Portugal é o melhor destino turístico do momento para o site World Travel Guide.
O país é descrito como “um dos diamantes em bruto da Europa”, combinando “cidades vibrantes” com “aldeias tradicionais e tesouros históricos espalhados pela paisagem”, além de um vasto conjunto de locais que são Património da Humanidade, refere a página.
Além de Lisboa e do Porto, o World Travel Guide destaca as cidades de Évora, Coimbra, Guimarães e Braga como pontos a visitar em Portugal.
Croácia, Canadá, Austrália e Florida são os outros dos destinos que integram a lista dos cinco melhores destinos.
quinta-feira, abril 28, 2011
National Geographic elege Açores como um dos dez melhores destinos de Verão
Os Açores estão entre os dez melhores destinos para o Verão, segundo a "National Geographic Traveler". A revista de viagens da conceituada instituição seleccionou locais "fora do comum", "escondidos" em vários pontos do mundo.
A "National Geographic Traveler" colocou os Açores na 8.ª posição, descrevendo-os como um "arquipélago intocado", onde a "remota localização ajudou a limitar o turismo e o desenvolvimento". O destaque vai para os ex-líbris naturais das ilhas açorianas, onde se podem encontrar "verdes montanhas vulcânicas, termas, montes cobertos de hortênsias e vinhas", mas não se esquecem as típicas cidades de casas brancas, os moinhos de vento e as estradas de paralelos.
A National Geographic dá ainda especial destaque a três ilhas - Terceira, Faial e São Miguel, e relembra o cozido das Furnas e a época das festas açorianas, com "numerosas procissões religiosas e eventos culturais".
O texto é ilustrado como uma imagem de banhistas nas piscinas naturais de São Lourenço, Vila do Porto, Santa Maria.
A lista contempla ainda Muskoka Cottage Country (Canadá), Patagónia (Argentina), Cardiff(Reino Unido), Arquipélago de Estocolmo (Suécia), Roatan (Honduras), Ístria (Croácia), Ilhas de San Juan e Mineápolis (ambos nos EUA).
A "National Geographic Traveler" colocou os Açores na 8.ª posição, descrevendo-os como um "arquipélago intocado", onde a "remota localização ajudou a limitar o turismo e o desenvolvimento". O destaque vai para os ex-líbris naturais das ilhas açorianas, onde se podem encontrar "verdes montanhas vulcânicas, termas, montes cobertos de hortênsias e vinhas", mas não se esquecem as típicas cidades de casas brancas, os moinhos de vento e as estradas de paralelos.
A National Geographic dá ainda especial destaque a três ilhas - Terceira, Faial e São Miguel, e relembra o cozido das Furnas e a época das festas açorianas, com "numerosas procissões religiosas e eventos culturais".
O texto é ilustrado como uma imagem de banhistas nas piscinas naturais de São Lourenço, Vila do Porto, Santa Maria.
A lista contempla ainda Muskoka Cottage Country (Canadá), Patagónia (Argentina), Cardiff(Reino Unido), Arquipélago de Estocolmo (Suécia), Roatan (Honduras), Ístria (Croácia), Ilhas de San Juan e Mineápolis (ambos nos EUA).
terça-feira, abril 26, 2011
Divida pública actual supera a que foi herdada por Salazar em 1925
por Margarida Bon de Sousa
Jornal i - 26 de Abril de 2011
Receita do ditador foi semelhante à de hoje: controlo das Finanças sobre todos os restantes ministérios.
A divida pública deste ano ficará num nível muito próximo do que António Oliveira Salazar herdou em 1925. É preciso recuar até ao século XIX para encontrar níveis comparáveis de dívida em percentagem do PIB.
Curiosamente, o antigo ditador usou uma receita próxima da preconizada pelos últimos executivos.
"Que cada ministério se comprometa a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo ministério das Finanças; que as medidas tomadas pelos vários ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, sejam previamente discutidas e ajustadas com o ministério das Finanças; e que este ministério possa vetar todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária e as despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis."
Para Salazar, estes pressupostos eram "imprescindíveis", defendeu quando tomou posse como ministro das Finanças. em 1926. "(...) toda a questão está em pedir sacrifícios claros, que podem salvar-nos, ou disfarçados, que custam o mesmo e em geral não resolvem nada".
Os próximos 40 anos iriam ser essencialmente de sacrifícios, de pobreza e de iliteracia, embora o nacionalismo económico o tenha levado a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária e alfandegária que acabaram por reduzir a dívida (ver gráfico) mas através de uma ditadura que caiu em 1974.
Entre 1987 e 2008, os governos de Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates realizaram privatização de inúmeras empresas públicas, cujas receitas foram usadas sobretudo para a abater à dívida. As alienações nesse período renderam ao Estado mais de 28 mil milhões de euros, embora a dívida pública tenha passado de 19 mil milhões de euros para 110, mil milhões, 5,8 vezes mais.
Para o economista António Nogueira Leite, o gráfico demonstra que o problema da dívida portuguesa é "insustentável. Durante um ano andámos a sobrecarregar o sistema bancário, na famosa operação do engenheiro Sócrates de fuga ao FMI". E agora o Fundo Monetário Internacional até se revela mais preocupado com Portugal "do que os nossos amigos da zona euro, que estão sob pressão das opiniões públicas e que por isso têm menos margem de manobra e querem um resgate da dívida com prazos mais curtos e juros mais altos".
O ex-secretario de Estado de um governo PS e que hoje está no conselho nacional do PSD admite que "seria intolerável que o regime democrático não conseguisse dar a volta ao país" e compara o FMI com a UE, referindo que esta "está na infância das operações de salvamento".
Finalmente defende que terá de haver um ajustamento muito forte porque "a situação de partida é pior do que a que imaginávamos".
Jornal i - 26 de Abril de 2011
Receita do ditador foi semelhante à de hoje: controlo das Finanças sobre todos os restantes ministérios.
A divida pública deste ano ficará num nível muito próximo do que António Oliveira Salazar herdou em 1925. É preciso recuar até ao século XIX para encontrar níveis comparáveis de dívida em percentagem do PIB.
Curiosamente, o antigo ditador usou uma receita próxima da preconizada pelos últimos executivos.
"Que cada ministério se comprometa a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo ministério das Finanças; que as medidas tomadas pelos vários ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, sejam previamente discutidas e ajustadas com o ministério das Finanças; e que este ministério possa vetar todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária e as despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis."
Para Salazar, estes pressupostos eram "imprescindíveis", defendeu quando tomou posse como ministro das Finanças. em 1926. "(...) toda a questão está em pedir sacrifícios claros, que podem salvar-nos, ou disfarçados, que custam o mesmo e em geral não resolvem nada".
Os próximos 40 anos iriam ser essencialmente de sacrifícios, de pobreza e de iliteracia, embora o nacionalismo económico o tenha levado a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária e alfandegária que acabaram por reduzir a dívida (ver gráfico) mas através de uma ditadura que caiu em 1974.
Entre 1987 e 2008, os governos de Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates realizaram privatização de inúmeras empresas públicas, cujas receitas foram usadas sobretudo para a abater à dívida. As alienações nesse período renderam ao Estado mais de 28 mil milhões de euros, embora a dívida pública tenha passado de 19 mil milhões de euros para 110, mil milhões, 5,8 vezes mais.
Para o economista António Nogueira Leite, o gráfico demonstra que o problema da dívida portuguesa é "insustentável. Durante um ano andámos a sobrecarregar o sistema bancário, na famosa operação do engenheiro Sócrates de fuga ao FMI". E agora o Fundo Monetário Internacional até se revela mais preocupado com Portugal "do que os nossos amigos da zona euro, que estão sob pressão das opiniões públicas e que por isso têm menos margem de manobra e querem um resgate da dívida com prazos mais curtos e juros mais altos".
O ex-secretario de Estado de um governo PS e que hoje está no conselho nacional do PSD admite que "seria intolerável que o regime democrático não conseguisse dar a volta ao país" e compara o FMI com a UE, referindo que esta "está na infância das operações de salvamento".
Finalmente defende que terá de haver um ajustamento muito forte porque "a situação de partida é pior do que a que imaginávamos".
quarta-feira, abril 20, 2011
Bertrand do Chiado é livraria mais antiga do mundo
A livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, está de portas abertas desde 1732 e é o estabelecimento livreiro mais antigo em todo o Mundo. O atestado, certificado pelo Guiness Book of Records, está desde hoje patente no interior da loja.
Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tem sido retiro de escritores e refúgio de revolucionários. As histórias são muitas, nomeadamente as que envolvem conspiradores republicanos. José Fontana (que se suicidou no interior da loja), Antero de Quental e Aquilino Ribeiro são alguns dos “fantasmas” cujas sombras permanecem vivas no interior da Bertrand.
Hoje foi dia de recordar essas histórias e de garantir o futuro da livraria. Paulo Oliveira, administrador do Grupo Bertrand Círculo, proprietário do espaço, disse que a loja do Chiado irá continuar como livraria “por mais 300 anos”, já que “representa um património cultural inalienável”.
A Bertrand, mais do que uma marca comercial, “simboliza a relação entre o leitor e o livro, em Portugal”, disse Paulo Oliveira ao lembrar as muitas tertúlias, lançamentos de livros, colóquios e debates, que constituem um tesouro de vivências culturais daquele espaço.
Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tem sido retiro de escritores e refúgio de revolucionários. As histórias são muitas, nomeadamente as que envolvem conspiradores republicanos. José Fontana (que se suicidou no interior da loja), Antero de Quental e Aquilino Ribeiro são alguns dos “fantasmas” cujas sombras permanecem vivas no interior da Bertrand.
Hoje foi dia de recordar essas histórias e de garantir o futuro da livraria. Paulo Oliveira, administrador do Grupo Bertrand Círculo, proprietário do espaço, disse que a loja do Chiado irá continuar como livraria “por mais 300 anos”, já que “representa um património cultural inalienável”.
A Bertrand, mais do que uma marca comercial, “simboliza a relação entre o leitor e o livro, em Portugal”, disse Paulo Oliveira ao lembrar as muitas tertúlias, lançamentos de livros, colóquios e debates, que constituem um tesouro de vivências culturais daquele espaço.
terça-feira, abril 19, 2011
Descoberto grande depósito de gás na bacia do Rovuma, em Moçambique
Um grande depósito de gás natural foi descoberto na bacia do Rovuma, anunciou a empresa japonesa Mitsui, que integra um projecto de exploração off shore no norte de Moçambique.
Estima-se que a bacia do rio, que separa Moçambique da Tanzânia, contenha 10 milhões de milhões de pés cúbicos de gás natural, o que representa um potencial de 10 milhões de toneladas de gás natural liquefeito durante os próximos 20 anos.
Por ano, o Japão importa 60 milhões de gás natural liquefeito.
A Mitsui detém 20% neste projecto de exploração na bacia do Rovuma, que envolve a companhia estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos e a norte-americana Anadarko Petroleum Corp. Estas empresas pretendem iniciar a produção de gás natural liquefeito em 2018, após negociações com o Governo de Maputo, previstas para se iniciarem em 2013.
Estima-se que a bacia do rio, que separa Moçambique da Tanzânia, contenha 10 milhões de milhões de pés cúbicos de gás natural, o que representa um potencial de 10 milhões de toneladas de gás natural liquefeito durante os próximos 20 anos.
Por ano, o Japão importa 60 milhões de gás natural liquefeito.
A Mitsui detém 20% neste projecto de exploração na bacia do Rovuma, que envolve a companhia estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos e a norte-americana Anadarko Petroleum Corp. Estas empresas pretendem iniciar a produção de gás natural liquefeito em 2018, após negociações com o Governo de Maputo, previstas para se iniciarem em 2013.
segunda-feira, abril 18, 2011
Falta de verbas coloca em risco instalações estratégicas nacionais
As instalações estratégicas como o complexo de Sines, o Aeroporto de Lisboa e a sede da RTP estão em risco devido à falta de verbas. As dificuldades financeiras fazem com que estas infra-estruturas nacionais estejam mais vulneráveis a sismos e ao terrorismo.
Cerca de 60% das 270 instalações encontram-se em zonas de alto risco sísmico e são alvos fáceis para atentados terroristas. No entanto, o Estado vai passar a ser obrigado a garantir o reforço da segurança nestas infra-estruturas, através de uma aplicação que será monitorizada pela Comissão Europeia.
Questionado o tenente-general António Mascarenhas, vice-presidente do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) disse que “não houve dinheiro” para garantir a segurança destas instalações. O valor em causa ronda o milhão de euros.
Neste momento, referiu o responsável do CNPCE, o trabalho está a incidir sobre “a área industrial de Sines, onde estão os 10% das IC nacionais”.
No entanto, Isabel Pais, coordenadora nacional PNPIC que lidera a equipa no Conselho de Planeamento Civil lembra que o Estado “não tem autoridade para obrigar os donos das IC, muitos deles do sector privado, a aplicar as medidas de reforço de resistência das suas instalações”.
[O Estado não tem autoridade sobre os privados... e, já agora, também não tem autoridade sobre o território nacional nem sobre os cidadãos portugueses... Em busca da autoridade perdida.]
Cerca de 60% das 270 instalações encontram-se em zonas de alto risco sísmico e são alvos fáceis para atentados terroristas. No entanto, o Estado vai passar a ser obrigado a garantir o reforço da segurança nestas infra-estruturas, através de uma aplicação que será monitorizada pela Comissão Europeia.
Questionado o tenente-general António Mascarenhas, vice-presidente do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) disse que “não houve dinheiro” para garantir a segurança destas instalações. O valor em causa ronda o milhão de euros.
Neste momento, referiu o responsável do CNPCE, o trabalho está a incidir sobre “a área industrial de Sines, onde estão os 10% das IC nacionais”.
No entanto, Isabel Pais, coordenadora nacional PNPIC que lidera a equipa no Conselho de Planeamento Civil lembra que o Estado “não tem autoridade para obrigar os donos das IC, muitos deles do sector privado, a aplicar as medidas de reforço de resistência das suas instalações”.
[O Estado não tem autoridade sobre os privados... e, já agora, também não tem autoridade sobre o território nacional nem sobre os cidadãos portugueses... Em busca da autoridade perdida.]
domingo, abril 17, 2011
Em tempos foi Portugal a ajudar a Finlândia
O DN publicou a 21 de Abril de 1940 um "bem haja" da Finlândia aos portugueses. Enviada pelo representante em Lisboa desse país nórdico, a nota diplomática agradece a Portugal a ajuda, tanto em víveres como em agasalhos, durante a guerra russo-finlandesa do Inverno de 1940-1941. "Nunca poderá o povo finlandês esquecer a nobreza de tal atitude", podia ler-se no pequeno texto publicado no nosso jornal há mais de 70 anos.
A solidariedade com a Finlândia pode explicar-se pela aversão no Estado Novo a tudo o que fosse comunista, e era a União Soviética que estava a atacar o seu vizinho, e também pela simpatia natural do pequeno Portugal por outra pequena nação, sobretudo numa época em que as grandes potências mostravam toda a sua gula conquistadora. Mas o heroísmo dos finlandeses, que evitaram que Estaline os integrasse na União Soviética quando pouco antes se tinham libertado do império czarista, emocionou a sério muitos portugueses bem-intencionados.
Hoje boa parte da opinião pública finlandesa mostra não estar nada emocionada com a crise que afecta os portugueses. E se depender de vários partidos, alguns dos quais podem chegar ao Governo nas legislativas de hoje, não haverá solidariedade com Portugal. A ideia é mesmo não participar no resgate da dívida portuguesa e quem o defende parece ganhar votos.
Portugal entrou na União Europeia em 1986, a Finlândia em 1995. Periféricos ambos, optaram por aderir ao euro, sendo os finlandeses os únicos nórdicos a fazê-lo. Tudo parecia indicar um partilhado entusiasmo pelo ideal europeísta. Hoje, nas urnas, veremos se assim é. E bem haja aos eleitores finlandeses que percebam que todos, mas sobretudo os pequenos, ficam a ganhar quando existe solidariedade entre os países da velha Europa.
A solidariedade com a Finlândia pode explicar-se pela aversão no Estado Novo a tudo o que fosse comunista, e era a União Soviética que estava a atacar o seu vizinho, e também pela simpatia natural do pequeno Portugal por outra pequena nação, sobretudo numa época em que as grandes potências mostravam toda a sua gula conquistadora. Mas o heroísmo dos finlandeses, que evitaram que Estaline os integrasse na União Soviética quando pouco antes se tinham libertado do império czarista, emocionou a sério muitos portugueses bem-intencionados.
Hoje boa parte da opinião pública finlandesa mostra não estar nada emocionada com a crise que afecta os portugueses. E se depender de vários partidos, alguns dos quais podem chegar ao Governo nas legislativas de hoje, não haverá solidariedade com Portugal. A ideia é mesmo não participar no resgate da dívida portuguesa e quem o defende parece ganhar votos.
Portugal entrou na União Europeia em 1986, a Finlândia em 1995. Periféricos ambos, optaram por aderir ao euro, sendo os finlandeses os únicos nórdicos a fazê-lo. Tudo parecia indicar um partilhado entusiasmo pelo ideal europeísta. Hoje, nas urnas, veremos se assim é. E bem haja aos eleitores finlandeses que percebam que todos, mas sobretudo os pequenos, ficam a ganhar quando existe solidariedade entre os países da velha Europa.
quinta-feira, abril 14, 2011
China é a principal opção para investimento em Timor, diz Ramos-Horta
O Presidente timorense, José Ramos-Horta, disse hoje não ver muitas opções de investidores para o país além da China, que possui liquidez que as autoridades de Pequim precisam de aplicar.
"Não me parece que haja muitas opções para Timor-Leste em termos de procura de investidores para além da China, porque a China é que tem uma acumulação de liquidez, de capital que precisa de aplicar", disse Ramos-Horta, em Díli. O Presidente timorense falava à margem de um encontro com empresários de Macau e da República Popular da China que estão de vista a Díli para analisar e apresentar propostas de investimento em diversos setores, como os das infraestruturas, agricultura, pescas e comércio.
Para Ramos-Horta, os "investidores chineses são os mais pioneiros, agressivos e arriscam, ao contrário de potenciais investidores, por exemplo, australianos, europeus ou americanos".
Por outro lado, continuou, a "China é também um vasto mercado que potencialmente pode absorver exportações de Timor-Leste. Por isso, eu vejo a China como, realisticamente, um dos poucos países aqui na região ou no mundo que Timor-Leste pode atrair algum investimento", afirmou.
