O Conselho de Administração do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) anunciou um alívio da dívida à Guiné-Bissau de 60,4 milhões de dólares, segundo um comunicado enviado hoje à imprensa pelo Ministério da Economia guineense.
Segundo o documento, que cita um comunicado do BAD, o grupo vai aliviar a dívida da Guiné-Bissau em 60,4 milhões de dólares porque o país cumpriu as exigências e condições exigidas para aquele benefício. O BAD refere também que decidiu excecionalmente um alívio suplementar da dívida de 23,7 milhões de dólares
sábado, janeiro 29, 2011
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Em Espanha devolver a casa é suficiente para saldar hipoteca
O Tribunal considerou suficiente a devolução da propriedade para cancelar as dívidas contraídas com o banco, uma decisão que pode ter grande impacto numa altura em que dezenas de milhares de espanhóis vivem situações idênticas.
Um tribunal de recurso de Navarra (Espanha) considerou, numa decisão sem precedentes, que devolver uma casa ao banco é suficiente para saldar a hipoteca, mesmo que o valor do imóvel tenha diminuído devido à crise.
A decisão foi tomada pela Audiência Provincial de Navarra que apoia assim a decisão de um tribunal de primeira instância, rejeitando um recurso apresentado pelo segundo maior banco espanhol, o BBVA, a quem o tribunal condenou também a pagar os custos do processo.
Em causa está um processo que remonta a 2009 quando um homem hipotecou a sua casa por um valor de 79 mil euros. Depois de vários meses sem pagar a hipoteca activou-se o sistema normal de execução da garantia do empréstimo.
O BBVA acabou por ficar com o imóvel, através de um leilão, por apenas 48 mil euros, ou seja, por menos 30 mil euros do que o valor da hipoteca.
Fazendo cumprir a lei hipotecária, o BBVA activou a segunda fase da execução, invocando a garantia pessoal do hipotecado e reclamando outros bens para pagar a dívida.
O homem levou o caso ao tribunal e um juiz de primeira instância deu-lhe razão considerando que, como foi o banco a avaliar inicialmente o imóvel - em 78 mil euros -, a responsabilidade sobre a perda de valor é da própria entidade.
Assim os juízes consideram suficiente a devolução da propriedade para cancelar as dívidas contraídas com o banco, uma decisão que pode ter grande impacto numa altura em que dezenas de milhares de espanhóis vivem situações idênticas.
O BBVA anunciou já que apresentará um recurso que, no caso, terá que ser junto do Tribunal Constitucional, por considerar que a sentença vulnera o princípio constitucional de "tutela judicial eficaz", contradizendo a própria lei em vigor.
Especialistas judiciais sugerem que a sentença é pioneira porque põe em dúvida "toda a lei hipotecária espanhola", o que afectará directamente as entidades financeiras especialmente vulneráveis ao impacto da crise imobiliária e ao largo volume de hipotecas por pagar.
Um tribunal de recurso de Navarra (Espanha) considerou, numa decisão sem precedentes, que devolver uma casa ao banco é suficiente para saldar a hipoteca, mesmo que o valor do imóvel tenha diminuído devido à crise.
A decisão foi tomada pela Audiência Provincial de Navarra que apoia assim a decisão de um tribunal de primeira instância, rejeitando um recurso apresentado pelo segundo maior banco espanhol, o BBVA, a quem o tribunal condenou também a pagar os custos do processo.
Em causa está um processo que remonta a 2009 quando um homem hipotecou a sua casa por um valor de 79 mil euros. Depois de vários meses sem pagar a hipoteca activou-se o sistema normal de execução da garantia do empréstimo.
O BBVA acabou por ficar com o imóvel, através de um leilão, por apenas 48 mil euros, ou seja, por menos 30 mil euros do que o valor da hipoteca.
Fazendo cumprir a lei hipotecária, o BBVA activou a segunda fase da execução, invocando a garantia pessoal do hipotecado e reclamando outros bens para pagar a dívida.
O homem levou o caso ao tribunal e um juiz de primeira instância deu-lhe razão considerando que, como foi o banco a avaliar inicialmente o imóvel - em 78 mil euros -, a responsabilidade sobre a perda de valor é da própria entidade.
Assim os juízes consideram suficiente a devolução da propriedade para cancelar as dívidas contraídas com o banco, uma decisão que pode ter grande impacto numa altura em que dezenas de milhares de espanhóis vivem situações idênticas.
O BBVA anunciou já que apresentará um recurso que, no caso, terá que ser junto do Tribunal Constitucional, por considerar que a sentença vulnera o princípio constitucional de "tutela judicial eficaz", contradizendo a própria lei em vigor.
Especialistas judiciais sugerem que a sentença é pioneira porque põe em dúvida "toda a lei hipotecária espanhola", o que afectará directamente as entidades financeiras especialmente vulneráveis ao impacto da crise imobiliária e ao largo volume de hipotecas por pagar.
quarta-feira, janeiro 26, 2011
Estudo: Portugal é 22.º do mundo na globalização
Portugal está entre os 22 países mais bem posicionados na senda da globalização, à frente de potências económicas como os Estados Unidos, China, Japão ou o Brasil, revela um estudo elaborado pela consultora Ernst & Young com a colaboração do gabinete de análise da revista The Economist (EIU).
No documento divulgado esta semana, em Londres, Portugal surge classificado no 22º lugar, logo a seguir à República Checa e à Espanha, bem à frente das posições obtidas pelos EUA (28º); Itália (31); China (39); Japão (42) e Brasil no 46º lugar.
No primeiro lugar do Globalization Index está Hong Kong, seguido da Irlanda e de Singapura, que completa o top3 do ranking. O Irão ocupa o último posto, seguido da Argélia e da Venezuela.
O estudo estabelece o ranking dos 60 países mais globalizados, em função de indicadores agrupados em cinco grandes categorias (abertura ao comércio, movimentos de capital, intercâmbio de tecnologias; mercado de trabalho e integração cultural).
No documento divulgado esta semana, em Londres, Portugal surge classificado no 22º lugar, logo a seguir à República Checa e à Espanha, bem à frente das posições obtidas pelos EUA (28º); Itália (31); China (39); Japão (42) e Brasil no 46º lugar.
No primeiro lugar do Globalization Index está Hong Kong, seguido da Irlanda e de Singapura, que completa o top3 do ranking. O Irão ocupa o último posto, seguido da Argélia e da Venezuela.
O estudo estabelece o ranking dos 60 países mais globalizados, em função de indicadores agrupados em cinco grandes categorias (abertura ao comércio, movimentos de capital, intercâmbio de tecnologias; mercado de trabalho e integração cultural).
O World Service (WS), da BBC, vai deixar de difundir em cinco línguas. Uma delas é o Português para África. A decisão está ligada aos cortes que a estação pública britânica está a levar a cabo em diversos sectores.
Apesar de o WS agrupar num mesmo grupo a transmissão de conteúdos em Português para África e Brasil, desconhece-se se este país emergente vai igualmente ficar sem serviço. Nas notícias difundidas pela própria BBC só se fala em cortes para o WS em Português para África.
As outras quatro línguas que vão ficar sem emissão da BBC são o Albanês, o Macedónio, o Sérvio e o Inglês para o Caribe.
Espera-se que estas medidas - que vão originar o despedimento de 650 pessoas - possam poupar à estação britânica 46 milhões de libras (53 milhões de euros) por ano.
A BBC - que hoje vai começar a informar as pessoas visadas por estas decisões - espera vir a poupar algum dinheiro depois de o Governo ter diminuído drasticamente as subvenções ao canal público.
Em Outubro passado, o governo informou a BBC o ministério dos Negócios Estrangeiros deixaria de financiar o WS. Este serviço, que começou em 1932, custa actualmente 272 milhões de libras (316 milhões de euros) anualmente e estima-se que tenha uma audiência global de 241 milhões de pessoas nas plataformas rádio, televisão e Internet.
A BBC deverá hoje fazer uma declaração acerca destes cortes que se deverão desenrolar ao longo dos próximos dois anos. Sabe-se, porém, que dois terços dos postos de trabalho que virão a ser cortados sê-lo-ão nos primeiros 12 meses.
Uma redução dos programas em outras sete línguas deverá igualmente ser anunciada em breve.
Apesar de o WS agrupar num mesmo grupo a transmissão de conteúdos em Português para África e Brasil, desconhece-se se este país emergente vai igualmente ficar sem serviço. Nas notícias difundidas pela própria BBC só se fala em cortes para o WS em Português para África.
As outras quatro línguas que vão ficar sem emissão da BBC são o Albanês, o Macedónio, o Sérvio e o Inglês para o Caribe.
Espera-se que estas medidas - que vão originar o despedimento de 650 pessoas - possam poupar à estação britânica 46 milhões de libras (53 milhões de euros) por ano.
A BBC - que hoje vai começar a informar as pessoas visadas por estas decisões - espera vir a poupar algum dinheiro depois de o Governo ter diminuído drasticamente as subvenções ao canal público.
Em Outubro passado, o governo informou a BBC o ministério dos Negócios Estrangeiros deixaria de financiar o WS. Este serviço, que começou em 1932, custa actualmente 272 milhões de libras (316 milhões de euros) anualmente e estima-se que tenha uma audiência global de 241 milhões de pessoas nas plataformas rádio, televisão e Internet.
A BBC deverá hoje fazer uma declaração acerca destes cortes que se deverão desenrolar ao longo dos próximos dois anos. Sabe-se, porém, que dois terços dos postos de trabalho que virão a ser cortados sê-lo-ão nos primeiros 12 meses.
Uma redução dos programas em outras sete línguas deverá igualmente ser anunciada em breve.
Há 1,25 milhões eleitores-fantasmas em Portugal
Lista de eleitores inclui falecidos e emigrantes que não residem no País.
Segundo a edição de hoje do Correio da Manhã, há 1,25 milhões de eleitores-fantasma em Portugal. "São falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro", escreve o jornal, com base em contas feitas pela Aximage.
Feitas as contas, existem 8,37 milhões de eleitores no nosso país, enquanto a listagem total das freguesias aponta para 9,62 milhões. "Assim se tivermos em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas eleições presidenciais desde para 46,4%", refere ainda o jornal.
No entanto, de acordo com os dados oficiais, no passado domingo, a abstenção foi de 53,4%.
Segundo a edição de hoje do Correio da Manhã, há 1,25 milhões de eleitores-fantasma em Portugal. "São falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro", escreve o jornal, com base em contas feitas pela Aximage.
Feitas as contas, existem 8,37 milhões de eleitores no nosso país, enquanto a listagem total das freguesias aponta para 9,62 milhões. "Assim se tivermos em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas eleições presidenciais desde para 46,4%", refere ainda o jornal.
No entanto, de acordo com os dados oficiais, no passado domingo, a abstenção foi de 53,4%.
terça-feira, janeiro 25, 2011
Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: Pinto de Albuquerque eleito
Paulo Pinto de Albuquerque foi hoje eleito o novo juiz português do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa é Professor Associado da Escola de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa desde 2008.
Professor Convidado do Ministério da Justiça da Guiné-Bissau (2007), Professor Visitante da Faculdade de Direito da Universidade Jiao Tong, Shanghai, China (2006), Professor Convidado do ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2006).
Perito do GRECO (Grupo de Estados contra a Corrupção), Membro do júri para os exames de admissão para a carreira de magistrados judiciais e do Ministério Público no Centro de Estudos Judiciários. Juiz de Direito, Tribunais Judiciais das comarcas de Sintra, Nelas e Lagos, Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Juízos Criminais.
Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa é Professor Associado da Escola de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa desde 2008.
Professor Convidado do Ministério da Justiça da Guiné-Bissau (2007), Professor Visitante da Faculdade de Direito da Universidade Jiao Tong, Shanghai, China (2006), Professor Convidado do ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2006).
Perito do GRECO (Grupo de Estados contra a Corrupção), Membro do júri para os exames de admissão para a carreira de magistrados judiciais e do Ministério Público no Centro de Estudos Judiciários. Juiz de Direito, Tribunais Judiciais das comarcas de Sintra, Nelas e Lagos, Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Juízos Criminais.
Presidenciais: China felicita Cavaco Silva, "um velho amigo do povo chinês"
A China felicitou hoje Aníbal Cavaco Silva pela vitória nas eleições de domingo, e qualificou o presidente português como "um velho amigo do povo chinês".
