Sou sincero, como benfiquista fiquei extremamente desapontado. Desapontado especialmente com o treinador do Benfica Jorge Jesus.
JJ não quis vencer o jogo. JJ aliás fez tudo para dar uma mãozinha a um clube em espiral descendente.
Terá sido esta a exibição que nos diz... JJ não é treinador para o Benfica!
JJ teve um momento a la Jesualdo em que em jogos a doer inventa. Espero que tenha sido caso virgem. Com o Everton não inventou, o resultado... duas vitórias e domínio expressivo.
Com os leões jogou num sistema táctico que tolheu a equipa dos movimentos ofensivos normais, cerceou a magia de Aimar colado a médio direito, largou Cardozo, esse portento de velocidade, sozinho na frente.
Piéce de resistance trocou um médio ofensivo por um defensivo ainda com muito jogo pela frente.
Dirão os mais pragmáticos que o Benfica matou as aspirações do SCP ou que um empate em Alvalade é um bom resultado e os objectivos do Benfica continuam intactos.
Quem diz isso deve ser sportinguista, os adeptos leoninos é que estão habituados a ver o lado positivo na derrota, os benfiquistas esses querem sempre mais. Um empate é sempre sinónimo de derrota, e nas circunstâncias actuais foi mesmo.
Viram-se duas equipas a proporcionar um mau espectáculo, os da casa deram o que conseguiram, os encarnados jogaram a 10% do que já se viu fazer este ano e mesmo assim tiveram as oportunidades mais claras.
O árbitro... caseirinho e sem classe.
Pessoalmente preferia ter visto o Benfica perder, mas com JJ a tentar vencer a partida, jogar à Benfica é jogar para ganhar em qualquer estádio do planeta. Quem não perceber isso não é treinador para a equipa da luz.
domingo, novembro 29, 2009
sábado, novembro 28, 2009
Novo Director da REN
Atente-se ao currículo do senhor...
"saiu da administração da Galpenergia há cerca de um ano, tendo recebido para o efeito uma indemnização de cerca de meio milhão de euros."
"O nome de Rui Cartaxo é indicado pelo accionista Estado"
"Rui Cartaxo é quadro do Banco de Portugal, de onde transitou para a administração da Transgás, então acabada de fundar por Elias da Costa, e onde permaneceu depois da sua integração na Galpenergia, sempre por nomeação do Estado"
Destaque meu, ín Público
"saiu da administração da Galpenergia há cerca de um ano, tendo recebido para o efeito uma indemnização de cerca de meio milhão de euros."
"O nome de Rui Cartaxo é indicado pelo accionista Estado"
"Rui Cartaxo é quadro do Banco de Portugal, de onde transitou para a administração da Transgás, então acabada de fundar por Elias da Costa, e onde permaneceu depois da sua integração na Galpenergia, sempre por nomeação do Estado"
Destaque meu, ín Público
sexta-feira, novembro 27, 2009
Bacai Sanhá em visita oficial a Portugal a 4 e 5 de Dezembro
O Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, realiza uma visita oficial a Portugal entre 4 e 5 de Dezembro em resposta ao convite endereçado pelo seu homólogo Aníbal Cavaco Silva, refere em nota à imprensa da presidência portuguesa.
Durante a sua estada em Lisboa, Malam Bacai Sanhá deverá reunir-se com o Presidente português, com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com o primeiro-ministro, José Sócrates.
O chefe de Estado guineense deverá também realizar uma visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa.
Durante a sua estada em Lisboa, Malam Bacai Sanhá deverá reunir-se com o Presidente português, com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com o primeiro-ministro, José Sócrates.
O chefe de Estado guineense deverá também realizar uma visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa.
Uma Cimeria falhada? - editorial DN
As grandes cimeiras internacionais, como a ibero-americana, que se realiza a partir de domingo no Estoril, mais do que para tomar grandes decisões, estão vocacionadas para permitir os chamados "encontros à margem" entre os líderes presentes. E é desses encontros ocasionais que saem na maioria das vezes acordos decisivos para a cooperação entre nações, quer a nível político quer económico e social.
A XIX cimeira ibero-americana surge assim como uma oportunidade falhada para ajudar a resolver alguns dos grandes problemas sul-americanos da actualidade. As ausências de peso dos principais representantes da Venezuela (Hugo Chávez), da Colômbia (Álvaro Uribe) e de Cuba (Raúl Castro) impedem que no encontro de líderes do Estoril se medeiem os grandes conflitos latentes, com o venezuelo-colombiano à cabeça.
A América do Sul e a América Latina passaram de forma leve pela actual grave crise económica mundial, graças, por um lado, à solidez dos seus bancos e, por outro, às relações comerciais com os países asiáticos. Além desta realidade, que lhes permitirá crescer, em média, no próximo ano, entre 3 e 3,5%, o continente conta também com um importante farol, o Brasil: com o carisma de Lula da Silva, hoje um dos grandes líderes mundiais, os brasileiros conseguiram um desenvolvimento ímpar que arrasta consigo todos os países vizinhos.
Portanto, só os conflitos entravam um maior desenvolvimento sul-americano. A cimeira em Portugal poderia ajudar a ultrapassá-los. Mas, sem esses líderes no Estoril, ficar-se-á apenas por declarações de boas intenções. Claro que surgirão alguns acordos de cooperação importantes. Mas nenhum deles de relevância global.
Uma cimeira decisiva?
Manaus, Port of Spain, Washington, Pequim: o caminho para Copenhaga, com a sua cimeira mundial das mudanças climáticas, dá a volta ao mundo. Compromissos concretos de cortes nas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) surgem de todos os azimutes e de onde eram mais precisos: as duas maiores potências, responsáveis por metade dos GEE lançados à atmosfera - China e EUA - entraram, finalmente, em cena com o propósito de contribuir para a resolução que ameaça o futuro das próximas gerações. É, porventura, apenas um começo. Os mais críticos acharão mesmo que reduzir 17% até 2020 as emissões de CO2 - como pretendem os EUA - não é suficiente. Mas é precioso para quem se pôs de fora do Protocolo de Quioto . E esse compromisso norte-americano vai-se reforçando para cortes de 30%, em 2025, e 42%, em 2050. E teve já a virtude de induzir uma meta por parte da China. Espera-se, em breve, o plano da Índia.
Esse combate global é de uma complexidade e diversidade sem precedentes: a desflorestação da Amazónia tem de ser reduzida, os países em desenvolvimento precisam de muito capital e de transferência de tecnologias limpas para proceder às transformações inadiáveis dos seus aparelhos produtivos, poluidores e ineficientes. As economias desenvolvidas vão ter mesmo de chamar a si a liderança mundial de mudanças de fundo com a inevitável emergência de um novo paradigma energético. E o que se decidir em Dezembro em Copenhaga terá consequências muito precisas na vida dos nossos netos.
A XIX cimeira ibero-americana surge assim como uma oportunidade falhada para ajudar a resolver alguns dos grandes problemas sul-americanos da actualidade. As ausências de peso dos principais representantes da Venezuela (Hugo Chávez), da Colômbia (Álvaro Uribe) e de Cuba (Raúl Castro) impedem que no encontro de líderes do Estoril se medeiem os grandes conflitos latentes, com o venezuelo-colombiano à cabeça.
A América do Sul e a América Latina passaram de forma leve pela actual grave crise económica mundial, graças, por um lado, à solidez dos seus bancos e, por outro, às relações comerciais com os países asiáticos. Além desta realidade, que lhes permitirá crescer, em média, no próximo ano, entre 3 e 3,5%, o continente conta também com um importante farol, o Brasil: com o carisma de Lula da Silva, hoje um dos grandes líderes mundiais, os brasileiros conseguiram um desenvolvimento ímpar que arrasta consigo todos os países vizinhos.
Portanto, só os conflitos entravam um maior desenvolvimento sul-americano. A cimeira em Portugal poderia ajudar a ultrapassá-los. Mas, sem esses líderes no Estoril, ficar-se-á apenas por declarações de boas intenções. Claro que surgirão alguns acordos de cooperação importantes. Mas nenhum deles de relevância global.
Uma cimeira decisiva?
Manaus, Port of Spain, Washington, Pequim: o caminho para Copenhaga, com a sua cimeira mundial das mudanças climáticas, dá a volta ao mundo. Compromissos concretos de cortes nas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) surgem de todos os azimutes e de onde eram mais precisos: as duas maiores potências, responsáveis por metade dos GEE lançados à atmosfera - China e EUA - entraram, finalmente, em cena com o propósito de contribuir para a resolução que ameaça o futuro das próximas gerações. É, porventura, apenas um começo. Os mais críticos acharão mesmo que reduzir 17% até 2020 as emissões de CO2 - como pretendem os EUA - não é suficiente. Mas é precioso para quem se pôs de fora do Protocolo de Quioto . E esse compromisso norte-americano vai-se reforçando para cortes de 30%, em 2025, e 42%, em 2050. E teve já a virtude de induzir uma meta por parte da China. Espera-se, em breve, o plano da Índia.
Esse combate global é de uma complexidade e diversidade sem precedentes: a desflorestação da Amazónia tem de ser reduzida, os países em desenvolvimento precisam de muito capital e de transferência de tecnologias limpas para proceder às transformações inadiáveis dos seus aparelhos produtivos, poluidores e ineficientes. As economias desenvolvidas vão ter mesmo de chamar a si a liderança mundial de mudanças de fundo com a inevitável emergência de um novo paradigma energético. E o que se decidir em Dezembro em Copenhaga terá consequências muito precisas na vida dos nossos netos.
quinta-feira, novembro 26, 2009
quarta-feira, novembro 25, 2009
Cimeira Ibero-americana: Calendário eleitoral e crises afastam líderes do Estoril
Os Presidentes da Bolívia, Uruguai, Honduras e Guatemala não estarão presentes no encontro que decorre entre domingo e terça-feira. O cubano Raúl Castro ainda não confirmou a sua presença em Portugal.
Em plena campanha eleitoral, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, e o seu homólogo uruguaio, Tabaré Vázquez, estarão ausentes da XIX Cimeira Ibero-Americana, que se realiza entre 29 de Novembro e 1 de Dezembro no Estoril. O próximo fim-de-semana ficará também marcado pelas presidenciais nas Honduras, mas neste caso será a crise política que afastará Manuel Zelaya de Portugal. Outro ausente devido a problemas internos será o guatemalteco Álvaro Colom.
