sexta-feira, outubro 28, 2011
Prescrição por Denominação Comum Internacional dos medicamentos
O 13º mês
Eu já tinha visto este exemplo a justificar o 13º mês e tinha achado curioso. Dizem alguns que o 13º mês não existe na prática e que serve para acerto de contas na remuneração ao final do ano. E isto sobretudo em comparação com países como a Inglaterra que paga à semana. Este subsídio foi criado durante o governo de Marcelo Caetano.
Ora diz-nos esta regra que...
Imaginando um ordenado de 1000 euros ao fim do ano ter-se-ia ganho 1000x12=12000.
somando o 13º mês teríamos 12000+1000=13000
Ora o busílis está aqui... Se dividirmos os 1000 euros por 4 semanas de um mês daria 250 euros por semana de trabalho. Sendo que um ano tem 52 semanas o resultado é 250x52= et voilá 13000 euros.
Aparentemente então está tudo explicadinho com matemática e faz sentido... dizem os defensores desta tese que ao tirar 13º mês não se está a pagar todo o ano de trabalho.
Esta tese só tem um problema, na realidade um mês pode ter 4 ou 5 semanas o que segundo a tese o 13º mês completa. Mas vamos a contas. Sendo que um ano tem 52 semanas o valor correcto de semanas por mês é de 4,34 (arredondado a 2 casas decimais) e não 4. Assim sendo 1000 euros divididos por 4,3 = 230,41 cêntimos de euro. Ora seguindo o mesmo raciocínio 230,41 x 52= 11981,32 euros. Afinal se calhar ainda fica dever ao empregador. Bom eu sou a favor que se pague bem, embora não perceba muito bem porque se trabalhem 11 meses e se paguem 14. Só peço então que não venham à baila argumentos demagógicos.
terça-feira, outubro 25, 2011
Letónia é o mais recente mercado de Reguengos de Monsaraz
A Letónia é o mais recente mercado internacional dos vinhos da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (Carmim), que pretende apostar também, a médio prazo, nas exportações para a Lituânia e Estónia, revelou hoje a empresa.
"A Carmim deu início a uma parceria com um importador na Letónia", anunciou a empresa, sublinhando que o negócio vai ao encontro da "estratégia de penetração em novos mercados, com especial enfoque no Leste Europeu".
A entrada na Letónia, além de visar a distribuição nesse mercado, realça a cooperativa alentejana, "serve igualmente um segundo propósito, de médio prazo, que passa pela expansão para os restantes países Bálticos, a Lituânia e a Estónia".
"A Carmim deu início a uma parceria com um importador na Letónia", anunciou a empresa, sublinhando que o negócio vai ao encontro da "estratégia de penetração em novos mercados, com especial enfoque no Leste Europeu".
A entrada na Letónia, além de visar a distribuição nesse mercado, realça a cooperativa alentejana, "serve igualmente um segundo propósito, de médio prazo, que passa pela expansão para os restantes países Bálticos, a Lituânia e a Estónia".
segunda-feira, outubro 24, 2011
BES admite aquisições para duplicar dimensão em Espanha
Ricardo Salgado diz, em entrevista ao jornal espanhol Expansión, que o banco tem um "espaço importante para crescer em Espanha na banca de retalho".
“Estamos em condições de ampliar a nossa presença na banca de retalho em Espanha, inclusive duplicar” a dimensão, disse o presidente do Banco Espírito Santo ao jornal espanhol.
Salgado fala mesmo em “comprar alguma rede de sucursais”, mas por outro lado, descarta entrar no movimento de fusões e aquisições que se anuncia com a nova lei a aplicar às “cajas” e em resultado da crise.
O presidente do BES salienta que o banco tem que cumprir as exigências impostas pela troika à banca portuguesa e destaca que o banco tem uma presença “muito importante” em Espanha e “estamos a crescer na captação de depósitos”. Além disso, o BES representa uma ponte entre as empresas com actividade de ambos os lados da fronteira e, “com 25 sucursais, temos um espaço importante para crescer em Espanha na banca de retalho”.
