Publicidade do Azeite Gallo acusada de racismo no Brasil

"O nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança" gerou a polémica, estando a ser avaliada pelo conselho que regulamenta a publicidade Publicidade do Azeite Gallo acusada de racismo no Brasil


Um anúncio do Azeite Gallo no Brasil está a ser acusado de racismo. Tudo por causa da frase que destaca os atributos do azeite ser embalado em garrafa de vidro escuro.

"O nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança" é a frase que leva a campanha a ser considerada racista na coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha de São Paulo.

Segundo esta publicação, a situação levou o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitário (Conar), o homólogo do ICAP português (Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial), a avaliar o assunto a abrir processo de averiguação.

Já a agência que criou o anúncio, a AlmapBBDO, diz que só comentará a polémica quando o caso for julgado pelo Conar.

Brasil: Autoridades pedem tradução de passaporte português

A autoridade de viação do Rio de Janeiro (Detran) pediu a um cidadão português para apresentar a tradução do passaporte para matricular o veículo, foi hoje anunciado.

"Disseram-me que era o trâmite normal quando se trata de um cidadão estrangeiro. Eu insisti que era a mesma língua, e inclusive trata-se de um passaporte europeu, que possui tradução em três idiomas", contou Frederico Roque de Pinho.
O documento era exigido como identificação deste jornalista português, que pretendia apenas matricular o carro adquirido recentemente no Brasil.

Face à impossibilidade de fazer uma tradução para a mesma língua, Frederico Roque de Pinho entregou apenas fotocópia autenticada do passaporte.

"De facto, ainda não sei se o aceitaram, porque foi feito apenas o pedido, ainda preciso saber se ficou tudo pronto", acrescentou o português, que está no Brasil para fazer um curso de MBA em Finanças, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Mobiliário português prepara mostra para feira de Xangai

A Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário (APCM) estabeleceu um acordo com a Furniture China para levar várias marcas portuguesas à maior feira de mobiliário e decoração do mundo, que decorre em Xangai de 11 a 15 de setembro.

Segundo fonte da APCM, a iniciativa, articulada com o Cluster das Empresas de Mobiliário de Portugal, é "uma excelente oportunidade de negócio para as marcas participantes, numa altura em que se verifica uma retração na evolução positiva das exportações provocada pela crise que o mercado europeu atravessa".

Segundo salientou, a Furniture China é "a porta de acesso ao enorme mercado chinês e também o ponto de referência do setor na zona Ásia-Pacífico": ao atrair milhares de visitantes dos cinco continentes, "faz com que as marcas que ali expõem se mostrem ao mundo".

Vista distorcida

Todos, especialmente os responsáveis pelo estado da arte, vituperam a ROCHE por agora apenas fornecer produtos a contra-pagamento.

Estão a tentar tornar a ROCHE na má da fita. Eu apenas digo isto: 135 MILHÕES QUE O ESTADO TEM DE DÍVIDA, algumas com mais de 2 anos.

E o INFARMED ainda vem dizer que é ilegal a decisão. Ora se eu fosse à ROCHE diria a esses senhores: Fechámos a loja, até qualquer dia.

Depois do vinho, Portugal quer alargar exportações para a China

O vinho é uma das produções nacionais mais bem conhecidas na China, mas os empresários chineses acreditam que há mercado para outros produtos e aproveitaram o Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB) para descobrir "novidades".

A secretária-geral adjunta do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), Rita Santos, garantiu que "há interesse" na importação de produtos portugueses.

"Antigamente, [os empresários portugueses] só bebiam vinho francês, do Chile e da Austrália, mas como cada vez que eu faço actividades [de promoção] no interior da China, em Cantão, Xangai, Pequim, levo sempre vinho português, eles conseguem comprovar que, além de ser barato, tem um sabor que muitos deles acham superior aos vinhos da França", afirmou.