Ramos-Horta acrescentou que as empresas chinesas, como as do sector da construção, "são das mais competitivas pelo seu custo e a rapidez da execução, a tempo e horas e cada vez com mais qualidade". Na reunião que manteve com os empresários de Macau e da China, numa delegação liderada pelo empresário de Macau Ng Fok, Ramos-Horta explicou as necessidades timorenses, como um novo aeroporto na capital, um novo porto, estradas, escolas, habitação, água e saneamento, num plano a 20 anos que pode ser executado em vários modelos de investimento.
Por um lado, explicou, pode usar-se o conceito de construção, exploração e entrega ao país após um determinado período de exploração do investimento, mas também podem ser usados dinheiros públicos em parceria com privados, investimentos que devem seguir os padrões internacionais e corresponder às necessidades de futuro do país.
A propósito, Ramos-Horta recordou que o sector eléctrico está já em fase de investimento, com uma empresa chinesa responsável pelas torres para a passagem de cabos de distribuição, embora os geradores sejam finlandeses e já preparados para funcionar, agora, a diesel, mas, mais tarde, com recurso ao gás natural do país.
"Não me parece que haja muitas opções para Timor-Leste em termos de procura de investidores para além da China, porque a China é que tem uma acumulação de liquidez, de capital que precisa de aplicar", disse Ramos-Horta, em Díli. O Presidente timorense falava à margem de um encontro com empresários de Macau e da República Popular da China que estão de vista a Díli para analisar e apresentar propostas de investimento em diversos setores, como os das infraestruturas, agricultura, pescas e comércio.
Para Ramos-Horta, os "investidores chineses são os mais pioneiros, agressivos e arriscam, ao contrário de potenciais investidores, por exemplo, australianos, europeus ou americanos".
Por outro lado, continuou, a "China é também um vasto mercado que potencialmente pode absorver exportações de Timor-Leste. Por isso, eu vejo a China como, realisticamente, um dos poucos países aqui na região ou no mundo que Timor-Leste pode atrair algum investimento", afirmou.
Ramos-Horta acrescentou que as empresas chinesas, como as do sector da construção, "são das mais competitivas pelo seu custo e a rapidez da execução, a tempo e horas e cada vez com mais qualidade". Na reunião que manteve com os empresários de Macau e da China, numa delegação liderada pelo empresário de Macau Ng Fok, Ramos-Horta explicou as necessidades timorenses, como um novo aeroporto na capital, um novo porto, estradas, escolas, habitação, água e saneamento, num plano a 20 anos que pode ser executado em vários modelos de investimento.
Por um lado, explicou, pode usar-se o conceito de construção, exploração e entrega ao país após um determinado período de exploração do investimento, mas também podem ser usados dinheiros públicos em parceria com privados, investimentos que devem seguir os padrões internacionais e corresponder às necessidades de futuro do país.
A propósito, Ramos-Horta recordou que o sector eléctrico está já em fase de investimento, com uma empresa chinesa responsável pelas torres para a passagem de cabos de distribuição, embora os geradores sejam finlandeses e já preparados para funcionar, agora, a diesel, mas, mais tarde, com recurso ao gás natural do país.
Português poderá ser língua oficial das Nações Unidas
O linguista João Malaca Casteleiro disse hoje em Macau acreditar que o português se possa tornar na sétima língua oficial das Nações Unidas nos próximos cinco anos, considerando “inevitável” uma reforma daquela organização.
“Portugal está a atravessar uma situação económica difícil e, portanto, o investimento que faz na promoção da língua portuguesa no estrangeiro é enorme”, disse Malaca Casteleiro, da Academia de Ciências de Lisboa, à margem do 15.º Colóquio da Lusofonia em Macau.
Ao observar que o Brasil “tem uma capacidade maior” para projectar o português a nível internacional, o linguista que participou na redação do novo Acordo Ortográfico considera que hoje a preocupação é “harmonizar as duas intervenções”.
“Neste momento, espera-se que, com a grande projeção do Brasil no plano internacional e uma possível entrada no conselho permanente das Nações Unidas, a língua portuguesa se acrescente às seis línguas oficiais daquela organização, o que poderá acontecer nos próximos três, quatro, cinco anos”, disse.
Malaca Casteleiro admite essa possibilidade ao considerar ser “inevitável uma reforma das Nações Unidas” e ao realçar que existe uma maior “cooperação entre povos e países, como os Estados Unidos, Rússia e a China, que esbateram muitos atritos, o que favorece essa reforma”.
O português é a terceira língua europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol, por 240 milhões de pessoas nos quatro continentes.
“É uma língua de grande projeção internacional, é a língua de ensino e aprendizagem em várias instituições estrangeiras e a língua oficial e de trabalho de cerca de 20 instituições internacionais”, referiu aquele linguista.
“Portugal está a atravessar uma situação económica difícil e, portanto, o investimento que faz na promoção da língua portuguesa no estrangeiro é enorme”, disse Malaca Casteleiro, da Academia de Ciências de Lisboa, à margem do 15.º Colóquio da Lusofonia em Macau.
Ao observar que o Brasil “tem uma capacidade maior” para projectar o português a nível internacional, o linguista que participou na redação do novo Acordo Ortográfico considera que hoje a preocupação é “harmonizar as duas intervenções”.
“Neste momento, espera-se que, com a grande projeção do Brasil no plano internacional e uma possível entrada no conselho permanente das Nações Unidas, a língua portuguesa se acrescente às seis línguas oficiais daquela organização, o que poderá acontecer nos próximos três, quatro, cinco anos”, disse.
Malaca Casteleiro admite essa possibilidade ao considerar ser “inevitável uma reforma das Nações Unidas” e ao realçar que existe uma maior “cooperação entre povos e países, como os Estados Unidos, Rússia e a China, que esbateram muitos atritos, o que favorece essa reforma”.
O português é a terceira língua europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol, por 240 milhões de pessoas nos quatro continentes.
“É uma língua de grande projeção internacional, é a língua de ensino e aprendizagem em várias instituições estrangeiras e a língua oficial e de trabalho de cerca de 20 instituições internacionais”, referiu aquele linguista.
Cortiça portuguesa ganha mercado entre vinhos de topo
As rolhas de cortiça portuguesas estão a ganhar mercado aos vedantes sintéticos nos vinhos topo de gama nos Estados Unidos, segundo dados da AC Nielsen divulgados pela associação norte-americana de promoção da cortiça Cork Quality Council.
"A cortiça está certamente a fazer a sua parte para aumentar as exportações e para ajudar a aliviar a crise financeira em Portugal", disse Jeff Lloyd, diretor da campanha "100% Cork", lançada no ano passado nos Estados Unidos para combater a perda de mercado para os vedantes de alumínio e plástico.
"Os vinhos vedados com cortiça natural estão a crescer em popularidade, enquanto as vendas de vinho com roscas de alumínio e vedantes plásticos estão a recuar", segundo os dados mais recentes, e numa altura em que se preparam várias novas ações de promoção da campanha nos Estados Unidos.
No período de 12 semanas terminado a 5 de fevereiro, o total de vendas dos 100 vinhos selados com cortiça, entre as principais marcas de vinho de consumo caseiro "Premium" subiram 13,8% em quantidade, para 8,7 milhões de caixas, segundo dados da AC Nielsen, recolhidos junto de postos de venda.
No mesmo período, revelam os dados facultados pela "100% Cork", as vendas de marcas que usam roscas e vedantes de plástico desceram 13,1%.
A subida da quantidade vendida corresponde a mais 12% de receitas, para 1,1 mil milhões de dólares no mesmo período.
"A cortiça está certamente a fazer a sua parte para aumentar as exportações e para ajudar a aliviar a crise financeira em Portugal", disse Jeff Lloyd, diretor da campanha "100% Cork", lançada no ano passado nos Estados Unidos para combater a perda de mercado para os vedantes de alumínio e plástico.
"Os vinhos vedados com cortiça natural estão a crescer em popularidade, enquanto as vendas de vinho com roscas de alumínio e vedantes plásticos estão a recuar", segundo os dados mais recentes, e numa altura em que se preparam várias novas ações de promoção da campanha nos Estados Unidos.
No período de 12 semanas terminado a 5 de fevereiro, o total de vendas dos 100 vinhos selados com cortiça, entre as principais marcas de vinho de consumo caseiro "Premium" subiram 13,8% em quantidade, para 8,7 milhões de caixas, segundo dados da AC Nielsen, recolhidos junto de postos de venda.
No mesmo período, revelam os dados facultados pela "100% Cork", as vendas de marcas que usam roscas e vedantes de plástico desceram 13,1%.
A subida da quantidade vendida corresponde a mais 12% de receitas, para 1,1 mil milhões de dólares no mesmo período.
África do Sul nos BRIC
BRIC acolhem África do Sul e passam a BRICS. O grupo realiza hoje e amanhã uma cimeira na China marcada pela entrada do novo país.
Os agora BRICS passaram a ser cinco. Brasil, Rússia, Índia, China, e África do Sul. O mais recente participante do grupo dos países emergentes uniu-se aos BRIC e acrescentou um “S” no final da sigla.
A cimeira será não só para renovar o empenho em "melhorar" o sistema financeiro e "aumentar influência" dos países emergentes como também para anunciar a entrada de África do Sul.
A África do Sul é um país que vive essencialmente das exportações, em que as principais indústrias são a Mineração, a montagem de automóveis, a metalurgia, máquinas têxteis, ferro, aço, produtos químicos, fertilizantes, alimentos e reparo de navios comerciais.