"Como velho amigo do povo chinês, o presidente (Cavaco) Silva está empenhado no desenvolvimento de relações de amizade entre Portugal e a China. Felicitamo-lo pela sua reeleição", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
Na primeira reacção oficial ao resultados das eleições presidenciais em Portugal, o porta-voz do MNE chinês realçou que as relações entre os dois países atravessam "um bom momento" e "elevaram-se a um novo patamar" com a recente a visita do presidente da China, Hu Jintao, a Lisboa.
"Como velho amigo do povo chinês, o presidente (Cavaco) Silva está empenhado no desenvolvimento de relações de amizade entre Portugal e a China. Felicitamo-lo pela sua reeleição", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
Na primeira reacção oficial ao resultados das eleições presidenciais em Portugal, o porta-voz do MNE chinês realçou que as relações entre os dois países atravessam "um bom momento" e "elevaram-se a um novo patamar" com a recente a visita do presidente da China, Hu Jintao, a Lisboa.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Banif estuda venda de activos não estratágicos
Segundo o CEO (presidente-executivo) do Banif Investimento, Artur Fernandes, "estamos atentos a ver que activos são estratégicos. É preciso recentrar a actividade no core business (actividade estratégica)". explicando que "alguns activos provavelmente há cinco ou 10 anos eram uma prioridade, mas com essa recentragem na prestação de serviços financeiros deixaram de o ser".
O responsável "falou especificamente na análise de imobiliário e participações minoritárias, com o objectivo de perceber se são interessantes para vender", concretiza o jornal.
"Os activos com preços muito deprimidos só em situação de contingência extrema é que vendemos", disse ainda Fernandes.
O responsável "falou especificamente na análise de imobiliário e participações minoritárias, com o objectivo de perceber se são interessantes para vender", concretiza o jornal.
"Os activos com preços muito deprimidos só em situação de contingência extrema é que vendemos", disse ainda Fernandes.
Brisa concorre por auto-estradas na Turquia
A Brisa está a preparar uma proposta para concorrer ao programa de concessão das auto-estradas turcas, que o governo de Ancara deverá lançar nas próximas semanas.
Trata-se de uma concessão de 2 mil quilómetros na Turquia incluindo duas pontes em Istambul e cujo concurso será lançado a partir de Fevereiro. A concessionária do grupo José de Mello irá concorrer em consórcio, associada à Akfen, um dos maiores grupos empresariais privados da Turquia.
O governo turco já tinha manifestado há cerca de três anos a intenção de concessionar em regime de PPP - Parceria Público-Privada a gestão e manutenção do parque de auto-estradas do país, mas o eclodir da crise financeira internacional fez adiar o processo.
Trata-se de uma concessão de 2 mil quilómetros na Turquia incluindo duas pontes em Istambul e cujo concurso será lançado a partir de Fevereiro. A concessionária do grupo José de Mello irá concorrer em consórcio, associada à Akfen, um dos maiores grupos empresariais privados da Turquia.
O governo turco já tinha manifestado há cerca de três anos a intenção de concessionar em regime de PPP - Parceria Público-Privada a gestão e manutenção do parque de auto-estradas do país, mas o eclodir da crise financeira internacional fez adiar o processo.
sábado, janeiro 22, 2011
Conselho das Comunidades anseia por um orçamento próprio
O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) deve ter um orçamento próprio e formas de financiamento definidas claramente para que possa delinear as suas atividades e servir os propósitos para que foi criado, defendeu o presidente do Conselho Permanente.
Fernando Gomes explicou que o CCP “não pode continuar a funcionar sem ter um orçamento próprio e uma forma clara de financiamento”.
“Não podemos manter a actual lei em que, em termos de orçamento, estamos no mesmo saco de outros organismos e instituições e que não nos permite perceber claramente qual o dinheiro disponível para atuar”, afirmou Gomes antes de partir para Portugal, onde irá participar na reunião do Conselho Permanente que tem lugar na próxima semana.
Gomes defende a definição de um “orçamento claro e de formas de financiamento que sejam conhecidas de todos para que em conjunto se possam definir as atividades do CCP”.
“O Conselho funciona por direito próprio, estipulado por lei, com funções determinadas que dão responsabilidades às pessoas e é preciso criar as melhores condições possíveis para que funcione bem”, afirmou.
Fernando Gomes explicou que o CCP “não pode continuar a funcionar sem ter um orçamento próprio e uma forma clara de financiamento”.
“Não podemos manter a actual lei em que, em termos de orçamento, estamos no mesmo saco de outros organismos e instituições e que não nos permite perceber claramente qual o dinheiro disponível para atuar”, afirmou Gomes antes de partir para Portugal, onde irá participar na reunião do Conselho Permanente que tem lugar na próxima semana.
Gomes defende a definição de um “orçamento claro e de formas de financiamento que sejam conhecidas de todos para que em conjunto se possam definir as atividades do CCP”.
“O Conselho funciona por direito próprio, estipulado por lei, com funções determinadas que dão responsabilidades às pessoas e é preciso criar as melhores condições possíveis para que funcione bem”, afirmou.
Alemanha quer jovens quadros especializados de Portugal
Os democratas-cristãos alemães da chanceler Angela Merkel querem compensar a falta de quadros técnicos na Alemanha atraindo jovens de Portugal e Espanha para o mercado de trabalho germânico, noticia hoje o semanário Der Spiegel na sua edição online.
Os planos teriam sido gizados recentemente por um grupo de políticos conservadores, segundo a mesma publicação.
“No sul e no leste da Europa há muitos jovens desempregados que procuram urgentemente trabalho”, disse ao Der Spiegel o vice-presidente do grupo parlamentar democrata-cristão, Michael Fuchs.
O plano de atrair jovens portugueses qualificados merece as preferências da principal força política do governo sobretudo para trabalhadores entre os 27 países membros, de acordo com o semanário alemão.
“É melhor ir buscar força de trabalho à Europa do que ter de mudar de novo a lei de imigração para permitir a entrada de pessoas de outras regiões”, justificou Max Straubinger, dirigente político da União Social Cristã (CSU) da Baviera.
O mesmo responsável sugeriu que o governo federal apoie iniciativas de angariação de quadros técnicos ibéricos.
Os planos teriam sido gizados recentemente por um grupo de políticos conservadores, segundo a mesma publicação.
“No sul e no leste da Europa há muitos jovens desempregados que procuram urgentemente trabalho”, disse ao Der Spiegel o vice-presidente do grupo parlamentar democrata-cristão, Michael Fuchs.
O plano de atrair jovens portugueses qualificados merece as preferências da principal força política do governo sobretudo para trabalhadores entre os 27 países membros, de acordo com o semanário alemão.
“É melhor ir buscar força de trabalho à Europa do que ter de mudar de novo a lei de imigração para permitir a entrada de pessoas de outras regiões”, justificou Max Straubinger, dirigente político da União Social Cristã (CSU) da Baviera.
O mesmo responsável sugeriu que o governo federal apoie iniciativas de angariação de quadros técnicos ibéricos.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
BES África formaliza entrada no Moza Banco
O Banco Espírito Santo África (BES África) formalizou hoje em Maputo a compra de 25,1% do Moza Banco, de Moçambique, encerrando uma negociação que iniciou no ano passado com a assinatura de um acordo de princípio.
A entrada do BES África, o braço africano do grupo bancário português BES, efectivou-se através da aquisição de uma parte das acções da Geocapital, um grupo de investidores estrangeiros, que reduziu a sua participação para 24,5%, indica um comunicado do Moza Banco.
Apesar das alterações ocorridas, o grupo moçambicano Mozambique Capitais, liderado pelo ex-governador do Banco de Moçambique e presidente do Moza Banco, Prakash Ratilal, mantém-se como accionista maioritário, com 50,4%.
"Com a entrada do BES na estrutura accionista do Moza Banco, o capital social da instituição financeira será duplicado para 30 milhões de dólares até 30 de Junho de 2011, com vista à aceleração do processo de instalação de mais balcões nas outras regiões do país", refere a nota de imprensa.
A entrada do BES na estrutura accionista do Moza Banco vai permitir o reforço da infra-estrutura tecnológica da instituição, tendo em conta que o BES aposta essencialmente na exportação das competências do grupo em banca de empresas, banca de investimento e private bank, indica o comunicado.
Os capitais portugueses têm um forte peso no sector financeiro moçambicano, impondo-se como accionistas de referência nos bancos que controlam as maiores quotas do mercado bancário do país
A entrada do BES África, o braço africano do grupo bancário português BES, efectivou-se através da aquisição de uma parte das acções da Geocapital, um grupo de investidores estrangeiros, que reduziu a sua participação para 24,5%, indica um comunicado do Moza Banco.
Apesar das alterações ocorridas, o grupo moçambicano Mozambique Capitais, liderado pelo ex-governador do Banco de Moçambique e presidente do Moza Banco, Prakash Ratilal, mantém-se como accionista maioritário, com 50,4%.
"Com a entrada do BES na estrutura accionista do Moza Banco, o capital social da instituição financeira será duplicado para 30 milhões de dólares até 30 de Junho de 2011, com vista à aceleração do processo de instalação de mais balcões nas outras regiões do país", refere a nota de imprensa.
A entrada do BES na estrutura accionista do Moza Banco vai permitir o reforço da infra-estrutura tecnológica da instituição, tendo em conta que o BES aposta essencialmente na exportação das competências do grupo em banca de empresas, banca de investimento e private bank, indica o comunicado.
Os capitais portugueses têm um forte peso no sector financeiro moçambicano, impondo-se como accionistas de referência nos bancos que controlam as maiores quotas do mercado bancário do país
Museu Gulbenkian distinguido pelo TheSavvyExplorer
O Museu Calouste Gulbenkian está entre os sete melhores «pequenos museus» do mundo, aos olhos do site de viagens norte-americano TheSavvyExplorer.
O editor do site, Michael Tulipan, afirma que este espaço, associado do Turismo de Lisboa, "acolhe 6.000 obras de arte reunidas por Calouste Gulbenkian, um coleccionador ávido".
"Mediante um percurso expositivo montado por ordem cronológica e por área geográfica, o museu proporciona ao visitante uma viagem pela história mundial da cultura humana, região por região", escreve Tulipan.
Com o museu português, figuram também na lista o Kunsthaus, em Zurique, o Musee de l´Orangerie, em Paris, e a Peggy Guggenheim Collection, em Veneza. Nos EUA, os preferidos são o The Clark (Massachusetts), The Frick Collection (Nova Iorque) e o Phoenix Museum of Art (Arizona).
O editor justifica as escolhas referindo que "as grandes cidades, a nível mundial, possuem centros de arte famosos (…), que recebem um grande número de visitantes". "Porém, outros museus mais pequenos podem merecer também uma visita, uma vez que, para além de proporcionarem uma visão mais concisa sobre um período ou artista, revelam-se excelentes escolhas para os visitantes que têm limitações de tempo ou para aqueles que visitaram já os grandes museus".
O TheSavvyExplorer está neste momento a preparar um guia sobre Lisboa.
O editor do site, Michael Tulipan, afirma que este espaço, associado do Turismo de Lisboa, "acolhe 6.000 obras de arte reunidas por Calouste Gulbenkian, um coleccionador ávido".
"Mediante um percurso expositivo montado por ordem cronológica e por área geográfica, o museu proporciona ao visitante uma viagem pela história mundial da cultura humana, região por região", escreve Tulipan.
Com o museu português, figuram também na lista o Kunsthaus, em Zurique, o Musee de l´Orangerie, em Paris, e a Peggy Guggenheim Collection, em Veneza. Nos EUA, os preferidos são o The Clark (Massachusetts), The Frick Collection (Nova Iorque) e o Phoenix Museum of Art (Arizona).
O editor justifica as escolhas referindo que "as grandes cidades, a nível mundial, possuem centros de arte famosos (…), que recebem um grande número de visitantes". "Porém, outros museus mais pequenos podem merecer também uma visita, uma vez que, para além de proporcionarem uma visão mais concisa sobre um período ou artista, revelam-se excelentes escolhas para os visitantes que têm limitações de tempo ou para aqueles que visitaram já os grandes museus".
O TheSavvyExplorer está neste momento a preparar um guia sobre Lisboa.
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Enfermeiras paquistanesas podem vir a exercer em Portugal
O Paquistão e Portugal decidiram hoje constituir um grupo de trabalho conjunto para estudar a possibilidade de enviar enfermeiras qualificadas para Portugal, noticia a Associated Press of Pakistan (APP).
A decisão foi tomada numa reunião entre o Presidente, Asif Ali Zardari, e o primeiro-ministro português, José Sócrates, à margem da Cimeira Mundial de Energia, que decorre desde segunda feira na capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi. Durante a reunião, os dois responsáveis acordaram também o desenvolvimento de uma parceria no sector sócio-económico.