Depois de em 2005 se ter tornado no primeiro índio a ser eleito Presidente da Bolívia, o aymara Morales prepara-se para conseguir a reeleição no escrutínio de 6 de Dezembro. O seu partido Movimiento al Socialismo lidera as sondagens, com 52% dos votos. Manfred Reyes, ex-governador da região de Cochabamba, não vai além dos 21%.
Apesar da vantagem, Morales está também a lutar de forma a garantir um resultado favorável nas legislativas e assim impedir mais meses de instabilidade política (desencadeada pelas exigências de maior autonomia das regiões ricas) como os que antecederam a aprovação da nova Constituição, em Agosto de 2008.
Mais a sul, no Uruguai, está a terminar o segundo mandato de Tabaré Vázquez. Apesar de o seu nome não ir a votos, o Presidente optou por estar presente no dia em que os uruguaios vão escolher o seu sucessor, enviando para a cimeira do Estoril o vice-presidente Rodolfo Novoa. É já no domingo que o Uruguai deverá eleger o ex-guerrilheiro tupamaro José Mujica, que surge com uma vantagem de oito a dez pontos percentuais em relação ao liberal Luis Alberto Lacalle. Na primeira volta, a Frente Amplio conseguiu 48% dos votos, enquanto o Partido Nacional não foi além dos 29%.
No mesmo dia, está prevista a realização das presidenciais nas Honduras. Um escrutínio que decorre em plena crise política, desencadeada pelo golpe de 28 de Junho contra Zelaya. Desde então, o poder foi assumido por Roberto Micheletti, que recusou afastar-se apesar da pressão internacional e do regresso-surpresa de Zelaya. O Presidente encontra-se refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde 21 de Setembro e exige voltar ao poder.
Nas presidenciais de 29 de Novembro, que Zelaya quer ver adiadas, o favorito é Porfirio Lobo, do Partido Nacional (oposição). Há dias, o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, disse que no Estoril só será aceite a presença de um representante de Zelaya - já que Micheletti não é reconhecido internacionalmente. A crise hondurenha deverá ser um dos temas na agenda dos líderes ibero-americanos, que se reúnem sob o tema "Inovação e Conhecimento".
Quem também já cancelou a sua viagem ao Estoril - assim como a Moscovo - foi o líder da Guatemala, Álvaro Colom. "A conjuntura nacional determina a necessidade de que o Presidente Colom permaneça no país a maior quantidade de tempo possível, até que consiga a aprovação do orçamento para o próximo ano", informou o responsável pela Comunicação do seu Governo.
Outra presença ainda não confirmada foi a do Presidente cubano, Raúl Castro, que desde que assumiu o poder interinamente, em Julho de 2006, ainda não fez a sua estreia nas cimeiras ibero-americanas. O seu irmão, Fidel, era um participante assíduo.
Em plena campanha eleitoral, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, e o seu homólogo uruguaio, Tabaré Vázquez, estarão ausentes da XIX Cimeira Ibero-Americana, que se realiza entre 29 de Novembro e 1 de Dezembro no Estoril. O próximo fim-de-semana ficará também marcado pelas presidenciais nas Honduras, mas neste caso será a crise política que afastará Manuel Zelaya de Portugal. Outro ausente devido a problemas internos será o guatemalteco Álvaro Colom.
Depois de em 2005 se ter tornado no primeiro índio a ser eleito Presidente da Bolívia, o aymara Morales prepara-se para conseguir a reeleição no escrutínio de 6 de Dezembro. O seu partido Movimiento al Socialismo lidera as sondagens, com 52% dos votos. Manfred Reyes, ex-governador da região de Cochabamba, não vai além dos 21%.
Apesar da vantagem, Morales está também a lutar de forma a garantir um resultado favorável nas legislativas e assim impedir mais meses de instabilidade política (desencadeada pelas exigências de maior autonomia das regiões ricas) como os que antecederam a aprovação da nova Constituição, em Agosto de 2008.
Mais a sul, no Uruguai, está a terminar o segundo mandato de Tabaré Vázquez. Apesar de o seu nome não ir a votos, o Presidente optou por estar presente no dia em que os uruguaios vão escolher o seu sucessor, enviando para a cimeira do Estoril o vice-presidente Rodolfo Novoa. É já no domingo que o Uruguai deverá eleger o ex-guerrilheiro tupamaro José Mujica, que surge com uma vantagem de oito a dez pontos percentuais em relação ao liberal Luis Alberto Lacalle. Na primeira volta, a Frente Amplio conseguiu 48% dos votos, enquanto o Partido Nacional não foi além dos 29%.
No mesmo dia, está prevista a realização das presidenciais nas Honduras. Um escrutínio que decorre em plena crise política, desencadeada pelo golpe de 28 de Junho contra Zelaya. Desde então, o poder foi assumido por Roberto Micheletti, que recusou afastar-se apesar da pressão internacional e do regresso-surpresa de Zelaya. O Presidente encontra-se refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde 21 de Setembro e exige voltar ao poder.
Nas presidenciais de 29 de Novembro, que Zelaya quer ver adiadas, o favorito é Porfirio Lobo, do Partido Nacional (oposição). Há dias, o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, disse que no Estoril só será aceite a presença de um representante de Zelaya - já que Micheletti não é reconhecido internacionalmente. A crise hondurenha deverá ser um dos temas na agenda dos líderes ibero-americanos, que se reúnem sob o tema "Inovação e Conhecimento".
Quem também já cancelou a sua viagem ao Estoril - assim como a Moscovo - foi o líder da Guatemala, Álvaro Colom. "A conjuntura nacional determina a necessidade de que o Presidente Colom permaneça no país a maior quantidade de tempo possível, até que consiga a aprovação do orçamento para o próximo ano", informou o responsável pela Comunicação do seu Governo.
Outra presença ainda não confirmada foi a do Presidente cubano, Raúl Castro, que desde que assumiu o poder interinamente, em Julho de 2006, ainda não fez a sua estreia nas cimeiras ibero-americanas. O seu irmão, Fidel, era um participante assíduo.
terça-feira, novembro 24, 2009
Mundial e Jogos Olímpicos atraem investidores para o Brasil
Rio de Janeiro e São Paulo cativam cadeias de hotéis de luxo.
Os investidores hoteleiros estão a apostar em força no mercado brasileiro, tudo porque este vai ser o palco do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Sotheby's International Realty, Jumeirah e Four Seasons são algumas das companhias que têm o Brasil como principal alvo, com destaque para as duas grandes metrópoles: Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com dados da Enbratur - Instituto Brasileiro de Turismo.
A Sotheby's prepara-se para enviar os seus representantes ao Brasil para que, nos próximos meses, verifiquem quais as oportunidades no sector imobiliário acima de cinco estrelas. Já tem hotéis em várias zonas turísticas do Brasil, como Lagoa Conceição ou Ilha Bonita.
Também o grupo Jumeirah classifica o mercado brasileiro como "top priority". "Neste momento, o Brasil é um mercado considerado saudável e robusto, com uma boa oferta e com a dinâmica necessária", disse James Erlacher, vice-presidente do grupo, da área de desenvolvimento para as Américas no Dubai.
Já o Four Seasons prevê chegar a acordo para três projectos, com data marcada para daqui a 18 meses, tanto no Rio e São Paulo, como um resort na praia.
"O número de pessoas num país como o Brasil [192 milhões] é sempre tido em conta e permite-nos compreender melhor como é que a criação de riqueza tem decorrido neste país nos últimos oito a dez anos", disse Alinio Azevedro, director desta cadeira hoteleira.
A contrariar esta tendência estão os investimentos directos portugueses naquele país, que caíram 68,2% nos primeiros dez meses do ano, face ao mesmo período de 2008. No total foram investidores 214 milhões de euros, informou fonte do Banco Central.
Portugal ocupa este ano o 11º lugar no ranking dos maiores investidores directos estrangeiros no Brasil, com as primeiras posições a cargo dos Países Baixos (3.381milhões de euros), Estados Unidos (2.376 milhões de euros), Espanha (1.906 milhões de euros) e Alemanha (1.524 milhões de euros).
Os investidores hoteleiros estão a apostar em força no mercado brasileiro, tudo porque este vai ser o palco do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Sotheby's International Realty, Jumeirah e Four Seasons são algumas das companhias que têm o Brasil como principal alvo, com destaque para as duas grandes metrópoles: Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com dados da Enbratur - Instituto Brasileiro de Turismo.
A Sotheby's prepara-se para enviar os seus representantes ao Brasil para que, nos próximos meses, verifiquem quais as oportunidades no sector imobiliário acima de cinco estrelas. Já tem hotéis em várias zonas turísticas do Brasil, como Lagoa Conceição ou Ilha Bonita.
Também o grupo Jumeirah classifica o mercado brasileiro como "top priority". "Neste momento, o Brasil é um mercado considerado saudável e robusto, com uma boa oferta e com a dinâmica necessária", disse James Erlacher, vice-presidente do grupo, da área de desenvolvimento para as Américas no Dubai.
Já o Four Seasons prevê chegar a acordo para três projectos, com data marcada para daqui a 18 meses, tanto no Rio e São Paulo, como um resort na praia.
"O número de pessoas num país como o Brasil [192 milhões] é sempre tido em conta e permite-nos compreender melhor como é que a criação de riqueza tem decorrido neste país nos últimos oito a dez anos", disse Alinio Azevedro, director desta cadeira hoteleira.
A contrariar esta tendência estão os investimentos directos portugueses naquele país, que caíram 68,2% nos primeiros dez meses do ano, face ao mesmo período de 2008. No total foram investidores 214 milhões de euros, informou fonte do Banco Central.
Portugal ocupa este ano o 11º lugar no ranking dos maiores investidores directos estrangeiros no Brasil, com as primeiras posições a cargo dos Países Baixos (3.381milhões de euros), Estados Unidos (2.376 milhões de euros), Espanha (1.906 milhões de euros) e Alemanha (1.524 milhões de euros).