O jornal espanhol diz que, entre as opções do BES para crescer em Espanha, está a compra de alguma rede de “cajas” que se tenha formado recentemente, aquisição de activos que sobrem de operações de concentração (como a que está em curso entre o Popular e o Pastor) ou de balcões que podem vir a ser alienados por bancos estrangeiros presentes em Espanha.
Neste último caso o Expansión cita o Caixa Geral, unidade da CGD em Espanha. “Um entendimento com a Caixa Geral seria fácil”, refere Salgado, salientando que em Espanha o banco português prevê obter lucros entre 13 e 14 milhões de euros.
Quanto à campanha publicitária que o BES tem em Espanha com Cristiano Ronaldo, Salgado afirmou que quando o jogador marca golos pelo Real Madrid, “também marca golos” pelo BES.
Salgado fala mesmo em “comprar alguma rede de sucursais”, mas por outro lado, descarta entrar no movimento de fusões e aquisições que se anuncia com a nova lei a aplicar às “cajas” e em resultado da crise.
O presidente do BES salienta que o banco tem que cumprir as exigências impostas pela troika à banca portuguesa e destaca que o banco tem uma presença “muito importante” em Espanha e “estamos a crescer na captação de depósitos”. Além disso, o BES representa uma ponte entre as empresas com actividade de ambos os lados da fronteira e, “com 25 sucursais, temos um espaço importante para crescer em Espanha na banca de retalho”.
O jornal espanhol diz que, entre as opções do BES para crescer em Espanha, está a compra de alguma rede de “cajas” que se tenha formado recentemente, aquisição de activos que sobrem de operações de concentração (como a que está em curso entre o Popular e o Pastor) ou de balcões que podem vir a ser alienados por bancos estrangeiros presentes em Espanha.
Neste último caso o Expansión cita o Caixa Geral, unidade da CGD em Espanha. “Um entendimento com a Caixa Geral seria fácil”, refere Salgado, salientando que em Espanha o banco português prevê obter lucros entre 13 e 14 milhões de euros.
Quanto à campanha publicitária que o BES tem em Espanha com Cristiano Ronaldo, Salgado afirmou que quando o jogador marca golos pelo Real Madrid, “também marca golos” pelo BES.
sexta-feira, outubro 21, 2011
BESI actualiza estimativas depois de descoberta da Galp em Moçambique
O resultado do teste feito na Costa de Moçambique pelo consórcio integrado pela Galp Energia revela uma descoberta de "classe mundial", dizem os analistas do BES Investimento.
O consórcio integrado pela Galp Energia envolvido nas actividades de produção e exploração de energia em Moçambique descobriu 15 biliões de pés cúbicos de gás natural no projecto Mamba Sul, na costa moçambicana.
Esta descoberta aumenta as reservas contingentes da Galp Energia em 1,2 biliões de pés cúbicos de gás natural, o que é equivalente a 206 milhões de equivalentes de barris de petróleo, “apenas da parte sul do bloco”, explica a nota de análise publicada esta manhã pelo BESI.
Na região de Mamba Norte, a estimativa é de 43 milhões de equivalentes de barris de petróleo, especifica a nota de “research”. O equivalente a barris de petróleo é uma unida de energia baseada na aproximação da energia produzida pela queima de um barril de petróleo.
“Aumentámos a nossa estimativa de recursos em Moçambique para 249 milhões de equivalentes de barris de petróleo”, revela o BESI na nota de análise.
A descoberta de gás natural em águas profundas pelo consórcio da Galp Energia foi feito numa zona de “alta qualidade” e a descoberta ultrapassou o esperado antes da perfuração de um poço de teste.
O achado levou o consórcio a estimar que o gás existente no poço era de “pelo menos”, 15 biliões de pés cúbicos de gás natural, “o que pode ser considerado uma descoberta de classe mundial”.
O consórcio integrado pela Galp Energia envolvido nas actividades de produção e exploração de energia em Moçambique descobriu 15 biliões de pés cúbicos de gás natural no projecto Mamba Sul, na costa moçambicana.
Esta descoberta aumenta as reservas contingentes da Galp Energia em 1,2 biliões de pés cúbicos de gás natural, o que é equivalente a 206 milhões de equivalentes de barris de petróleo, “apenas da parte sul do bloco”, explica a nota de análise publicada esta manhã pelo BESI.
