[E a crise político-narcotrafico-constitucional continua...]
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Guiné revive cenário de golpe com militares nas ruas
Chefe máximo das Forças Armadas fala em tentativa de alterar ordem constitucional. Governo só admite assalto a paiol.
O chefe do Estado-Maior da Armada guineense, almirante Bubo Na Tchuto, foi anteontem detido em Bissau depois de uma tentativa de golpe militar. A acção foi desvalorizada pelo Governo, que admite apenas um "assalto a um paiol". O responsável máximo pelas Forças Armadas, general António Indjai, explicou contudo aos jornalistas que "um grupo de militares quis alterar a ordem constitucional" mas foi imediatamente neutralizado. Ao final da tarde, a situação estava "sob controlo".
Ao longo do dia, foi incerto o paradeiro do primeiro-ministro. Carlos Gomes Júnior, tal como o general Indjai, terá sido inicialmente entregue à Missang (missão militar angolana na Guiné-Bissau) para sua protecção. Relatos iniciais diziam que o primeiro-ministro se tinha refugiado na embaixada de Angola, em frente à sua residência oficial, após uma tentativa de rapto. "Está tudo calmo", disse Gomes Júnior à noite.
[E a crise político-narcotrafico-constitucional continua...]
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quarta-feira, dezembro 21, 2011
O Humor Negro do PCP
O PCP emitiu um comunicado sobre a morte de kim Jung-Il.
Diz entre poucas outras coisa, em nenhumas condenando qualquer facto que se passa na república comunista dinástica da Coreia do Norte que:
"O PCP reafirma nesta ocasião a sua posição de respeito e solidariedade para com a soberania da República Popular Democrática da Coreia – RPDC, o direito que lhe assiste a determinar o seu rumo próprio de desenvolvimento em condições de paz e não ingerência nos seus assuntos internos, e o objectivo da reunificação pacífica da nação coreana."
Pode ver aqui este fantástico e hilariante comunicado de imprensa: http://www.pcp.pt/sobre-o-falecimento-de-kim-jong-ii
Não fosse este um humor feito à custa de 25 milhões de almas subjugadas ao infra humano seria mesmo humor do melhor
Diz entre poucas outras coisa, em nenhumas condenando qualquer facto que se passa na república comunista dinástica da Coreia do Norte que:
"O PCP reafirma nesta ocasião a sua posição de respeito e solidariedade para com a soberania da República Popular Democrática da Coreia – RPDC, o direito que lhe assiste a determinar o seu rumo próprio de desenvolvimento em condições de paz e não ingerência nos seus assuntos internos, e o objectivo da reunificação pacífica da nação coreana."
Pode ver aqui este fantástico e hilariante comunicado de imprensa: http://www.pcp.pt/sobre-o-falecimento-de-kim-jong-ii
Não fosse este um humor feito à custa de 25 milhões de almas subjugadas ao infra humano seria mesmo humor do melhor
terça-feira, dezembro 20, 2011
Portuguesa Amélia Torres vai ser porta-voz de Mario Monti
A portuguesa Amélia Torres vai ser a partir de Janeiro uma das porta-vozes do primeiro-ministro italiano Mario Monti, com quem já trabalhou na Comissão Europeia, em Bruxelas, revelou fonte comunitária.
Amélia Torres era até aqui, na "Comissão Barroso", porta-voz do comissário espanhol Joaquín Almunia, com a pasta da Concorrência, que anteriormente, durante a presidência de Romano Prodi, havia sido tutelada pelo novo chefe do governo italiano.
Em conferência de imprensa hoje realizada em Bruxelas, Almunia agradeceu o trabalho da porta-voz portuguesa, que parte para Itália no começo de 2012, ficando responsável pelo contacto com a imprensa internacional.
Amélia Torres era até aqui, na "Comissão Barroso", porta-voz do comissário espanhol Joaquín Almunia, com a pasta da Concorrência, que anteriormente, durante a presidência de Romano Prodi, havia sido tutelada pelo novo chefe do governo italiano.