O passo seguinte é "tentar convencê-los a não comprar azeite espanhol" e "ver outros produtos alimentares" que possam ser promovidos "no grande mercado da China" porque "há mais para conhecer além do vinho e do azeite".

Rita Santos, que é responsável por uma delegação que integra mais de vinte empresários chineses de várias províncias, lembrou o apelo do primeiro-ministro, Wen Jiabao, para que se aposte nos países de língua portuguesa e sublinhou que "a China incentiva os empresários a saírem do seu país para poder constituir parcerias".
Entre as áreas mais apetecíveis para os investidores, em Portugal, encontram-se o imobiliário "com preços convidativos" a comprar com os preços de Hong Kong, Macau e Cantão, bem como as energias renováveis, exemplificou.

A responsável do Fórum destacou ainda o papel de Macau como "uma porta aberta aos empresários de Portugal", que beneficiam da vantagem de uma língua comum.

Aguiar-Branco discute Lajes com homólogo dos EUA

A renegociação do acordo com os EUA sobre a base das Lajes é um dos temas centrais da reunião desta segunda-feira, em Washington, entre o ministro José Pedro Aguiar-Branco e o secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta.

A nível oficial, a visita é apresentada como preparatória da Cimeira da NATO que se realiza em maio, em Chicago (Illinois), onde se prevê a tomada decisões no domínio da chamada Defesa Inteligente (Smart Defense, conceito que envolve a especialização dos países aliados em determinadas áreas para colmatar as lacunas de capacidades e compensar as generalizadas reduções orçamentais no setor militar).

Porém, a nível bilateral, o encontro de Leon Panetta e Aguiar-Branco vai ser dominado pela revisão do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA (assinado a 1 de junho de 1995), que regula a presença dos militares norte-americanos na base açoriana das Lajes.

Após a reunião no Pentágono, a agenda de Aguiar-Branco inclui uma cerimónia de homenagem ao soldado desconhecido no cemitério de Arlington, onde se encontram os corpos dos militares americanos mortos em combate.

O governante português tem ainda prevista, para terça-feira, um encontro com responsáveis políticos americanos.

Felipe Oliveira Baptista: o português que veste Nova Iorque

No "backstage" há "champagne", gente gira, roupa pendurada e mais uma parede de repórteres. Atrás dela está o português Felipe Oliveira Baptista, o director criativo da Lacoste. Estamos nos bastidores da Mercedes-Benz Fashion Week nova-iorquina, a grande arena mediática do "fast fashion".

Senhoras louras, sapatos muito altos, pernas esguias sem meias, casacos de pele, de muita pele, uma bateria de fotógrafos, uma estrutura transparente, uma máquina que simula flocos de neve. A comunidade "fashion" está pronta, o desfile começa. "Sportswear" com toque urbano. Os Alpes em Nova Iorque. Um crocodilo estampado.

São 90 marcas, de Marc Jobs a Ralph Lauren, de Tommy Hilfiger a Calvin Klein, de Alexander Wang a Donna Karan, a apresentarem a sua Colecção Outono-Inverno 2012. O palco principal está no Lincoln Center, em Nova Iorque, nesta cidade feita de lojas, galerias, boutiques, bares, brasseries, festas, eventos comerciais, sessões de DJ. Tudo cabe em Nova Iorque.

Ministro angolano aponta o dedo a elites políticas da Guiné

A maior parte das elites políticas da Guiné-Bissau estiveram envolvidas nos crimes cometidos nos últimos anos no país. Esta acusação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, George Chikoti, no decurso de uma apresentação realizada na Chatam House, um ‘think tank’ inglês. Tratam-se de crimes que devem ser investigados “numa fase posterior”, logo que esteja concluído o programa de reestruturação das Forças Armadas guineenses, defendeu o governante angolano. O maior desafio na Guiné-Bissau é combater a “impunidade” acrescentou Chikoti.