Segundo o Presidente paquistanês, o país tem capacidade para formar profissionais de enfermagem para trabalharem em Portugal e noutros países da Europa e do Médio Oriente. Na sua opinião, a cooperação neste âmbito pode beneficiar os dois países.
Zardari considerou que as relações entre Portugal e o Paquistão são multifacetadas e amigáveis, caracterizando-se pelo respeito mútuo e interesses comuns.
Sócrates sublinhou, por sua vez, a necessidade de se aprofundarem ainda mais as relações bilaterais entre os dois países e reconheceu o papel do Paquistão na luta contra o terrorismo.
A decisão foi tomada numa reunião entre o Presidente, Asif Ali Zardari, e o primeiro-ministro português, José Sócrates, à margem da Cimeira Mundial de Energia, que decorre desde segunda feira na capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi. Durante a reunião, os dois responsáveis acordaram também o desenvolvimento de uma parceria no sector sócio-económico.
Segundo o Presidente paquistanês, o país tem capacidade para formar profissionais de enfermagem para trabalharem em Portugal e noutros países da Europa e do Médio Oriente. Na sua opinião, a cooperação neste âmbito pode beneficiar os dois países.
Zardari considerou que as relações entre Portugal e o Paquistão são multifacetadas e amigáveis, caracterizando-se pelo respeito mútuo e interesses comuns.
Sócrates sublinhou, por sua vez, a necessidade de se aprofundarem ainda mais as relações bilaterais entre os dois países e reconheceu o papel do Paquistão na luta contra o terrorismo.
Sócrates ligou a Merkel a "implorar" ajuda
A notícia avançada pelo diário inglês cita fontes da chanceler alemã. Sócrates queria evitar o recurso ao Fundo de Estabilização Europeu e FMI e terá implorado por ajuda à chanceler alemã, Angela Merkel, revela a edição de hoje do jornal inglês "The Guardian". O diário cita fontes que assistiram à conversa telefónica entre os dois líderes.
O primeiro-português português prometeu "tudo fazer" para não ser necessário o recurso ao Fundo de Estabilização Europeu e consequentemente ao FMI, como foi o caso da Grécia e da Irlanda.
Merkel terá então ligado a Dominique Strauss-Khan, director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), para lhe dar conta do telefonema feito por Sócrates. Mas este transmitiu à chanceler alemã que não valia a pena, "pois Sócrates não seguiria nenhum conselho que lhe fosse dado".
O telefonema entre Sócrates e Merkel aconteceu na passada semana.
[De certeza que não é verdade...]
O primeiro-português português prometeu "tudo fazer" para não ser necessário o recurso ao Fundo de Estabilização Europeu e consequentemente ao FMI, como foi o caso da Grécia e da Irlanda.
Merkel terá então ligado a Dominique Strauss-Khan, director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), para lhe dar conta do telefonema feito por Sócrates. Mas este transmitiu à chanceler alemã que não valia a pena, "pois Sócrates não seguiria nenhum conselho que lhe fosse dado".
O telefonema entre Sócrates e Merkel aconteceu na passada semana.
[De certeza que não é verdade...]
terça-feira, janeiro 18, 2011
Sócrates confirma reuniões com fundo soberano do Abu Dhabi!!
O primeiro-ministro, José Sócrates, confirmou que Teixeira dos Santos teve hoje de manhã reuniões com os responsáveis do principal fundo soberano do Abu Dhabi. Nega, no entanto, que a os encontros tenham sido para vender a dívida portuguesa.
Um dos encontros do ministro das finanças foi com os responsáveis pelas Obrigações do Tesouro, confirmou aos jornalistas no âmbito da primeira vista oficial ao Qatar e ao Abu Dhabi. No entanto, acrescentou: “Estas reuniões serviram fundamentalmente para apresentar o nosso plano de privatizações, apresentar as nossas principais empresas e explorar possibilidades de investimento”.
O ministro das Finanças acompanhou a deslocação oficial ao Médio Oriente até domingo, interrompeu a missão para viajar ontem para Bruxelas, onde participou na reunião dos ministros das Finanças da zona euro e regressou a tempo de se encontrar hoje com as autoridades financeiras de Abu Dhabi, apesar da reunião de Bruxelas durar dois dias.
Questionado sobre se tinha procurado junto do Abu Dhabi para compra da dívida, respondeu que se trata de “um investimento, não [de] ajuda” e que a dívida “está no mercado”. Reafirmou que a visita de três dias a estes países do Médio Oriente teve por objectivo a promoção da economia portuguesa numa das regiões mais ricas do mundo e ficará “contente se alguém comprar a dívida portuguesa, que está no mercado”. Mas, garante: “Não viemos aqui tratar disso”.
Praticamente no final desta deslocação oficial, Sócrates fez um balanço positivo desta visita “de maior importância para relançar o sector exportador” nacional e anunciou que a EDP, a Amorim e a Nova Base terão reuniões amanhã com os responsáveis da cidade de Masdar, num projecto inédito a nível mundial que está em construção no Abu Dhabi.
Masdar é uma cidade que está a ser construída de raiz com materiais sustentáveis e alimentada a energia solar. O gigantesco projecto é, para já, um enorme “laboratório vivo” às portas do deserto.
[A verdade está à vista...]
Um dos encontros do ministro das finanças foi com os responsáveis pelas Obrigações do Tesouro, confirmou aos jornalistas no âmbito da primeira vista oficial ao Qatar e ao Abu Dhabi. No entanto, acrescentou: “Estas reuniões serviram fundamentalmente para apresentar o nosso plano de privatizações, apresentar as nossas principais empresas e explorar possibilidades de investimento”.
O ministro das Finanças acompanhou a deslocação oficial ao Médio Oriente até domingo, interrompeu a missão para viajar ontem para Bruxelas, onde participou na reunião dos ministros das Finanças da zona euro e regressou a tempo de se encontrar hoje com as autoridades financeiras de Abu Dhabi, apesar da reunião de Bruxelas durar dois dias.
Questionado sobre se tinha procurado junto do Abu Dhabi para compra da dívida, respondeu que se trata de “um investimento, não [de] ajuda” e que a dívida “está no mercado”. Reafirmou que a visita de três dias a estes países do Médio Oriente teve por objectivo a promoção da economia portuguesa numa das regiões mais ricas do mundo e ficará “contente se alguém comprar a dívida portuguesa, que está no mercado”. Mas, garante: “Não viemos aqui tratar disso”.
Praticamente no final desta deslocação oficial, Sócrates fez um balanço positivo desta visita “de maior importância para relançar o sector exportador” nacional e anunciou que a EDP, a Amorim e a Nova Base terão reuniões amanhã com os responsáveis da cidade de Masdar, num projecto inédito a nível mundial que está em construção no Abu Dhabi.
Masdar é uma cidade que está a ser construída de raiz com materiais sustentáveis e alimentada a energia solar. O gigantesco projecto é, para já, um enorme “laboratório vivo” às portas do deserto.
[A verdade está à vista...]
Desencontro de prioridades, editorial do DN
Nada ilustra de forma mais eloquente a prioridade do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, do que o seu apressado regresso ao Abu Dhabi, depois de ter estado presente na reunião dos 17 ministros das Finanças da Zona Euro (o chamado Eurogrupo), em Bruxelas. Tipicamente, a esta reunião segue-se no dia seguinte uma outra, a do Ecofin, isto é, o conclave dos 27 ministros das Finanças de toda a UE - o que acontecerá hoje.
Mas o que verdadeiramente conta hoje em dia é o que se decide na Zona Euro e respeita à moeda comum europeia. E, quanto a isso, os dados estavam lançados mesmo antes da reunião de ontem: bem podem multiplicar-se os apelos ao reforço financeiro, ou à agilização operacional, do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF): o ritmo das decisões, ou o seu adiamento, é pautado pela vontade germânica. Acontece que a coligação cristã-democrata e liberal no poder na Alemanha se confronta com intenções de voto desastrosas para as contendas eleitorais ao longo de 2011 em diversos Estado federados. E, antes de fins de Março, qualquer anúncio de um esforço financeiro acrescido por parte de Berlim para reforço do fundo de resgate dos países incumpridores "do Sul" constituiria um verdadeiro desastre junto de um eleitorado inflamado por apelos populistas à punição exemplar dos incumpridores, senão mesmo à sua expulsão do euro.
Portugal e Espanha bem podem organizar as suas agendas políticas com esta ideia em mente: nos próximos dois meses, vão ter de defrontar as pressões especulativas sobre as suas dívidas soberanas com as medidas de política orçamental e económica internas, contando como seu único aliado operativo o Banco Central Europeu (BCE). E com países amigos, dispostos a estreitar laços económicos e financeiros com quem deles precisa quanto antes. Não pode, assim, causar espanto que Teixeira dos Santos decida onde tem de estar no dia de hoje: junto aos petrodólares.
Mas o que verdadeiramente conta hoje em dia é o que se decide na Zona Euro e respeita à moeda comum europeia. E, quanto a isso, os dados estavam lançados mesmo antes da reunião de ontem: bem podem multiplicar-se os apelos ao reforço financeiro, ou à agilização operacional, do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF): o ritmo das decisões, ou o seu adiamento, é pautado pela vontade germânica. Acontece que a coligação cristã-democrata e liberal no poder na Alemanha se confronta com intenções de voto desastrosas para as contendas eleitorais ao longo de 2011 em diversos Estado federados. E, antes de fins de Março, qualquer anúncio de um esforço financeiro acrescido por parte de Berlim para reforço do fundo de resgate dos países incumpridores "do Sul" constituiria um verdadeiro desastre junto de um eleitorado inflamado por apelos populistas à punição exemplar dos incumpridores, senão mesmo à sua expulsão do euro.
Portugal e Espanha bem podem organizar as suas agendas políticas com esta ideia em mente: nos próximos dois meses, vão ter de defrontar as pressões especulativas sobre as suas dívidas soberanas com as medidas de política orçamental e económica internas, contando como seu único aliado operativo o Banco Central Europeu (BCE). E com países amigos, dispostos a estreitar laços económicos e financeiros com quem deles precisa quanto antes. Não pode, assim, causar espanto que Teixeira dos Santos decida onde tem de estar no dia de hoje: junto aos petrodólares.
Vinho: Finlândia e Croácia no "roteiro" da CARMIM
A Finlândia e a Croácia são os mais recentes mercados dos vinhos da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (CARMIM), cujas exportações seguem para 28 países e representam já 12% da facturação total da empresa.
"Estes dois países vêm na sequência do trabalho de intensificação dos mercados internacionais que temos vindo a fazer, desde há quatro anos", realçou hoje o director-geral da CARMIM, José Canita.
Com a entrada nestes novos mercados, a cooperativa de Reguengos de Monsaraz aumenta para 28 o número de países para os quais já exporta os seus vinhos, prosseguindo a aposta de "maior internacionalização" das suas marcas.
"Estes dois países vêm na sequência do trabalho de intensificação dos mercados internacionais que temos vindo a fazer, desde há quatro anos", realçou hoje o director-geral da CARMIM, José Canita.
Com a entrada nestes novos mercados, a cooperativa de Reguengos de Monsaraz aumenta para 28 o número de países para os quais já exporta os seus vinhos, prosseguindo a aposta de "maior internacionalização" das suas marcas.
Farol: 46% portugueses vê situação pior que antes 25 Abril
Quase metade dos portugueses (46%) considera as atuais condições económicas e sociais piores do que há 40 anos, antes do 25 de Abril, segundo o estudo 'As escolhas dos Portugueses e o Projeto Farol'.
"Os cidadãos desresponsabilizam-se e acreditam que a globalização representa uma concorrência", afirmou hoje Belmiro de Azevedo, membro da comissão executiva do Projeto Farol, que pretende traçar um guia para o desenvolvimento do país até 2010.
Na cerimónia de apresentação deste estudo, o empresário realçou que "além dos portugueses estarem mal informados sobre o grau do desenvolvimento do país das últimas décadas, conclui-se também que desconfiam dos poderes instituídos, apontam o Estado como figura central no desenvolvimento do país e sentem-se desconfortáveis com a globalização".
"Os cidadãos desresponsabilizam-se e acreditam que a globalização representa uma concorrência", afirmou hoje Belmiro de Azevedo, membro da comissão executiva do Projeto Farol, que pretende traçar um guia para o desenvolvimento do país até 2010.