Em conferência de imprensa hoje realizada em Bruxelas, Almunia agradeceu o trabalho da porta-voz portuguesa, que parte para Itália no começo de 2012, ficando responsável pelo contacto com a imprensa internacional.
sexta-feira, dezembro 16, 2011
Federação de Transportes espanhola faz queixa contra Portugal por introdução de portagens
A Federação Nacional de Associações de Transportes de Espanha vai apresentar uma queixa aos ministérios dos Assuntos Exteriores e do Fomento alegando que Portugal está a violar o Tratado de Valência com a introdução de portagens.
A notícia é avançada pela agência Efe, que recorda que o Tratado de Valência foi assinado entre os Ministérios dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha, em 2002 tendo em vista a cooperação transfronteiriça.
Em declarações à agência, o secretário-geral da Fenadismer, Juan Antonio Millán, disse que a queixa será apresentada formalmente nos próximos dias aos dois ministérios.
"Entendemos que com as portagens que entraram em vigor no dia 8 de Dezembro em várias concessões portuguesas não se está a cumprir o tratado, já que Portugal está a discriminar os condutores espanhóis e europeus ao aplicar benefícios aos locais", explicou Millán.
Esta situação, acrescentou, "vai contra o espírito de cooperação transfronteiriça do Tratado de Valência, assim como de outro tratados da União Europeia e até da própria directiva da União que autoriza a imposição de taxas e portagens".
Esta directiva estabelece que se pode dar um tratamento especial às zonas transfronteiriças para favorecer a coesão territorial e não colocar dificuldades à livre circulação, disse.
A Fenadismer levou também o tema à União Europeia e, no caso particular da antiga SCUT do Algarve, recordou que afecta a euro região Andaluzia-Algarve-Alentejo.
A 8 de Dezembro passaram a ser cobradas portagens nas antigas SCUT A23 (entre Torres Novas/Abrantes e a Guarda), A24 (entre Vila Verde/Chaves e Arcas-Estrada Nacional 2), A25 (entre Aveiro e Vila Formoso) e A22 (entre Lagos e Castro Marim/Vila Real de Santo António).
A notícia é avançada pela agência Efe, que recorda que o Tratado de Valência foi assinado entre os Ministérios dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha, em 2002 tendo em vista a cooperação transfronteiriça.
Em declarações à agência, o secretário-geral da Fenadismer, Juan Antonio Millán, disse que a queixa será apresentada formalmente nos próximos dias aos dois ministérios.
"Entendemos que com as portagens que entraram em vigor no dia 8 de Dezembro em várias concessões portuguesas não se está a cumprir o tratado, já que Portugal está a discriminar os condutores espanhóis e europeus ao aplicar benefícios aos locais", explicou Millán.
Esta situação, acrescentou, "vai contra o espírito de cooperação transfronteiriça do Tratado de Valência, assim como de outro tratados da União Europeia e até da própria directiva da União que autoriza a imposição de taxas e portagens".
Esta directiva estabelece que se pode dar um tratamento especial às zonas transfronteiriças para favorecer a coesão territorial e não colocar dificuldades à livre circulação, disse.
A Fenadismer levou também o tema à União Europeia e, no caso particular da antiga SCUT do Algarve, recordou que afecta a euro região Andaluzia-Algarve-Alentejo.
A 8 de Dezembro passaram a ser cobradas portagens nas antigas SCUT A23 (entre Torres Novas/Abrantes e a Guarda), A24 (entre Vila Verde/Chaves e Arcas-Estrada Nacional 2), A25 (entre Aveiro e Vila Formoso) e A22 (entre Lagos e Castro Marim/Vila Real de Santo António).