Em 2008, registou uma taxa de desemprego de 21,7%, e a taxa de inflação anual registada foi de 11,3%. O PIB por sector, dados de 2008, foi de 3,4% no sector da agricultura, de 3,3% no sector da indústria e 65,3% no comércio e serviços.
De acordo com o relatório “Perspectivas Económicas Mundiais” de Abril de 1010 do FMI, o crescimento do PIB de África do Sul estimado para 2010 foi de 2,8% ao ano. O mesmo relatório estimou um crescimento da inflação de 4,3% em 2010. Ainda com base nos mesmos dados, estimou-se um avanço da taxa de desemprego de 24,8% em 2010.
O produto interno bruto do país africano revelado por um relatório da OCDE, de 2008, foi de 493,5 mil milhões de dólares. O produto interno bruto per capita, em 2008, foi de 10.135,97 mil milhões de dólares.
Quanto à desigualdade racial, o Statistics South Africa informou que, em 1995, o agregado familiar médio branco ganhou quatro vezes mais do que uma família média negra.
O Rand Sul-Africano (ZAR), é a moeda emergente mais activamente negociada no mundo. O rand foi a moeda com melhor desempenho contra o dólar americano (USD) entre 2002 e 2005, segundo a Bloomberg Moeda Scorecard.
Na cimeira, os líderes das cinco economias emergentes prometem apoiar "a reforma e melhoria do sistema monetário internacional" e "aumentar a influência" dos países em vias em desenvolvimento no Conselho de Segurança da ONU.
"A crise financeira internacional expôs a inadequação e deficiências do actual sistema monetário e financeiro internacional", afirma a declaração conjunta aprovada na cimeira dos BRICS, na ilha de chinesa de Haian, que juntou os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
As instituições financeiras internacionais, nomeadamente o FMI e o Banco Mundial, "devem reflectir as mudanças na economia mundial e aumentar a voz e representação das economias emergentes e dos países em vias de desenvolvimento", conforme declara o documento assinado por Dilma Rousseff (Brasil), Dmitry Medvedev (Rússia), Manmohan Singh (Índia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul).
Considerando que "a recuperação económica global continua assombrada por muitas incertezas, os cinco países defendem que "as principais economias devem coordenar as suas politicas macroeconómicas para impulsionar um robusto sustentado e equilibras crescimento da economia mundial".
O grupo dos BRICS pretende "intensificar a supervisão e regulação" para "promover um saudável desenvolvimento dos mercados financeiros globais e dos sistemas bancários".
Os agora BRICS passaram a ser cinco. Brasil, Rússia, Índia, China, e África do Sul. O mais recente participante do grupo dos países emergentes uniu-se aos BRIC e acrescentou um “S” no final da sigla.
A cimeira será não só para renovar o empenho em "melhorar" o sistema financeiro e "aumentar influência" dos países emergentes como também para anunciar a entrada de África do Sul.
A África do Sul é um país que vive essencialmente das exportações, em que as principais indústrias são a Mineração, a montagem de automóveis, a metalurgia, máquinas têxteis, ferro, aço, produtos químicos, fertilizantes, alimentos e reparo de navios comerciais.
Em 2008, registou uma taxa de desemprego de 21,7%, e a taxa de inflação anual registada foi de 11,3%. O PIB por sector, dados de 2008, foi de 3,4% no sector da agricultura, de 3,3% no sector da indústria e 65,3% no comércio e serviços.
De acordo com o relatório “Perspectivas Económicas Mundiais” de Abril de 1010 do FMI, o crescimento do PIB de África do Sul estimado para 2010 foi de 2,8% ao ano. O mesmo relatório estimou um crescimento da inflação de 4,3% em 2010. Ainda com base nos mesmos dados, estimou-se um avanço da taxa de desemprego de 24,8% em 2010.
O produto interno bruto do país africano revelado por um relatório da OCDE, de 2008, foi de 493,5 mil milhões de dólares. O produto interno bruto per capita, em 2008, foi de 10.135,97 mil milhões de dólares.
Quanto à desigualdade racial, o Statistics South Africa informou que, em 1995, o agregado familiar médio branco ganhou quatro vezes mais do que uma família média negra.
O Rand Sul-Africano (ZAR), é a moeda emergente mais activamente negociada no mundo. O rand foi a moeda com melhor desempenho contra o dólar americano (USD) entre 2002 e 2005, segundo a Bloomberg Moeda Scorecard.
Na cimeira, os líderes das cinco economias emergentes prometem apoiar "a reforma e melhoria do sistema monetário internacional" e "aumentar a influência" dos países em vias em desenvolvimento no Conselho de Segurança da ONU.
"A crise financeira internacional expôs a inadequação e deficiências do actual sistema monetário e financeiro internacional", afirma a declaração conjunta aprovada na cimeira dos BRICS, na ilha de chinesa de Haian, que juntou os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
As instituições financeiras internacionais, nomeadamente o FMI e o Banco Mundial, "devem reflectir as mudanças na economia mundial e aumentar a voz e representação das economias emergentes e dos países em vias de desenvolvimento", conforme declara o documento assinado por Dilma Rousseff (Brasil), Dmitry Medvedev (Rússia), Manmohan Singh (Índia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul).
Considerando que "a recuperação económica global continua assombrada por muitas incertezas, os cinco países defendem que "as principais economias devem coordenar as suas politicas macroeconómicas para impulsionar um robusto sustentado e equilibras crescimento da economia mundial".
O grupo dos BRICS pretende "intensificar a supervisão e regulação" para "promover um saudável desenvolvimento dos mercados financeiros globais e dos sistemas bancários".
Finlandeses vêem Portugal como um país na bancarrota
Várias sondagens realizadas na Finlândia indicam que reina a ideia que uma ajuda externa a Lisboa apenas adia a inevitabilidade de uma bancarrota em Portugal e onde muitos estão contra o envio de um pacote de ajuda financeira para Lisboa.
Segundo estas sondagens, os finlandeses entendem que a ajuda a Portugal não faz sentido, dado que esta apenas atrasa a inevitabilidade de uma bancarrota, devendo Portugal abandonar a Zona Euro.
A propósito da renegociação da dívida portuguesa, na Finlândia, reina também a ideia de que se alguém der a mão a Portugal, os portugueses agarrarão logo o braço com o objectivo de não pagar o que estão a dever.
Os finlandeses lembram também a crise de que este país nórdico saiu há menos de 20 anos, que entendem ser pior que a portuguesa, crise que foi resolvida sem o recurso à ajuda externa.
A poucos dias das legislativas de 18 de Abril, os partidos finlandeses que estão contra a entrega de ajuda externa a Portugal deverão obter a maioria no parlamento deste país, o que coloca em risco o envio de um pacote de ajuda deste país.
Segundo estas sondagens, os finlandeses entendem que a ajuda a Portugal não faz sentido, dado que esta apenas atrasa a inevitabilidade de uma bancarrota, devendo Portugal abandonar a Zona Euro.
A propósito da renegociação da dívida portuguesa, na Finlândia, reina também a ideia de que se alguém der a mão a Portugal, os portugueses agarrarão logo o braço com o objectivo de não pagar o que estão a dever.
Os finlandeses lembram também a crise de que este país nórdico saiu há menos de 20 anos, que entendem ser pior que a portuguesa, crise que foi resolvida sem o recurso à ajuda externa.
A poucos dias das legislativas de 18 de Abril, os partidos finlandeses que estão contra a entrega de ajuda externa a Portugal deverão obter a maioria no parlamento deste país, o que coloca em risco o envio de um pacote de ajuda deste país.
quarta-feira, abril 13, 2011
Hungria homenageia portugueses que salvaram mil judeus
Quase 70 anos depois, as autoridades húngaras homenageiam mais uma vez, na quinta-feira, a acção de dois diplomatas portugueses, que durante a II Guerra Mundial conseguiram salvar cerca de mil judeus perseguidos pelo regime nazi.
Quando, em 1944, os alemães ocuparam a Hungria, tal como em outros países começou também a perseguição aos judeus.
Nessa altura, diplomatas dos chamados 'países neutros', como Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e o Vaticano, começaram a acolher milhares de judeus perseguidos, quer nas próprias embaixadas, quer na rede de 40 "casas protegidas" que existia em Budapeste.
Entre essas "casas protegidas", duas eram portuguesas e, graças à acção do embaixador Sampaio Garrido e do encarregado de negócios Teixeira Branquinho, cerca de mil judeus foram salvos.
"Foi uma situação muito difícil", recordou o actual embaixador português na Hungria, António Augusto Mendes, lembrando a forma como os dois diplomatas protegeram os judeus "apesar de todas as pressões dos alemães e do Governo húngaro".
"Os diplomatas portugueses num grande gesto de humanidade e de um grande esforço profissional conseguiram, juntamente com outros diplomas de países neutros, proteger esses judeus perseguidos e facilitar-lhes a saída do país", relatou o atual embaixador português.
Apesar de não existirem números exactos, estima-se que Portugal contribuiu para salvar "cerca de mil judeus que conseguiram sair da Hungria nessa altura protegidos com documentos portugueses", acrescentou.
Segundo ainda o embaixador António Augusto Mendes, as "casas protegidas" faziam parte de uma rede criada pelos diplomatas dos países neutros que as puseram sob a proteção das embaixadas. Ou seja, "eram casas que estavam protegidas com se fosse um país estrangeiro".