O ministro das Relações Exteriores de Angola revelou que o seu país já investiu 100 milhões de dólares num programa de reestruturação das Forças Armadas da Guiné-Bissau, o qual inclui a presença de militares angolanos naquele país e a reconstrução de quartéis do exército guineense.

Chikoti calcula que sejam necessários mais 45 milhões de dólares para constituir um fundo de pensões para os militares guineenses e proceder à desmobilização de efectivos. “O exército na Guiné-Bissau é baseado em etnias. Os novos pressupostos em que terá de funcionar serão o de um exército nacional, formado por pessoas de todos os grupos étnicos” sustentou, adiantando que Portugal, Angola e o Brasil, têm contribuído para este esforço.

George Chikoti apelou ainda a um empenhamento urgente da comunidade internacional na resolução dos problemas da Guiné-Bissau, de forma a contribuir para a construção de um “ambiente democrático” naquele país.

A Guiné-Bissau vai escolher um novo presidente da República a 18 de Março, depois da morte do anterior chefe de Estado, Malam Bacai Sanha, a 9 de Janeiro.

Oito empresas portuguesas na feira Novomania em Xangai

Trata-se de uma "aposta inédita" no mercado chinês, anunciou hoje um responsável do certame, que no ano passado contou apenas com uma participação nacional.

"Nunca houve uma presença tão grande de empresas portuguesas numa feira deste género na China", disse Guilherme Faria, diretor-geral da "Novomania", certame lançado em 2010 por um grupo chinês.
O certame deste ano decorrerá entre 7 e 9 de março, com cerca de 130 marcas de mais de 20 países, e espera atrair 20 mil profissionais, adiantou o responsável.
A participação portuguesa, que em 2011 se resumiu a uma companhia, inclui cinco empresas da área do calçado e três de vestuário.

"O calçado português é um setor que voltou a crescer e a suscitar um novo reconhecimento a nível mundial", salientou Faria.

As empresas portuguesas inscritas para a "Novomania 2012" são a Beppi, Dom Coletto, Felmini, Fly London, Nobrand, Sophia Kah, Tattuagi e Tiffosi.
A participação portuguesa conta com o apoio do Consulado-geral de Portugal em Xangai e da delegação local do AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

Xangai é a maior e mais cosmopolita cidade chinesa, com cerca de 20 milhões de habitantes.

Finlândia interessada em investir no mar português

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) adiantou esta quarta-feira que há empresas finlandesas que manifestaram interesse em estabelecer parcerias em Portugal no sector do mar.

"Portugal tem recursos únicos para a exploração do sector do mar" e os finlandeses "estão interessados em parcerias com empresas portuguesas" nesta área, disse Pedro Reis à margem da inauguração do centro tecnológico de suporte da Huawei, em Lisboa, um investimento de 10 milhões de euros, e da assinatura de um memorando de entendimento entre a empresa de origem chinesa e a AICEP.

Este interesse foi manifestado aos responsáveis portugueses durante uma visita à Finlândia, onde o presidente da AICEP também esteve presente.
Os finlandeses têm interesses na indústria do mar, na nanotecnologia, na construção de casas a nível marítimo ou na energia das ondas. No entanto, para que estes interesses se concretizem é necessário uma "nova lei de ordenamento do território marítimo. É preciso acelerar e faciliar as condições de exploração".

Assim que esta lei esteja concluída, será a vez da AICEP coordenar esforços para que estes investimentos entrem em Portugal.

Emirates Airlines vai voar diariamente entre Lisboa e Dubai

A companhia aérea Emirates Airlines (EA) anunciou hoje que vai iniciar um voo diário entre Lisboa e o Dubai, a partir do dia 9 de Julho, que será a primeira ligação directa de Portugal ao Médio Oriente.

"Há já algum tempo que estávamos a estudar Lisboa. Este novo voo diário vai ligar o extremo ocidental da Europa com a nossa extensa rede, para a África e Ásia, via Dubai" disse Tim Clark, presidente da EA, realçando que será a única companhia aérea do Médio Oriente a operar em Portugal.