Cadeia Walmart já vende produtos portugueses
A empresa luso-canadiana Ferma Foods Products está a introduzir alimentos portugueses nos grandes supermercados do Canadá pertencentes às cadeias Walmart, Loblaws, Metro, Super C e Sobys, entre outros.
O presidente da companhia, o maior importador de produtos alimentares nacionais para o Canadá, justificou tratar-se de uma estratégia decorrente da própria evolução do seu mercado que "está a tornar-se menos português e mais canadiano", pese embora a prioridade seja servir os luso-canadianos.
António Braz Belas elucidou que o objectivo principal é "os produtos portugueses chegarem às grandes superfícies para que o português possa ter o produto que comprava nas mercearias portuguesas de bairro", que têm encerrado, por não rejuvenescerem e serem apanhadas pelo movimento geral de maior procura dos hiper, em detrimento do pequeno comércio.
Como resultado, "nos últimos anos, a Ferma cresceu, não nos portugueses, mas nos mercados canadianos em geral. Hoje os portugueses são 45% do nosso mercado", adiantou o gestor. A entrada progressiva nos hiper abriu caminho, por outro lado, a que consumidores canadianos estejam a comprar produtos nacionais, como água do Luso, sardinhas, polvo e outros da marca Ferma, em supermercados de costa a costa do país - desde a província Quebeque, Ontário, Manitoba e Alberta, à Colúmbia Britânica.
No caso da cadeia americana Walmart, para já os produtos portugueses estão apenas disponíveis no Canadá e não nos Estados Unidos, especificou o responsável.
"90 por cento dos produtos que importo vêm de Portugal. A começar pelo peixe fresco e congelado, azeite do Norte e do Alentejo, conservas de Matosinhos, bacalhau, queijos, águas minerais, café, refrigerantes, biscoitos, inhames dos Açores, castanha, azeitonas e tremoços", enumerou.
Do catálogo com mais de 500 produtos constam muitas marcas nacionais conhecidas, entre elas, Delta, Victor Guedes, Sumol, Luso, Caramulo, águas das Pedras e Castello, Bom Petisco.
A Ferma comercializa igualmente produtos sob a sua marca, cujo logotipo combina as quinas e as cores da bandeira portuguesa com uma folha de acer (símbolo nacional do Canadá).
Com sede em Etobicoke desde 2009, junto a Toronto, a empresa faz a distribuição a partir deste armazém e de outro em Montreal, através da frota de 18 camiões.
Em quatro décadas, Braz Belas construiu o maior grupo importador e distribuidor de produtos portugueses no Canadá e tornou-se multimilionário, num trajeto de êxitos que deve à sua visão e ao "bichinho" pelo negócio. Oriundo de Cheleiros, Mafra, António tinha 15 anos quando emigrou com a família para Toronto, em 1971.
A Ferma é uma "média empresa especializada no segmento étnico de origem portuguesa", mas não revela o volume de negócios, com o argumento de que é privado.
Ao fim de oito anos tinha a estrutura vertebral do seu grupo, entrando sempre em áreas que desconhecia por completo, como o peixe, as hortícolas e outros produtos alimentares. "Mas aprendi porque, como tudo na vida, temos que encarar as decisões que tomamos e depois há que fazer o melhor", frisou.
Deu o primeiro passo em 1973 quando abandonou a escola para trabalhar na Peixaria Portugal, adquirida pelo pai, mas dois anos depois quis deixar crescer o bigode, para aparentar mais idade e ser ele próprio a firmar a compra, à revelia do pai, de um pequeno mercado, a que chamou Belfoods.
Os negócios florescem e, em 1979, deu um mais passo com a aquisição da empresa Ferma (originária de Montreal) ao empresário Armando Rocha, arrecadando a marca e a parcela das importações.
Ao longo dos anos não parou de reforçar os negócios e empresas, mas agora é tempo de consolidar, com apelo às novas tendências e necessidades do mercado.