Na cerimónia de apresentação deste estudo, o empresário realçou que "além dos portugueses estarem mal informados sobre o grau do desenvolvimento do país das últimas décadas, conclui-se também que desconfiam dos poderes instituídos, apontam o Estado como figura central no desenvolvimento do país e sentem-se desconfortáveis com a globalização".
BES e Pastor desmentem negociações para fusão dos dois bancos
O Jornal Expansion noticiou hoje que o banco espanhol estava a negociar uma fusão com o Banco Espírito Santo.
O Pastor já negou a notícia avançada pelo jornal. Fonte oficial do Pastor, em declarações à Bloomberg, refere que a notícia é “absolutamente mentira”. Em comunicado à CNMV, o regulador espanhol, o Pastor “desmente claramente a existência das ditas negociações, e como consequência, a veracidade da informação”.
O BES negou também qualquer fundamento a esta notícia. "O BES informa que tal notícia não corresponde à verdade e desmente a existência de tais negociações", refere o banco em comunicado à CMVM.
Num comentário a estas notícias, o CaixaBI salienta que “estes dois bancos têm uma estrutura accionista bastante sólida, o que poderia potenciar e facilitar um contexto de eventuais negociações” e que “uma eventual veracidade desta notícia criaria um banco com cerca 114 mil milhões de euros de activos permitindo a ambos um reforço de escala e de influência geográfica ao mesmo tempo que mantinham a gestão da sua esfera de influência doméstica”.
O BES concretizou no ano passado a compra de 50% do negócio segurador (ramo vida) do Banco Pastor em Espanha e da gestora de activos Gespastor.
Sedes em Lisboa, Galiza e Madrid
A notícia de hoje, dá conta que foi o BES a sondar o Pastor sobre a possibilidade de uma fusão entre os dois bancos. O Jornal espanhol noticia que ambos os bancos iniciaram negociações nas últimas semanas, estando a estudar a possibilidade de criar um novo grupo na primeira metade deste ano.
Estaria já definido a repartição das sedes do novo grupo, com a gestão bancária em Espanha a ficar na Galiza, de fundos em Madrid e da unidade portuguesa e internacional em Lisboa.
A nova entidade teria activos de 133 mil milhões de euros, com o BES a representar três quartos do novo banco. O Expansion adianta que a integração teria que ser amigável, uma vez que o Pastor tem o capital “blindado”, sendo controlado em 40% pela Fundação Pedro Barrie de la Maza, onde Amâncio Ortega, da Inditex, é um dos maiores accionistas.
O Pastor já negou a notícia avançada pelo jornal. Fonte oficial do Pastor, em declarações à Bloomberg, refere que a notícia é “absolutamente mentira”. Em comunicado à CNMV, o regulador espanhol, o Pastor “desmente claramente a existência das ditas negociações, e como consequência, a veracidade da informação”.
O BES negou também qualquer fundamento a esta notícia. "O BES informa que tal notícia não corresponde à verdade e desmente a existência de tais negociações", refere o banco em comunicado à CMVM.
Num comentário a estas notícias, o CaixaBI salienta que “estes dois bancos têm uma estrutura accionista bastante sólida, o que poderia potenciar e facilitar um contexto de eventuais negociações” e que “uma eventual veracidade desta notícia criaria um banco com cerca 114 mil milhões de euros de activos permitindo a ambos um reforço de escala e de influência geográfica ao mesmo tempo que mantinham a gestão da sua esfera de influência doméstica”.
O BES concretizou no ano passado a compra de 50% do negócio segurador (ramo vida) do Banco Pastor em Espanha e da gestora de activos Gespastor.
Sedes em Lisboa, Galiza e Madrid
A notícia de hoje, dá conta que foi o BES a sondar o Pastor sobre a possibilidade de uma fusão entre os dois bancos. O Jornal espanhol noticia que ambos os bancos iniciaram negociações nas últimas semanas, estando a estudar a possibilidade de criar um novo grupo na primeira metade deste ano.
Estaria já definido a repartição das sedes do novo grupo, com a gestão bancária em Espanha a ficar na Galiza, de fundos em Madrid e da unidade portuguesa e internacional em Lisboa.
A nova entidade teria activos de 133 mil milhões de euros, com o BES a representar três quartos do novo banco. O Expansion adianta que a integração teria que ser amigável, uma vez que o Pastor tem o capital “blindado”, sendo controlado em 40% pela Fundação Pedro Barrie de la Maza, onde Amâncio Ortega, da Inditex, é um dos maiores accionistas.
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Brisa espera ganhar até 50 contratos na Índia
A Brisa estima ganhar entre 40 a 50 contratos de operação e manutenção de autoestradas na Índia nos próximos cinco anos, com uma receita estimada entre 80 e 100 milhões de euros, num total de quatro mil quilómetros.
O processo de operação e manutenção das concessões, que poderá estar associado à cobrança de portagens, num mercado com cerca de 65 mil quilómetros de autoestradas, avançará no âmbito de uma parceria estabelecida entre a empresa portuguesa e o grupo indiano Feedback Ventures.
Apesar de alguns dos 29 estados indianos não estarem ainda preparados para receber este tipo de infraestruturas, a prioridade desta aliança passa pela “prestação de serviços de qualidade” e pela criação de “uma plataforma tecnológica unificada” aplicável a todas as concessões, afirmou aos jornalistas o presidente da Feedback Ventures, Vinayak Chatterjee.
“Queremos um sistema unificado, uma plataforma unificada que reduza os problemas de pagamento e as filas de espera”, disse o responsável, que estima em “um ou dois anos, no máximo”, a implementação da Via Verde naquele país.
O presidente da Brisa, Vasco de Mello, disse aos jornalistas, após a formalização da aliança na sexta-feira em Nova Deli, que a parceria estabelecida "é uma excelente entrada e uma forma de aprofundar o conhecimento do mercado” indiano.
Para Vasco de Mello, "a Índia tem um enorme potencial. Começando agora pela manutenção das autoestradas já existentes, é objetivo da Brisa vir mais tarde participar nos projetos de concessão”.
“A Índia é um mercado de uma grande dimensão e disponível num período muito longo”, disse o presidente da concessionária, destacando que “a Índia em si mesmo já é um continente” e, no curto prazo, a Brisa estará concentrada no mercado indiano.
Actualmente com 200 concessões, a Índia “necessita agora de um salto em termos de excelência nas operações”, sublinhou.
A Índia tem hoje 3,2 milhões de quilómetros de rede rodoviária, dos quais dois por cento (65 mil quilómetros) são autoestradas, atualmente concessionadas pelo governo indiano, que estabelece uma média diária de construção de 20 quilómetros por dia, com uma circulação média de 40% do tráfego indiano.
As expetativas apontam para que este mercado de operação e manutenção de infra-estruturas rodoviárias na Índia venha a valer mil milhões de euros em 2016.
O enfoque da joint-venture luso-indiana será a componente tecnológica e inovação, operação e manutenção corrente e, na maioria dos casos, nos trechos de vias portajados apostar no desenvolvimento das portagens já existentes.
A Brisa e a Feedback Ventures assinaram no final de novembro o contrato de constituição da Feedback Brisa Highways, na qual o grupo indiano detém 60% do capital e a concessionária portuguesa 40%.
O processo de operação e manutenção das concessões, que poderá estar associado à cobrança de portagens, num mercado com cerca de 65 mil quilómetros de autoestradas, avançará no âmbito de uma parceria estabelecida entre a empresa portuguesa e o grupo indiano Feedback Ventures.
Apesar de alguns dos 29 estados indianos não estarem ainda preparados para receber este tipo de infraestruturas, a prioridade desta aliança passa pela “prestação de serviços de qualidade” e pela criação de “uma plataforma tecnológica unificada” aplicável a todas as concessões, afirmou aos jornalistas o presidente da Feedback Ventures, Vinayak Chatterjee.
“Queremos um sistema unificado, uma plataforma unificada que reduza os problemas de pagamento e as filas de espera”, disse o responsável, que estima em “um ou dois anos, no máximo”, a implementação da Via Verde naquele país.
O presidente da Brisa, Vasco de Mello, disse aos jornalistas, após a formalização da aliança na sexta-feira em Nova Deli, que a parceria estabelecida "é uma excelente entrada e uma forma de aprofundar o conhecimento do mercado” indiano.
Para Vasco de Mello, "a Índia tem um enorme potencial. Começando agora pela manutenção das autoestradas já existentes, é objetivo da Brisa vir mais tarde participar nos projetos de concessão”.
“A Índia é um mercado de uma grande dimensão e disponível num período muito longo”, disse o presidente da concessionária, destacando que “a Índia em si mesmo já é um continente” e, no curto prazo, a Brisa estará concentrada no mercado indiano.
Actualmente com 200 concessões, a Índia “necessita agora de um salto em termos de excelência nas operações”, sublinhou.
A Índia tem hoje 3,2 milhões de quilómetros de rede rodoviária, dos quais dois por cento (65 mil quilómetros) são autoestradas, atualmente concessionadas pelo governo indiano, que estabelece uma média diária de construção de 20 quilómetros por dia, com uma circulação média de 40% do tráfego indiano.
As expetativas apontam para que este mercado de operação e manutenção de infra-estruturas rodoviárias na Índia venha a valer mil milhões de euros em 2016.
O enfoque da joint-venture luso-indiana será a componente tecnológica e inovação, operação e manutenção corrente e, na maioria dos casos, nos trechos de vias portajados apostar no desenvolvimento das portagens já existentes.
A Brisa e a Feedback Ventures assinaram no final de novembro o contrato de constituição da Feedback Brisa Highways, na qual o grupo indiano detém 60% do capital e a concessionária portuguesa 40%.
Mobiliário: 65 empresas portuguesas rumam a Paris
Sessenta e cinco empresas portuguesas de mobiliário participam, de 21 a 25 de janeiro, em Paris, na feira internacional 'Maison & Objet', considerado "o principal evento internacional no universo da decoração".
Em entrevista, o secretário-geral da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) explicou que esta "forte presença portuguesa" se insere no projeto de promoção internacional do setor, o Interfurniture, elaborado para o período 2008-2013 e que prevê um investimento global de 10 milhões de euros apoiado pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
"Por estar muito dependente do sector da construção civil e do imobiliário, onde a crise já se vem fazendo sentir há mais tempo, o sector do mobiliário sentiu a necessidade de procurar mercados alternativos ao mercado nativo e começou a olhar para fora de uma forma mais afincada, até porque o nosso mercado era demasiado pequeno para a capacidade de produção instalada", explicou Hugo Vieira.
Em entrevista, o secretário-geral da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) explicou que esta "forte presença portuguesa" se insere no projeto de promoção internacional do setor, o Interfurniture, elaborado para o período 2008-2013 e que prevê um investimento global de 10 milhões de euros apoiado pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
"Por estar muito dependente do sector da construção civil e do imobiliário, onde a crise já se vem fazendo sentir há mais tempo, o sector do mobiliário sentiu a necessidade de procurar mercados alternativos ao mercado nativo e começou a olhar para fora de uma forma mais afincada, até porque o nosso mercado era demasiado pequeno para a capacidade de produção instalada", explicou Hugo Vieira.
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Vinhos do Alentejo exportam mais 48% para o Brasil em 2010
As exportações de vinhos do Alentejo para o Brasil cresceram cerca de 48% em 2010, face ao ano anterior, sendo o mercado que registou o maior aumento de vendas, revelou hoje a presidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.
A presidente da CVRA, Dora Simões, adiantou que o Brasil é o segundo mercado importador de vinhos do Alentejo, para o qual foram exportados 2,1 milhões de litros em 2010, enquanto no ano anterior as vendas tinham atingido 1,4 milhões de litros, representando um crescimento "significativo".
"Estamos muito satisfeitos com este notável aumento de vendas num mercado competitivo como é o brasileiro e consideramos que este é o resultado prático de ações de divulgação e de um trabalho comercial intenso dos produtores de vinhos do Alentejo e dos importadores no Brasil", salientou.
A presidente da CVRA, Dora Simões, adiantou que o Brasil é o segundo mercado importador de vinhos do Alentejo, para o qual foram exportados 2,1 milhões de litros em 2010, enquanto no ano anterior as vendas tinham atingido 1,4 milhões de litros, representando um crescimento "significativo".
"Estamos muito satisfeitos com este notável aumento de vendas num mercado competitivo como é o brasileiro e consideramos que este é o resultado prático de ações de divulgação e de um trabalho comercial intenso dos produtores de vinhos do Alentejo e dos importadores no Brasil", salientou.