Mota-Engil ganha obras de 111 milhões de euros na Polónia
A Mota-Engil Polska, participada da Mota-Engil na Polónia, viu serem-lhe adjudicadas duas obras naquele país, no valor total de 111 milhões de euros, informou em comunicado à CMVM a empresa liderada por Jorge Coelho.
Uma das obras prende-se com a concepção e construção de uma secção da via rápida S8 entre as cidades de Wroclaw e Olesnica, com uma extensão de 22 quilómetros. O prazo de execução é de 31 meses e o valor do projecto, líquido de IVA, ascende a 368 milhões de zlotys (aproximadamente 87 milhões de euros), refere o documento.A segunda obra é a de reconstrução de uma rotunda na intercepção de duas vias rápidas em Cracóvia (consórcio liderado pela Mota-Engil Polska em 70%). O valor do projecto, líquido de IVA, ascende a 102 milhões de zlotys (cerca de 24 milhões de euros). “A Mota-Engil mantém o crescimento das suas operações neste mercado, tendo, desde Janeiro de 2009, vencido concursos com um valor global de 1.796 milhões de zlotys, o que equivale a mais de 430 milhões de Euros (englobando obras em consórcios)”, conclui o comunicado.
Uma das obras prende-se com a concepção e construção de uma secção da via rápida S8 entre as cidades de Wroclaw e Olesnica, com uma extensão de 22 quilómetros. O prazo de execução é de 31 meses e o valor do projecto, líquido de IVA, ascende a 368 milhões de zlotys (aproximadamente 87 milhões de euros), refere o documento.A segunda obra é a de reconstrução de uma rotunda na intercepção de duas vias rápidas em Cracóvia (consórcio liderado pela Mota-Engil Polska em 70%). O valor do projecto, líquido de IVA, ascende a 102 milhões de zlotys (cerca de 24 milhões de euros). “A Mota-Engil mantém o crescimento das suas operações neste mercado, tendo, desde Janeiro de 2009, vencido concursos com um valor global de 1.796 milhões de zlotys, o que equivale a mais de 430 milhões de Euros (englobando obras em consórcios)”, conclui o comunicado.
Vista Alegre vai ser fabricante oficial das Embaixadas de Espanha
A Vista Alegre (VA) Atlantis, empresa do Grupo Visabeira, venceu o concurso público que lhe vai permitir passar a ser o fabricante oficial das Embaixadas de Espanha em todo o mundo, anunciou hoje a empresa em comunicado.
A fabricante de porcelana referiu que o negócio lhe vai permitir ser fornecedor de 99 embaixadas espanholas espalhadas por todo o mundo, adiantando ter já recebido cerca de 40 encomendas oriundas da Europa e do continente americano. A VA admite que o contrato lhe permitirá aumentar o volume de negócios, mas escusou-se a revelar em quanto. “Este é mais um contrato que vem aumentar o volume de negócios da Vista Alegre, aumentando também o leque de clientes institucionais da empresa onde já se encontram a Casa Branca, a Presidência da República e a Casa Real inglesa”, afirmou. Na escolha da fabricante portuguesa, que sucede como fornecedora à Capeans - Porcelanas de España, pesou não só a relação preço/qualidade, mas também a qualidade exigida que é “muito elevada”, explicou a VA.
A VA, com 185 anos de história, tem clientes nos cinco continentes, sendo os principais mercados externos Espanha, França, Brasil, Suécia, Angola e Itália. A empresa possui quatro unidades fabris, 40 lojas, nas quais são comercializadas aproximadamente 20 milhões de peças por ano, e emprega cerca de 1.500 pessoas
A fabricante de porcelana referiu que o negócio lhe vai permitir ser fornecedor de 99 embaixadas espanholas espalhadas por todo o mundo, adiantando ter já recebido cerca de 40 encomendas oriundas da Europa e do continente americano. A VA admite que o contrato lhe permitirá aumentar o volume de negócios, mas escusou-se a revelar em quanto. “Este é mais um contrato que vem aumentar o volume de negócios da Vista Alegre, aumentando também o leque de clientes institucionais da empresa onde já se encontram a Casa Branca, a Presidência da República e a Casa Real inglesa”, afirmou. Na escolha da fabricante portuguesa, que sucede como fornecedora à Capeans - Porcelanas de España, pesou não só a relação preço/qualidade, mas também a qualidade exigida que é “muito elevada”, explicou a VA.
A VA, com 185 anos de história, tem clientes nos cinco continentes, sendo os principais mercados externos Espanha, França, Brasil, Suécia, Angola e Itália. A empresa possui quatro unidades fabris, 40 lojas, nas quais são comercializadas aproximadamente 20 milhões de peças por ano, e emprega cerca de 1.500 pessoas
Estado de Direito
Estado de direito?!
Qual? Aquele em que o estado (poder executivo) desrespeita e sabota o próprio estado (poder judícial). Quando o poder executivo afirma que o poder judicial faz espionagem política? Quando o poder executivo acusa o poder judicial de oportunismo politico na oportunidade das investigações? Quando o poder executivo desrespeita sentenças do poder judicial nas adjudicações de autoestradas tratando-as como lixo?
Belo estado de direito que temos neste país...
Qual? Aquele em que o estado (poder executivo) desrespeita e sabota o próprio estado (poder judícial). Quando o poder executivo afirma que o poder judicial faz espionagem política? Quando o poder executivo acusa o poder judicial de oportunismo politico na oportunidade das investigações? Quando o poder executivo desrespeita sentenças do poder judicial nas adjudicações de autoestradas tratando-as como lixo?
Belo estado de direito que temos neste país...
segunda-feira, novembro 23, 2009
Quinta da Gaivosa Tinto 2005 conquista o ouro na Suíça
O vinho Quinta da Gaivosa Tinto 2005 foi distinguido com a medalha de ouro e considerado o melhor vinho português num concurso internacional na Suíça, anunciou hoje o produtor, Domingos Alves de Sousa.
O vinho, a partir de uma nova colheita do produtor de Santa Marta de Penaguião, distrito de Vila Real, arrecadou as distinções no concurso internacional Expovina, Zurique.
Domingos Alves de Sousa explicou que este vinho é produzido a partir de vinhas velhas, misturando "uma enormidade de castas do Douro", entre as quais predominam Tinta Amarela, Sousão, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinto Cão.
Segundo o produtor, este é um vinho "muito harmonioso" que "envelhece muito bem nos próximos 20 anos", dominado por aromas "com alguma mineralidade e algum vegetal", além de "frutas vermelhas, chocolate e tabaco".
Para Alves de Sousa, este prémio representa "a continuidade da afirmação da Quinta da Gaivosa, ao fim de algumas colheitas de boa qualidade".
O vinho, a partir de uma nova colheita do produtor de Santa Marta de Penaguião, distrito de Vila Real, arrecadou as distinções no concurso internacional Expovina, Zurique.
Domingos Alves de Sousa explicou que este vinho é produzido a partir de vinhas velhas, misturando "uma enormidade de castas do Douro", entre as quais predominam Tinta Amarela, Sousão, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinto Cão.
Segundo o produtor, este é um vinho "muito harmonioso" que "envelhece muito bem nos próximos 20 anos", dominado por aromas "com alguma mineralidade e algum vegetal", além de "frutas vermelhas, chocolate e tabaco".
Para Alves de Sousa, este prémio representa "a continuidade da afirmação da Quinta da Gaivosa, ao fim de algumas colheitas de boa qualidade".
Douro vai a Paris à procura de turistas e investidores
A primeira missão internacional do Douro arranca quarta-feira, em Paris, com o objectivo de promover a mais antiga região demarcada do mundo junto de operadores, decisores institucionais e imprensa especializada.
A acção promocional no mercado francês, que se vai realizar na embaixada portuguesa em Paris, pretende também demonstrar as vantagens competitivas do Douro a potenciais investidores, dando a conhecer a estratégia de desenvolvimento turístico em curso.
Na apresentação da missão internacional, o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, disse que "o Douro reúne condições para atrair turistas e investidores com um elevado perfil de exigência".
A organização classifica o mercado francês como prioritário para o desenvolvimento turístico do Douro, a captação de visitantes e o aumento das exportações de vinhos do Porto e do Douro.
A França ocupa a segunda posição no ranking dos países de origem dos turistas que visitam o Norte de Portugal e apresenta um perfil de turista com afinidades com as características patrimoniais, ambientais, paisagísticas e vitivinícolas da região do Douro.
Depois de Paris, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) tem na agenda missões em outras capitais europeias e na dos EUA, Washington.
A operação de "place marketing" é organizada pela Fundação Museu do Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e a EMD, o Turismo do Douro, o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) e a Rota do Vinho do Porto (RVP).
Conta ainda com o apoio operacional da Douro Azul, do Turismo de Portugal e da Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP).
A acção promocional no mercado francês, que se vai realizar na embaixada portuguesa em Paris, pretende também demonstrar as vantagens competitivas do Douro a potenciais investidores, dando a conhecer a estratégia de desenvolvimento turístico em curso.
Na apresentação da missão internacional, o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, disse que "o Douro reúne condições para atrair turistas e investidores com um elevado perfil de exigência".
A organização classifica o mercado francês como prioritário para o desenvolvimento turístico do Douro, a captação de visitantes e o aumento das exportações de vinhos do Porto e do Douro.
A França ocupa a segunda posição no ranking dos países de origem dos turistas que visitam o Norte de Portugal e apresenta um perfil de turista com afinidades com as características patrimoniais, ambientais, paisagísticas e vitivinícolas da região do Douro.
Depois de Paris, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) tem na agenda missões em outras capitais europeias e na dos EUA, Washington.
A operação de "place marketing" é organizada pela Fundação Museu do Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e a EMD, o Turismo do Douro, o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) e a Rota do Vinho do Porto (RVP).
Conta ainda com o apoio operacional da Douro Azul, do Turismo de Portugal e da Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP).
domingo, novembro 22, 2009
Lugdero Marques propõe criar 250 mil empregos para construir habitação
Ludgero Marques lançou hoje a ideia de criação de 250 mil empregos através de um projecto de construção de 50 mil fogos de habitação social e reabilitação. Falando em Aveiro na última sessão plenária da Semana Social católica, o empresário e ex-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse que esta proposta permitiria reanimar a economia e atenuar o problema do desemprego pelo menos durante um ano.