De acordo com a companhia aérea, a Emirates irá operar, a partir do dia 9 de Julho de 2012, um voo diário entre Lisboa e Dubai com um avião Boeing 777-200ER configurado com três classes de serviço e com capacidade de transportar 16 toneladas de carga, o que permitirá à divisão de carga da EA - a SkyCargo - colocar Lisboa na sua rede global de transporte, facilitando as trocas comerciais entre Portugal com o Médio Oriente e Ásia.

O novo voo da Emirates entre Lisboa e Dubai sairá diariamente de Lisboa às 17:55 e chegará ao Dubai às 4h35 do dia seguinte. O voo de regresso sairá do Dubai às 9h15 e aterrará em Lisboa às 14h45. A duração do voo é de 8h10 para o Dubai e 7h25 para Lisboa.

A Emirates, é uma das companhias aéreas com maior crescimento em todo o mundo, serve 121 destinos em 72 países. Desde a sua base no Dubai, a companhia opera mais de 1.200 partidas por semana para destinos em seis continentes. Com uma frota de 169 aeronaves, a Emirates é reconhecida mundialmente pela excelência de serviço, comprovada por centenas de prémios internacionais ganhos.

Em comunicado, a ANA realçou que "este novo voo de longo curso será a primeira ligação directa de Lisboa ao Médio Oriente e irá facilitar a conectividade entre Portugal e a Índia, China, Japão, África Oriental, Oceânia e Ásia em geral, cumprindo um dos objectivos estratégicos do aeroporto de Lisboa".
O director do Aeroporto de Lisboa, João Nunes, afirmou que as conversações com a Emirates começaram "há alguns anos" para abrir a rota Lisboa-Dubai, considerando que a persistência deu frutos, o que será "muito positivo para a economia portuguesa".

A Emirates é uma das companhias aéreas com maior crescimento em todo o mundo, serve 121 destinos em 72 países. Desde a sua base no Dubai, a companhia opera mais de 1.200 partidas por semana.

O Fim do Sporting (pelo menos durante uns 5 anos)

Deparei-me há pouco com esta notícia. Fiquei embasbacado e com um sorriso irónico (dado que sou benfiquista)

Antes de mais ponho a hipótese de ter sido Domingos a esticar a corda... o que teria toda a legitimidade devido ao abandono a que foi votado pela direcção.

Se não foi, esta foi a pior decisão de todos os tempos de qualquer direcção do Sporting, LOLOLOLOL.
Passo a explicar: Serve os interesses de todos os rivais excepto os do Próprio Sporting.

1- Domingos é um excelente treinador, não me importava nada que se o Jorge Jesus fosse "capturado" por algum tubarão europeu Domingos fosse o substituto. Demonstrou competência em todos os clubes por onde passou, mesmo que cometa ocasionalmente alguns erros no capítulo da comunicação.

2 - O Sporting é uma esquizofrenia pegada. Os óculos verdes são demasiado carregados. Ganham 2 jogos e já são a melhor equipa em Portugal, perdem dois coloca-se todo um projecto em causa. Este nunca poderia ser um ano de conquistas para o Sporting, teria de ser uma espécie de ano zero, e quando os próprios dirigentes não compreendem isto é porque estão a mais, não têm visão.

3 - Ainda assim Domingos ainda teria duas hipóteses, de forma irrealista a liga europa e de forma mais realista a taça de Portugal. Allez BRIOSA

4 - No imediato o maior beneficiado é o BENFICA. Passo a explicar... A sombra de Domingos ficará agora a pairar sobre o Dragão, que a 5 pontos do clube da Luz ainda colocará o "imberbe" Vítor Pereira sobre maior pressão tornando ainda uma eventual recuperação mais complicada.