China admite ter comprado obrigações do tesouro portuguesas
A China admitiu ter comprado dívida pública de Portugal na quarta-feira, num gesto que visa dar aos investidores confiança nas economias do país.
"Estes são tempos complicados e estamos a adotar um papel positivo", disse um vice-presidente do Banco Popular da China citado pelo jornal inglês The Guardian.
"Somos e continuaremos a ser compradores consistentes e temos um plano de investimento na Europa a longo prazo", acrescentou.
Portugal vendeu dívida pública na quarta-feira, tendo conseguido taxas de juro de 6,7% para as obrigações a 10 anos e registando uma procura 3,2 vezes superior à oferta.
Numa entrevista à CNN, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitiu que a China poderá ter participado no leilão, posição confirmada hoje pelo Banco Popular da China.
A China, já detém 13% da dívida pública espanhola.
"Estes são tempos complicados e estamos a adotar um papel positivo", disse um vice-presidente do Banco Popular da China citado pelo jornal inglês The Guardian.
"Somos e continuaremos a ser compradores consistentes e temos um plano de investimento na Europa a longo prazo", acrescentou.
Portugal vendeu dívida pública na quarta-feira, tendo conseguido taxas de juro de 6,7% para as obrigações a 10 anos e registando uma procura 3,2 vezes superior à oferta.
Numa entrevista à CNN, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitiu que a China poderá ter participado no leilão, posição confirmada hoje pelo Banco Popular da China.
A China, já detém 13% da dívida pública espanhola.
Krugman e a vitória de Pirro do governo português
No blog que publica no New York Times, o Nobel da Economia questiona o sucesso da operação de venda da dívida portuguesa e parafraseia Pirro: "Mais uns sucessos e a periferia da Europa será destruída".
"Leilão de acções pírrico" é o título que Paul Krugman dá ao post em que analisa a venda da dívida portuguesa esta quarta-feira, no site do The New York Times. O Nobel da Economia questiona o sucesso da venda dos títulos com uma taxa de juro de "apenas" 6,7%. "Uma taxa de juro tão elevada está perto de ser ruinosa", escreve reconhecendo no entanto que "não é, de facto, tão mau quanto as pessoas esperavam na semana passada; nessa medida, um sucesso."
Krugman diz partilhar da ideia que a reacção de euforia "diz qualquer coisa sobre o completo desespero da situação europeia."
Pirro, às portas de Roma, depois de ter ganho uma batalha que custou a vida a quase todas as suas tropas terá dito: "Mais uma vitória destas e estou perdido." O economista norte-americano termina o texto, escrevendo: "Mais uns sucessos e a periferia da Europa será destruída."
"Leilão de acções pírrico" é o título que Paul Krugman dá ao post em que analisa a venda da dívida portuguesa esta quarta-feira, no site do The New York Times. O Nobel da Economia questiona o sucesso da venda dos títulos com uma taxa de juro de "apenas" 6,7%. "Uma taxa de juro tão elevada está perto de ser ruinosa", escreve reconhecendo no entanto que "não é, de facto, tão mau quanto as pessoas esperavam na semana passada; nessa medida, um sucesso."
Krugman diz partilhar da ideia que a reacção de euforia "diz qualquer coisa sobre o completo desespero da situação europeia."
Pirro, às portas de Roma, depois de ter ganho uma batalha que custou a vida a quase todas as suas tropas terá dito: "Mais uma vitória destas e estou perdido." O economista norte-americano termina o texto, escrevendo: "Mais uns sucessos e a periferia da Europa será destruída."
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Roubar Pão
"PSP detém ladrões de 70 pães
A PSP de Lisboa deteve hoje dois homens por terem roubado dois sacos com cerca de 70 pães de uma padaria na zona de Marvila e depois de um deles ter sido baleado por um agente enquanto tentava fugir. "
Roubar pão já dá para ser baleado, por 15 euros. Ora neste caso os senhores polícias fizeram um grande trabalho... e o juíz então este não vai ter problemas em condenar a uma bela pena
A PSP de Lisboa deteve hoje dois homens por terem roubado dois sacos com cerca de 70 pães de uma padaria na zona de Marvila e depois de um deles ter sido baleado por um agente enquanto tentava fugir. "
Roubar pão já dá para ser baleado, por 15 euros. Ora neste caso os senhores polícias fizeram um grande trabalho... e o juíz então este não vai ter problemas em condenar a uma bela pena
Internet na escola. Acesso a banda larga baixou notas dos alunos
Estudo diz que ter banda larga só não chega. É preciso ensinar a usar a net. Alunos longe dos centros urbanos são os que mais navegam.
Mourinho. O próximo prémio pode dar ao PIB 250 milhões
O melhor do mundo, que é embaixador da organização da Ryder Cup de 2018, já tem outra vitória em mente. Por Portugal.
José Mourinho protege-se da fama. Em 2010, ganhou Serie A italiana, Coppa de Itália, Champions e Bola de Ouro. Foi um ano rico em emoções. Segue-se 2011, mais rico ainda...
Numa entrevista antiga, Lauro António resumiu de forma exemplar o sucesso de Mourinho: "Transcendeu o lado mesquinho do tipo que não é capaz, que tem medo." Essa faceta valeu-lhe títulos, uma carreira sempre a crescer, a chegada ao clube com mais receitas do mundo e um valor, enquanto marca, que lhe permite atingir os 12 milhões de euros/ano em direitos de imagem. E todos sabiam que se tratava do melhor do mundo, faltava apenas o selo de garantia na forma do carimbo FIFA. Esse também está conquistado. A partir de agora, o treinador vai somar mais milhões à já por si extensa conta bancária. E multiplicá-los para Portugal, que irá beneficiar do impacto do prémio a breve e médio/longo prazo.
"É uma chancela de qualidade, a consolidação de um reconhecimento que já existia e que pode favorecer o nosso país, até porque foi importante ter começado o discurso a falar português, destacando o orgulho nas suas origens. Nesta fase, qualquer país precisa de reunir o exército de marcas porque as guerras actuais são feitas com marcas e não com armas. E, em mais uma área, Portugal pode dizer que tem o melhor do mundo", ressalva o publicitário Carlos Coelho.
Nos relvados, e como salienta o comentador Santiago Segurola, "Mourinho é o mais parecido a uma garantia de êxito no desconcertante mundo do futebol em que nada é seguro"; fora destes, também. E, dos relvados para os greens, a candidatura nacional à organização da Ryder Cupe passou a ter outro trunfo para jogar. Até porque, na promoção a que o Special One se juntou, a ideia-chave é a mesma da que foi segunda-feira transmitida a milhões e milhões de telespectadores que seguiram a cerimónia: "Quero vencer sempre e levar o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. É o desafio a que me proponho directamente."
Impacto
A organização da Ryder Cup, que coloca em confronto as selecções da Europa e a dos EUA em golfe, terá um impacto económico de 550 milhões de euros. Porque é o terceiro evento desportivo no mundo com mais telespectadores (1,1 mil milhões), apenas superado pelos Jogos Olímpicos e pelo Mundial de futebol. E porque, em comparação com outros certames, renderá o triplo do Euro-2004 e mais do que o dobro da Ryder Cup em 2016, que irá realizar-se na Rep. Irlanda (240 milhões). Estão orçamentados 220 milhões de euros em receitas ligadas ao turismo durante os seis dias em que a prova irá decorrer na Herdade da Comporta.
E contribuirá com 250 milhões de euros para o PIB.
Portugal tinha boas hipóteses frente às restantes quatro candidaturas - Alemanha, França, Holanda e Espanha - mas, tendo o (agora reconhecido) melhor treinador do mundo como embaixador da organização, ganhou mais ainda.
José Mourinho protege-se da fama. Em 2010, ganhou Serie A italiana, Coppa de Itália, Champions e Bola de Ouro. Foi um ano rico em emoções. Segue-se 2011, mais rico ainda...
Numa entrevista antiga, Lauro António resumiu de forma exemplar o sucesso de Mourinho: "Transcendeu o lado mesquinho do tipo que não é capaz, que tem medo." Essa faceta valeu-lhe títulos, uma carreira sempre a crescer, a chegada ao clube com mais receitas do mundo e um valor, enquanto marca, que lhe permite atingir os 12 milhões de euros/ano em direitos de imagem. E todos sabiam que se tratava do melhor do mundo, faltava apenas o selo de garantia na forma do carimbo FIFA. Esse também está conquistado. A partir de agora, o treinador vai somar mais milhões à já por si extensa conta bancária. E multiplicá-los para Portugal, que irá beneficiar do impacto do prémio a breve e médio/longo prazo.
"É uma chancela de qualidade, a consolidação de um reconhecimento que já existia e que pode favorecer o nosso país, até porque foi importante ter começado o discurso a falar português, destacando o orgulho nas suas origens. Nesta fase, qualquer país precisa de reunir o exército de marcas porque as guerras actuais são feitas com marcas e não com armas. E, em mais uma área, Portugal pode dizer que tem o melhor do mundo", ressalva o publicitário Carlos Coelho.
Nos relvados, e como salienta o comentador Santiago Segurola, "Mourinho é o mais parecido a uma garantia de êxito no desconcertante mundo do futebol em que nada é seguro"; fora destes, também. E, dos relvados para os greens, a candidatura nacional à organização da Ryder Cupe passou a ter outro trunfo para jogar. Até porque, na promoção a que o Special One se juntou, a ideia-chave é a mesma da que foi segunda-feira transmitida a milhões e milhões de telespectadores que seguiram a cerimónia: "Quero vencer sempre e levar o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. É o desafio a que me proponho directamente."
Impacto
A organização da Ryder Cup, que coloca em confronto as selecções da Europa e a dos EUA em golfe, terá um impacto económico de 550 milhões de euros. Porque é o terceiro evento desportivo no mundo com mais telespectadores (1,1 mil milhões), apenas superado pelos Jogos Olímpicos e pelo Mundial de futebol. E porque, em comparação com outros certames, renderá o triplo do Euro-2004 e mais do que o dobro da Ryder Cup em 2016, que irá realizar-se na Rep. Irlanda (240 milhões). Estão orçamentados 220 milhões de euros em receitas ligadas ao turismo durante os seis dias em que a prova irá decorrer na Herdade da Comporta.
E contribuirá com 250 milhões de euros para o PIB.
Portugal tinha boas hipóteses frente às restantes quatro candidaturas - Alemanha, França, Holanda e Espanha - mas, tendo o (agora reconhecido) melhor treinador do mundo como embaixador da organização, ganhou mais ainda.
Juiz português reeleito presidente do Tribunal de Contas da União Europeia
Vítor Caldeira foi hoje reeleito presidente do Tribunal de Contas Europeu, para um segundo mandato de três anos, anunciou a instituição, com sede no Luxemburgo.
Membro daquele Tribunal desde 2000, foi agora escolhido para um mandato de três anos, passando a integrar, com Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, os lugares de topo na estrutura da União Europeia.
Tem 47 anos e é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Membro daquele Tribunal desde 2000, foi agora escolhido para um mandato de três anos, passando a integrar, com Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, os lugares de topo na estrutura da União Europeia.
Tem 47 anos e é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Governo aprova segunda fase da Embraer e concede 130 milhões em benefícios
Investimento na segunda fase da Embraer ronda os 39 milhões de euros e a investigação será feita em torno de materiais compósitos.
Num outro diploma, o Governo aprovou os contratos que concedem benefícios fiscais a 11 empresas, num valor total de 130 milhões de euros, além de retirar esses benefícios a outras empresas. Uma delas é arguida no processo BPN.
O investimento da empresa brasileira começou por ser materializado com a celebração de um contrato de investimento em Setembro de 2008, que representou o arranque da primeira fase do projecto. O centro de excelência servirá para “produção em exclusivo de conjuntos em materiais compósitos, recorrendo a tecnologias no estado-da-arte no sector aeronáutico”, um sector considerado estratégico para a economia nacional.
A segunda fase, cujo contrato foi aprovado em 30 de Dezembro último pelo ministro da Economia Vieira da Silva e hoje publicado em Diário da República, representa um investimento de 38,883 milhões de euros, “prevendo-se o alcance, em 2023, de um valor de vendas e prestação de serviços de cerca de 224,4 milhões de euros”, acumulados desde 2012. Está prevista ainda a criação de 26 postos de trabalho e a manutenção de outros 155, até ao final da vigência do contrato.
Noutro diploma, este proveniente do Conselho de Ministros, foram aprovadas as minutas dos contratos de investimento com 11 empresas, cuja conclusão foi apontada como prioritária pelo Governo. Esta resolução “é a terceira que concretiza este objectivo”, fixando assim os “objectivos e as metas a cumprir pelo promotor e os benefícios fiscais a conceder”.