Na região de Mamba Norte, a estimativa é de 43 milhões de equivalentes de barris de petróleo, especifica a nota de “research”. O equivalente a barris de petróleo é uma unida de energia baseada na aproximação da energia produzida pela queima de um barril de petróleo.
“Aumentámos a nossa estimativa de recursos em Moçambique para 249 milhões de equivalentes de barris de petróleo”, revela o BESI na nota de análise.
A descoberta de gás natural em águas profundas pelo consórcio da Galp Energia foi feito numa zona de “alta qualidade” e a descoberta ultrapassou o esperado antes da perfuração de um poço de teste.
O achado levou o consórcio a estimar que o gás existente no poço era de “pelo menos”, 15 biliões de pés cúbicos de gás natural, “o que pode ser considerado uma descoberta de classe mundial”.
quinta-feira, outubro 20, 2011
Timor-Leste: Empresas da China, Japão e Coreia do Sul interessadas na exploração de petróleo e gás
Empresas chinesas, sul-coreanas e japonesas já manifestaram interesse na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste, mas ainda não há acordos assinados, disse hoje o ministro timorense da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves.
"Já há alguns contactos iniciais, não só com companhias chinesas, como com companhias sul-coreanas e o Japão também está interessado", afirmou o governante em entrevista em Macau, realçando que "há bastante interesse de vários países" na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste.
Mas Gonçalves garantiu que "neste momento ainda não há nada assinado", ao explicar que foi criada uma "companhia estatal timorense que irá negociar qualquer possível parceria com empresas estrangeiras para a exploração de petróleo e gás em Timor".
"Já há alguns contactos iniciais, não só com companhias chinesas, como com companhias sul-coreanas e o Japão também está interessado", afirmou o governante em entrevista em Macau, realçando que "há bastante interesse de vários países" na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste.
Mas Gonçalves garantiu que "neste momento ainda não há nada assinado", ao explicar que foi criada uma "companhia estatal timorense que irá negociar qualquer possível parceria com empresas estrangeiras para a exploração de petróleo e gás em Timor".
quarta-feira, outubro 19, 2011
Guiné: EUA investigam filho do Presidente Obiang
Os Estados Unidos vão avançar com uma investigação às suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais do filho mais velho do Presidente da Guiné Equatorial, revelou hoje em comunicado a Human Rights Watch (HRW).
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, o Departamento de Justiça dos EUA avançou com um pedido oficial, a 6 de Outubro, num tribunal da Califórnia, pedindo esclarecimentos sobre os bens do filho mais velho de Teodoro Obiang, conhecido como Teodorín, que é ministro de Agricultura e Florestas, vice-presidente do partido no poder e apontado como a possível escolha do pai para o suceder na liderança do pequeno mas rico país africano.
Esta investigação às contas de Teodorín Obiang - que o Departamento de Justiça dos EUA iniciou em 2007, alegando "conduta criminosa suspeita", nomeadamente transferência ilícita de dinheiro e branqueamento de capitais derivados de extorsão, suborno e desvio de fundos públicos - veio a público na página online da revista Foreign Policy, a 13 de Outubro, à qual a HRW se junta agora com mais dados.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, o Departamento de Justiça dos EUA avançou com um pedido oficial, a 6 de Outubro, num tribunal da Califórnia, pedindo esclarecimentos sobre os bens do filho mais velho de Teodoro Obiang, conhecido como Teodorín, que é ministro de Agricultura e Florestas, vice-presidente do partido no poder e apontado como a possível escolha do pai para o suceder na liderança do pequeno mas rico país africano.
Esta investigação às contas de Teodorín Obiang - que o Departamento de Justiça dos EUA iniciou em 2007, alegando "conduta criminosa suspeita", nomeadamente transferência ilícita de dinheiro e branqueamento de capitais derivados de extorsão, suborno e desvio de fundos públicos - veio a público na página online da revista Foreign Policy, a 13 de Outubro, à qual a HRW se junta agora com mais dados.
Reino Unido: Ronaldo em 3º mais influente
Ronaldo é o terceiro mais influente no Reino Unido, segundo o site AskMen.com.