O presidente da companhia, o maior importador de produtos alimentares nacionais para o Canadá, justificou tratar-se de uma estratégia decorrente da própria evolução do seu mercado que "está a tornar-se menos português e mais canadiano", pese embora a prioridade seja servir os luso-canadianos.
António Braz Belas elucidou que o objectivo principal é "os produtos portugueses chegarem às grandes superfícies para que o português possa ter o produto que comprava nas mercearias portuguesas de bairro", que têm encerrado, por não rejuvenescerem e serem apanhadas pelo movimento geral de maior procura dos hiper, em detrimento do pequeno comércio.
Como resultado, "nos últimos anos, a Ferma cresceu, não nos portugueses, mas nos mercados canadianos em geral. Hoje os portugueses são 45% do nosso mercado", adiantou o gestor. A entrada progressiva nos hiper abriu caminho, por outro lado, a que consumidores canadianos estejam a comprar produtos nacionais, como água do Luso, sardinhas, polvo e outros da marca Ferma, em supermercados de costa a costa do país - desde a província Quebeque, Ontário, Manitoba e Alberta, à Colúmbia Britânica.
No caso da cadeia americana Walmart, para já os produtos portugueses estão apenas disponíveis no Canadá e não nos Estados Unidos, especificou o responsável.
"90 por cento dos produtos que importo vêm de Portugal. A começar pelo peixe fresco e congelado, azeite do Norte e do Alentejo, conservas de Matosinhos, bacalhau, queijos, águas minerais, café, refrigerantes, biscoitos, inhames dos Açores, castanha, azeitonas e tremoços", enumerou.
Do catálogo com mais de 500 produtos constam muitas marcas nacionais conhecidas, entre elas, Delta, Victor Guedes, Sumol, Luso, Caramulo, águas das Pedras e Castello, Bom Petisco.
A Ferma comercializa igualmente produtos sob a sua marca, cujo logotipo combina as quinas e as cores da bandeira portuguesa com uma folha de acer (símbolo nacional do Canadá).
Com sede em Etobicoke desde 2009, junto a Toronto, a empresa faz a distribuição a partir deste armazém e de outro em Montreal, através da frota de 18 camiões.
Em quatro décadas, Braz Belas construiu o maior grupo importador e distribuidor de produtos portugueses no Canadá e tornou-se multimilionário, num trajeto de êxitos que deve à sua visão e ao "bichinho" pelo negócio. Oriundo de Cheleiros, Mafra, António tinha 15 anos quando emigrou com a família para Toronto, em 1971.
A Ferma é uma "média empresa especializada no segmento étnico de origem portuguesa", mas não revela o volume de negócios, com o argumento de que é privado.
Ao fim de oito anos tinha a estrutura vertebral do seu grupo, entrando sempre em áreas que desconhecia por completo, como o peixe, as hortícolas e outros produtos alimentares. "Mas aprendi porque, como tudo na vida, temos que encarar as decisões que tomamos e depois há que fazer o melhor", frisou.
Deu o primeiro passo em 1973 quando abandonou a escola para trabalhar na Peixaria Portugal, adquirida pelo pai, mas dois anos depois quis deixar crescer o bigode, para aparentar mais idade e ser ele próprio a firmar a compra, à revelia do pai, de um pequeno mercado, a que chamou Belfoods.
Os negócios florescem e, em 1979, deu um mais passo com a aquisição da empresa Ferma (originária de Montreal) ao empresário Armando Rocha, arrecadando a marca e a parcela das importações.
Ao longo dos anos não parou de reforçar os negócios e empresas, mas agora é tempo de consolidar, com apelo às novas tendências e necessidades do mercado.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Novo presidente da Star Alliance fala português
Mark Schwab fala fluentemente português e será o novo presidente executivo da Star Alliance, a partir de Janeiro de 1 de Janeiro de 2012. Substitui no cargo Jaan Albrecht, que por sua vez vaia ocupar o lugar de CEO na Austrian Airlines.