Com o passar do tempo, o Governo húngaro, na altura aliado com o regime nazi, tentou pressionar os chamados 'países neutros' para abandonarem essas "casas protegidas", tendo muitas delas, já mesmo no final da Guerra, sido assaltadas pela própria polícia e pelos grupos nazis húngaros e alemães.
"Mas, apesar de tudo, conseguimos salvar cerca de mil judeus que estavam sob a protecção de Portugal", sublinhou o embaixador português.
Na quinta-feira, as autoridades húngaras vão mais uma vez homenagear a acção dos dois diplomatas portugueses numa iniciativa do XIII Bairro de Budapeste, com o apoio da Fundação Carl Lutz. Assim, quinta-feira será inaugurada uma placa comemorativa da acção dos diplomatas portugueses na fachada do prédio nº 5 da rua Ujpesti Rakpart, um edifício que fez parte da rede de "casas protegidas" da Legação Portuguesa, a representação diplomática nacional na capital húngara.
Quando, em 1944, os alemães ocuparam a Hungria, tal como em outros países começou também a perseguição aos judeus.
Nessa altura, diplomatas dos chamados 'países neutros', como Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e o Vaticano, começaram a acolher milhares de judeus perseguidos, quer nas próprias embaixadas, quer na rede de 40 "casas protegidas" que existia em Budapeste.
Entre essas "casas protegidas", duas eram portuguesas e, graças à acção do embaixador Sampaio Garrido e do encarregado de negócios Teixeira Branquinho, cerca de mil judeus foram salvos.
"Foi uma situação muito difícil", recordou o actual embaixador português na Hungria, António Augusto Mendes, lembrando a forma como os dois diplomatas protegeram os judeus "apesar de todas as pressões dos alemães e do Governo húngaro".
"Os diplomatas portugueses num grande gesto de humanidade e de um grande esforço profissional conseguiram, juntamente com outros diplomas de países neutros, proteger esses judeus perseguidos e facilitar-lhes a saída do país", relatou o atual embaixador português.
Apesar de não existirem números exactos, estima-se que Portugal contribuiu para salvar "cerca de mil judeus que conseguiram sair da Hungria nessa altura protegidos com documentos portugueses", acrescentou.
Segundo ainda o embaixador António Augusto Mendes, as "casas protegidas" faziam parte de uma rede criada pelos diplomatas dos países neutros que as puseram sob a proteção das embaixadas. Ou seja, "eram casas que estavam protegidas com se fosse um país estrangeiro".
Com o passar do tempo, o Governo húngaro, na altura aliado com o regime nazi, tentou pressionar os chamados 'países neutros' para abandonarem essas "casas protegidas", tendo muitas delas, já mesmo no final da Guerra, sido assaltadas pela própria polícia e pelos grupos nazis húngaros e alemães.
"Mas, apesar de tudo, conseguimos salvar cerca de mil judeus que estavam sob a protecção de Portugal", sublinhou o embaixador português.
Na quinta-feira, as autoridades húngaras vão mais uma vez homenagear a acção dos dois diplomatas portugueses numa iniciativa do XIII Bairro de Budapeste, com o apoio da Fundação Carl Lutz. Assim, quinta-feira será inaugurada uma placa comemorativa da acção dos diplomatas portugueses na fachada do prédio nº 5 da rua Ujpesti Rakpart, um edifício que fez parte da rede de "casas protegidas" da Legação Portuguesa, a representação diplomática nacional na capital húngara.
terça-feira, abril 12, 2011
“The Times” coloca Beja entre os 5 novos destinos para o próximo verão
A edição online da última sexta-feira do jornal britânico The Times coloca Beja como um dos 5 destinos internacionais de eleição para viajar no próximo Verão. O periódico destaca Beja entre locais como Buenos Aires (Argentina), Amman (Jordânia), Vilnius (Lituânia) e Puerto Rico.
O jornal sublinha como motivo de interesse a visita às aldeias caiadas de branco e as vilas “carregadas” de história.
O operador turístico britânico Sunvil Discovery inicia no dia 22 de Maio voos regulares entre o aeroporto de Beja e Heathrow, o principal aeroporto de Londres. A empresa vai assegurar dois voos semanais aos domingos até 9 de Outubro. O custo do voo é de 230 euros, ida e volta. A Sunvil Discovery promove o destino no seu site e refere que o aeroporto de Beja será inaugurado este mês.
O jornal sublinha como motivo de interesse a visita às aldeias caiadas de branco e as vilas “carregadas” de história.
O operador turístico britânico Sunvil Discovery inicia no dia 22 de Maio voos regulares entre o aeroporto de Beja e Heathrow, o principal aeroporto de Londres. A empresa vai assegurar dois voos semanais aos domingos até 9 de Outubro. O custo do voo é de 230 euros, ida e volta. A Sunvil Discovery promove o destino no seu site e refere que o aeroporto de Beja será inaugurado este mês.
TAP Cargo estima crescer 18% no Brasil este ano
O director da TAP Cargo, José Anjos, projectou um crescimento de 18% da empresa no Brasil para este ano, revelou hoje a transportadora em comunicado.
As declarações do responsável foram proferidas durante a edição da Intermodal, a principal feira de negócios dos sectores de logística, transporte de carga e de comércio internacional das Américas, que decorreu na passada semana, em São Paulo, no Brasil.
A partir de Junho, a rede TAP cresce dos actuais 67 para 74 destinos, em 34 países, repartidos por três continentes.
A TAP é a maior exportadora portuguesa e desempenha um papel fundamental nas relações comerciais entre Portugal e o Brasil, país para onde vai passar a operar, a partir de Junho, 74 frequências semanais para dez cidades.
"Em 2010, atingimos um equilíbrio perfeito na operação, ano em que transportámos 17 mil toneladas de Portugal para o Brasil e outras 17 mil do Brasil para Portugal", afirmou Pedro Mendes, director da TAP Cargo no Brasil.
As declarações do responsável foram proferidas durante a edição da Intermodal, a principal feira de negócios dos sectores de logística, transporte de carga e de comércio internacional das Américas, que decorreu na passada semana, em São Paulo, no Brasil.
A partir de Junho, a rede TAP cresce dos actuais 67 para 74 destinos, em 34 países, repartidos por três continentes.
A TAP é a maior exportadora portuguesa e desempenha um papel fundamental nas relações comerciais entre Portugal e o Brasil, país para onde vai passar a operar, a partir de Junho, 74 frequências semanais para dez cidades.
"Em 2010, atingimos um equilíbrio perfeito na operação, ano em que transportámos 17 mil toneladas de Portugal para o Brasil e outras 17 mil do Brasil para Portugal", afirmou Pedro Mendes, director da TAP Cargo no Brasil.
Empresas de Mobiliário deslocam-se a feira em Milão
As indústrias portuguesas da madeira e do mobiliário vendem lá fora a quase totalidade da produção, o equivalente a 1,5 mil milhões de volume de vendas que representam 12% das exportações nacionais.
Os números são da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) que leva 27 empresas a Milão, em Itália, para mostrar, entre hoje e domingo, na maior feira mundial do mobiliário, o que de melhor se faz em Portugal.
"The Best of Portugal" (O melhor de Portugal) é a assinatura com que se apresenta no ISaloni, o Salão Internacional do Móvel, onde a AIMMP leva há três anos empresas do sector sob a marca "Associative Design", criada para promover a qualidade e o design da fileira casa portuguesa nos mercados internacionais.
A estratégia é a organização de stands conjuntos, em que reúne as diferentes empresas, contrariando a corrente de exportar móveis de forma isolada e apostando em exportar todos os elementos que compõem o interior de uma casa.
Os números são da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) que leva 27 empresas a Milão, em Itália, para mostrar, entre hoje e domingo, na maior feira mundial do mobiliário, o que de melhor se faz em Portugal.
"The Best of Portugal" (O melhor de Portugal) é a assinatura com que se apresenta no ISaloni, o Salão Internacional do Móvel, onde a AIMMP leva há três anos empresas do sector sob a marca "Associative Design", criada para promover a qualidade e o design da fileira casa portuguesa nos mercados internacionais.
A estratégia é a organização de stands conjuntos, em que reúne as diferentes empresas, contrariando a corrente de exportar móveis de forma isolada e apostando em exportar todos os elementos que compõem o interior de uma casa.
Vinhos do Alentejo: Brasil, principal destino de exportação
O Brasil é atualmente o principal destino de exportação dos vinhos do Alentejo, sendo o mercado que registou o maior aumento de vendas em 2010, 48%, face ao ano anterior, foi hoje divulgado.
A presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Dora Simões, indicou que, "nos últimos seis anos, a exportação de vinhos do Alentejo para o Brasil aumentou quase 200% e em 2010 foi alcançado um crescimento de 48%".
"Este crescimento de vendas para o Brasil é uma prova da qualidade do vinho alentejano, do empenho de produtores e importadores e, porque não reconhecê-lo, de mais um reflexo do período de ascensão que a economia brasileira apresenta", considerou a presidente da CVRA.
A presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Dora Simões, indicou que, "nos últimos seis anos, a exportação de vinhos do Alentejo para o Brasil aumentou quase 200% e em 2010 foi alcançado um crescimento de 48%".