5 - A Académica fica a ganhar com o caos leonino para a final da taça

6 - Pinto da Costa esfrega as mãos, tem um óptimo treinador na fila de espera, com cultura de casa e que poderá trazer alegrias ao clube, dando um golpe de asa após a falhada aposta num técnico que tem ao seu dispor um dos melhores planteis do Porto desde há muito.

7- Imagino como alguns dos jogadores estrangeiros como o Schaars e o Capel devem estar a olhar para esta palhaçada. Não demora muito vão pular a cerca.

8 - O facto de a direcção do SCP ter abortado um projecto que estava a ter um desenvolvimento interessante vai mais uma vez adiar qualquer veleidade, demonstra incompetência que se repetirá certamente no futuro. O fim da época marcará mais uma revolução, num clube já de si falido. Não augura nada de bom, e talvez durante os próximos 5 anos o 3º grande será sistematicamente outro Sporting... o de Braga.

Cabo Verde: Descoberto mineral raro

Um engenheiro de minas cabo-verdiano descobriu no arquipélago um mineral raro que se pensava não existir em Cabo Verde, o leucito, um composto de potássio e alumínio com bastante procura nos mercados internacionais. 

A descoberta é relatada na edição online de segunda-feira do jornal A Semana, que dá conta de que o engenheiro de minas José Mejias fez a descoberta durante as escavações preparatórias para a construção da barragem da Faveta, em São Lourenço dos Órgãos, no interior da ilha de Santiago.   

"Trata-se de um mineral raro, composto por potássio e alumínio e que se pensava não existir no arquipélago", disse Mejias, que indicou ter já proposto à Universidade de Cabo-Verde (UNI-CV) uma pesquisa sobre o leucito. 

Mejias disse acreditar que uma prospecção intensiva dos recursos existentes no subsolo de Cabo-Verde pode revelar "muitas e boas surpresas".   

Encontrado a cerca de 25 metros de profundidade, o leucito existe no local da barragem "em quantidades consideráveis", referiu o engenheiro. 

O mineral, que aumenta a concentração à medida que vai aumentando a profundidade, já foi utilizado anteriormente como fonte de alumínio e potássio, recursos bastante procurados nos circuitos comerciais de várias partes do mundo. 

Até ao momento, lembra o A Semana, desconhecia-se a existência de leucito no subsolo cabo-verdiano, sendo maioritariamente associado a países como os Estados Unidos, Brasil e Itália, ou regiões como a Gronelândia e a Ásia Menor.

"Capital do Móvel" paga viagem e estadia a compradores

As 150 empresas presentes na tradicional feira de Paços de Ferreira tentam cativar os visitantes, 30% dos quais galegos que passaram a pagar portagens nas antigas SCUT.

Marcada para o Parque de Exposições de Paços de Ferreira, entre 25 de Fevereiro e 4 de Março, a 38.ª Capital do Móvel - Feira de Mobiliário e Decoração, mantém este ano a campanha “Comprou, Ganhou!”, em que oferece alimentação, estadia e viagens a quem formalize uma compra de mobiliário durante o certame.

Num comunicado a promotora Associação Empresarial de Paços de Ferreira justifica que procurará assim “minimizar o impacto da crise económica nos bolsos dos portugueses, assegurando não ser o custo da deslocação a Paços de Ferreira a impedir a visita ao coração do sector do mobiliário nacional”.

A experiência acumulada nas últimas edições da feira que se realiza ininterruptamente desde 1984, mostram que 30% dos visitantes são provenientes da região espanhola da Galiza. Clientes que, desde o ano passado, passaram a pagar portagens nas antigas auto-estradas sem custos para o utilizador, a A28 e a A44.

Na primeira feira do ano - a segunda edição, em Agosto, costuma ser mais concorrida - marcarão presença perto de 150 empresas, entre comerciantes e industriais de mobiliário de madeira, que vão apresentar aos visitantes “as novas colecções e as novas tendências em decoração para os próximos meses”.