O príncipe William de Inglaterra, de 29 anos, que casou com Kate Midlleton em abril, lidera uma lista de personalidades submetida à avaliação de 7000 leitores, para deliberar quem é o que mais impacto tem tido na vida do Reino Unido nos últimos 12 meses, tendo em conta os seus sucessos, perfil e estatuto.
O DJ francês David Guetta está em segundo lugar.
O apresentador de talk show Piers Morgan está em quarto lugar, enquanto o fundador do Facebook Mark Zuckerberg está em quinto.
O irmão de Guilherme, o príncipe Harry, está em 22º lugar, enquanto o primeiro-ministro britânico David Cameron ficou em 49º.
Drew Lubega, editor britânico do site, afirmou: "Este foi o ano em que os nossos leitores acreditam que o príncipe Guilherme finalmente desabrochou, tornando a família real acessível e cool, de uma maneira em que a anterior geração falhou. Ele é um trabalhador afincado, determinado em usar o seu perfil global para boas causas".
O príncipe William de Inglaterra, de 29 anos, que casou com Kate Midlleton em abril, lidera uma lista de personalidades submetida à avaliação de 7000 leitores, para deliberar quem é o que mais impacto tem tido na vida do Reino Unido nos últimos 12 meses, tendo em conta os seus sucessos, perfil e estatuto.
O DJ francês David Guetta está em segundo lugar.
O apresentador de talk show Piers Morgan está em quarto lugar, enquanto o fundador do Facebook Mark Zuckerberg está em quinto.
O irmão de Guilherme, o príncipe Harry, está em 22º lugar, enquanto o primeiro-ministro britânico David Cameron ficou em 49º.
Drew Lubega, editor britânico do site, afirmou: "Este foi o ano em que os nossos leitores acreditam que o príncipe Guilherme finalmente desabrochou, tornando a família real acessível e cool, de uma maneira em que a anterior geração falhou. Ele é um trabalhador afincado, determinado em usar o seu perfil global para boas causas".
Vaticano quer autoridade financeira com competência universal
O Vaticano anunciou hoje ter preparado um documento para a reforma do sistema financeiro internacional no qual convoca a criação de uma "autoridade pública com competência universal".
O documento será apresentado na segunda-feira à imprensa e foi elaborado pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, liderado pelo cardeal africano Peter Kodwo Appiah Turkson.
"A reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal" é o título do documento, que ainda não teve o seu conteúdo divulgado.
O Vaticano apresenta assim propostas concretas perante a crise económica e social que afeta o mundo desde 2008.
Bento XVI pronunciou-se em diversas ocasiões a favor de uma "intervenção pública" e denunciou o sistema económico atual e as suas consequências sobre os setores mais pobres da população, em particular os camponeses.
"A crise financeira mundial demonstrou a fragilidade do sistema económico atual e das instituições a elas conectadas", declarou o Papa em abril.
O documento será apresentado na segunda-feira à imprensa e foi elaborado pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, liderado pelo cardeal africano Peter Kodwo Appiah Turkson.
"A reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal" é o título do documento, que ainda não teve o seu conteúdo divulgado.
O Vaticano apresenta assim propostas concretas perante a crise económica e social que afeta o mundo desde 2008.
Bento XVI pronunciou-se em diversas ocasiões a favor de uma "intervenção pública" e denunciou o sistema económico atual e as suas consequências sobre os setores mais pobres da população, em particular os camponeses.
"A crise financeira mundial demonstrou a fragilidade do sistema económico atual e das instituições a elas conectadas", declarou o Papa em abril.
sexta-feira, outubro 14, 2011
Coisas Que me Irritam...
O despotismo do estado português... E não, não é pela eliminação dos subsídios de férias e de Natal. É porque este estado não se dá ao respeito. É porque diminui os salários dos funcionário públicos, mas multa os privados que o façam, é constitucional para o Estado (claro o tribunal constitucional lê a constituição ao sabor da cor politica que lá os colocou) e inconstitucional para os privados.
Agora retira os subsídios de férias e de Natal, mas só o estado pode, os outros chucham no dedo.