O Estado celebra contratos (representado pela Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP) com várias entidades. Entre elas, a Vila Galé Coimbra recebe uma verba de 22,7 milhões de euros, correspondente a um “crédito a título de IRC e uma isenção de imposto de selo”. A empresa Planos Férricos Portugal também recebe uma verba superior a 22 milhões, correspondente aos mesmos benefícios fiscais.
O contrato celebrado com a Naval Ria, no valor de 7,5 milhões de euros, prevê, além das isenções já descritas, uma dispensa de pagamento do imposto municipal sobre imóveis (IMI) e do imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT). A Bosch, a Reckitt Benckiser ou a Têxtil do Ave foram outras das empresas a beneficiar da concessão de benefícios fiscais.
O Governo também vai terminar o contrato de concessão de benefícios a promotores que incumpriram os compromissos assumidos em ocasiões anteriores. Entre elas contam-se a Mitsubishi Trucks Europe, a Drink-In e a Labicer, que é arguida no processo BPN.
Num outro diploma, o Governo aprovou os contratos que concedem benefícios fiscais a 11 empresas, num valor total de 130 milhões de euros, além de retirar esses benefícios a outras empresas. Uma delas é arguida no processo BPN.
O investimento da empresa brasileira começou por ser materializado com a celebração de um contrato de investimento em Setembro de 2008, que representou o arranque da primeira fase do projecto. O centro de excelência servirá para “produção em exclusivo de conjuntos em materiais compósitos, recorrendo a tecnologias no estado-da-arte no sector aeronáutico”, um sector considerado estratégico para a economia nacional.
A segunda fase, cujo contrato foi aprovado em 30 de Dezembro último pelo ministro da Economia Vieira da Silva e hoje publicado em Diário da República, representa um investimento de 38,883 milhões de euros, “prevendo-se o alcance, em 2023, de um valor de vendas e prestação de serviços de cerca de 224,4 milhões de euros”, acumulados desde 2012. Está prevista ainda a criação de 26 postos de trabalho e a manutenção de outros 155, até ao final da vigência do contrato.
Noutro diploma, este proveniente do Conselho de Ministros, foram aprovadas as minutas dos contratos de investimento com 11 empresas, cuja conclusão foi apontada como prioritária pelo Governo. Esta resolução “é a terceira que concretiza este objectivo”, fixando assim os “objectivos e as metas a cumprir pelo promotor e os benefícios fiscais a conceder”.
O Estado celebra contratos (representado pela Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP) com várias entidades. Entre elas, a Vila Galé Coimbra recebe uma verba de 22,7 milhões de euros, correspondente a um “crédito a título de IRC e uma isenção de imposto de selo”. A empresa Planos Férricos Portugal também recebe uma verba superior a 22 milhões, correspondente aos mesmos benefícios fiscais.
O contrato celebrado com a Naval Ria, no valor de 7,5 milhões de euros, prevê, além das isenções já descritas, uma dispensa de pagamento do imposto municipal sobre imóveis (IMI) e do imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT). A Bosch, a Reckitt Benckiser ou a Têxtil do Ave foram outras das empresas a beneficiar da concessão de benefícios fiscais.
O Governo também vai terminar o contrato de concessão de benefícios a promotores que incumpriram os compromissos assumidos em ocasiões anteriores. Entre elas contam-se a Mitsubishi Trucks Europe, a Drink-In e a Labicer, que é arguida no processo BPN.
Durão no Azerbaijão para tentar assegurar novas rotas de gás natural
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, vai tentar na quinta-feira em Baku dar um passo importante na conquista de novas rotas de fornecimento de gás natural à Europa para fugir à actual dependência da Rússia.
José Manuel Durão Barroso deverá assinar com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, uma declaração conjunta sobre a criação do Corredor do Sul e outra sobre uma Parceria para a Modernização para apoiar as reformas políticas e económicas daquele país.
"Tenho a certeza que juntos iremos criar as condições necessárias para que esta iniciativa estratégica seja uma realidade", disse o presidente da Comissão Europeia antes de partir para Baku.
[Está em causa a independência energética da União Europeia...]
José Manuel Durão Barroso deverá assinar com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, uma declaração conjunta sobre a criação do Corredor do Sul e outra sobre uma Parceria para a Modernização para apoiar as reformas políticas e económicas daquele país.
"Tenho a certeza que juntos iremos criar as condições necessárias para que esta iniciativa estratégica seja uma realidade", disse o presidente da Comissão Europeia antes de partir para Baku.
[Está em causa a independência energética da União Europeia...]
Sócrates inicia "ofensiva diplomática" pelas exportações
O primeiro-ministro José Sócrates inicia hoje uma "ofensiva diplomática" para incentivar as exportações e internacionalização das empresas portuguesas com deslocações previstas a Frankfurt, Qatar e Emiratos Árabes Unidos, disse fonte governamental.
O chefe de Governo estará hoje em Frankfurt na maior feira do mundo de têxteis para o lar, a Hemtextil, que conta com uma participação de quase 60 empresas portuguesas.
O primeiro-ministro visitará os pavilhões portugueses para falar com os industriais no âmbito da campanha do Governo para dinamizar as exportações, consideradas fulcrais para a recuperação da economia nacional, revelou fonte oficial do seu gabinete.
[Agora que so País está aflito é que Sócrates se lembrou da "aposta nas exportações"...]
O chefe de Governo estará hoje em Frankfurt na maior feira do mundo de têxteis para o lar, a Hemtextil, que conta com uma participação de quase 60 empresas portuguesas.
O primeiro-ministro visitará os pavilhões portugueses para falar com os industriais no âmbito da campanha do Governo para dinamizar as exportações, consideradas fulcrais para a recuperação da economia nacional, revelou fonte oficial do seu gabinete.
[Agora que so País está aflito é que Sócrates se lembrou da "aposta nas exportações"...]
Turismo: Lisboa quer competir com Barcelona e Madrid
O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) afirmou hoje que o grande desafio de Lisboa para os próximos anos é competir com Barcelona e Madrid no segmento de negócios internacionais e como centro de comércio e serviços.
"É necessário projetar e organizar a grande Lisboa, incluindo Cascais e Oeiras, articulada com Sintra, por forma a torná-la num pólo de crescimento, de criação de riqueza e bem-estar social", afirmou hoje Carlos Pinto Coelho na Cimeira do Turismo Português 2011, subordinada ao tema 'Cidades, Pólos de Crescimento Económico e do Turismo no Século XXI', a decorrer em Cascais.
O responsável referiu que o objetivo para Lisboa é competir com as principais cidades europeias.
"É necessário projetar e organizar a grande Lisboa, incluindo Cascais e Oeiras, articulada com Sintra, por forma a torná-la num pólo de crescimento, de criação de riqueza e bem-estar social", afirmou hoje Carlos Pinto Coelho na Cimeira do Turismo Português 2011, subordinada ao tema 'Cidades, Pólos de Crescimento Económico e do Turismo no Século XXI', a decorrer em Cascais.
O responsável referiu que o objetivo para Lisboa é competir com as principais cidades europeias.
terça-feira, janeiro 11, 2011
Moçambique: Índia quer negociar mais reservas de carvão
O governo da Índia quer negociar com Moçambique a concessão de mais reservas de carvão, para garantir a sustentabilidade do crescimento industrial do país, afirmou hoje em Maputo o ministro indiano do Carvão, Sriprakash Jaiswal.
Sriprakash Jaiswal manifestou o interesse da Índia durante um encontro com a ministra moçambicana dos Recursos Minerais, Esperança Bias, no âmbito da visita que realiza ao país.
A Índia já detém dois blocos de carvão na província de Tete, centro de Moçambique, - a província com o maior potencial carbonífero no país - que vai começar a explorar nos próximos dois anos, através da empresa Minas de Moatize.
Jaiswal referiu que o carvão é matéria-prima essencial para o desenvolvimento da economia indiana, sendo a fonte de 51% da energia produzida no país.
Mas o interesse indiano pelo carvão moçambicano não se limita apenas a alimentar a indústria da Índia. O país está também disponível para ajudar Moçambique a aproveitar o seu potencial carbonífero em prol das indústrias nacionais, declarou o dirigente indiano.
Sriprakash Jaiswal manifestou o interesse da Índia durante um encontro com a ministra moçambicana dos Recursos Minerais, Esperança Bias, no âmbito da visita que realiza ao país.
A Índia já detém dois blocos de carvão na província de Tete, centro de Moçambique, - a província com o maior potencial carbonífero no país - que vai começar a explorar nos próximos dois anos, através da empresa Minas de Moatize.
Jaiswal referiu que o carvão é matéria-prima essencial para o desenvolvimento da economia indiana, sendo a fonte de 51% da energia produzida no país.
Mas o interesse indiano pelo carvão moçambicano não se limita apenas a alimentar a indústria da Índia. O país está também disponível para ajudar Moçambique a aproveitar o seu potencial carbonífero em prol das indústrias nacionais, declarou o dirigente indiano.
Trompetista português entre os 104 vencedores do YouTube
O trompetista português Pedro Silva e o violinista brasileiro Vasken Fermanian, que estuda em Portugal, estão entre os vencedores da Orquestra Sinfónica do YouTube, cujos elementos foram escolhidos através de audições na internet e se estreiam na Ópera de Sydney em março.
Pedro Silva tem 20 anos, reside em Santa Maria da Feira, frequenta a Licenciatura em Música da Universidade do Minho e, depois de em 2009 ter sido selecionado para a Jeunesses Musicales World Orchestra, foi agora escolhido entre 12 finalistas para integrar o coletivo do YouTube juntamente com outros três trompetistas.
Integrando o naipe dos 31 violinistas mais votados entre 79 finalistas desse instrumento, Vasken Fermanian também tem 20 anos, mas é natural de Fortaleza, no Brasil, embora se encontre a frequentar o 2.º ano da Licenciatura em Violino na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.
Pedro Silva tem 20 anos, reside em Santa Maria da Feira, frequenta a Licenciatura em Música da Universidade do Minho e, depois de em 2009 ter sido selecionado para a Jeunesses Musicales World Orchestra, foi agora escolhido entre 12 finalistas para integrar o coletivo do YouTube juntamente com outros três trompetistas.
Integrando o naipe dos 31 violinistas mais votados entre 79 finalistas desse instrumento, Vasken Fermanian também tem 20 anos, mas é natural de Fortaleza, no Brasil, embora se encontre a frequentar o 2.º ano da Licenciatura em Violino na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.
segunda-feira, janeiro 10, 2011
A nova crise americana que surgirá na Primavera
A nova crise americana surgirá na primavera deste ano, quando muitos estados e municipalidades não tiverem capacidade de cumprir as suas obrigações.
Vários são os estados federais que estão no limite do incomprimento, havendo já várias municipalidades que pediram a "falência" por não poderem pagar os empréstimos que pediram em bom tempo. Há quem afirme que os problemas estaduais estão iminentes.
Estas falências terão efeito imediato em muitas centenas de milhar de americanos, tendo em conta que uma das formas de poupança tradicionais, e de maior retorno, eram os fundos que lucravam com as gestões municipais e geridos pelas principais multinacionais americanas da área. Gestões, quer municipais quer dos fundos, que foram sempre tidas como "boas".
Perganta-se: como é que o governo federal conseguirá pôr cobro a este problema que está à porta? Ou poderá fingir que não vê as falências municipais? Talvez até consiga e isso faça pouca moça. Mas conseguirá lidar com as falências estaduais, mesmo que elas alastrem para os cidadãos/contribuintes?
Este problema contagiará inevitavelmente os mercados europeus que estão ávidos de boas notícias vindas dos EUA. Para os países europeus com a crise à porta, a mais pequena recuperação no emprego ou o mais ínfimo sinal recuperação económica dos EUA são autênticos balões de oxigénio.
Vários são os estados federais que estão no limite do incomprimento, havendo já várias municipalidades que pediram a "falência" por não poderem pagar os empréstimos que pediram em bom tempo. Há quem afirme que os problemas estaduais estão iminentes.
Estas falências terão efeito imediato em muitas centenas de milhar de americanos, tendo em conta que uma das formas de poupança tradicionais, e de maior retorno, eram os fundos que lucravam com as gestões municipais e geridos pelas principais multinacionais americanas da área. Gestões, quer municipais quer dos fundos, que foram sempre tidas como "boas".