A ideia já foi apresentada por Ludgero Marques a “membros do Governo”. A própria AEP estará interessada em promover a proposta. De acordo com o ex-presidente da associação (e actual presidente da assembleia geral), o programa poderia ser financiado com apoio de empresas que aceitassem ceder materiais de construção a custo zero, ajudando desse modo a criar emprego no país, fazendo a média a 5 trabalhadores para cada fogo. “Tenho as contas feitas”, disse. Na intervenção, Marques referiu-se ao actual momento da economia mundial como de “uma autêntica canibalização” entre empresas, na luta pelos mercados. Mas a crítica maior foi para a deficiente formação de muitos empresários e trabalhadores. Muitos excluídos são-no por não terem trabalho, o que acontece por falta de conhecimento e inadequação dos cursos superiores às necessidades empresariais e sociais, explicou.
Há um importante papel das empresas, notou. Estas devem colaborar com autarquias e sectores de economia social e aproximar-se das escolas. Do mesmo modo, “as práticas sociais da empresa devem ser o espelho da cultura da sociedade” – e a sua inexistência é um “entrave ao desenvolvimento sustentável”. “Os custos de trabalho têm de ser suficientes para que um trabalhador se sinta compensado pela remuneração relativamente ao trabalho que realiza”, afirmou ainda. Mas muitas vezes os custos do trabalho “são os mais sacrificados nas empresas”. Afirmações como estas levaram a que o empresário fosse saudado por um responsável do Movimento de Trabalhadores Cristãos: “Se a maioria dos empresários fosse” como Marques, disse, a situação do país seria melhor para muitos trabalhadores. Nas conclusões da Semana Social, iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa, reafirma-se que o Estado deve dar lugar à sociedade civil e não “substituir-se aos cidadãos”. E, apesar do “crescimento do desemprego” das “desigualdades profundas” ou do “desrespeito pelo ambiente”, o futuro social do país deve ser olhado “com confiança”.
A ideia já foi apresentada por Ludgero Marques a “membros do Governo”. A própria AEP estará interessada em promover a proposta. De acordo com o ex-presidente da associação (e actual presidente da assembleia geral), o programa poderia ser financiado com apoio de empresas que aceitassem ceder materiais de construção a custo zero, ajudando desse modo a criar emprego no país, fazendo a média a 5 trabalhadores para cada fogo. “Tenho as contas feitas”, disse. Na intervenção, Marques referiu-se ao actual momento da economia mundial como de “uma autêntica canibalização” entre empresas, na luta pelos mercados. Mas a crítica maior foi para a deficiente formação de muitos empresários e trabalhadores. Muitos excluídos são-no por não terem trabalho, o que acontece por falta de conhecimento e inadequação dos cursos superiores às necessidades empresariais e sociais, explicou.
Há um importante papel das empresas, notou. Estas devem colaborar com autarquias e sectores de economia social e aproximar-se das escolas. Do mesmo modo, “as práticas sociais da empresa devem ser o espelho da cultura da sociedade” – e a sua inexistência é um “entrave ao desenvolvimento sustentável”. “Os custos de trabalho têm de ser suficientes para que um trabalhador se sinta compensado pela remuneração relativamente ao trabalho que realiza”, afirmou ainda. Mas muitas vezes os custos do trabalho “são os mais sacrificados nas empresas”. Afirmações como estas levaram a que o empresário fosse saudado por um responsável do Movimento de Trabalhadores Cristãos: “Se a maioria dos empresários fosse” como Marques, disse, a situação do país seria melhor para muitos trabalhadores. Nas conclusões da Semana Social, iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa, reafirma-se que o Estado deve dar lugar à sociedade civil e não “substituir-se aos cidadãos”. E, apesar do “crescimento do desemprego” das “desigualdades profundas” ou do “desrespeito pelo ambiente”, o futuro social do país deve ser olhado “com confiança”.
25 de Novembro de 1975 - Contagem decrescente para uma guerra civil
Foram 20 dias alucinantes. O Governo mandou bombardear a Rádio Renascença. Os trabalhadores da construção civil sequestraram o Governo e a Assembleia. O Governo entrou em greve. Os líderes do PS, PSD e CDS fugiram para o Porto, porque ia ser criada a Comuna de Lisboa independente. Os pára-quedistas ocuparam as bases da Força Aérea. A guerra civil ia começar. A reconstituição hoje possível do 25 de Novembro de 1975, a partir de entrevistas com os principais intervenientes e dos livros que, para deixarem o seu testemunho para a História, alguns deles têm publicado.
Uma altura em que o país ia caindo nas mãos da extrema esquerda.
Ver em: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/22-11-2009/contagem-decrescente-para-uma-guerra-civil-18261109.htm
Uma altura em que o país ia caindo nas mãos da extrema esquerda.
Ver em: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/22-11-2009/contagem-decrescente-para-uma-guerra-civil-18261109.htm
quinta-feira, novembro 19, 2009
Aeroporto de Ponta Delgada é o 6º melhor da Europa
O Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, é o sexto melhor da Europa para quem viaja em negócios, segundo um estudo da Airport Council International (ACI) relativo ao terceiro trimestre deste ano.
A nível de satisfação global de todos os passageiros, o Aeroporto de Ponta Delgada classificou-se no 27º lugar entre os 48 europeus que foram analisados.
O estudo envolveu a avaliação de 129 aeroportos de todo o mundo, dos quais 48 na Europa, incluindo 33 aeroportos que processam até cinco milhões de passageiros por ano, onde se integra o aeroporto açoriano.
A avaliação da satisfação dos passageiros que utilizam o Aeroporto de Ponta Delgada é feita através do programa Airport Service Quality, com base em inquéritos realizados trimestralmente aos passageiros dos aeroportos de todo o mundo que aderiram a este estudo.
Segundo a ANA, empresa que gere o Aeroporto João Paulo II, os resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano indicam uma melhoria relativamente ao período homólogo de 2008, "apesar da interferência e do transtorno provocado pelas obras em curso" neste aeroporto açoriano.
O estudo da ACI relativo ao terceiro trimestre deste ano coloca ainda o Aeroporto de Ponta Delgada, entre os europeus, em quinto lugar no tempo de espera, em sétimo na rapidez na entrega da bagagem e em oitavo na cortesia e simpatia, entre outros parâmetros analisados.
Ao nível da orientação interior das instalações, da informação disponível e das distâncias a percorrer, o Aeroporto de Ponta Delgada é o terceiro a nível europeu.
A ANA, num comunicado enviado à Lusa, considera que este desempenho "resulta de esforço ao nível da disponibilização de serviços e da monitorização de prestadores de serviços no terminal", destacando ainda "a participação activa e interessada" de parceiros como a SATA Handling e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
A nível de satisfação global de todos os passageiros, o Aeroporto de Ponta Delgada classificou-se no 27º lugar entre os 48 europeus que foram analisados.
O estudo envolveu a avaliação de 129 aeroportos de todo o mundo, dos quais 48 na Europa, incluindo 33 aeroportos que processam até cinco milhões de passageiros por ano, onde se integra o aeroporto açoriano.
A avaliação da satisfação dos passageiros que utilizam o Aeroporto de Ponta Delgada é feita através do programa Airport Service Quality, com base em inquéritos realizados trimestralmente aos passageiros dos aeroportos de todo o mundo que aderiram a este estudo.
Segundo a ANA, empresa que gere o Aeroporto João Paulo II, os resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano indicam uma melhoria relativamente ao período homólogo de 2008, "apesar da interferência e do transtorno provocado pelas obras em curso" neste aeroporto açoriano.
O estudo da ACI relativo ao terceiro trimestre deste ano coloca ainda o Aeroporto de Ponta Delgada, entre os europeus, em quinto lugar no tempo de espera, em sétimo na rapidez na entrega da bagagem e em oitavo na cortesia e simpatia, entre outros parâmetros analisados.
Ao nível da orientação interior das instalações, da informação disponível e das distâncias a percorrer, o Aeroporto de Ponta Delgada é o terceiro a nível europeu.
A ANA, num comunicado enviado à Lusa, considera que este desempenho "resulta de esforço ao nível da disponibilização de serviços e da monitorização de prestadores de serviços no terminal", destacando ainda "a participação activa e interessada" de parceiros como a SATA Handling e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
quarta-feira, novembro 18, 2009
"Portugal está a caminho de se transformar numa república em que as bananas crescem num lodaçal (...) Mas é muitíssimo bem feito. Elegeram essa gente? Pois têm o que merecem… Assoem-se lá a esse guardanapo. Besuntem-se com o resultado. Amanhã ainda vai ser pior..."
Vasco Graça Moura, "Diário de Notícias", 18-11-2009
Vasco Graça Moura, "Diário de Notícias", 18-11-2009
A portuguesa que aterrou em Daca e quis mudar a vida nos bairros de lata
Maria do Céu da Conceição, assistente de bordo da Emirates Airlines, foi ontem eleita Mulher do Ano dos Emirados Árabes Unidos, pelo trabalho humanitário desenvolvido no Bangladesh
Faltava pouco mais de meia hora para ser anunciado o prémio de Mulher do Ano dos Emirados Árabes Unidos e Maria do Céu da Conceição não conseguia disfarçar o nervosismo. Ao telefone a assistente de bordo portuguesa, uma das quatro nomeadas na categoria de Acção Humanitária, preparava-se para aproveitar a noite e, pelo menos, angariar mais fundos para os seus projectos sociais.
"Vou ser como um tubarão", dizia, num português quebrado pela distância. Aos 31 anos, esta funcionária da Emirates Airlines direcciona toda a energia para uma única causa: a das crianças de rua. Tencionava aproveitar cada segundo da cerimónia, com direito a tapete vermelho, para cativar patrocinadores e voluntários - e era isto que lhe suscitava a imagem de um tubarão que não larga as presas. "Há 400 pessoas neste evento e eu vou tentar criar uma base de contactos. Ganhar é importante, mas já fico contente por lá estar." Horas depois, a notícia chegava a Lisboa por SMS. "A Maria ganhou."
