segunda-feira, abril 30, 2012

Liga de Futebol - O Demérito do Benfica

Poder-se-ia dizer que era mais um campeonato da fruta, basta recordar os jogos do SLB com a Académica ou o campeão FCP mas isso não explica tudo.

O Benfica foi a melhor equipa a jogar... Foi
O Benfica foi prejudicado pelas arbitragens... Foi
O Benfica foi campeão... não 

Foi o FCP e sobretudo por demérito do Benfica.

Quem é responsável? Jorge Jesus definitivamente.

Mas deverá ser substituído? Talvez.

Encontro sobretudo três motivos para a época falhada. 

1 - Má gestão da condição física dos jogadores. O fim da época foi penoso para todos os jogadores incluindo aqueles que não são titulares absolutos. Esta situação passou-se o ano passado e este ano repetiu-se da mesma forma. Revela incapacidade de Jesus em gerir o plantel, querendo que os jogadores dêem 120% em cada jogo. Pode ser bonito mas é insustentável. Os picos de forma existem, estão estudados e Jesus faz deles letra morta. Isso viu-se perfeitamente, e nota-se bem quando por exemplo durante grande parte da época os jogadores ganhavam a maior parte das bolas divididas, no fim perdiam quase todas.

2 - Má gestão mental. Esta entronca no ponto anterior, mas vejamos, nos jogos decisivos o FCP ou o Real Madrid não falharam (excepto com o Bayern jogo que até venceram). Todos os jogos decisivos do Benfica excepto com o Braga, resultaram em derrotas ou empates.

3 - A insistência em Emerson. Desconheço a razão, talvez por ter sido um jogador contratado pelo próprio JJ que na sua arrogância decidiu fazer do homem um jogador de nível para o Benfica. Durante anos e anos os Defesas Esquerdos do Benfica foram pouco mais que razoáveis e este conseguiu ser o pior de todos. E isto com um campeão do Mundo no banco. Enfim, uma triste teimosia. Nada tenho contra o homem Emerson , mas se a defender revela alguma consistência apesar de contra avançados rápidos ser gato sapato, a atacar é de uma nulidade confrangedora. Recordo-me por exemplo o empate de má memória contra a Académica em que Emerson conseguiu de uma forma ou outra perder TODAS as bolas que lhe chegavam aos pés, anulando todas as iniciativas de ataque pelo lado esquerdo.

Assim de repente lembro-me que Nolito foi sempre uma espécie de proscrito, Saviola que numa época inteira não jogou foi lançado às feras na fase decisiva, caso Rubén Amorim, Caso Carlos Martins, etc etc.

Uma coisa é verdade, quanto mais apagaram Rui Costa mais erros JJ cometeu. Um ponto para Vieira reflectir. 

De contratações o homem, JJ também pouco percebe.

Ainda assim talvez não seja o ideal despedir o treinador. JJ já provou que pode colocar a equipar a jogar um futebol fantástico... Vide o melhor Benfica em 30 anos, curiosamente um plantel que não foi construído por ele.

O projecto não tem pés de barro apesar de tudo, o plantel tem boas soluções as participações europeias têm vindo em crescendo. 

Se eu fosse o presidente do SLB agiria da seguinte forma. Tentaria perceber se JJ tinha noção dos erros cometidos e se faria uma análise correcta da época. Se o fizesse e se adoptasse estratégias para o evitar novamente, eu contaria com ele, retirava-o das contratações (embora obviamente sujeita-se os nomes a aval do treinador) e reforçaria o papel de Rui Costa.

Se da análise feita por JJ resultasse um alheamento da realidade escamoteando responsabilidades ou atribuindo o falhanço a factores externos, aí sim, acho que não valeria a pena continuar a aposta num treinador que na sua arrogância não consegue adaptar-se às condições e assumir responsabilidades. 

