A Falácia das "maiorias"

São muitos os que dizem que existe uma maioria de esquerda no parlamento...

Ora eu pensava que uma maioria parlamentar era quando existiam mais deputados a apoiar um projeto político...

de todo é isso que se passa, o que temos é apenas gente do contra...

Entrar em Negação...

Por falar em clivagens e rupturas...

O PS entrou em negação histórica...
Sem esquerda não há evocação parlamentar do 25 de Novembro
Diz-se que não é importante!

Chocado!!!

Retirado de As Beiras

O que me choca MESMO é a desfaçatez de alguns que pensam em tudo menos no bem do país... mesmo que jurem o contrário... Pessoas que são capazes de dizer tudo e o seu contrário (vide o número das maiorias negativas)...

Implodir um sistema político por mero interesse próprio ou partidário num momento em que o paciente ainda está nos cuidados intensivos é inqualificável...

o poder cega...

Vergonhoso!!!

Para que a tomada de poder seja completamente uma vitória de secretaria...será formalizada às escondidas!!!

e só como adenda para demonstrar o bem como isto começa... desviaram os autocarros que fazem o transporte escolar para manif's em lisboa ... lol (lol não adequado aos pais e ás crianças afectadas)

em direto a acompanhar o debate...

O elefante no meio sala é tramado.... foi mesmo o PàF  a ganhar as eleições!!!

Mas o que é isto????!!!

Acordo de esquerda não garante aprovação de orçamentos, apenas “apreciação conjunta” Acordo à esquerda apenas estabelece que Governo PS não cai por aprovação de moções de censura, mas não garante votação de orçamentos do Estado, apenas "apreciação conjunta". Acordo assinado em breve.

Isto a ser verdade não tem outra adjetivação senão a de PALHAÇADA.

Posto isto Cavaco Silva não pode dar a governação a António costa. Ou temos um governo sério ou não, com bases políticas minimamente aceitáveis de estabilidade ou não... apenas isso.

Cavaco Silva o que tem a fazer é INDIGITAR NOVAMENTE Passos Coelho (posso estar enganado mas não me parece que haja nada que o impeça constitucionalmente), de forma a elaborar um orçamento para 2016 e que não exista um governo de gestão.

Na base disto, um acordo tripartido entre PSD, CDS e PS para que haja eleições assim que seja constitucionalmente possível... Portugal não aguenta mais esta loucura política.

Falência à partida

Certo, certo... é qual seja a leitura dos resultados das eleições ou a matemática parlamentar... no fim, e se se concretizar a "frente de esquerda", o programa de governo que irá orientar a governação do país, será o que foi REJEITADO pelos portugueses!

(daí a importância de ganhar as eleições)

Amordacem o César

Diário Económico

Pergunto-me de que pedra saiu debaixo este senhor... É que o discurso do líder parlamentar do PS só me inspira estupefacção...

Pacheco Pereira

Imagem Jornal I

Reconheço a Pacheco Pereira a capacidade intelectual superior e sempre o achei interessante, concordando ou não com as opiniões por ele veiculadas.

Sempre apreciei o perfil um pouco desalinhado face a outros opinadores, e valorizo o facto de no PSD haver sempre quem seja capaz de criticar os governantes e líderes do partido, ao contrário da práxis do Partido Socialista - vide o ostracismo a que está a ser votado Henrique Neto, um dos muito poucos que criticou o governo Sócrates dentro do PS.

Mas Pacheco Pereira está a sofrer exactamente do mesmo mal que António Costa. O país descrito e que eles clamam para que se revolte  pura e simplesmente é um fragmento da imaginação destes senhores. Uma realidade paralela que ainda que exista é um franja da sociedade.

E mais, a ideia do governo radical propalado pelo comentador/pensador ainda é mais rebuscada... A ação deste governo adere muito pouco ao fel de Pacheco Pereira. 

Aliás as poucas decisões que podem ter um substrato ideológico (que duvido que tenham) foram aquela que têm potencial altamente benéfico, como as privatizações da TAP e outros transportes, a inação face ao BES ou à PT: 

Aliás este é na minha opinião um dos governos que mais contribuiu para uma normalidade democrática em dois vectores importantíssimos. Não há até ao momento casos (e se existirem cá estarei para me contradizer) de interferência com os poderes judiciais, como não há casos conhecidos que este tenha sido um governo que tenha cedido á tentação de tentar controlar ou manipular a comunicação social, coisa que noutros tomou proporções avassaladoras. 

Parece-me haver em Pacheco Pereira um ódio primário aos protagonistas do governo que desde 2011 gere o rumo do país... e isso é triste.