Desde que em 2005 aterrou em Daca, capital do Bangladesh (com 13,5 milhões de habitantes), nunca mais voltou a ser uma simples assistente de bordo. O confronto com a dura realidade local, pobreza extrema e crianças na rua teve efeitos imediatos. Decidiu criar uma organização não governamental para educar, alimentar e tratar mais de 600 meninos e meninas carenciados e respectivas famílias. Queria quebrar "o ciclo da pobreza" e, a partir desse dia, passou todas as férias e folgas em Daca a trabalhar no projecto.
Começou em Gawair, um subúrbio da cidade, onde alugou duas salas para instalar uma escola de costura para mulheres, depois um apartamento para uma escola com 30 crianças. Entre 2005 e 2007, 44 famílias conseguiram sair dos bairros de lata e 605 recebem apoio médico e vestuário. O Dhaka Project cresceu. Tanto que hoje a sua gestão está entregue à Rural Services Foundation.
Os atrasos na obtenção de vistos e a falta de cooperação do Governo local desgastaram Maria da Conceição, que só sobreviveu por "amor e paixão" à causa. "Pergunto-me como é que aguentei quatro anos e meio neste projecto. Pergunto-me se serei louca ou persistente. As dificuldades são tão grandes. Há um ano que temos mil quilos de roupa bloqueados na alfândega. Para ter um visto, tenho de ir a Paris. E é difícil ajudar as pessoas que vivem nestes bairros. Nunca foram à escola." À falta de ambição que encontrou nas ruas a hospedeira respondeu com mais teimosia. Está "sempre em cima". Nunca desiste.
Com Daca bem entregue, Maria da Conceição está a preparar novos projectos para replicar o conceito. Quer criar um orfanato no Brasil e acredita que lá terá menos obstáculos. "Não vou ter a barreira da língua, da cultura, da mentalidade e da religião." Portugal, de onde saiu aos 18 anos à procura de uma vida melhor, ainda não está na rota dos seus projectos sociais. Para já. "Se houver oportunidade e patrocinadores, por que não?".
Maria do Céu da Conceição nasceu em Vila Franca de Xira, viveu em Avanca e Vialonga e emigrou para Itália. Passou pela Suíça e por Inglaterra, onde foi recepcionista num hospital de Londres. Um dia, o namorado queixou-se da sua falta de disponibilidade. "Eu trabalhava por turnos e ele queria que eu tivesse um horário de rotina, das nove às cinco", recorda. Foi ao centro de emprego entregar um currículo e propuseram-lhe um trabalho na Emirates Airlines. "Disse ao funcionário: "Acho que não entendeu muito bem. O que eu quero é passar mais tempo com o meu namorado." Mas ele fez a minha candidatura na mesma", conta. Foi admitida. Rumou ao Dubai com o compromisso de viver uma experiência profissional diferente durante seis meses ou um ano. Mas nunca mais voltou.
"Devido ao trabalho humanitário que faço, o Dubai é um bom sítio para estar. Cerca de 99 por cento dos donativos vêm daqui."
Maria da Conceição mantém o emprego na companhia aérea porque só assim consegue viajar de graça e juntar dinheiro para as suas despesas. "O trabalho permite-me arranjar patrocinadores e viajar. Posso ir a Daca duas ou três vezes por mês sem gastar. As contribuições devem ser direccionadas para as pessoas e não para me sustentar", defende.
Depois do Dhaka Project, criou o Catalist, mais focado nos adultos e na inserção profissional. "Já conseguimos arranjar emprego a cinco pessoas do Bangladesh no Dubai. Os salários em Daca são tão miseráveis que não é possível quebrar o ciclo de pobreza", justifica.
Encontrar novas formas de angariar fundos é uma obsessão. A portuguesa do Dubai já correu 16 quilómetros a favor de um orfanato na Tailândia, onde trabalha uma amiga. E ontem à noite aproveitou todos os minutos para captar mais receitas. Como "um tubarão".
Faltava pouco mais de meia hora para ser anunciado o prémio de Mulher do Ano dos Emirados Árabes Unidos e Maria do Céu da Conceição não conseguia disfarçar o nervosismo. Ao telefone a assistente de bordo portuguesa, uma das quatro nomeadas na categoria de Acção Humanitária, preparava-se para aproveitar a noite e, pelo menos, angariar mais fundos para os seus projectos sociais.
"Vou ser como um tubarão", dizia, num português quebrado pela distância. Aos 31 anos, esta funcionária da Emirates Airlines direcciona toda a energia para uma única causa: a das crianças de rua. Tencionava aproveitar cada segundo da cerimónia, com direito a tapete vermelho, para cativar patrocinadores e voluntários - e era isto que lhe suscitava a imagem de um tubarão que não larga as presas. "Há 400 pessoas neste evento e eu vou tentar criar uma base de contactos. Ganhar é importante, mas já fico contente por lá estar." Horas depois, a notícia chegava a Lisboa por SMS. "A Maria ganhou."
Desde que em 2005 aterrou em Daca, capital do Bangladesh (com 13,5 milhões de habitantes), nunca mais voltou a ser uma simples assistente de bordo. O confronto com a dura realidade local, pobreza extrema e crianças na rua teve efeitos imediatos. Decidiu criar uma organização não governamental para educar, alimentar e tratar mais de 600 meninos e meninas carenciados e respectivas famílias. Queria quebrar "o ciclo da pobreza" e, a partir desse dia, passou todas as férias e folgas em Daca a trabalhar no projecto.
Começou em Gawair, um subúrbio da cidade, onde alugou duas salas para instalar uma escola de costura para mulheres, depois um apartamento para uma escola com 30 crianças. Entre 2005 e 2007, 44 famílias conseguiram sair dos bairros de lata e 605 recebem apoio médico e vestuário. O Dhaka Project cresceu. Tanto que hoje a sua gestão está entregue à Rural Services Foundation.
Os atrasos na obtenção de vistos e a falta de cooperação do Governo local desgastaram Maria da Conceição, que só sobreviveu por "amor e paixão" à causa. "Pergunto-me como é que aguentei quatro anos e meio neste projecto. Pergunto-me se serei louca ou persistente. As dificuldades são tão grandes. Há um ano que temos mil quilos de roupa bloqueados na alfândega. Para ter um visto, tenho de ir a Paris. E é difícil ajudar as pessoas que vivem nestes bairros. Nunca foram à escola." À falta de ambição que encontrou nas ruas a hospedeira respondeu com mais teimosia. Está "sempre em cima". Nunca desiste.
Com Daca bem entregue, Maria da Conceição está a preparar novos projectos para replicar o conceito. Quer criar um orfanato no Brasil e acredita que lá terá menos obstáculos. "Não vou ter a barreira da língua, da cultura, da mentalidade e da religião." Portugal, de onde saiu aos 18 anos à procura de uma vida melhor, ainda não está na rota dos seus projectos sociais. Para já. "Se houver oportunidade e patrocinadores, por que não?".
Maria do Céu da Conceição nasceu em Vila Franca de Xira, viveu em Avanca e Vialonga e emigrou para Itália. Passou pela Suíça e por Inglaterra, onde foi recepcionista num hospital de Londres. Um dia, o namorado queixou-se da sua falta de disponibilidade. "Eu trabalhava por turnos e ele queria que eu tivesse um horário de rotina, das nove às cinco", recorda. Foi ao centro de emprego entregar um currículo e propuseram-lhe um trabalho na Emirates Airlines. "Disse ao funcionário: "Acho que não entendeu muito bem. O que eu quero é passar mais tempo com o meu namorado." Mas ele fez a minha candidatura na mesma", conta. Foi admitida. Rumou ao Dubai com o compromisso de viver uma experiência profissional diferente durante seis meses ou um ano. Mas nunca mais voltou.
"Devido ao trabalho humanitário que faço, o Dubai é um bom sítio para estar. Cerca de 99 por cento dos donativos vêm daqui."
Maria da Conceição mantém o emprego na companhia aérea porque só assim consegue viajar de graça e juntar dinheiro para as suas despesas. "O trabalho permite-me arranjar patrocinadores e viajar. Posso ir a Daca duas ou três vezes por mês sem gastar. As contribuições devem ser direccionadas para as pessoas e não para me sustentar", defende.
Depois do Dhaka Project, criou o Catalist, mais focado nos adultos e na inserção profissional. "Já conseguimos arranjar emprego a cinco pessoas do Bangladesh no Dubai. Os salários em Daca são tão miseráveis que não é possível quebrar o ciclo de pobreza", justifica.
Encontrar novas formas de angariar fundos é uma obsessão. A portuguesa do Dubai já correu 16 quilómetros a favor de um orfanato na Tailândia, onde trabalha uma amiga. E ontem à noite aproveitou todos os minutos para captar mais receitas. Como "um tubarão".
Presidente da EDP recebido na Casa Branca
O presidente da EDP vai hoje ser recebido pelos altos responsáveis da Casa Branca, anunciou a empresa.
António Mexia vai ter vários encontros, entre os quais com o Secretário de Estado do Tesouro, Tim Geithner e com Carol Browner, a consultora de Barack Obama para a energia.
A EDP Renováveis pretende investir 4 mil milhões de dólares nos EUA até 2012, criando no mercado norte-americano perto de cinco mil empregos.
Os números foram apresentados hoje em Washington pelo presidente da EDP: "Não nos temos cansado de solicitar à actual administração [Obama] pelos esforços feitos para o desenvolvimento das renováveis. Queremos mostrar um reconhecimento pelo que foi feito e o nosso compromisso para investir”, disse António Mexia em conferência de imprensa. A ida do presidente da EDP a Washington visa igualmente perceber quais são as estratégias que o governo de Barack Obama tem para o futuro ao nível da energia, quando está em cima da mesa uma nova legislação para esta matéria.. “A questão mais importante é saber quais são as metas dos EUA em matéria de renováveis”, referiu Mexia. A EDP Renováveis tem actualmente 2,5 GW de capacidade instalada nos EUA, onde é o terceiro operador eólico, com uma quota de mercado de 10%, atrás da Nextera e da Iberdrola. Quase dois terços do pipeline da EDPR está programado para os EUA.
Natália Carrascalão é a nova embaixadora de Timor em Cabo Verde
Natália Carrascalão apresentou hoje, na Cidade da Praia, as cartas que a credenciam como embaixadora não residente de Timor-Leste em Cabo Verde.