"Este crescimento de vendas para o Brasil é uma prova da qualidade do vinho alentejano, do empenho de produtores e importadores e, porque não reconhecê-lo, de mais um reflexo do período de ascensão que a economia brasileira apresenta", considerou a presidente da CVRA.
segunda-feira, abril 11, 2011
Imigração: Berlusconi ameaça UE com separação da Itália
Silvio Berlusconi exige solidariedade da União Europeia (UE) no acolhimento aos 23 mil tunisinos que chegaram nos últimos meses a Itália. E ameaça com a separação da comunidade europeia. França, Alemanha e mesmo a Comissão Europeia (CE) não concordam com os argumentos de Berlusconi.
Quando a Tunísia era governada pelo ditador Ben Ali e as fronteiras estavam encerradas, Berlusconi incitava a ida de tunisinos para Itália, lembra o El Pais. Mas a mesma crise económica e miséria social que levou à revolta contra Ben Ali leva agora os tunisinos a arriscarem tudo para virem para a Europa. Roma vai pedir hoje, durante a reunião dos ministros do Interior da UE, que estes reconheçam os vistos de residência temporários dados aos tunisinos, no âmbito da directiva aprovada depois do conflito no Kosovo.
Mas a CE diz que os argumentos da Itália "são falsos, porque a directiva não é vinculativa e limita-se a imigrantes que procuram protecção, quando Roma há meses que diz que são imigrantes económicos e que têm de ser repatriados". França e Alemanha argumentam que esta norma só é admissível se os extra-comunitários demonstrarem ter recursos económicos suficientes, alojamento e os papéis em ordem.
Sabendo que não irá convencer os seus pares europeus, Berlusconi lançou uma ameaça: "Se a UE não alcançar um acordo concreto sobre imigração, é melhor separar-se e voltamos cada um ao seu lugar." O Partido Democrático, da oposição, exigiu de imediato a demissão de Berlusconi. E a comissária europeia do Interior, Cecilia Malmström, lembra que na maioria os tunisinos são emigrantes económicos e não refugiados políticos, e que por isso podem ser repatriados rapidamente.
Quando a Tunísia era governada pelo ditador Ben Ali e as fronteiras estavam encerradas, Berlusconi incitava a ida de tunisinos para Itália, lembra o El Pais. Mas a mesma crise económica e miséria social que levou à revolta contra Ben Ali leva agora os tunisinos a arriscarem tudo para virem para a Europa. Roma vai pedir hoje, durante a reunião dos ministros do Interior da UE, que estes reconheçam os vistos de residência temporários dados aos tunisinos, no âmbito da directiva aprovada depois do conflito no Kosovo.
Mas a CE diz que os argumentos da Itália "são falsos, porque a directiva não é vinculativa e limita-se a imigrantes que procuram protecção, quando Roma há meses que diz que são imigrantes económicos e que têm de ser repatriados". França e Alemanha argumentam que esta norma só é admissível se os extra-comunitários demonstrarem ter recursos económicos suficientes, alojamento e os papéis em ordem.
Sabendo que não irá convencer os seus pares europeus, Berlusconi lançou uma ameaça: "Se a UE não alcançar um acordo concreto sobre imigração, é melhor separar-se e voltamos cada um ao seu lugar." O Partido Democrático, da oposição, exigiu de imediato a demissão de Berlusconi. E a comissária europeia do Interior, Cecilia Malmström, lembra que na maioria os tunisinos são emigrantes económicos e não refugiados políticos, e que por isso podem ser repatriados rapidamente.
Independência da Catalunha com 90% de votos favoráveis e com 18% de participação em Barcelona
Foi de 18,14% a participação no referendo sobre a independência da Catalunha de domingo promovido por “Barcelona Decideix”. Mais de 90% dos que votaram manifestaram a sua vontade de que as terras catalãs sejam no futuro independentes do resto de Espanha.
Sem vinculação legal, a consulta celebrada na capital da Catalunha foi o culminar de um processo de referendos iniciado em 13 de Setembro de 2009 promovidos pela Associação Omnium Cultural. Nas consultas realizadas em 531 municípios votaram 616 mil pessoas, maiores de 16 anos, incluindo os emigrantes que constavam dos censos municipais. A participação foi de 18,3%. No referendo de Barcelona podia-se votar desde 12 de Dezembro, solução pela qual optaram 37,4% dos eleitores.
Esta vaga de referendos revelou qual a força do movimento independentista catalão, que segundo vários estudos eleitorais não ultrapassa os 20%. Apesar das consultas não terem consequências e de ser permitido o voto de maiores de 16 anos e de emigrantes registados, a participação global num processo de ano e meio não chegou à fasquia admitida pelos analistas.
A principal consequência destas iniciativas foi sentida pelos partidos catalães. Entre os socialistas, que nos últimos sete anos estiveram à frente dos destinos da Generalitat – o Governo autónomo -, registaram-se divisões. Quando no poder, opuseram-se aos referendos mas, no domingo, em Barcelona, antigos responsáveis do Executivo regional votaram a favor da independência. Também no seio da Convergência e União (CiU), actualmente no poder, manifestaram-se divisões: nove dos 11 conselheiros do Governo votaram favoravelmente e dois não foram às urnas. Artur Mas, o “president” da Generalitat, tal como o seu antecessor no cargo, o nacionalista Jordi Pujol, votaram anteriormente e na intimidade, sem fotos.
As contradições vão aumentar no campo nacionalista. Amanhã, quarta-feira, a CiU vai-se abster na votação da declaração de independência promovida por Solidaritat Catalana pela Independência (SI), o partido fundado e já abandonado pelo ex-presidente do Futebol Clube Barcelona, Joan Laporta.
A pergunta a que responderam os votantes foi: "Concorda que a Catalunha se deva tornar num país soberano, democrático, membro da União Europeia?".
Sem vinculação legal, a consulta celebrada na capital da Catalunha foi o culminar de um processo de referendos iniciado em 13 de Setembro de 2009 promovidos pela Associação Omnium Cultural. Nas consultas realizadas em 531 municípios votaram 616 mil pessoas, maiores de 16 anos, incluindo os emigrantes que constavam dos censos municipais. A participação foi de 18,3%. No referendo de Barcelona podia-se votar desde 12 de Dezembro, solução pela qual optaram 37,4% dos eleitores.
Esta vaga de referendos revelou qual a força do movimento independentista catalão, que segundo vários estudos eleitorais não ultrapassa os 20%. Apesar das consultas não terem consequências e de ser permitido o voto de maiores de 16 anos e de emigrantes registados, a participação global num processo de ano e meio não chegou à fasquia admitida pelos analistas.
A principal consequência destas iniciativas foi sentida pelos partidos catalães. Entre os socialistas, que nos últimos sete anos estiveram à frente dos destinos da Generalitat – o Governo autónomo -, registaram-se divisões. Quando no poder, opuseram-se aos referendos mas, no domingo, em Barcelona, antigos responsáveis do Executivo regional votaram a favor da independência. Também no seio da Convergência e União (CiU), actualmente no poder, manifestaram-se divisões: nove dos 11 conselheiros do Governo votaram favoravelmente e dois não foram às urnas. Artur Mas, o “president” da Generalitat, tal como o seu antecessor no cargo, o nacionalista Jordi Pujol, votaram anteriormente e na intimidade, sem fotos.
As contradições vão aumentar no campo nacionalista. Amanhã, quarta-feira, a CiU vai-se abster na votação da declaração de independência promovida por Solidaritat Catalana pela Independência (SI), o partido fundado e já abandonado pelo ex-presidente do Futebol Clube Barcelona, Joan Laporta.
A pergunta a que responderam os votantes foi: "Concorda que a Catalunha se deva tornar num país soberano, democrático, membro da União Europeia?".
quarta-feira, abril 06, 2011
Gregos adoptam reforma administrativa draconiana a partir de Janeiro de 2011
O ambicioso plano de reforma administrativa 'Kallikratis', anunciado há um ano pelo Governo da Grécia começa a ser aplicado na íntegra em Janeiro, alterando de forma radical o mapa regional do país e sem escapar à crítica das oposições.
O projecto impõe profundas alterações, em que sobressaem a supressão dos departamentos (prefeituras) e a fusão dos municípios de acordo com o número de habitantes. Assim, o antigo sistema administrativo do território que incluía 13 regiões, 54 prefeituras e 1034 municípios é substituído por sete administrações gerais e ainda por 13 periferias e 325 municípios.
Enquanto as novas administrações gerais possuem um estatuto semelhante ao que vigora nos 18 distritos de Portugal (vão ser dirigidas por um "secretário-geral", espécie de 'governador civil', designado directamente pelo Governo), as duas últimas estruturas regionais serão eleitas pelas populações e geridas de forma autónoma, num sistema de 'auto-governo'.
Cerca de 6.000 organismos municipais e entidades serão também reduzidos para 2.000, enquanto os responsáveis locais, incluindo os presidentes de câmara, passam a ser eleitos por um período de cinco anos.
As eleições municipais e regionais de Novembro, que registaram uma taxa de abstenção de 39%, já obedeceram à nova arquitectura administrativa.
O Estado central argumenta que a reforma reforça o poder local pelo facto de as regiões se tornarem em colectividades territoriais que beneficiarão de autonomia administrativa, enquanto as municipalidades se reagrupam e tornam mais fortes.
O 'Kallikratis' deverá permitir poupar cerca de dois mil milhões de euros, enquanto a fusão de diversas estruturas locais implicará inevitavelmente novos despedimentos.
