Internet, em meios de comunicação social em língua inglesa, revelou que a maior parte dos artigos tratava de assuntos económicos, de desporto e de eventos socioculturais. De entre a meia centena de artigos recolhidos, a maior parte (14 ou 28%) teve como tema a economia e os negócios. Entre as empresas que fizeram notícia lá fora, contaram-se o BPI, a Martifer, a Portugal Telecom (PT), Cimpor, EDP e Acciona - apesar de não ser portuguesa (espanhola), por causa da entrada, no Alentejo, da central de energia fotovoltaica. Também dignas de nota foram as empresas com interesses económicos noutros países. Por exemplo, a PT foi notícia por querer investir em Moçambique, a Cimpor porque comprou parte da Cemex (uma empresa mexicana, e a terceira maior produtora de cimento a nível mundial) e a EDP pelo seu investimento num campo eólico nos EUA.
Em segundo lugar, em volume de notícias, vem o desporto e vários acontecimentos sociais e culturais. Neste último, destaque para a estreia do filme Amália e a controvérsia gerada com a família da fadista. De entre as notícias sobre futebol, três incidiram sobre atletas: Ricardo Carvalho, por ser o 39.º na lista dos 50 melhores jogadores (goal.com); Luisão, por ter afirmado que pretende ficar em Portugal e vencer a Liga com o Benfica; e Eliseu, que em entrevista à PortuGoal.net disse que gostaria de jogar pela selecção. As outras modalidades associadas a Portugal foram o ténis (torneio em Tavira), o ténis de mesa (o nigeriano Seun Ajetunmobi afirmou que a sua técnica melhorou imenso graças ao treino em Portugal) e o triplo salto (vitória do atleta português Ricardo Jaquite, que frequenta uma escola secundária em Boston).
O turismo teve direito a quatro reportagens, com dois artigos sobre a costa Sul do País - um indicando que Albufeira é o local de férias preferido do autor de livros policiais Scott Turow, e outro identificando o Algarve com o segredo mais bem guardado da Europa, isto para americanos que gostam de jogar golfe. Os outros dois davam como razões para visitar Portugal os museus, os monumentos, a longa história do País, a zona do Douro e o vinho do Porto.
A comida e a bebida mereceram cinco notícias, incluindo receitas (no caso, de pão de milho com pimenta preta), um programa televisivo de culinária pela família Lopes (no Massachusetts, EUA), e avaliações de vários vinhos pelos enólogos de serviço. O crítico do New York Times recomenda dois vinhos do Porto: um Fonseca descrito como "suave e com travos de chocolate" e um Taylors Floodgate, com "aromas de ameixa".
No sector da política internacional destaque para um artigo sobre os voos da CIA com escala em Portugal e outro sobre o facto de Portugal e a Alemanha serem os únicos países europeus a assumirem publicamente que poderão aceitar prisioneiros actualmente em Guantánamo. Nas notícias de cariz social destaque para Jack Hamilton, director de uma agência de serviços comunitários, que afirmou que os imigrantes portugueses que foram para os EUA nos anos 60 e 70 sofreram de discriminação. A maioria destas notícias surgiu nos EUA e Reino Unido, mas Portugal foi também mencionado nos órgãos de comunicação social de países como o Vietname ou Holanda.
Numa análise a notícias publicadas sobre o nosso país nos media de língua inglesa, de 25 a 31 de Dezembro, mostra que a economia e os negócios lideram. Em 'ex aequo' surge o desporto e a cultura.
Uma semana a ler notícias sobre Portugal na Internet, em meios de comunicação social em língua inglesa, revelou que a maior parte dos artigos tratava de assuntos económicos, de desporto e de eventos socioculturais. De entre a meia centena de artigos recolhidos, a maior parte (14 ou 28%) teve como tema a economia e os negócios. Entre as empresas que fizeram notícia lá fora, contaram-se o BPI, a Martifer, a Portugal Telecom (PT), Cimpor, EDP e Acciona - apesar de não ser portuguesa (espanhola), por causa da entrada, no Alentejo, da central de energia fotovoltaica. Também dignas de nota foram as empresas com interesses económicos noutros países. Por exemplo, a PT foi notícia por querer investir em Moçambique, a Cimpor porque comprou parte da Cemex (uma empresa mexicana, e a terceira maior produtora de cimento a nível mundial) e a EDP pelo seu investimento num campo eólico nos EUA.
Em segundo lugar, em volume de notícias, vem o desporto e vários acontecimentos sociais e culturais. Neste último, destaque para a estreia do filme Amália e a controvérsia gerada com a família da fadista. De entre as notícias sobre futebol, três incidiram sobre atletas: Ricardo Carvalho, por ser o 39.º na lista dos 50 melhores jogadores (goal.com); Luisão, por ter afirmado que pretende ficar em Portugal e vencer a Liga com o Benfica; e Eliseu, que em entrevista à PortuGoal.net disse que gostaria de jogar pela selecção. As outras modalidades associadas a Portugal foram o ténis (torneio em Tavira), o ténis de mesa (o nigeriano Seun Ajetunmobi afirmou que a sua técnica melhorou imenso graças ao treino em Portugal) e o triplo salto (vitória do atleta português Ricardo Jaquite, que frequenta uma escola secundária em Boston).
O turismo teve direito a quatro reportagens, com dois artigos sobre a costa Sul do País - um indicando que Albufeira é o local de férias preferido do autor de livros policiais Scott Turow, e outro identificando o Algarve com o segredo mais bem guardado da Europa, isto para americanos que gostam de jogar golfe. Os outros dois davam como razões para visitar Portugal os museus, os monumentos, a longa história do País, a zona do Douro e o vinho do Porto.
A comida e a bebida mereceram cinco notícias, incluindo receitas (no caso, de pão de milho com pimenta preta), um programa televisivo de culinária pela família Lopes (no Massachusetts, EUA), e avaliações de vários vinhos pelos enólogos de serviço. O crítico do New York Times recomenda dois vinhos do Porto: um Fonseca descrito como "suave e com travos de chocolate" e um Taylors Floodgate, com "aromas de ameixa".
No sector da política internacional destaque para um artigo sobre os voos da CIA com escala em Portugal e outro sobre o facto de Portugal e a Alemanha serem os únicos países europeus a assumirem publicamente que poderão aceitar prisioneiros actualmente em Guantánamo. Nas notícias de cariz social destaque para Jack Hamilton, director de uma agência de serviços comunitários, que afirmou que os imigrantes portugueses que foram para os EUA nos anos 60 e 70 sofreram de discriminação. A maioria destas notícias surgiu nos EUA e Reino Unido, mas Portugal foi também mencionado nos órgãos de comunicação social de países como o Vietname ou Holanda.
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