Mobilar a casa aos “casados de fresco”
A grande novidade na edição que arranca no final deste mês - e cuja entrada custa dois euros, sendo gratuito o convite electrónico disponível na página oficial) - é a realização em simultâneo de uma feira de serviços e preparativos para o casamento, aproveitando o facto de a Capital do Móvel ocorrer mais cedo do que o habitual.

Segundo descreve a associação empresarial local, a Expocasamento juntará num único espaço “tudo o que é necessário para quem vai contrair matrimónio”: vestidos de noiva, catering, agências de viagens para a escolha da lua-de-mel e, claro, as empresas de mobiliário para quem precisa também de mobilar a casa.

Projeto português venceu desafio nos EUA

Uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC), a 'LaserLeap' (seringa a laser), que permite a administração "rápida e eficaz" de fármacos através da pele, venceu um desafio internacional de fotónica nos EUA - foi ontem anunciado.


Concebida por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a 'LaserLeap' foi uma das duas vencedoras no Photonics West 2012, "um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica", explicou Carlos Serpa.

Do "desafio para em três minutos provar a criação de uma tecnologia inovadora que facilmente se transforma em negócio" saiu vencedora, no domínio mais biológico, esta seringa a laser, enquanto na vertente "mais física" venceu outra tecnologia, adiantou o investigador da UC e diretor executivo da 'start up' LaserLeap.

Carlos Serpa "mostrou que a 'LaserLeap', que permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais, é uma tecnologia do futuro", segundo uma nota da assessoria de imprensa da UC.
O estado avançado do projeto (www.laserleap.com), com um protótipo de produto já concluído, impressionou não só o júri, como também "empresários americanos presentes no evento e que nos contactaram para eventuais parcerias", adianta Carlos Serpa no comunicado.

Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, na administração de vacinas ou ainda em aplicações de cosmética, são algumas das utilizações da Laserleap, uma tecnologia indolor e de baixo custo.

Na cosmética, Carlos Serpa disse que "pode ser um bom método" para a administração de ácido hialurónico e de outras moléculas.
Além de ser indolor e de dispensar o uso da seringa, este método tem a vantagem de ser reversível, dado que a pele, num minuto, regressa ao estado normal.

O Photonics West 2012, que reuniu mais de 20 mil participantes de todo o mundo - cientistas, empresários e estudantes - decorreu em São Francisco, Califórnia, de 21 a 26 de janeiro.
No comunicado, o investigador do Departamento de Química adianta que outro aspeto relevante para o júri foi "o potencial" para a empresa vir a adotar um modelo de negócio do tipo 'lâmina de barbear', vendendo o laser e os dispositivos descartáveis.

"A ciência em Portugal tem progredido muito nos últimos anos, mas mais na parte de produção de artigos científicos e menos na aplicação", disse Carlos Serpa, ao referir que esta tecnologia desenvolvida na UC resulta do trabalho de três anos de uma equipa de investigadores e que pode passar agora "a ser um produto útil à sociedade e rentável".

A fotónica consiste em "tudo o que tem a ver com a interação da luz com a matéria e com a manipulação da luz", explicou.

As novas relações de Portugal na CPLP

Editorial do DN

 

A defesa da língua, da unidade afetiva através da língua, outrora instrumento de dominação, é importante. Mas afigura-se claramente insuficiente ficarem só por aí as relações de uma comunidade de oito países, de geografias e culturas diversas. Sobretudo no mundo em que vivemos, globalizado, e no momento que atravessamos, economicamente débil.

 

O objetivo da CPLP, criada há 15 anos, sublinhe-se, não era apenas esse, a defesa língua. E não tem sido. Mas a visibilidade da organização pareceu sempre muito vaga e pouco pragmática. Hoje, com a inauguração da nova e ampla sede em Lisboa, os tempos de crise abrem e obrigam a novos caminhos. E a vertente económica, que tem estado ausente das suas reuniões, vai passar a dominá-las.