Não sou pelo empobrecimento dos portugueses, em última análise os responsáveis por terem dado poder a quem causou esta situação, mas sem equidade entre o estado e os demais compreensivelmente ninguém respeitará o poder parlamentar.
quarta-feira, outubro 12, 2011
ANA diz que 798 passageiros transportados no Aeroporto de Beja correspondem às expectativas
A primeira operação comercial de voos charter no aeroporto de Beja, que liga Londres e Beja e termina domingo, já transportou 798 passageiros e "correspondeu às expectativas", mas foi "bastante complicado" convencer operadores turísticos a comprar lugares.
"A operação correspondeu às expectativas" e, "em termos estatísticos", até ao passado domingo, dia em que se realizou a penúltima operação da ligação entre Londres e Beja, desembarcam no aeroporto de Beja 421 passageiros e embarcaram 377, disse hoje o porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal, Rui Oliveira. A repartição entre fluxos de entrada e saída só será possível obter através do estudo do perfil dos passageiros, que está a ser feito pelo Instituto Politécnico de Beja e cujos resultados deverão ser apresentados em Novembro, disse.
Segundo o responsável, "não foi tarefa fácil convencer um operador turístico a iniciar uma ligação a partir do aeroporto de Beja", porque o Alentejo "é um destino de baixa notoriedade turística internacional, tem uma oferta hoteleira de reduzida dimensão e diversidade e os operadores turísticos e companhias aéreas evidenciam uma reconhecida aversão ao risco".
Por outro lado, disse, "foi bastante complicado convencer outros operadores turísticos a comprar lugares" na operação, que desde 22 de maio liga semanalmente Londres e Beja.
Os "constrangimentos estruturais" do Alentejo e o "arranque tardio" da promoção da operação "fizeram com que os parceiros fossem conservadores nas expectativas em termos de volume de passageiros processados".
No entanto, sublinhou, segundo os dados preliminares do estudo do perfil dos passageiros, "a qualidade percepcionada pelos turistas foi alta", o que "permitirá alavancar o efeito de ´word of mouth' [boca a boca] junto de familiares e amigos dos turistas que visitaram o Alentejo através da operação", promovida pelo operador turístico britânico Sunvil e que termina no domingo, após 22 operações, num total de 44 voos charter.
Cada operação tem vindo a realizar-se ao domingo e incluído dois voos, um Heathrow-Beja e outro Beja-Heathrow, num avião Embraer da companhia aérea British Midland International (BMI) com 49 lugares.
De acordo com dados da Sunvil, os principais destinos dos turistas foram Tróia, Évora, Alqueva, Litoral Alentejano e áreas rurais dispersas pelo Alentejo.
Segundo Rui Oliveira, a Sunvil realça, como "notas negativas", o facto de o Alentejo ser "relativamente desconhecido fora de Portugal" e o mercado britânico não reconhecer o destino como uma região de férias.
"A região não dispõe de praias mediterrânicas e o aeroporto de Beja está afastado da costa" e, por isso, as distâncias e os tempos de deslocação dos turistas para a Costa Vicentina são "grandes", o que torna os transferes "caros", disse, referindo que o custo "reduzir-se-á" com maior volume de tráfego e a construção do Itinerário Principal 8 (futura Autoestrada 26).
Os factos de não existirem uma cidade costeira alentejana, onde o programa turístico se possa concentrar, e uma oferta hoteleira de baixo custo junto às praias, que poderia ser utilizada para encher lugares nos voos a baixo preço, são outras notas negativas.
O Alentejo "é bastante quente" no verão e o aeroporto de Beja, "por ser ainda pouco utilizado comercialmente, cria problemas logísticos", situação que poderá ser "obviada com a abertura de novas ligações com destino a Beja", disse.
"A operação correspondeu às expectativas" e, "em termos estatísticos", até ao passado domingo, dia em que se realizou a penúltima operação da ligação entre Londres e Beja, desembarcam no aeroporto de Beja 421 passageiros e embarcaram 377, disse hoje o porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal, Rui Oliveira. A repartição entre fluxos de entrada e saída só será possível obter através do estudo do perfil dos passageiros, que está a ser feito pelo Instituto Politécnico de Beja e cujos resultados deverão ser apresentados em Novembro, disse.