A também embaixadora timorense em Portugal (desde 24 de Setembro último) entregou as cartas credenciais ao presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, numa cerimónia curta mas em que manifestou "total disponibilidade" de Timor-Leste em reforçar a cooperação com Cabo Verde.
Natália Carrascalão, que em breve apresentará cartas credenciais com idênticas funções às da Cidade da Praia em Madrid (Espanha), indicou que o presidente timorense, José Ramos Horta, visitará Cabo Verde em Março de 2010, visita que já esteve prevista em duas ocasiões.
"O presidente faz questão de visitar Cabo Verde em breve. Já esteve para vir em duas ocasiões, mas não foi possível", afirmou.
O primeiro adiamento foi devido ao atentado de que Ramos Horta foi vítima e, depois, por doença, recordou, sublinhando que "há o interesse em visitar Cabo Verde e que o presidente gostaria de o fazer em Março".
Questionada sobre as prioridades da sua missão em Cabo Verde, uma vez que não é embaixadora residente, Natália Carrascalão sublinhou que pretende, "se ainda for possível fazer mais, reforçar as já excelentes relações" entre os dois países e acompanhar os projectos que o arquipélago mantém em Timor-Leste.
"Vou também tentar fazer o contrário, criar condições para que Timor-Leste possa vir a desenvolver, no futuro, projectos de cooperação em Cabo Verde", disse.
Para já, acrescentou, e além da preparação da visita de Ramos Horta a Cabo Verde, Natália Carrascalão pretende preparar também a vinda à Cidade da Praia de técnicos timorenses, de vários sectores, para analisar, com congéneres locais, questões ligadas à Justiça, Educação e Saúde.
Natália Carrascalão acrescentou, porém, que um dos principais objectivos da vinda da missão de técnicos é estudar a governação electrónica desenvolvida em Cabo Verde, projecto que disse tê-la seduzido "bastante" e que Timor-Leste poderá importar.
"A visita permitirá também estudar a célebre governação electrónica, que me seduziu bastante. Facilita o trabalho dos governantes e dos funcionários administrativos, acabam as distâncias, o que, para nós, em Timor-Leste, seria fabuloso. Acho que podemos também apostar muito a sério nesse projecto", sustentou.
Natália Carrascalão, que regressa quinta-feira à noite a Lisboa, sublinhou que a missão em Cabo Verde a "agrada", sobretudo por causa, também, das relações familiares que tem com cabo-verdianos.
"Há também uma grande comunidade de cabo-verdianos em Timor-Leste, que ao longo das décadas se foram cruzando com as famílias timorenses. Eu própria tenho muitos cabo-verdianos na família, o que facilita bastante o meu trabalho", referiu.
"Não é por acaso que eu chego a Cabo Verde e me sinto completamente familiarizada, quer com a cultura, quer com a gastronomia, quer com a língua, quer ainda com a forma de estar", concluiu.
A também embaixadora timorense em Portugal (desde 24 de Setembro último) entregou as cartas credenciais ao presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, numa cerimónia curta mas em que manifestou "total disponibilidade" de Timor-Leste em reforçar a cooperação com Cabo Verde.
Natália Carrascalão, que em breve apresentará cartas credenciais com idênticas funções às da Cidade da Praia em Madrid (Espanha), indicou que o presidente timorense, José Ramos Horta, visitará Cabo Verde em Março de 2010, visita que já esteve prevista em duas ocasiões.
"O presidente faz questão de visitar Cabo Verde em breve. Já esteve para vir em duas ocasiões, mas não foi possível", afirmou.
O primeiro adiamento foi devido ao atentado de que Ramos Horta foi vítima e, depois, por doença, recordou, sublinhando que "há o interesse em visitar Cabo Verde e que o presidente gostaria de o fazer em Março".
Questionada sobre as prioridades da sua missão em Cabo Verde, uma vez que não é embaixadora residente, Natália Carrascalão sublinhou que pretende, "se ainda for possível fazer mais, reforçar as já excelentes relações" entre os dois países e acompanhar os projectos que o arquipélago mantém em Timor-Leste.
"Vou também tentar fazer o contrário, criar condições para que Timor-Leste possa vir a desenvolver, no futuro, projectos de cooperação em Cabo Verde", disse.
Para já, acrescentou, e além da preparação da visita de Ramos Horta a Cabo Verde, Natália Carrascalão pretende preparar também a vinda à Cidade da Praia de técnicos timorenses, de vários sectores, para analisar, com congéneres locais, questões ligadas à Justiça, Educação e Saúde.
Natália Carrascalão acrescentou, porém, que um dos principais objectivos da vinda da missão de técnicos é estudar a governação electrónica desenvolvida em Cabo Verde, projecto que disse tê-la seduzido "bastante" e que Timor-Leste poderá importar.
"A visita permitirá também estudar a célebre governação electrónica, que me seduziu bastante. Facilita o trabalho dos governantes e dos funcionários administrativos, acabam as distâncias, o que, para nós, em Timor-Leste, seria fabuloso. Acho que podemos também apostar muito a sério nesse projecto", sustentou.
Natália Carrascalão, que regressa quinta-feira à noite a Lisboa, sublinhou que a missão em Cabo Verde a "agrada", sobretudo por causa, também, das relações familiares que tem com cabo-verdianos.
"Há também uma grande comunidade de cabo-verdianos em Timor-Leste, que ao longo das décadas se foram cruzando com as famílias timorenses. Eu própria tenho muitos cabo-verdianos na família, o que facilita bastante o meu trabalho", referiu.
"Não é por acaso que eu chego a Cabo Verde e me sinto completamente familiarizada, quer com a cultura, quer com a gastronomia, quer com a língua, quer ainda com a forma de estar", concluiu.
Grupo RAR investe 8,5 milhões na criação de estufas em Alcochete
A Wight Salads Group (WSG), empresa líder no sector do tomate no Reino Unido e que foi adquirida pelo grupo RAR em 2007, concluiu um investimento de 8,5 milhões de euros na criação de um conjunto de estufas de vidro em Alcochete.
Através da sua subsidiária Horticilha, Agro-Indústria, este projecto da WSG, que ocupa uma nova área de sete hectares, deverá incrementar as exportações dos cinco milhões de euros, em 2007, para cerca de 12 milhões de euros em 2013. Este investimento permitiu à empresa expandir a sua área de produção para 13 hectares, dos quais nove são dedicados a tomate biológico, e criar 80 novos postos de trabalho. “Esta nova unidade produtiva, considerada como sendo um ‘state-of-the-art’ das tecnologias para a horticultura em estufa, enquadra-se dentro da aposta continuada do grupo RAR, ao longo dos últimos anos, na fileira horto-frutícola”, sublinha a empresa, em comunicado. A Wight Salads Group, que foi adquirida por 30 milhões de euros, dedica-se à produção e comercialização de tomate para consumo, com especial ênfase na produção de tomate orgânico, concentrando as suas vendas nas principais cadeias de retalho britânicas. Detém unidades de produção em Inglaterra e Portugal, emprega 720 pessoas e facturou, em 2008, cerca de 52 milhões de libras (60 milhões de euros).
Através da sua subsidiária Horticilha, Agro-Indústria, este projecto da WSG, que ocupa uma nova área de sete hectares, deverá incrementar as exportações dos cinco milhões de euros, em 2007, para cerca de 12 milhões de euros em 2013. Este investimento permitiu à empresa expandir a sua área de produção para 13 hectares, dos quais nove são dedicados a tomate biológico, e criar 80 novos postos de trabalho. “Esta nova unidade produtiva, considerada como sendo um ‘state-of-the-art’ das tecnologias para a horticultura em estufa, enquadra-se dentro da aposta continuada do grupo RAR, ao longo dos últimos anos, na fileira horto-frutícola”, sublinha a empresa, em comunicado. A Wight Salads Group, que foi adquirida por 30 milhões de euros, dedica-se à produção e comercialização de tomate para consumo, com especial ênfase na produção de tomate orgânico, concentrando as suas vendas nas principais cadeias de retalho britânicas. Detém unidades de produção em Inglaterra e Portugal, emprega 720 pessoas e facturou, em 2008, cerca de 52 milhões de libras (60 milhões de euros).
terça-feira, novembro 17, 2009
Brasil: Especialista espera que salvaguarda e valorização da nau portuguesa siga parâmetros internacionais
O arqueólogo português Francisco Alves salientou hoje a importância de se assegurar a "integral salvaguarda e valorização dos vestígios" da nau portuguesa do século XVIII, descoberta no litoral brasileiro, segundo a convenção da UNESCO, que o Brasil não ratificou.
Uma equipa de mergulhadores encontrou, recentemente, perto do litoral do Rio de Janeiro, restos de uma nau portuguesa que se presumem ser da 'Rainha dos Anjos', que naufragou em Julho de 1722, com uma carga avaliada em 670 milhões de euros.
Fonte do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), do Ministério da Cultura, afirma ter "tomado conhecimento da situação", adiantando que se encontra a "analisar e a recolher informações sobre o achado, e a desenvolver os contactos necessários".
Uma equipa de mergulhadores encontrou, recentemente, perto do litoral do Rio de Janeiro, restos de uma nau portuguesa que se presumem ser da 'Rainha dos Anjos', que naufragou em Julho de 1722, com uma carga avaliada em 670 milhões de euros.
Fonte do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), do Ministério da Cultura, afirma ter "tomado conhecimento da situação", adiantando que se encontra a "analisar e a recolher informações sobre o achado, e a desenvolver os contactos necessários".
Descubra com que cidade confundem Lisboa
13,8% dos espanhóis confundiram capital portuguesa com Atenas.
Experimente retirar marcos históricos de fotografias de uma qualquer capital europeia e teste a capacidade dos seus amigos de reconhecer um local famoso. Esta foi a ideia que motivou o inquérito da Hotels.com feito a 10.000 viajantes em 13 países e os resultados foram surpreendentes.
Em relação a Portugal, 78,9% dos espanhóis reconheceram Lisboa, com uma foto da zona da Ponte 25 de Abril, com a Ponte removida da foto. No entanto, 13,8% dos espanhóis confundiram Lisboa com Atenas.