Economistas e outros peritos da lusofonia estiveram reunidos na semana passada a definir as linhas gerais de parcerias entre o Estado e sector privado. Bem pragmática a finalidade: acelerar a cooperação empresarial. Hoje à tarde, na nova sede, com a presença de Cavaco Silva, os ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade que fala a língua de Camões analisam esse relatório sobre cooperação empresarial económica elaborado por peritos.
Quem afirma que não se pode esperar muito de uma comunidade de países pobres esquece-se, por certo, que entre os seus membros encontramos o Brasil ou Angola, duas economias emergentes. E Portugal é a porta privilegiada para esses e outros irmãos da fala chegarem mais facilmente à Europa. E deve abri-la sem complexos do passado e aproveitando relações histórias do passado para a história do presente.

Luísa Sobral entre os eleitos pela revista Les Inrockuptibles

A cantora Luísa Sobral está entre os cinco artistas portugueses que a revista francesa Les Inrockuptibles destaca hoje da atual música portuguesa que merece ser ouvida.


Na página oficial na Internet, a revista revela as suas escolhas para 2012 e, no que toca ao "país das Descobertas" - como descreve Portugal -, foram selecionados a cantora Luísa Sobral, os Best Youth, os X-Wife, os A Jigsaw e os Utter, apresentando-os com uma pequena biografia e três telediscos.

Sobre Luísa Sobral, a cantora que se deu a conhecer o álbum "The cherry on my cake", a publicação diz que ela pratica um "pop jazzy" com muio sentido de humor e delicadeza, com reminiscências de uma Amélie Poulain, mas também da sonoridade de Regina Spektor, Feist ou Stacey Kent.

Os Best Youth são um duo do Porto, formado por Ed Rocha Gonçalves e Catarina Salina, e editaram o EP "Winterlies", que para a revista Les Inrockuptibles pode ser um remédio para ajudar a ultrapassar a "crise financeira de um país cheio de história".

Outro dos destaques é o grupo X-Wife e a revista foca-se no vocalista, João Vieira, um dos motores de uma banda que combina a rudeza do rock com a eletrónica e que convoca Gang of Four, Suicide, Foals e Bloc Party.

Para a Inrocks, os Utter, um quinteto de Braga, estão próximos dos Sigur Rós e de um "som depurado" com o álbum "Empty Space".

REN e State Grid vão criar duas "joint ventures" em Angola e Moçambique

A empresa chinesa, que se tornará o maior accionista da REN, comprometeu-se ainda, até ao final deste ano, a identificar três projectos para investimento conjunto com a REN em linhas de transmissão de electricidade no Brasil.

A venda de 25% da REN – Redes Energéticas Nacionais à State Grid, por 387,15 milhões de euros, irá conduzir à criação de duas “joint ventures” em Angola e Moçambique, detidas em partes iguais pele empresa portuguesa e pelo grupo chinês.

Este é um dos compromissos que a State Grid apresentou na sua oferta pela REN, mas não será o único projecto que apoiará a internacionalização da empresa portuguesa, já que o Brasil também está nos planos, de acordo com a secretária de Estado do Tesouro.

Maria Luís Albuquerque indicou, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que a State Grid assumiu o compromisso de contratar a assessoria técnica da REN no Brasil (onde os chineses já actuam), bem como de, até final deste ano, identificar três projectos para investimento conjunto em redes de transmissão no Brasil.

Quanto a África, Moçambique era já um mercado na mira da REN, tendo em conta a possibilidade de aquisição de 7,5% da Hidroeléctrica de Cahora Bassa pela REN (ao Estado português) e as oportunidades já detectadas no desenvolvimento da rede de transmissão moçambicana.

O mercado chinês poderá também vir a ser explorado pela REN, embora não haja ainda decisões quanto a esta opção de parceria luso-chinesa.