Segundo o responsável, "não foi tarefa fácil convencer um operador turístico a iniciar uma ligação a partir do aeroporto de Beja", porque o Alentejo "é um destino de baixa notoriedade turística internacional, tem uma oferta hoteleira de reduzida dimensão e diversidade e os operadores turísticos e companhias aéreas evidenciam uma reconhecida aversão ao risco".
Por outro lado, disse, "foi bastante complicado convencer outros operadores turísticos a comprar lugares" na operação, que desde 22 de maio liga semanalmente Londres e Beja.
Os "constrangimentos estruturais" do Alentejo e o "arranque tardio" da promoção da operação "fizeram com que os parceiros fossem conservadores nas expectativas em termos de volume de passageiros processados".
No entanto, sublinhou, segundo os dados preliminares do estudo do perfil dos passageiros, "a qualidade percepcionada pelos turistas foi alta", o que "permitirá alavancar o efeito de ´word of mouth' [boca a boca] junto de familiares e amigos dos turistas que visitaram o Alentejo através da operação", promovida pelo operador turístico britânico Sunvil e que termina no domingo, após 22 operações, num total de 44 voos charter.
Cada operação tem vindo a realizar-se ao domingo e incluído dois voos, um Heathrow-Beja e outro Beja-Heathrow, num avião Embraer da companhia aérea British Midland International (BMI) com 49 lugares.
De acordo com dados da Sunvil, os principais destinos dos turistas foram Tróia, Évora, Alqueva, Litoral Alentejano e áreas rurais dispersas pelo Alentejo.
Segundo Rui Oliveira, a Sunvil realça, como "notas negativas", o facto de o Alentejo ser "relativamente desconhecido fora de Portugal" e o mercado britânico não reconhecer o destino como uma região de férias.
"A região não dispõe de praias mediterrânicas e o aeroporto de Beja está afastado da costa" e, por isso, as distâncias e os tempos de deslocação dos turistas para a Costa Vicentina são "grandes", o que torna os transferes "caros", disse, referindo que o custo "reduzir-se-á" com maior volume de tráfego e a construção do Itinerário Principal 8 (futura Autoestrada 26).
Os factos de não existirem uma cidade costeira alentejana, onde o programa turístico se possa concentrar, e uma oferta hoteleira de baixo custo junto às praias, que poderia ser utilizada para encher lugares nos voos a baixo preço, são outras notas negativas.
O Alentejo "é bastante quente" no verão e o aeroporto de Beja, "por ser ainda pouco utilizado comercialmente, cria problemas logísticos", situação que poderá ser "obviada com a abertura de novas ligações com destino a Beja", disse.
terça-feira, outubro 11, 2011
Turistas procuram cada vez mais os países em crise à procura de preços mais baratos
A procura online de hotéis em Portugal aumentou 80%.
Os turistas que “andam à caça de pechinchas” estão a procurar mais destinos entre os países europeus atingidos pela crise financeira, segundo um relatório da Hotels.com, citado pelo Daily Mail.
“Numa altura em que a Grécia, Itália, Irlanda, Portugal e Espanha registam apuros económicos nunca antes vistos, as suas indústrias do turismo estão em expansão”, sublinha o estudo.
A procura de hotéis em Portugal subiu fortemente. No Verão de 2011, teve um acréscimo de 80% face aos mesmos quatro meses de 2010.
“As entidades hoteleiras de alguns dos países afectados [pela crise da dívida soberana na Zona Euro] reduziram o preço que cobram pela ocupação dos quartos, de modo a atraírem visitantes, uma vez que a procura interna caiu devido ao facto de os consumidores domésticos estarem a apertar os seus cintos”, declarou ao Daily Mail um porta-voz do Hotels.com, que conta com a versão portuguesa Hotéis.com e que se dedica às reservas de hotéis em todo o mundo, através da Internet.
Os turistas que “andam à caça de pechinchas” estão a procurar mais destinos entre os países europeus atingidos pela crise financeira, segundo um relatório da Hotels.com, citado pelo Daily Mail.
“Numa altura em que a Grécia, Itália, Irlanda, Portugal e Espanha registam apuros económicos nunca antes vistos, as suas indústrias do turismo estão em expansão”, sublinha o estudo.
A procura de hotéis em Portugal subiu fortemente. No Verão de 2011, teve um acréscimo de 80% face aos mesmos quatro meses de 2010.