Perganta-se: como é que o governo federal conseguirá pôr cobro a este problema que está à porta? Ou poderá fingir que não vê as falências municipais? Talvez até consiga e isso faça pouca moça. Mas conseguirá lidar com as falências estaduais, mesmo que elas alastrem para os cidadãos/contribuintes?
Este problema contagiará inevitavelmente os mercados europeus que estão ávidos de boas notícias vindas dos EUA. Para os países europeus com a crise à porta, a mais pequena recuperação no emprego ou o mais ínfimo sinal recuperação económica dos EUA são autênticos balões de oxigénio.
Ideias
Numa curta passagem por notícias e blogues dois pensamentos me assaltam.
1 - Cada dia de campanha eleitoral para a eleição presidencial é um elogio ao regime monárquico.
2 - Grande parte da esquerda abomina a religião, no entanto criaram uma própria, ascética e uniformadora que esquece um conceito fundamental. Ninguém é igual ao próximo.
1 - Cada dia de campanha eleitoral para a eleição presidencial é um elogio ao regime monárquico.
2 - Grande parte da esquerda abomina a religião, no entanto criaram uma própria, ascética e uniformadora que esquece um conceito fundamental. Ninguém é igual ao próximo.
New York Times elege Guimarães como destino para este ano
O jornal norte-americano New York Times elegeu Guimarães como um dos 41 destinos a visitar este ano, considerando a cidade minhota "um dos pontos culturais emergentes da Península Ibérica".
O jornal publicou uma reportagem sobre locais passíveis de levar turistas ao "fim do mundo", selecionando 41 locais, desde praias no México às montanhas do Kosovo, passando por Londres, Singapura, Milão e Guimarães, entre outras cidades e locais de todo o mundo.
No artigo, o jornalista refere que Guimarães, cidade berço da nação, é Património Mundial da Humanidade e foi escolhida para Capital Europeia da Cultura em 2012.
Adianta que metade dos habitantes de Guimarães é constituída por jovens e considera que a abertura do Centro Cultural Vila Flor, em 2005, foi fundamental para lançar a música e a arte na cidade.
O artigo destaca ainda a realização, em março, do primeiro Festival Internacional de Dança Contemporânea, "trazendo uma seleção impressionante de companhias de dança de todo o mundo".
A edição online do New York Times recomenda locais para ficar, restaurantes e pontos de interesse em Guimarães.
As pousadas Santa Marinha da Costa e Nossa Senhora da Oliveira, os restaurantes Solar do Arco e El Rei Dom Afonso, bem como a Igreja de S. Francisco, o Museu de Alberto Sampaio e o Paço dos Duques de Bragança são locais a visitar.
O jornal publicou uma reportagem sobre locais passíveis de levar turistas ao "fim do mundo", selecionando 41 locais, desde praias no México às montanhas do Kosovo, passando por Londres, Singapura, Milão e Guimarães, entre outras cidades e locais de todo o mundo.
No artigo, o jornalista refere que Guimarães, cidade berço da nação, é Património Mundial da Humanidade e foi escolhida para Capital Europeia da Cultura em 2012.
Adianta que metade dos habitantes de Guimarães é constituída por jovens e considera que a abertura do Centro Cultural Vila Flor, em 2005, foi fundamental para lançar a música e a arte na cidade.
O artigo destaca ainda a realização, em março, do primeiro Festival Internacional de Dança Contemporânea, "trazendo uma seleção impressionante de companhias de dança de todo o mundo".
A edição online do New York Times recomenda locais para ficar, restaurantes e pontos de interesse em Guimarães.
As pousadas Santa Marinha da Costa e Nossa Senhora da Oliveira, os restaurantes Solar do Arco e El Rei Dom Afonso, bem como a Igreja de S. Francisco, o Museu de Alberto Sampaio e o Paço dos Duques de Bragança são locais a visitar.
domingo, janeiro 09, 2011
Carmen Miranda vai ter selo
A artista brasileira de origem portuguesa vai ter direito a um selo comemorativo dos correios dos Estados Unidos, mais de meio século depois da sua morte.
O selo dedicado a Cármen Miranda, a lançar em Março deste ano, integra-se numa nova série de selos comemorativos para o ano de 2011 que incluem vários ícones do mundo do espectáculo e da música, segundo informação divulgada pelos correios norte-americanos (USPS).
A colecção de 70 selos sem valor facial, que mantêm sempre o valor da estampilha doméstica mínima, denomina-se Forever (para sempre). Esta colecção teve início em 2007 com o chamado Sino da Liberdade, imagem do famoso sino de Filadélfia ligado à história da independência dos Estados Unidos e até hoje mais de 28 mil milhões de selos desta coleção foram vendidos no país.
A colecção de 2011 homenageia "cinco figuras lendárias do mundo do espectáculo e dos sons latinos que tiveram um impacto na música americana", nomeadamente Tito Puente, Selena Quintanilla-Perez, Carlos Gardel e Celina Cruz.
Outros homenageados são o ex-presidente Ronald Reagan, os actores Helen Hayes e Gregory Peck, pioneiros da indústria norte-americana, cientistas, o escritor Mark Twain, acontecimentos históricos e até alguns dos heróis da Pixar Filmes.
Cármen Miranda tem uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood e uma praça com o seu nome na cidade de Los Angeles. O seu último filme - Scared Stiff - data de 1953 e marcou o fim da sua carreira, pois a actriz viria a falecer dois anos depois, em 1955, vítima de ataque cardíaco, sendo sepultada no cemitério de São João Baptista, no Rio de Janeiro.
O selo dedicado a Cármen Miranda, a lançar em Março deste ano, integra-se numa nova série de selos comemorativos para o ano de 2011 que incluem vários ícones do mundo do espectáculo e da música, segundo informação divulgada pelos correios norte-americanos (USPS).
A colecção de 70 selos sem valor facial, que mantêm sempre o valor da estampilha doméstica mínima, denomina-se Forever (para sempre). Esta colecção teve início em 2007 com o chamado Sino da Liberdade, imagem do famoso sino de Filadélfia ligado à história da independência dos Estados Unidos e até hoje mais de 28 mil milhões de selos desta coleção foram vendidos no país.
A colecção de 2011 homenageia "cinco figuras lendárias do mundo do espectáculo e dos sons latinos que tiveram um impacto na música americana", nomeadamente Tito Puente, Selena Quintanilla-Perez, Carlos Gardel e Celina Cruz.
Outros homenageados são o ex-presidente Ronald Reagan, os actores Helen Hayes e Gregory Peck, pioneiros da indústria norte-americana, cientistas, o escritor Mark Twain, acontecimentos históricos e até alguns dos heróis da Pixar Filmes.
Cármen Miranda tem uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood e uma praça com o seu nome na cidade de Los Angeles. O seu último filme - Scared Stiff - data de 1953 e marcou o fim da sua carreira, pois a actriz viria a falecer dois anos depois, em 1955, vítima de ataque cardíaco, sendo sepultada no cemitério de São João Baptista, no Rio de Janeiro.
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Os novos ladrões de bancos, por Jorge Fiel
in DN
Até para roubar bancos é preciso ter estudos, estar bem relacionado (a palavra-chave é networking) e familiarizado com as novas tecnologias. Olhem bem para o desgraçado destino dos dois brasileiros que no Verão de 2008 tentaram assaltar o balcão do BES de Campolide. Um acabou no cemitério e outro paraplégico. Uma tristeza!
Onde já lá vão os tempos de John Dillinger ou do romântico par Bonnie & Clyde. Agora, para roubar um banco não basta ter o cérebro povoado por uma pequena aglomeração de neurónios apenas habituados a orientarem actividades básicas como comer, dormir e disparar armas.
Hoje em dia, um bom ladrão de bancos precisa de uma licenciatura em Economia (ou Gestão), de ostentar no curriculum uma passagem pelo Governo ou pelo Banco de Portugal (as duas acumuladas ainda é melhor) e ser senhor de um cérebro habituado ao raciocínio indutivo e aos altos mistérios da especulação.
Excepção feita aos dois infelizes do assalto ao BES de Campolide, toda a gente sabe que já não há nas agências bancárias dinheiro vivo que se veja - e que as poucas notas que existem estão guardadas em cofres de abertura retardada.
Careca de saber isto, o gangue da retroescavadora optou, inteligentemente, por ir buscar as notas ao local onde os bancos as depositam para as fazer chegar aos clientes - as caixas multibanco. Em 2010, esta quadrilha roubou 16 ATM, entre o Alentejo e o Algarve, em golpes minuciosamente preparados, concretizados de madrugada após pedirem previamente emprestada uma retroescavadora com pá traseira, o modelo adequado ao fim em vista.
Na minha opinião, foi muito trabalho, bastante competência e uma enorme dose de risco de ser preso para um lucro relativamente modesto. Os 16 roubos terão rendido cerca de meio milhão de euros (a estimativa é 30 mil euros por multibanco). Ou seja, cada um dos quatro membros do gangue terá encaixado uns 125 mil euros.
Não é mau, mas é menos que os 148 mil euros de lucro que Cavaco obteve em 2003 com a venda de 105 378 acções da SLN (valorização de 140%), a holding que controlava a 100% o BPN e era gerida por Oliveira Costa (seu antigo secretário de Estado e ex-colega no Banco de Portugal) e por Dias Loureiro (seu ex- -ministro e conselheiro de Estado).
Hoje em dia para roubar um banco é preciso estar lá dentro. No sentido literal, como no meu filme preferido sobre assaltos a bancos (Inside Man, de Spike Lee, com Clive Owen, Denzel Washington e Jodie Foster). Ou no sentido figurado, como é demonstrado em Inside Job, de Charles Ferguson, ou na dramática tragédia do BPN, que nos vai custar cinco mil milhões de euros, um realização de Oliveira Costa com Dias Loureiro num dos principais papéis.
Até para roubar bancos é preciso ter estudos, estar bem relacionado (a palavra-chave é networking) e familiarizado com as novas tecnologias. Olhem bem para o desgraçado destino dos dois brasileiros que no Verão de 2008 tentaram assaltar o balcão do BES de Campolide. Um acabou no cemitério e outro paraplégico. Uma tristeza!
Onde já lá vão os tempos de John Dillinger ou do romântico par Bonnie & Clyde. Agora, para roubar um banco não basta ter o cérebro povoado por uma pequena aglomeração de neurónios apenas habituados a orientarem actividades básicas como comer, dormir e disparar armas.
Hoje em dia, um bom ladrão de bancos precisa de uma licenciatura em Economia (ou Gestão), de ostentar no curriculum uma passagem pelo Governo ou pelo Banco de Portugal (as duas acumuladas ainda é melhor) e ser senhor de um cérebro habituado ao raciocínio indutivo e aos altos mistérios da especulação.
Excepção feita aos dois infelizes do assalto ao BES de Campolide, toda a gente sabe que já não há nas agências bancárias dinheiro vivo que se veja - e que as poucas notas que existem estão guardadas em cofres de abertura retardada.
Careca de saber isto, o gangue da retroescavadora optou, inteligentemente, por ir buscar as notas ao local onde os bancos as depositam para as fazer chegar aos clientes - as caixas multibanco. Em 2010, esta quadrilha roubou 16 ATM, entre o Alentejo e o Algarve, em golpes minuciosamente preparados, concretizados de madrugada após pedirem previamente emprestada uma retroescavadora com pá traseira, o modelo adequado ao fim em vista.
Na minha opinião, foi muito trabalho, bastante competência e uma enorme dose de risco de ser preso para um lucro relativamente modesto. Os 16 roubos terão rendido cerca de meio milhão de euros (a estimativa é 30 mil euros por multibanco). Ou seja, cada um dos quatro membros do gangue terá encaixado uns 125 mil euros.
Não é mau, mas é menos que os 148 mil euros de lucro que Cavaco obteve em 2003 com a venda de 105 378 acções da SLN (valorização de 140%), a holding que controlava a 100% o BPN e era gerida por Oliveira Costa (seu antigo secretário de Estado e ex-colega no Banco de Portugal) e por Dias Loureiro (seu ex- -ministro e conselheiro de Estado).
Hoje em dia para roubar um banco é preciso estar lá dentro. No sentido literal, como no meu filme preferido sobre assaltos a bancos (Inside Man, de Spike Lee, com Clive Owen, Denzel Washington e Jodie Foster). Ou no sentido figurado, como é demonstrado em Inside Job, de Charles Ferguson, ou na dramática tragédia do BPN, que nos vai custar cinco mil milhões de euros, um realização de Oliveira Costa com Dias Loureiro num dos principais papéis.