A quantidade de viajantes que confundiram Lisboa com Pisa é bastante substancial: 44,4% dos inquiridos franceses, 20,2% dos irlandeses, 16,5% dos italianos e 3,1% dos espanhóis.
Por outro lado, 27,4% dos espanhóis, ao verem uma foto de Barcelona, pensaram que esta fosse Lisboa.
O inquérito demonstra também que os franceses e os alemães reconheceram Londres mais facilmente do que os próprios britânicos. 98% dos franceses detectaram Londres sem o Big Ben, bem como 87% dos alemães, deixando para trás os apenas 83% de britânicos que conseguiram reconhecer a sua capital sem o edifício-chave.
Experimente retirar marcos históricos de fotografias de uma qualquer capital europeia e teste a capacidade dos seus amigos de reconhecer um local famoso. Esta foi a ideia que motivou o inquérito da Hotels.com feito a 10.000 viajantes em 13 países e os resultados foram surpreendentes.
Em relação a Portugal, 78,9% dos espanhóis reconheceram Lisboa, com uma foto da zona da Ponte 25 de Abril, com a Ponte removida da foto. No entanto, 13,8% dos espanhóis confundiram Lisboa com Atenas.
A quantidade de viajantes que confundiram Lisboa com Pisa é bastante substancial: 44,4% dos inquiridos franceses, 20,2% dos irlandeses, 16,5% dos italianos e 3,1% dos espanhóis.
Por outro lado, 27,4% dos espanhóis, ao verem uma foto de Barcelona, pensaram que esta fosse Lisboa.
O inquérito demonstra também que os franceses e os alemães reconheceram Londres mais facilmente do que os próprios britânicos. 98% dos franceses detectaram Londres sem o Big Ben, bem como 87% dos alemães, deixando para trás os apenas 83% de britânicos que conseguiram reconhecer a sua capital sem o edifício-chave.
Portugal cai três posições em tabela sobre percepção da corrupção
A Transparency International colocou Portugal no 35.º posto da sua tabela anual sobre a percepção da corrupção, o que representa uma queda de três lugares face à posição do ano anterior.
São analisados 180 países. Nenhuma razão foi divulgada para esta descida. Quando, de 2007 para 2008, Portugal caiu do 28.º para o 32.º posto, a organização internacional justificou com a "atenção pública" dada a "investigações proeminentes do desporto", caso do Apito Dourado.A investigação da doação ilícita da Somague ao PSD foi também assinalada então. No entanto, nesta última classificação não é apresentada qualquer justificação.
A Nova Zelândia lidera o ranking, que fecha com a Somália.
São analisados 180 países. Nenhuma razão foi divulgada para esta descida. Quando, de 2007 para 2008, Portugal caiu do 28.º para o 32.º posto, a organização internacional justificou com a "atenção pública" dada a "investigações proeminentes do desporto", caso do Apito Dourado.A investigação da doação ilícita da Somague ao PSD foi também assinalada então. No entanto, nesta última classificação não é apresentada qualquer justificação.
A Nova Zelândia lidera o ranking, que fecha com a Somália.
Governo da Guiné-Bissau aprovou novo acordo ortográfico
O governo da Guiné-Bissau aprovou ontem o novo acordo ortográfico de língua portuguesa numa sessão extraordinária do conselho de ministros, presidida pelo Presidente do país, Malam Bacai Sanhá.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, disse que o documento vai ser agora"submetido ao parlamento para efeitos de ratificação". O primeiro-ministro guineense não especificou se o documento será ainda ratificado durante a actual legislatura que termina em Dezembro.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, disse que o documento vai ser agora"submetido ao parlamento para efeitos de ratificação". O primeiro-ministro guineense não especificou se o documento será ainda ratificado durante a actual legislatura que termina em Dezembro.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Soares da Costa quer expandir actividade nos Estados Unidos em 2010
A Soares da Costa (S.daC.) pretende alargar a actividade nos Estados Unidos (EUA) no próximo ano, entrando nos Estados da Carolina do Sul e da Carolina do Norte, anunciou hoje o presidente executivo da empresa.
"É nossa intenção alargar a actividade à Carolina do Sul e Carolina do Norte no próximo ano", disse o presidente executivo da S.daC., Pedro Gonçalves, durante a conferência de imprensa em que foram apresentados os resultados da construtora no terceiro trimestre.
Gonçalves adiantou que a empresa vai apostar nas áreas da construção e das concessões nestes dois Estados norte-americanos.
Nos EUA, que no terceiro trimestre representaram 6,7% do volume de negócios da S.daC., o grupo já está presente na Florida e na Geórgia.
"O mercado dos EUA tem potencial para manter um crescimento de dois dígitos", disse Pedro Gonçalves.
O presidente-executivo da S.daC. adiantou que o grupo mantém "uma actividade de prospecção em várias geografias", como Abu Dhabi, Líbia e Guiné Equatorial.
Em Abu Dhabi, referiu, a empresa já tem uma sucursal e já participou em "alguns concursos, até ao momento sem sucesso".
Na Líbia, a S.daC. está interessada em apostar na área das infra-estruturas enquanto na Guiné equatorial o grupo "está a olhar de forma activa para alguns projectos", estando a estudar a possibilidade de apresentar uma proposta para um empreendimento de "natureza turístico-residencial".
Os mercados externos representaram 52,7% do volume de negócios consolidado do grupo no terceiro trimestre deste ano, enquanto o mercado nacional representou 47,3%.
Angola é o mercado externo com mais peso no volume de negócios do grupo: 35,4%.
A S.daC. lucrou 7,4 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 46,4% face a igual período de 2008.
O presidente-executivo do grupo anunciou hoje que, "salvo algum evento inesperado, os lucros do grupo deverão atingir os 10 milhões de euros no final do ano", um valor que compara com os 8,2 milhões de euros registados no ano passado, e que o volume de negócios deverá ultrapassar a meta definida pela empresa de 880 milhões de euros.
"É nossa intenção alargar a actividade à Carolina do Sul e Carolina do Norte no próximo ano", disse o presidente executivo da S.daC., Pedro Gonçalves, durante a conferência de imprensa em que foram apresentados os resultados da construtora no terceiro trimestre.
Gonçalves adiantou que a empresa vai apostar nas áreas da construção e das concessões nestes dois Estados norte-americanos.
Nos EUA, que no terceiro trimestre representaram 6,7% do volume de negócios da S.daC., o grupo já está presente na Florida e na Geórgia.
"O mercado dos EUA tem potencial para manter um crescimento de dois dígitos", disse Pedro Gonçalves.
O presidente-executivo da S.daC. adiantou que o grupo mantém "uma actividade de prospecção em várias geografias", como Abu Dhabi, Líbia e Guiné Equatorial.
Em Abu Dhabi, referiu, a empresa já tem uma sucursal e já participou em "alguns concursos, até ao momento sem sucesso".
Na Líbia, a S.daC. está interessada em apostar na área das infra-estruturas enquanto na Guiné equatorial o grupo "está a olhar de forma activa para alguns projectos", estando a estudar a possibilidade de apresentar uma proposta para um empreendimento de "natureza turístico-residencial".
Os mercados externos representaram 52,7% do volume de negócios consolidado do grupo no terceiro trimestre deste ano, enquanto o mercado nacional representou 47,3%.
Angola é o mercado externo com mais peso no volume de negócios do grupo: 35,4%.
A S.daC. lucrou 7,4 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 46,4% face a igual período de 2008.
O presidente-executivo do grupo anunciou hoje que, "salvo algum evento inesperado, os lucros do grupo deverão atingir os 10 milhões de euros no final do ano", um valor que compara com os 8,2 milhões de euros registados no ano passado, e que o volume de negócios deverá ultrapassar a meta definida pela empresa de 880 milhões de euros.
São Tomé e Príncipe: Legislativas propostas para Abril
O Governo são-tomense, a Assembleia Nacional (Parlamento) e a Comissão Eleitoral Nacional (CEN) chegaram a entendimento para a realização das eleições legislativas no dia 4 de Abril de 2010, anunciou fonte parlamentar.
O Governo diz que já tem meios financeiros e outras condições materiais necessárias para a realização do escrutínio, tendo comunicado já esse facto ao parlamento e à CEN.
A CEN já avançou com um cronograma para a realização do recenseamento eleitoral de raiz, que deverá durar cinco meses.
A Assembleia Nacional é constituída, desde 26 de Março de 2006, por 23 deputados da coligação do MDFM - Movimento Democrático das Forças da Mudança-Partido Liberal com o PCD - Partido de Convergência Democrática-Grupo de Reflexão (36.79%), 20 deputados do MLSTP/PSD - Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (29,47%), 11 da ADI - Acção Democrática Independente (20%), 1 do MNR - Movimento Novo Rumo (4,71%), pelo que nenhum partido tem a maioria absoluta.
O Primeiro Ministro, líder do MLSTP/PSD e Chefe do XIII Governo Constitucional é Joaquim Rafael Branco.
O Presidente da República é Fradique de Menezes é líder e fundador do MDFM-PL.
O líder da ADI é Patrice Trovoada.
A ADI deixou a aliança com o MDFM-PL e ganhou as eleições de 2006 com 11 lugares dos 55 existentes. Nas eleições presidenciais de Julho de 2006 Trovoada concorreu como único candidato da oposição, mas foi derrotado por Menezes.
Trovoada tornou-se Primeiro Ministro em Fevereiro de 2008, mas em Maio de 2008 foi derrotado por um voto de confiança proposto pelo MLSTP/PSD e em Junho Fradique Menezes pediu ao MLSTP/PSD para formar governo. A ADI afirmou que a escolha do MLSTP/PSD para formar governo era "inconstitucional".
O MNR elegeu, na ilha do Príncipe, o seu único deputado, José Cardoso Cassandra.
Ver mais informação em:
http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por014832&dte=12/06/2008
http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por014944&dte=16/06/2008
O Governo diz que já tem meios financeiros e outras condições materiais necessárias para a realização do escrutínio, tendo comunicado já esse facto ao parlamento e à CEN.
A CEN já avançou com um cronograma para a realização do recenseamento eleitoral de raiz, que deverá durar cinco meses.