A aprovação deste plano de reestruturação municipal suscitou protestos imediatos em diversas regiões da Grécia, que se consideram discriminadas. O partido Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição) aproveitou a ocasião e apelou aos seus autarcas para mobilizarem as populações contra a aplicação do projecto.
Em paralelo, os partidos mais à esquerda denunciaram a abolição das prefeituras, um dos níveis do governo local, e consideram que o 'Kallikratis' se insere num conjunto de medidas mais amplas para a "privatização extrema" e que vai implicar o agravamento das condições de vida e trabalho das populações.
A vasta reforma territorial da Grécia foi iniciada pelo anterior governo conservador e já previa a supressão dos departamentos. A ND foi afastada do poder após as eleições legislativas antecipadas de Outubro de 2009 e que garantiram ao PASOK maioria absoluta.
O projecto impõe profundas alterações, em que sobressaem a supressão dos departamentos (prefeituras) e a fusão dos municípios de acordo com o número de habitantes. Assim, o antigo sistema administrativo do território que incluía 13 regiões, 54 prefeituras e 1034 municípios é substituído por sete administrações gerais e ainda por 13 periferias e 325 municípios.
Enquanto as novas administrações gerais possuem um estatuto semelhante ao que vigora nos 18 distritos de Portugal (vão ser dirigidas por um "secretário-geral", espécie de 'governador civil', designado directamente pelo Governo), as duas últimas estruturas regionais serão eleitas pelas populações e geridas de forma autónoma, num sistema de 'auto-governo'.
Cerca de 6.000 organismos municipais e entidades serão também reduzidos para 2.000, enquanto os responsáveis locais, incluindo os presidentes de câmara, passam a ser eleitos por um período de cinco anos.
As eleições municipais e regionais de Novembro, que registaram uma taxa de abstenção de 39%, já obedeceram à nova arquitectura administrativa.
O Estado central argumenta que a reforma reforça o poder local pelo facto de as regiões se tornarem em colectividades territoriais que beneficiarão de autonomia administrativa, enquanto as municipalidades se reagrupam e tornam mais fortes.
O 'Kallikratis' deverá permitir poupar cerca de dois mil milhões de euros, enquanto a fusão de diversas estruturas locais implicará inevitavelmente novos despedimentos.
A aprovação deste plano de reestruturação municipal suscitou protestos imediatos em diversas regiões da Grécia, que se consideram discriminadas. O partido Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição) aproveitou a ocasião e apelou aos seus autarcas para mobilizarem as populações contra a aplicação do projecto.
Em paralelo, os partidos mais à esquerda denunciaram a abolição das prefeituras, um dos níveis do governo local, e consideram que o 'Kallikratis' se insere num conjunto de medidas mais amplas para a "privatização extrema" e que vai implicar o agravamento das condições de vida e trabalho das populações.
A vasta reforma territorial da Grécia foi iniciada pelo anterior governo conservador e já previa a supressão dos departamentos. A ND foi afastada do poder após as eleições legislativas antecipadas de Outubro de 2009 e que garantiram ao PASOK maioria absoluta.
terça-feira, abril 05, 2011
Saramago é reivindicado como espanhol
Cerca de 26,5% dos portugueses e 21,5% dos espanhóis considera que José Saramago é espanhol, sendo que os espanhóis dão nota mais favorável à sua obra que os portugueses, segundo um estudo divulgado esta terça-feira.
Os dados foram recolhidos na 3.ª edição do Barómetro de Opinião Hispano-Luso (BOHL), um projecto luso-espanhol que ouviu cidadãos dos dois países e analisou vários componentes do relacionamento ibérico. Este ano os responsáveis pelo estudo incluíram perguntas sobre José Saramago.
No caso do escritor português, o número de leitores da sua obra é maior em Portugal (35%) do que em Espanha (26,8%) mas, numa escala de zero a dez, os espanhóis dão melhor nota (8,44) do que os portugueses (8,14) a essa obra.
A confusão é muito maior no caso da nacionalidade do Nobel da Literatura.
Só 34,9 % dos portugueses considera que Saramago é português, sendo que 26,5% o considera espanhol e 16,9% que tem as duas nacionalidades. Cerca de 21,8% não sabe.
No caso dos espanhóis, a maioria (41,1%) não sabe, mas 21,5% considera que é espanhol, contra 19,3 por cento que considera que tem as duas nacionalidades e 18,1 que diz que é português.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa teve o apoio do CIES-IUL.
No total foram inquiridas telefonicamente 1.741 pessoas, com mais de 16 anos de idade - 893 espanhóis e 848 portugueses - com uma amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
Os dados foram recolhidos na 3.ª edição do Barómetro de Opinião Hispano-Luso (BOHL), um projecto luso-espanhol que ouviu cidadãos dos dois países e analisou vários componentes do relacionamento ibérico. Este ano os responsáveis pelo estudo incluíram perguntas sobre José Saramago.
No caso do escritor português, o número de leitores da sua obra é maior em Portugal (35%) do que em Espanha (26,8%) mas, numa escala de zero a dez, os espanhóis dão melhor nota (8,44) do que os portugueses (8,14) a essa obra.
A confusão é muito maior no caso da nacionalidade do Nobel da Literatura.
Só 34,9 % dos portugueses considera que Saramago é português, sendo que 26,5% o considera espanhol e 16,9% que tem as duas nacionalidades. Cerca de 21,8% não sabe.
No caso dos espanhóis, a maioria (41,1%) não sabe, mas 21,5% considera que é espanhol, contra 19,3 por cento que considera que tem as duas nacionalidades e 18,1 que diz que é português.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa teve o apoio do CIES-IUL.
No total foram inquiridas telefonicamente 1.741 pessoas, com mais de 16 anos de idade - 893 espanhóis e 848 portugueses - com uma amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
46% dos portugueses e 39% dos espanhóis querem união ibérica
O número de portugueses e de espanhóis que defendem a união federativa entre Portugal e Espanha aumentou em 2010, para 46 e 39% respectivamente, segundo um estudo luso-espanhol esta terça-feira divulgado.
O apoio a essa união é maior no caso dos portugueses (46,1% que "concordam" ou "concordam totalmente" com essa ideia) do que no caso dos espanhóis (39,8%), mas essa percentagem aumentou nos dois casos, respectivamente de 45,6 e de 31%.
Já no que toca aos modelos de integração, a maioria dá notas mais favoráveis (de 0 a 10) a estreitar laços com acordos ou alianças estáveis, sendo que a opção de formação de um estado confederal, como a Suíça, merece nota positiva dos dois lados da fronteira.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa. No total, foram inquiridas telefonicamente 1741 pessoas, com mais de 16 anos de idade - 893 espanhóis e 848 portugueses - com uma amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
Segundo estudo, a grande maioria dos portugueses (71,4%) e dos espanhóis (75%) considera que as relações entre os dois países são boas ou muito boas, com a maioria a considerar que melhoraram ou se mantiveram iguais nos últimos anos.
São mais os espanhóis (5,5%) do que os portugueses (3,2%) a considerarem que os laços bilaterais pioraram. No que toca às propostas para fortalecer a cooperação, o estudo consultou os inquiridos sobre aspectos como a homogeneização do sistema fiscal, uso de serviços e equipamentos transfronteiriços, candidaturas conjuntas a eventos internacionais ou maior colaboração judicial, policial e militar.
Os portugueses favorecem maioritariamente todas as opções, sendo que no caso dos espanhóis a única excepção é a de harmonização fiscal, que 44,1% dizem não querer.
No que toca à língua, tanto os espanhóis como os portugueses estão de acordo que as línguas do outro país sejam opcionais no ensino primário e secundário.
Porém, uma maioria dos portugueses (51,4%) contra uma minoria dos espanhóis (19,7%) defende que deveria ser obrigatória.
O estudo evidencia ainda que os espanhóis mostram menos interesse pelos assuntos de Portugal do que o contrário, sendo que a maioria dos portugueses declara algum ou muito interesse pelos assuntos espanhóis e um quarto dos espanhóis mostra "nenhum interesse" pelos assuntos portugueses.
Dos dois lados da fronteira reconhece-se, porém, a necessidade de aumentar a educação sobre o país vizinho nas escolas do país. Evidente é também o facto de 35% dos espanhóis não terem mantido qualquer tipo de relação com portugueses, quando apenas 16% dos portugueses dizem não ter mantido qualquer tipo de relação com portugueses.
A maioria, no caso dos que já tiveram contactos do outro lado da fronteira, considera esse relacionamento positivo ou muito positivo. No caso de mudar de país, tanto a maioria dos espanhóis como dos portugueses ponderaria essa hipótese por questões laborais ou na reforma, sendo que nos dois casos a opção positiva é mais elevada entre os portugueses.
[A asneira é livre...]
O apoio a essa união é maior no caso dos portugueses (46,1% que "concordam" ou "concordam totalmente" com essa ideia) do que no caso dos espanhóis (39,8%), mas essa percentagem aumentou nos dois casos, respectivamente de 45,6 e de 31%.
Já no que toca aos modelos de integração, a maioria dá notas mais favoráveis (de 0 a 10) a estreitar laços com acordos ou alianças estáveis, sendo que a opção de formação de um estado confederal, como a Suíça, merece nota positiva dos dois lados da fronteira.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa. No total, foram inquiridas telefonicamente 1741 pessoas, com mais de 16 anos de idade - 893 espanhóis e 848 portugueses - com uma amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
Segundo estudo, a grande maioria dos portugueses (71,4%) e dos espanhóis (75%) considera que as relações entre os dois países são boas ou muito boas, com a maioria a considerar que melhoraram ou se mantiveram iguais nos últimos anos.