A fluência de Schwab no português resulta do facto de ter começado a sua carreira na aviação no Rio de Janeiro, Brasil, em 1975, ao serviço da Pan American Airways. Depois disso, este norte-americano. ocupou posições na United Airlines, US Airways e American Airlines, mas liderando a representação destas companhias no estrangeiro, na América Latina, Europa e Ásia.
A nomeação de Schwab foi consensual para os 28 presidentes executivos das companhias aéreas que constituem a Star Alliance a anunciada ontem em Adis Ababa, capital da Etiópia.
“Esta escolha foi antecedida de uma prospecção a escala mundial, tendo concorrido ao lugar vários candidatos com qualificações semelhantes. Mark Schwab convenceu-nos pela sua vasta experiencia nesta industria e pelos seus conhecimentos no plano internacional”, justificou Rob Fyle, presidente executivo da Air New Zealand e chairman da comissão executiva da Star Alliance.
A fluência de Schwab no português resulta do facto de ter começado a sua carreira na aviação no Rio de Janeiro, Brasil, em 1975, ao serviço da Pan American Airways. Depois disso, este norte-americano. ocupou posições na United Airlines, US Airways e American Airlines, mas liderando a representação destas companhias no estrangeiro, na América Latina, Europa e Ásia.
A nomeação de Schwab foi consensual para os 28 presidentes executivos das companhias aéreas que constituem a Star Alliance a anunciada ontem em Adis Ababa, capital da Etiópia.
“Esta escolha foi antecedida de uma prospecção a escala mundial, tendo concorrido ao lugar vários candidatos com qualificações semelhantes. Mark Schwab convenceu-nos pela sua vasta experiencia nesta industria e pelos seus conhecimentos no plano internacional”, justificou Rob Fyle, presidente executivo da Air New Zealand e chairman da comissão executiva da Star Alliance.
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Guiné Equatorial: Miguel Relvas defende que CPLP deve estar "aberta a todos"
O ministro português Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje em Maputo que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve estar "aberta todos", numa referência à adesão da Guiné Equatorial como estado-membro da organização.
"Temos que ser capazes também de evoluir a língua portuguesa e a lusofonia, que sempre foram universalistas. Sempre fomos capazes de nos abrir aos outros. Nunca nos fechámos aos outros", disse Miguel Relvas, respondendo em Maputo a uma questão sobre a candidatura da Guiné Equatorial à CPLP.
O ministro português falou hoje aos jornalistas no final de um encontro com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, no último dia da sua visita de trabalho de cinco dias à capital moçambicana, que serviu para "fortalecer as relações entre Portugal e Moçambique e falar sobre a Cimeira da CPLP de Maputo em 2012", que deverá decidir o processo de adesão da Guiné Equatorial.
[A realpolitik exige que a Guiné Equatorial entre na CPLP. Fazer demagogia acerca daquele país - citando principalmente o carácter do regime (ditatorial), mas não muito diferente do existente em Angola - não contribuirá para resolver os problemas económicos de Portugal, nem contribuirá com a entrada no fórum da CPLP para uma maior pacificação interna e para o caminho democrático que os guiné-equatorianos necessitam.]
"Temos que ser capazes também de evoluir a língua portuguesa e a lusofonia, que sempre foram universalistas. Sempre fomos capazes de nos abrir aos outros. Nunca nos fechámos aos outros", disse Miguel Relvas, respondendo em Maputo a uma questão sobre a candidatura da Guiné Equatorial à CPLP.
O ministro português falou hoje aos jornalistas no final de um encontro com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, no último dia da sua visita de trabalho de cinco dias à capital moçambicana, que serviu para "fortalecer as relações entre Portugal e Moçambique e falar sobre a Cimeira da CPLP de Maputo em 2012", que deverá decidir o processo de adesão da Guiné Equatorial.