Esperemos que Vieira analise bem a situação e que aja em conformidade. 
  

quinta-feira, abril 26, 2012

Portugal é segundo país com melhor execução de fundos comunitários

Entre os países da União Europeia, só a Alemanha apresenta uma execução de fundos comunitários superior a Portugal. Portugal já recebeu 35,2% da verba total que lhe estava destinada no programa para o período 2007-2013. A média dos 27 países da União Europeia é apenas 27,1%.
Segundo o comunicado enviado hoje para as redações, a 1 de abril Portugal tinha 7542 milhões de euros, o equivalente a 8% do total que já foi pago a todos os estados-membros (92 863 milhões de euros).

Destes 7542 milhões de euros, 3330 milhões têm origem no Fundo Social Europeu (FSE) e 4211 milhões vêm do FEDER e do Fundo de Coesão.
Segundo o comunicado, "os pagamentos intermédios executados no FSE representam 48,7% da dotação FSE reprogramada no QREN para o período 2007-2013, bem acima da média europeia verificada no FSE, de 29,8%".
Quanto ao FEDER e ao Fundo de Coesão, os 4211 milhões "representam 28,9% da dotação destes Fundos reprogramada no QREN para 2007-2013 acima da média europeia de 26,3%, para estes dois Fundos", esclarece o comunicado.

terça-feira, abril 24, 2012

domingo, abril 15, 2012

Jeremy Irons defende mais produções estrangeiras em Portugal

O actor britânico Jeremy Irons defendeu hoje que Portugal devia acolher mais produções de cinema internacionais, como a que está actualmente a rodar no país, "Comboio noturno para Lisboa", do dinamarquês Bille August.
"Portugal tem tantas possibilidades e potencial", elogiou o actor numa conferência de imprensa, em Lisboa, com a equipa de rodagem e na presença dos secretários de Estado do Turismo e Cultura, Cecília Meireles e Francisco José Viegas, respectivamente, e do presidente da câmara da capital, António Costa.
Falando directamente para estes três responsáveis, Jeremy Irons disse que Lisboa é "uma joia que devia ser preservada" do ponto de vista arquitectónico, cultural e gastronómico: "Têm que perceber o que têm em Lisboa".
Irons defendeu que, num momento de austeridade, o país devia estar mais aberto a acolher a rodagem de produções estrangeiras, que possivelmente ajudem a melhorar a economia portuguesa.
No final da conferência de imprensa, Francisco José Viegas disse que concorda com o repto lançado pelo actor.
"O que temos que valorizar em Portugal é a paisagem e o património e é um ponto essencial na nossa atividade e a lei do cinema favorece justamente esse ponto", disse.

Jeremy Irons, que esteve há vinte anos em Portugal a rodar "A casa dos espíritos", também com Bille August, é um dos protagonistas de "Comboio noturno para Lisboa", que entrará na quarta semana de rodagem nesta adaptação do romance homónimo do escritor e filósofo suíço Pascal Mercier.

quinta-feira, abril 12, 2012

Jeremy Irons "viveria em Portugal só por causa do peixe"

Jeremy IronsO actor britânico está em Portugal até 15 de maio e já se desfez em elogios à gastronomia, ao fado e às paisagens do país         

Em Portugal a rodar o filme "Night Train to Lisbon", já teve oportunidade para assitir a um espectáculo de fado, comer peixe e passear pela costa alentejana. E não se poupou em elogios. "O peixe que se come aqui é simplesmente fantástico! Viveria cá só por causa do peixe", afirmou o britânico, durante um jantar no navio Creoula, em que marcou presença a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.

Entretanto, acompanhado pelo elenco do filme, que conta com Bruno Ganz, o actor já assistiu a um espectáculo de fado em Lisboa que descreveu como "três quartos de hora absolutamente mágicos".
Lisboa, por sua vez, para Irons, é "um sítio único".

Esta não é, de resto, a primeira vez que o britânico filma em Portugal. Nos anos 90, o actor participou no filme "A Casa dos Espíritos", rodado em Vila Nova de Milfontes, e baseado na obra da chilena Isabel Allende.
Irons notabilizou-se em filmes como "Lolita" ou "Irmãos Inseparáveis", vai estar em Portugal em filmagens na costa alentejana.

terça-feira, abril 10, 2012

Construção Civil: Empresas portuguesas procuram reforçar presença na Rússia

Oito empresas portuguesas produtoras de materiais de construção participam em duas feiras do setor na capital russa, tentando alargar os seus negócios a um mercado em ampla expansão.
Sete das empresas estão presentes nestas exposições graças a uma iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, que contou com apoios, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.