China compromete-se a comprar dívida espanhola
A China vai comprar dívida pública de Espanha, cerca de 6000 milhões de euros, um valor igual ao total de dívida que Pequim pretende comprar a Portugal e Grécia juntas.
A garantia foi dada a Madrid pelo vice-primeiro ministro chinês, Li Keqiang, em visita a Espanha, onde se encontrou com o Rei Juan Carlos, o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, vários ministros e ainda dezenas de directores de empresas.
Segundo o El País, Li classificou as medidas de austeridade de Zapatero como "duras mas necessárias e adequadas" e garantiu que o Banco Central da China vai continuar a investir as suas divisas em dívida pública de países europeus, "a curto, médio e longo prazo".
A garantia foi dada a Madrid pelo vice-primeiro ministro chinês, Li Keqiang, em visita a Espanha, onde se encontrou com o Rei Juan Carlos, o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, vários ministros e ainda dezenas de directores de empresas.
Segundo o El País, Li classificou as medidas de austeridade de Zapatero como "duras mas necessárias e adequadas" e garantiu que o Banco Central da China vai continuar a investir as suas divisas em dívida pública de países europeus, "a curto, médio e longo prazo".
As línguas indo-portuguesas em debate no Museu do Oriente
"As línguas indo-portuguesas: que futuro?" é o tema de uma conferência proferida por Hugo Cardoso, do departamento de Português da Universidade de Macau, que se realiza a 13 de Janeiro, às 18:00, no Museu do Oriente. A entrada é livre.
A sessão tem como objectivo compreender como se afigura o futuro destas línguas e do que depende a sua preservação, a partir dos mais recentes dados estatísticos e sociolinguísticos.
Com a morte de William Rozario, na ilha de Vaipim, a 20 de Agosto de 2010, desapareceu também o crioulo indo-português de Cochim, do qual era o último falante fluente. Perante esta conjuntura, torna-se premente ponderar sobre o actual estado das línguas das comunidades indo-portuguesas que, em tempos, pontilharam as costas do Sul da Ásia.
A sessão tem como objectivo compreender como se afigura o futuro destas línguas e do que depende a sua preservação, a partir dos mais recentes dados estatísticos e sociolinguísticos.
Com a morte de William Rozario, na ilha de Vaipim, a 20 de Agosto de 2010, desapareceu também o crioulo indo-português de Cochim, do qual era o último falante fluente. Perante esta conjuntura, torna-se premente ponderar sobre o actual estado das línguas das comunidades indo-portuguesas que, em tempos, pontilharam as costas do Sul da Ásia.
Brasil/China: Dilma Rousseff em Pequim para cimeira BRIC
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, poderá visitar oficialmente a China em abril por ocasião da próxima cimeira do bloco BRIC, que decorrerá em Pequim, admitiu hoje fonte diplomática brasileira.
"A data (da cimeira) não está fechada. Nessa altura, poderá haver uma visita de caráter bilateral (da presidente brasileira), mas ainda estamos a estudar essa possibilidade", disse a mesma fonte.
O jornal chinês Global Times indicou hoje que Rousseff visitará o país após a 3ª Cimeira das quadro grandes economias emergentes que compõem os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), marcada para abril, em Pequim.
"A data (da cimeira) não está fechada. Nessa altura, poderá haver uma visita de caráter bilateral (da presidente brasileira), mas ainda estamos a estudar essa possibilidade", disse a mesma fonte.
O jornal chinês Global Times indicou hoje que Rousseff visitará o país após a 3ª Cimeira das quadro grandes economias emergentes que compõem os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), marcada para abril, em Pequim.
Bens de consumo "Made in Portugal" vendem na China
O Scirocco verde-alface exposto frente à Volkswagen de Sanlitun, na zona oriental de Pequim, é mais do que um novo modelo da marca alemã: aquele veículo representa o sector de maior crescimento nas exportações portuguesas para a China.
“Lá dentro temos um outro modelo made in Portugal”, diz um vendedor do stand apontando para um Eos descapotável branco, fabricado também na Auto-Europa, em Palmela.
O aumento de cerca de 60% registado este ano nas exportações portuguesas para a China deve-se em grande parte ao sector automóvel.
De acordo com as alfândegas chinesas, nos primeiros oito meses de 2010, as vendas de veículos e peças de automóveis portugueses para a China quintuplicaram em relação a igual período do ano anterior, representando 24% das exportações.
Aquele sector facturou cerca de 11,6 milhões de dólares (cerca de 9 milhões de euros), mais do que as “máquinas e ferramentas” e os “metais e artigos de metal”, que no conjunto constituíram um terço do total.
A segunda maior economia do mundo, com um crescimento anual médio de quase 10% ao longo das últimas três décadas, a China está agora empenhada em fomentar o consumo interno.
Entre janeiro e novembro de 2010, as exportações portuguesas para a China subiram 60,7%, para 618 milhões de dólares (cerca de 472 milhões de euros), e se a tendência se mantiver, ultrapassarão os mil milhões de dólares em 2011.
Pedras ornamentais e cortiça continuam a vender-se bem na China, mas há novos produtos a tentar implantar-se no grande mercado chinês, nomeadamente vinho, azeite, móveis e artigos de casa.
O stand da Volkswagen em Sanlitun confina com um dos bairros diplomáticos de Pequim e fica também perto do concorrido “Village”, uma nova urbanização desenhada por um consórcio de Hong Kong, com dezenas de lojas, boutiques, restaurantes, cafés e oito salas de cinema.
Nos supermercados da zona, entre as mercadorias importadas que enchem as prateleiras, veem-se bolachas, vinhos, azeites, conservas e outros produtos portugueses.
A lista inclui ainda móveis, sapatos, confeções, atoalhados e outros artigos de casa.
“Lá dentro temos um outro modelo made in Portugal”, diz um vendedor do stand apontando para um Eos descapotável branco, fabricado também na Auto-Europa, em Palmela.
O aumento de cerca de 60% registado este ano nas exportações portuguesas para a China deve-se em grande parte ao sector automóvel.
De acordo com as alfândegas chinesas, nos primeiros oito meses de 2010, as vendas de veículos e peças de automóveis portugueses para a China quintuplicaram em relação a igual período do ano anterior, representando 24% das exportações.
Aquele sector facturou cerca de 11,6 milhões de dólares (cerca de 9 milhões de euros), mais do que as “máquinas e ferramentas” e os “metais e artigos de metal”, que no conjunto constituíram um terço do total.
A segunda maior economia do mundo, com um crescimento anual médio de quase 10% ao longo das últimas três décadas, a China está agora empenhada em fomentar o consumo interno.
Entre janeiro e novembro de 2010, as exportações portuguesas para a China subiram 60,7%, para 618 milhões de dólares (cerca de 472 milhões de euros), e se a tendência se mantiver, ultrapassarão os mil milhões de dólares em 2011.
Pedras ornamentais e cortiça continuam a vender-se bem na China, mas há novos produtos a tentar implantar-se no grande mercado chinês, nomeadamente vinho, azeite, móveis e artigos de casa.
O stand da Volkswagen em Sanlitun confina com um dos bairros diplomáticos de Pequim e fica também perto do concorrido “Village”, uma nova urbanização desenhada por um consórcio de Hong Kong, com dezenas de lojas, boutiques, restaurantes, cafés e oito salas de cinema.
Nos supermercados da zona, entre as mercadorias importadas que enchem as prateleiras, veem-se bolachas, vinhos, azeites, conservas e outros produtos portugueses.
A lista inclui ainda móveis, sapatos, confeções, atoalhados e outros artigos de casa.
Governo português envia representante à Costa do Marfim
O Governo português enviou um representante diplomático à Costa do Marfim no âmbito do plano de contingência, que poderá, se necessário, ser ativado para retirar os portugueses daquele país africano, afetado pela violência pós-eleitoral, disse hoje fonte oficial.
"Há um plano de contingência e o diplomata foi afiná-lo", disse fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
Segundo a mesma fonte, o Governo enviou quarta-feira um diplomata responsável pelo gabinete de emergência consular para a Costa do Marfim com o objetivo de "fazer um levantamento de quantos portugueses residem no país, falar com todos eles e organizar uma eventual retirada".
"Há um plano de contingência e o diplomata foi afiná-lo", disse fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
Segundo a mesma fonte, o Governo enviou quarta-feira um diplomata responsável pelo gabinete de emergência consular para a Costa do Marfim com o objetivo de "fazer um levantamento de quantos portugueses residem no país, falar com todos eles e organizar uma eventual retirada".
terça-feira, janeiro 04, 2011
Apoio a petição contra supressão da língua portuguesa em instituições de ensino superior francesas
O Tasquinha apoia petição contra a supressão do português aos concursos de admissão das instituições de ensino superior francesas École Normale Supérieure e École Polytechnique
Estas duas das mais prestigiadas e famosas instituições de ensino superior francesas decidiram suprimir alguns idiomas das suas provas de admissão, incluindo a língua portuguesa.
Defendemos a promoção da Língua Portuguesa, capitalizando o facto de o nosso idioma estar entre os dez mais falados no mundo.
A petição está online em:
http://www.petitionpublique.fr/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4578
Estas duas das mais prestigiadas e famosas instituições de ensino superior francesas decidiram suprimir alguns idiomas das suas provas de admissão, incluindo a língua portuguesa.
Defendemos a promoção da Língua Portuguesa, capitalizando o facto de o nosso idioma estar entre os dez mais falados no mundo.
A petição está online em:
http://www.petitionpublique.fr/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4578
Agricultura: Filipinas anunciam levantamento de embargo contra carne bovina portuguesa
O governo filipino anunciou hoje o levantamento do embargo de dez anos à importação de carne bovina portuguesa, imposto depois de diversos países europeus terem confirmado, em 2000, a existência de doença das vacas loucas entre os seus animais.
Proceso Alcala, secretário da Agricultura do governo das Filipinas, assinou a 14 de dezembro a ordem que permite "levantar o embargo temporário à importação de carne e produtos de carne derivado de gado bovino em Portugal, permitindo assim a importação dos produtos mencionados desde que estes cumpram condições certificadas pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas português".
O fim do embargo acontece, segundo as autoridades filipinas, após Portugal ter provado que erradicou a doença das vacas loucas, ou encefalopatia espongiforme bovina.
Proceso Alcala, secretário da Agricultura do governo das Filipinas, assinou a 14 de dezembro a ordem que permite "levantar o embargo temporário à importação de carne e produtos de carne derivado de gado bovino em Portugal, permitindo assim a importação dos produtos mencionados desde que estes cumpram condições certificadas pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas português".
O fim do embargo acontece, segundo as autoridades filipinas, após Portugal ter provado que erradicou a doença das vacas loucas, ou encefalopatia espongiforme bovina.
ONU: Portugal entre os novos membros que assumem lugares
Os cinco novos membros do Conselho de Segurança da ONU, entre eles Portugal, assumem hoje os lugares não permanentes, cabendo à diplomacia portuguesa liderar os grupos sobre a Coreia do Norte e os tribunais internacionais.
Fonte da missão diplomática portuguesa junto da ONU defendeu que, apesar de os dois dossiês serem "especialmente difíceis", a diplomacia portuguesa tem "competências e conhecimento" suficiente para assumir "calmamente" as presidências da comissão sobre as sanções à Coreia do Norte e do grupo de trabalho sobre os tribunais internacionais.
Das consultas entre os membros do Conselho resultou ainda um acordo informal para que Portugal assuma em 2012, o seu segundo ano como membro não permanente, a presidência do grupo de trabalho sobre o funcionamento do organismo, que era o principal objectivo da diplomacia portuguesa.
Juntamente com Alemanha, África do Sul, Índia e Colômbia, Portugal foi eleito em outubro para o lugar rotativo no órgão decisório da ONU, após a desistência do Canadá.
Fonte da missão diplomática portuguesa junto da ONU defendeu que, apesar de os dois dossiês serem "especialmente difíceis", a diplomacia portuguesa tem "competências e conhecimento" suficiente para assumir "calmamente" as presidências da comissão sobre as sanções à Coreia do Norte e do grupo de trabalho sobre os tribunais internacionais.
Das consultas entre os membros do Conselho resultou ainda um acordo informal para que Portugal assuma em 2012, o seu segundo ano como membro não permanente, a presidência do grupo de trabalho sobre o funcionamento do organismo, que era o principal objectivo da diplomacia portuguesa.
Juntamente com Alemanha, África do Sul, Índia e Colômbia, Portugal foi eleito em outubro para o lugar rotativo no órgão decisório da ONU, após a desistência do Canadá.
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