Durante o processo de avaliação das propostas recebidas da State Grid e da Oman Oil surgiram ainda no mercado indicações de que a empresa árabe se terá comprometido a incluir a REN em projectos de investimento na rede eléctrica de Omã, mas até ao momento não houve confirmação de projectos concretos.

Manifesto: 'Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia'

Do manifesto monárquico promovido entre outro pelo Gonçalo Ribeiro Teles destaco esta belíssima passagem.

"Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei."

CPLP: Países membros terão muito a ganhar com lusofonia global

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação afirmou hoje, em Berlim, que os países de língua portuguesa "terão muito a ganhar" com uma lusofonia global aberta a outros Estados das respetivas regiões. Luís Brites Pereira, que falava num encontro de diplomatas de Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) acreditados na capital alemã, na Embaixada do Brasil, advogou assim um melhor aproveitamento das potencialidades dos respetivos países.


A visão e a estratégia para as relações ente países de língua oficial portuguesa e para o espaço lusófono como um todo "tem-se pautado por um olhar e uma gestão ainda relativamente fechados em si mesmos", observou.

Guiné-Bissau: Governo de Obiang disposto a apoiar reforma das forças de defesa e segurança

A promessa da Guiné Equatorial, país candidato a membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi feita na capital da Etiópia, no âmbito de uma mesa redonda sobre a Guiné-Bissau, à margem da 18.ª cimeira da União Africana (UA), que decorreu no passado fim de semana.


Foi o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Nbasogo, presidente cessante da UA, que incentivou a realização da mesa redonda, de sensibilização da comunidade internacional para a necessidade de apoiar a Guiné-Bissau.

Exército americano escolhe empresa portuguesa para lhe fornecer software

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) escolheu a tecnológica portuguesa OutSystems para lhe fornecer software no âmbito de um projecto de consolidação dos centros de dados do Exército norte-americano.

Neste contexto, a “Agile Platform”, da OutSystems, foi a escolhida pelo exército norte-americano para suportar a “Cloud Privada” do organismo e garantir o processo de migração das aplicações existentes.
O contrato, que foi recentemente assinado entre a multinacional portuguesa e o exército dos E.U.A., inclui o fornecimento de uma licença da Agile Platform à Divisão de Serviços de Arquitectura de Sistemas do Centro de Engenharia de Software do Exército Americano, uma unidade do Army’s Communications-Electronics Command (CECOM).

“O acordo inclui também o fornecimento de todo o suporte necessário para a primeira fase do projecto de migração de aplicações, assim como a formação e treino à equipa desta organização, a decorrer neste momento”, avança o comunicado da OutSystems.

O acordo acontece no seguimento da Iniciativa Federal de Consolidação dos Data Centers, promovida pelo chefe de informações do Exército, Steven VanRoekel, que pôs em prática um plano para consolidar 962 centros de dados até 2015. O principal objectivo deste plano é a criação de uma infra-estrutura de Cloud privada.
“A rápida migração das aplicações existentes para uma arquitectura moderna baseada na cloud é um dos pilares das capacidades da Agile Platform”, afirma Paulo Rosado, CEO da OutSystems. “Mesmo num projecto com a dimensão, escala e complexidade da Cloud privada do exército norte-americano, constatamos que a Agile Platform supera com sucesso estes desafios, demonstrando que o seu modelo é capaz de escalar e entregar aplicações que possibilitam a organizações como o exército americano utilizar ao máximo as capacidades da Cloud”, explica Rosado no mesmo comunicado.

“A Agile Platform foi a única solução que encontrámos capaz de nos assegurar a rápida entrega de aplicações usando as capacidades da PaaS, platform as a service, de forma a utilizar todas as capacidades da nossa Cloud privada”, explicou Farry Philippe-Auguste, chefe da Divisão de Serviços de Arquitectura da SEC CECOM.