[A realpolitik exige que a Guiné Equatorial entre na CPLP. Fazer demagogia acerca daquele país - citando principalmente o carácter do regime (ditatorial), mas não muito diferente do existente em Angola - não contribuirá para resolver os problemas económicos de Portugal, nem contribuirá com a entrada no fórum da CPLP para uma maior pacificação interna e para o caminho democrático que os guiné-equatorianos necessitam.]
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Escolas de gestão da Nova e da Católica ultrapassam Cambridge no ranking do FT
O ranking do Financial Times (FT) que elege as melhores "business schools" da Europa coloca este ano duas instituições portuguesas no top 40.
O ranking do FT que elege as melhores “business schools” da Europa coloca este ano duas instituições portuguesas no top 40. A escola de gestão da Universidade Católica (UC) ficou colocada na 33ª posição, enquanto a escola de gestão da Universidade Nova (UN) de Lisboa ficou seis lugares abaixo, no 39º lugar. Ambas ultrapassaram instituições reputadas como a Universidade de Cambridge.
Apesar do FT ter outros rankings específicos para cada uma das áreas de formação das “business shool”, a tabela agora conhecida é considerada o “ranking dos rankings”. É uma avaliação que faz média de todas as ofertas formativas das escolas de gestão.
José Ferreira Machado, director da Faculdade de Economia da UN de Lisboa (FEUNL), destaca a importância do feito atingido. “Portugal e Lisboa têm duas escolas entre as 40 melhores, o que é algo de absolutamente extraordinário. Estamos à frente de nomes que toda a gente conhece como: Cambridge, a Copenhaga Business School, a escola de Colónia ou a MHH da Noruega. São escolas de grande reputação, e que, muitas vezes, os nossos alunos querem frequentar”, enfatizou.
Ferreira Machado salienta ainda que a UN foi a “escola que mais subiu” comparativamente com 2010. Foram 34 lugares: “Numa escola pública, e num ano em que as entidades públicas estão a ter enormes dificuldades, é um feito extraordinário. O segredo é acreditar que é possível e trabalhar para esse fim, bem como não desanimar com os insucessos”, frisou. A escola de gestão da UC ficou em 62º em 2010, e este ano galgou 29 lugares na tabela.
As ofertas de formação na área da gestão FEUNL têm actualmente 2000 alunos. “Temos muito potencial de crescimento. Vejo de forma muito positiva a possibilidade de subida e daqui a 10 anos ambicionamos chegar ao ‘top ten’”, rematou.
Apesar do FT ter outros rankings específicos para cada uma das áreas de formação das “business shool”, a tabela agora conhecida é considerada o “ranking dos rankings”. É uma avaliação que faz média de todas as ofertas formativas das escolas de gestão.
José Ferreira Machado, director da Faculdade de Economia da UN de Lisboa (FEUNL), destaca a importância do feito atingido. “Portugal e Lisboa têm duas escolas entre as 40 melhores, o que é algo de absolutamente extraordinário. Estamos à frente de nomes que toda a gente conhece como: Cambridge, a Copenhaga Business School, a escola de Colónia ou a MHH da Noruega. São escolas de grande reputação, e que, muitas vezes, os nossos alunos querem frequentar”, enfatizou.
Ferreira Machado salienta ainda que a UN foi a “escola que mais subiu” comparativamente com 2010. Foram 34 lugares: “Numa escola pública, e num ano em que as entidades públicas estão a ter enormes dificuldades, é um feito extraordinário. O segredo é acreditar que é possível e trabalhar para esse fim, bem como não desanimar com os insucessos”, frisou. A escola de gestão da UC ficou em 62º em 2010, e este ano galgou 29 lugares na tabela.
As ofertas de formação na área da gestão FEUNL têm actualmente 2000 alunos. “Temos muito potencial de crescimento. Vejo de forma muito positiva a possibilidade de subida e daqui a 10 anos ambicionamos chegar ao ‘top ten’”, rematou.
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