“As entidades hoteleiras de alguns dos países afectados [pela crise da dívida soberana na Zona Euro] reduziram o preço que cobram pela ocupação dos quartos, de modo a atraírem visitantes, uma vez que a procura interna caiu devido ao facto de os consumidores domésticos estarem a apertar os seus cintos”, declarou ao Daily Mail um porta-voz do Hotels.com, que conta com a versão portuguesa Hotéis.com e que se dedica às reservas de hotéis em todo o mundo, através da Internet.
terça-feira, outubro 04, 2011
Cabo-verdianos e portugueses analisam oportunidades na Guiné-Bissau
Um grupo de empresários cabo-verdianos e portugueses encontra-se na Guiné-Bissau para analisar oportunidades de negócios no país a convite do presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) guineense, Braima Camara.
O responsável disse que a Guiné-Bissau "é hoje, finalmente, um país estável", onde já se começam a notar "os primeiros sinais de desenvolvimento".
O presidente da Câmara do Comércio guineense destacou as facilidades que o país oferece, não só em termos de potencialidades na agricultura, turismo, pesca, construção civil e prestações de serviços, mas também "o bom clima de entendimento" entre o governo e os empresários.
Camara citou a recente decisão do governo em aceitar as propostas apresentadas pela Câmara do Comércio para o novo código de investimentos e ainda a criação de um guichet único para a formalização das empresas.
Dirigindo-se particularmente aos empresários cabo-verdianos, Braima Camara disse que "é lamentável" que Cabo Verde esteja a importar milho, feijão, banana e outros produtos de países da América Latina, quando na Guiné-Bissau esses produtos se estragam. "Para nós, isso é uma ofensa, quando sabemos que os empresários cabo-verdianos vão à América Latina à procura de produtos que nós temos aqui em abundância e até a estragar-se", afirmou Braima Camara.
O responsável disse que a Guiné-Bissau "é hoje, finalmente, um país estável", onde já se começam a notar "os primeiros sinais de desenvolvimento".
O presidente da Câmara do Comércio guineense destacou as facilidades que o país oferece, não só em termos de potencialidades na agricultura, turismo, pesca, construção civil e prestações de serviços, mas também "o bom clima de entendimento" entre o governo e os empresários.
Camara citou a recente decisão do governo em aceitar as propostas apresentadas pela Câmara do Comércio para o novo código de investimentos e ainda a criação de um guichet único para a formalização das empresas.
Dirigindo-se particularmente aos empresários cabo-verdianos, Braima Camara disse que "é lamentável" que Cabo Verde esteja a importar milho, feijão, banana e outros produtos de países da América Latina, quando na Guiné-Bissau esses produtos se estragam. "Para nós, isso é uma ofensa, quando sabemos que os empresários cabo-verdianos vão à América Latina à procura de produtos que nós temos aqui em abundância e até a estragar-se", afirmou Braima Camara.
segunda-feira, outubro 03, 2011
Luso-canadiana candidata-se à presidência do Partido Liberal
A ex-deputada federal portuguesa Alexandra Mendes faz hoje o lançamento oficial da sua candidatura à presidência do Partido Liberal (PL) do Canadá.A eleição do novo dirigente máximo daquele partido federal canadiano efetua-se durante o congresso nacional marcado para janeiro próximo.
A sessão que dá início à campanha de Alexandra Mendes decorre ao final da tarde de hoje num restaurante na margem sul de Montreal, na área do seu distrito eleitoral de Brossard-La Praire, na província do Quebeque.
Com o período de candidaturas aberto até 10 de Novembro, deram entrada até ao momento quatro propostas. Sheila Copps, Ron Hartling, Mike Crawley, todos eles do Ontário.
"Eu sou a única candidata pelo Quebeque, completamente bilingue e canadiana da primeira geração", enalteceu Alexandra Mendes. "Lancei-me neste desafio com a intenção clara de participar ativamente na reconstrução e redinamização necessárias para que o Partido Liberal do Canadá volte a ser a força viva política que soube representar durante mais de um século", justificou.