São mais os espanhóis (5,5%) do que os portugueses (3,2%) a considerarem que os laços bilaterais pioraram. No que toca às propostas para fortalecer a cooperação, o estudo consultou os inquiridos sobre aspectos como a homogeneização do sistema fiscal, uso de serviços e equipamentos transfronteiriços, candidaturas conjuntas a eventos internacionais ou maior colaboração judicial, policial e militar.
Os portugueses favorecem maioritariamente todas as opções, sendo que no caso dos espanhóis a única excepção é a de harmonização fiscal, que 44,1% dizem não querer.
No que toca à língua, tanto os espanhóis como os portugueses estão de acordo que as línguas do outro país sejam opcionais no ensino primário e secundário.
Porém, uma maioria dos portugueses (51,4%) contra uma minoria dos espanhóis (19,7%) defende que deveria ser obrigatória.
O estudo evidencia ainda que os espanhóis mostram menos interesse pelos assuntos de Portugal do que o contrário, sendo que a maioria dos portugueses declara algum ou muito interesse pelos assuntos espanhóis e um quarto dos espanhóis mostra "nenhum interesse" pelos assuntos portugueses.
Dos dois lados da fronteira reconhece-se, porém, a necessidade de aumentar a educação sobre o país vizinho nas escolas do país. Evidente é também o facto de 35% dos espanhóis não terem mantido qualquer tipo de relação com portugueses, quando apenas 16% dos portugueses dizem não ter mantido qualquer tipo de relação com portugueses.
A maioria, no caso dos que já tiveram contactos do outro lado da fronteira, considera esse relacionamento positivo ou muito positivo. No caso de mudar de país, tanto a maioria dos espanhóis como dos portugueses ponderaria essa hipótese por questões laborais ou na reforma, sendo que nos dois casos a opção positiva é mais elevada entre os portugueses.
[A asneira é livre...]
Financial Times: "Receios de uma década perdida provocam luta eleitoral brutal"
O jornal britânico faz hoje manchete com Portugal, onde destaca as preocupações crescentes face a um incumprimento da dívida e sublinha que cada vez menos pessoas acreditam que o País vai evitar a ajuda externa, "com a notável excepção de José Sócrates".
O jornal assinala a forte subida dos juros da dívida – que esta manhã superaram os 10% na maturidade a cinco anos – e a crise política que o País vive desde o chumbo do PEC IV na Assembleia da República no passado dia 23 de Março.
"Portugal precisa de um resgate internacional. Isso é certo. Poderá ter que reestruturar a sua dívida, o que poderá afectar outros países", afirma o analista Marc Chandler, analista da Brown Brothers Harriman, citado pelo diário britânico.
Mesmo em Portugal, prossegue o Financial Times, cada vez menos políticos, com a notável excepção de José Sócrates e do seu Governo, acreditam que Portugal vai escapar a um resgate internacional.
Em entrevista concedida ontem à RTP, o primeiro-ministro deu três razões para justificar que se evite o pedido de ajuda externo: reputação do País, medidas de austeridade mais severas e o facto de Portugal ficar afastado dos mercados de financiamento.
"Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal. As coisas estão muito mais difíceis. Ao longo destas semanas [desde o chumbo do PEC IV] verificámos o que aconteceu", nomeadamente em relação ao "rating" e aos juros que estão a cobrar a Portugal, mas "continuarei a fazer o meu melhor para que Portugal possa escapar a esse cenário", reiterou o José Sócrates.
O Financial Times recorda que amanhã o País vai emitir dívida de curto prazo no valor de dois mil milhões de euros mas sublinha que a grande dificuldade financeira está reservada para Junho, quando Portugal precisa de sete mil milhões de euros para pagar reembolsos e juros da dívida.
O colapso do Governo poderá atrasar o pedido de ajuda para além de 5 de Junho", escreve o jornal britânico. "As autoridades europeias acreditam que Portugal pode chegar a Junho sem um resgate internacional mas este tema vai ser debatido na próxima sexta-feira pelos ministros das Finanças", recorda o Financial Times.
Década perdida?
Numa análise à crise política que se vive em Portugal, na sequência do chumbo do PEC IV, o Financial Times começa por escrever que o Partido Social-Democrata ainda não foi capaz de apresentar as medidas necessárias para combater a crise económica do País.
"Pedro Passos Coelho, líder do PSD, rejeitou apresentar as suas medidas em detalhe, afirmado que a verdade sobre as contas públicas só é conhecida pelo Governo", refere o jornal.
"A principal questão é saber se Portugal consegue evitar outra 'década perdida' de baixo crescimento", disse Emilie Gay, economista na Capital Economics.
O jornal assinala a forte subida dos juros da dívida – que esta manhã superaram os 10% na maturidade a cinco anos – e a crise política que o País vive desde o chumbo do PEC IV na Assembleia da República no passado dia 23 de Março.
"Portugal precisa de um resgate internacional. Isso é certo. Poderá ter que reestruturar a sua dívida, o que poderá afectar outros países", afirma o analista Marc Chandler, analista da Brown Brothers Harriman, citado pelo diário britânico.
Mesmo em Portugal, prossegue o Financial Times, cada vez menos políticos, com a notável excepção de José Sócrates e do seu Governo, acreditam que Portugal vai escapar a um resgate internacional.
Em entrevista concedida ontem à RTP, o primeiro-ministro deu três razões para justificar que se evite o pedido de ajuda externo: reputação do País, medidas de austeridade mais severas e o facto de Portugal ficar afastado dos mercados de financiamento.
"Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal. As coisas estão muito mais difíceis. Ao longo destas semanas [desde o chumbo do PEC IV] verificámos o que aconteceu", nomeadamente em relação ao "rating" e aos juros que estão a cobrar a Portugal, mas "continuarei a fazer o meu melhor para que Portugal possa escapar a esse cenário", reiterou o José Sócrates.
O Financial Times recorda que amanhã o País vai emitir dívida de curto prazo no valor de dois mil milhões de euros mas sublinha que a grande dificuldade financeira está reservada para Junho, quando Portugal precisa de sete mil milhões de euros para pagar reembolsos e juros da dívida.
O colapso do Governo poderá atrasar o pedido de ajuda para além de 5 de Junho", escreve o jornal britânico. "As autoridades europeias acreditam que Portugal pode chegar a Junho sem um resgate internacional mas este tema vai ser debatido na próxima sexta-feira pelos ministros das Finanças", recorda o Financial Times.
Década perdida?
Numa análise à crise política que se vive em Portugal, na sequência do chumbo do PEC IV, o Financial Times começa por escrever que o Partido Social-Democrata ainda não foi capaz de apresentar as medidas necessárias para combater a crise económica do País.
"Pedro Passos Coelho, líder do PSD, rejeitou apresentar as suas medidas em detalhe, afirmado que a verdade sobre as contas públicas só é conhecida pelo Governo", refere o jornal.
"A principal questão é saber se Portugal consegue evitar outra 'década perdida' de baixo crescimento", disse Emilie Gay, economista na Capital Economics.
segunda-feira, abril 04, 2011
Lisboa é um dos dez melhores destinos de turismo de negócios da "Great Hotels of the World"
A capital portuguesa foi incluída na lista dos dez melhores destinos de turismo de negócios de 2011 da cadeia "Great Hotels of the World", anunciou hoje o Turismo de Lisboa.
Segundo um comunicado, a cadeia internacional de hotéis e resorts de luxo destaca "o crescimento da reputação de Lisboa nesta área de negócio", tendo em conta os "eventos de elevado perfil que acolheu nos últimos anos".
A localização da cidade, as infra-estruturas disponibilizadas, a relação qualidade/preço e o clima ameno são outras das mais-valias apontadas.
O turismo de negócios é precisamente um dos produtos turísticos estratégicos de Lisboa e representa mais de 40% das receitas do sector na capital, tendo motivado nos últimos anos várias referências internacionais a Lisboa.
Lisboa é responsável por 21% do PIB atribuído à Economia do Turismo nacional e por 22% das dormidas na hotelaria nacional, com 29% das receitas deste sector.
O total de receitas globais geradas na Área Metropolitana de Lisboa pelo turismo ultrapassa os 492 milhões de euros.No top dez de destinos de negócios de 2011 da "Great Hotels of the World", em cuja rede os hotéis ingressam apenas por convite, estão também a Croácia, África do Sul, Índia, Montenegro, Turquia, Grécia, Islândia, Sardenha (Itália) e Seul (Coreia do Sul).
Galão e bifanas na rua principal da América portuguesa
Miguel Almeida chegou aos Estados Unidas há 36 anos e há 20 abriu o Miguel's Place, em New Bedford, no Massachusetts.
A receira para o sucesso é simples: galão e bifanas a que se juntam o café Delta e o sumol. Tudo isto e muita hospitalidade garantem clientes satisfeitos neste recanto luso-americano onde não faltam os galos de Barcelos e as fotografias de Portugal nas paredes amarelas.
A receira para o sucesso é simples: galão e bifanas a que se juntam o café Delta e o sumol. Tudo isto e muita hospitalidade garantem clientes satisfeitos neste recanto luso-americano onde não faltam os galos de Barcelos e as fotografias de Portugal nas paredes amarelas.
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