A empresa PPS decidiu aproveitar o facto das feiras acolherem, pela primeira vez, o sector do design para apresentar os seus produtos no mercado russo.

segunda-feira, abril 09, 2012

Wall Street Journal: Portugal é óptimo na reforma

Jornal conta como um executivo americano encontrou uma nova vida na ponta mais ocidental da Europa. E mostra o que o país tem de positivo.


Roger B. Adams trabalhava como executivo de televisão quando visitou Portugal de férias nos anos 80. A experiência correu tão bem que quando o norte-americano se reformou decidiu mudar-se para Portugal de vez. “Todas as pessoas me perguntam, ‘Porque é que deixou a América por Portugal?’ Para começar, estava desgastado após 20 anos de stress no negócio da televisão e precisava de uma mudança”, escreve Adams no WSJ. Na altura, o país “era como a América no início dos anos 50”, explica Adams, mas hoje em dia “as coisas mudaram muito”: “Temos TV por cabo com 106 canais (muitos deles da América em inglês, smartphones, banca online, centros comerciais, o maior casino na Europa, ópera, ballet e museus.”.

E porque escolher Portugal para a reforma? “Devo começar com o campo. Temos montanhas; planícies com sobreiros, vinhas e onde o gado é criado; vales de rios adoráveis onde as vinhas do Porto são plantadas; o sul semitropical com o nome de Algarve; e claro, a costa”.

O norte-americano veio para Portugal em 1990 e viveu no interior do país durante uma década até se mudar para Cascais, “uma pequena cidade cosmopolita à beira do Oceano Atlântico a 30 minutos de Lisboa. O clima é como no Sul do Califórnia”. Adams explica que existem muitos expatriados desde britânicos a sul-africanos, além dos portugueses, claro. “Temos muitos turistas no Verão praticamente de todos os sítios”.

E quais as vantagens para um reformado a viver em Portugal? “Para os reformados activos (como eu, próximo dos 70), existe muito por fazer: golfe, vela, mergulho, andar de bicicleta – seja o que for. Para os mais sedentários, existe a jardinagem, muitos jogadores entusiastas de bridge entre outros grupos de hobbies”. Apesar de reformado, Adams trabalha entre quatro a cinco meses por ano como consultor fiscal de norte-americanos e expatriados a residirem em Portugal.

Uma das mais valias de Portugal é a proximidade com o resto da Europa, especialmente com Espanha. “Podes conduzir até Madrid, Sevilha ou Barcelona. O sul de França fica a um dia de viagem. Já estive em Londres, Praga, Viena, Baviera e Suíça”.

Sobre a comida e a bebida, Adam elogia o peixe que “figura proeminentemente na dieta”, o pão que “é saboroso e em grande variedade”, a cerveja que é “excelente e barata” e o vinho que é “muito em conta. Pode-se comprar uma boa garrafa entre quatro a seis euros”. “A carne nacional, o peixe, a fruta e os vegetais são baratos”, sentencia Adams.

E como comunicar com os portugueses? Adams afirma que é necessário treinar a boca para fazer “coisas novas e interessantes” para “pronunciar algumas palavras importantes como ‘pão’”. “Muitos estrangeiros não falam a língua, mas existem muitas escolas de línguas se quiser aprender o básico. E não receie: Muitos portugueses falam inglês”.

Em relação aos combustíveis, Adams diz que o preço em Portugal “é pelo menos o dobro do que nos Estados Unidos. As auto-estradas e as estradas são excelentes” e existe uma boa oferta de transportes públicos a um preço razoável.

Sobre os cuidados de saúde, o norte-americano afirma que as instalações “são bastante modernas na maior parte dos sítios”. Adams explica que assim que um estrangeiro estiver a trabalhar e desconte para o sistema, ele e a sua família, tem acesso ao sistema nacional de saúde que é “essencialmente grátis”. Além do sistema público, Adams também refere que está disponível o sistema de saúde privado.