A ex-deputada em Otava que com este projecto vinca a vontade de estar politicamente ativa ao mais alto nível frisou o que a moveu igualmente é a recusa de uma ideia de PL terá perdido razão de existência no panorama político canadiano, tendo em conta a embaraçosa e arrasadora derrota que obteve nas últimas legislativas federais, em que pela primeira vez deixou de ser o partido de alternância no Poder, ao tornar-se na terceira força política no país.
Alexandra Mendes foi declarada eleita deputada federal pelo círculo de Brossard-La Prairie nas eleições gerais de 2008, após ganhar o recurso de impugnação da contagem de votos.
Porém, nas últimas legislativas federais, decorridas a 2 de maio passado, os 24% dos votos depositados para Mendes no seu círculo não foram suficientes para ser reeleita, ficando mesmo longe dos 41% granjeados pelo novo deputado eleito Hoang Mai.
"A derrota que vivi nas eleições de maio foi um golpe e díficil de digerir, particularmente quando observo as muito reais ameaças de um governo maioritário conservador à nossa vivência democrática e à identificação como Canadianos", desabafou a ex-deputada nascida em Lisboa.
Afirmando-se preocupada com o atual governo conservador em Otava, Mendes comentou a situação vivida no Canadá e em Portugal. "Como canadiana de origem portuguesa, sinto que ambos os "meus" países vivem horas de grandes debates de identidade, provocados pela crise económica, mas vindos de uma fonte de insatisfação popular profunda e que é urgente que a encaremos de frente", salientou.
Segundo defende, "as questões de estabilidade económica só poderão encontrar resposta quando soubermos realmente que tipo de sociedade queremos deixar aos nossos filhos: uma sociedade justa, de oportunidade, durabilidade e de prosperidade iguais para todos os seus cidadãos ou sociedades de "cada um por si", com governos que só querem poder sem aceitar os enormes desafios de governar".
Com o período de candidaturas aberto até 10 de Novembro, deram entrada até ao momento quatro propostas. Sheila Copps, Ron Hartling, Mike Crawley, todos eles do Ontário.
"Eu sou a única candidata pelo Quebeque, completamente bilingue e canadiana da primeira geração", enalteceu Alexandra Mendes. "Lancei-me neste desafio com a intenção clara de participar ativamente na reconstrução e redinamização necessárias para que o Partido Liberal do Canadá volte a ser a força viva política que soube representar durante mais de um século", justificou.
A ex-deputada em Otava que com este projecto vinca a vontade de estar politicamente ativa ao mais alto nível frisou o que a moveu igualmente é a recusa de uma ideia de PL terá perdido razão de existência no panorama político canadiano, tendo em conta a embaraçosa e arrasadora derrota que obteve nas últimas legislativas federais, em que pela primeira vez deixou de ser o partido de alternância no Poder, ao tornar-se na terceira força política no país.
Alexandra Mendes foi declarada eleita deputada federal pelo círculo de Brossard-La Prairie nas eleições gerais de 2008, após ganhar o recurso de impugnação da contagem de votos.
Porém, nas últimas legislativas federais, decorridas a 2 de maio passado, os 24% dos votos depositados para Mendes no seu círculo não foram suficientes para ser reeleita, ficando mesmo longe dos 41% granjeados pelo novo deputado eleito Hoang Mai.
"A derrota que vivi nas eleições de maio foi um golpe e díficil de digerir, particularmente quando observo as muito reais ameaças de um governo maioritário conservador à nossa vivência democrática e à identificação como Canadianos", desabafou a ex-deputada nascida em Lisboa.
Afirmando-se preocupada com o atual governo conservador em Otava, Mendes comentou a situação vivida no Canadá e em Portugal. "Como canadiana de origem portuguesa, sinto que ambos os "meus" países vivem horas de grandes debates de identidade, provocados pela crise económica, mas vindos de uma fonte de insatisfação popular profunda e que é urgente que a encaremos de frente", salientou.
Segundo defende, "as questões de estabilidade económica só poderão encontrar resposta quando soubermos realmente que tipo de sociedade queremos deixar aos nossos filhos: uma sociedade justa, de oportunidade, durabilidade e de prosperidade iguais para todos os seus cidadãos ou sociedades de "cada um por si", com governos que só querem poder sem aceitar os enormes desafios de governar".
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