A Assembleia Nacional é constituída, desde 26 de Março de 2006, por 23 deputados da coligação do MDFM - Movimento Democrático das Forças da Mudança-Partido Liberal com o PCD - Partido de Convergência Democrática-Grupo de Reflexão (36.79%), 20 deputados do MLSTP/PSD - Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (29,47%), 11 da ADI - Acção Democrática Independente (20%), 1 do MNR - Movimento Novo Rumo (4,71%), pelo que nenhum partido tem a maioria absoluta.
O Primeiro Ministro, líder do MLSTP/PSD e Chefe do XIII Governo Constitucional é Joaquim Rafael Branco.
O Presidente da República é Fradique de Menezes é líder e fundador do MDFM-PL.
O líder da ADI é Patrice Trovoada.
A ADI deixou a aliança com o MDFM-PL e ganhou as eleições de 2006 com 11 lugares dos 55 existentes. Nas eleições presidenciais de Julho de 2006 Trovoada concorreu como único candidato da oposição, mas foi derrotado por Menezes.
Trovoada tornou-se Primeiro Ministro em Fevereiro de 2008, mas em Maio de 2008 foi derrotado por um voto de confiança proposto pelo MLSTP/PSD e em Junho Fradique Menezes pediu ao MLSTP/PSD para formar governo. A ADI afirmou que a escolha do MLSTP/PSD para formar governo era "inconstitucional".
O MNR elegeu, na ilha do Príncipe, o seu único deputado, José Cardoso Cassandra.
Ver mais informação em:
http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por014832&dte=12/06/2008
http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por014944&dte=16/06/2008
Vinho biológico português com prémio mundial
A Herdade de Cadouços obteve, em Londres, um lugar entre os seis melhores produtores de vinho do mundo, "pela qualidade dos vinhos apresentados e pela inovação do projecto", disse fonte da empresa.
O "importante reconhecimento internacional" foi obtido na capital inglesa nos "The Wine Inovation Awards", um concurso mundial que distingue os projectos mais inovadores em todo o mundo, tendo a Herdade de Cadouços, situada na Bemposta, Abrantes, sido o único produtor nacional a conquistar duas medalhas de bronze, com os vinhos tintos "Memorium" e "Yes We Can", e uma menção honrosa, com o vinho tinto "Harmony", na categoria "Product Awards".
Composta por 600 hectares de área e situada a Norte do Ribatejo, a Herdade de Cadouços - Juvenal S.A. produz vinhos em modo biológico a partir de uma vinha com 52 hectares, tendo o projecto empresarial, que concorreu também na categoria de "Business Awards" obtido ainda um lugar entre os seis "melhores e mais inovadores projectos" para a categoria "Cellar Door Operation", prémio de mérito na inovação dos métodos globais de produção.
Segundo disse Ana Cristina Ventura, proprietária do empreendimento, o reconhecimento internacional do projecto eno-turístico implementado desde há dez anos na Bemposta "é muito importante pelas repercussões positivas na imagem e na consolidação do produto".
"A componente ecológica é a nossa grande bandeira", disse ainda a proprietária da empresa.
O "importante reconhecimento internacional" foi obtido na capital inglesa nos "The Wine Inovation Awards", um concurso mundial que distingue os projectos mais inovadores em todo o mundo, tendo a Herdade de Cadouços, situada na Bemposta, Abrantes, sido o único produtor nacional a conquistar duas medalhas de bronze, com os vinhos tintos "Memorium" e "Yes We Can", e uma menção honrosa, com o vinho tinto "Harmony", na categoria "Product Awards".
Composta por 600 hectares de área e situada a Norte do Ribatejo, a Herdade de Cadouços - Juvenal S.A. produz vinhos em modo biológico a partir de uma vinha com 52 hectares, tendo o projecto empresarial, que concorreu também na categoria de "Business Awards" obtido ainda um lugar entre os seis "melhores e mais inovadores projectos" para a categoria "Cellar Door Operation", prémio de mérito na inovação dos métodos globais de produção.
Segundo disse Ana Cristina Ventura, proprietária do empreendimento, o reconhecimento internacional do projecto eno-turístico implementado desde há dez anos na Bemposta "é muito importante pelas repercussões positivas na imagem e na consolidação do produto".
"A componente ecológica é a nossa grande bandeira", disse ainda a proprietária da empresa.
Ciberdúvidas entra para maior rede social linguística do mundo
A "Linguist List" da Universidade de Michigan tem agora um novo membro, o site Ciberdúvidas.
O site de linguística apresentou uma proposta de integração na maior rede do mundo. O site Ciberdúvidas entrou na lista, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, considerada a maior rede social de linguistas de todo o mundo. O Ciberdúvidas apresentou uma proposta de adesão ao site que foi de imediato aceite pela universidade norte-americana.
"Haverá já artigos e teses publicadas, em português na «Linguist List», mas o Ciberdúvidas é a primeira presença oficial em português", refere a responsável do Ciberdúvidas, Ana Martins. A rede tem 25 mil subscritores na área da linguística e conta com o apoio de vários investigadores e professores doutorados.
Ana Martins caracteriza o projecto como algo que pretende contribuir para a reflexão, problematização e esclarecimento no mundo da linguística.
O site de linguística apresentou uma proposta de integração na maior rede do mundo. O site Ciberdúvidas entrou na lista, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, considerada a maior rede social de linguistas de todo o mundo. O Ciberdúvidas apresentou uma proposta de adesão ao site que foi de imediato aceite pela universidade norte-americana.
"Haverá já artigos e teses publicadas, em português na «Linguist List», mas o Ciberdúvidas é a primeira presença oficial em português", refere a responsável do Ciberdúvidas, Ana Martins. A rede tem 25 mil subscritores na área da linguística e conta com o apoio de vários investigadores e professores doutorados.
Ana Martins caracteriza o projecto como algo que pretende contribuir para a reflexão, problematização e esclarecimento no mundo da linguística.
domingo, novembro 15, 2009
Nau portuguesa com tesouro valioso descoberta no Rio de Janeiro
Uma equipa de mergulhadores encontrou perto da costa da cidade brasileira de Rio de Janeiro restos de uma nau portuguesa do século XVIII que naufragou com uma carga avaliada em cerca de 670 milhões de euros, informou hoje a imprensa local.
Os pesquisadores encontraram restos de madeiras que podem ter pertencido ao "Rainha dos Anjos", um barco que se afundou a 17 de Julho de 1722 frente à baía da Guanabara, na costa do Rio de Janeiro, escreve o jornal O Globo.
O navio, que viajava da China para Lisboa, tinha feito escala no Rio de Janeiro carregado com 136 preciosas peças de porcelana chinesa da era do imperador Kangxi (1662-1722), terceiro da dinastia Qing, das quais actualmente apenas está conservado um vaso no Museu Imperial da China.
"Os chineses eram conhecidos pelos cuidados com que embalavam a porcelana. É muito provável que encontremos peças inteiras", declarou o autor da descoberta ao jornal.
Muito embora os vestígios estejam pendentes de ser enviados a laboratórios dos Estados Unidos para confirmar a sua origem, o mergulhador José Galindo, autor da descoberta, já conta com várias empresas internacionais interessadas em patrocinar as investigações arqueológicas.
Pelas contas de Galindo, será preciso um investimento de 196 mil euros apenas para desenterrar parte da nau e mais 1.166 milhões de euros para a trazer à superfície.
Uma empresa britânica mostrou interesse em deslocar equipamento para a zona e participar nas investigações, enquanto que uma companhia norueguesa até já visitou o local.
O brasileiro José Galindo relata que fez a descoberta quando procurava uma hélice perdida por um rebocador no ano passado.
Os pesquisadores encontraram restos de madeiras que podem ter pertencido ao "Rainha dos Anjos", um barco que se afundou a 17 de Julho de 1722 frente à baía da Guanabara, na costa do Rio de Janeiro, escreve o jornal O Globo.
O navio, que viajava da China para Lisboa, tinha feito escala no Rio de Janeiro carregado com 136 preciosas peças de porcelana chinesa da era do imperador Kangxi (1662-1722), terceiro da dinastia Qing, das quais actualmente apenas está conservado um vaso no Museu Imperial da China.
"Os chineses eram conhecidos pelos cuidados com que embalavam a porcelana. É muito provável que encontremos peças inteiras", declarou o autor da descoberta ao jornal.
Muito embora os vestígios estejam pendentes de ser enviados a laboratórios dos Estados Unidos para confirmar a sua origem, o mergulhador José Galindo, autor da descoberta, já conta com várias empresas internacionais interessadas em patrocinar as investigações arqueológicas.
Pelas contas de Galindo, será preciso um investimento de 196 mil euros apenas para desenterrar parte da nau e mais 1.166 milhões de euros para a trazer à superfície.
Uma empresa britânica mostrou interesse em deslocar equipamento para a zona e participar nas investigações, enquanto que uma companhia norueguesa até já visitou o local.
O brasileiro José Galindo relata que fez a descoberta quando procurava uma hélice perdida por um rebocador no ano passado.
sexta-feira, novembro 13, 2009
Joe Berardo investe em exploração de petróleo português
A canadiana Mohave Oil & Gas, que tem a concessão de quatro blocos de petróleo e gás natural em Portugal, diz ter encontrado reservas de 500 milhões de barris de crude português.
É suficiente para abastecer o país por cinco anos. Joe Berardo paga para ver.
O investidor comprou uma posição na companhia, que, depois de 16 anos de pesquisa em Portugal, acredita que produzir aquela quantidade de petróleo através de uma nova tecnologia, que permite fazer o que durante décadas foi impossível. "Há alguns anos, já me tinham tentado convencer a investir, mas sabia que era muito difícil extrair petróleo em Portugal devido à geologia, pelo que recusei. Mas com o ‘horizontal drilling’ já concordei", disse Berardo.
"A Petrobras e a Galp vão investir 300 milhões de dólares em Portugal e vão usar a mesma tecnologia. Ninguém seria louco para investir isto se não existisse petróleo!" – atirou. "O desafio é conseguir extraí-lo".
É suficiente para abastecer o país por cinco anos. Joe Berardo paga para ver.
O investidor comprou uma posição na companhia, que, depois de 16 anos de pesquisa em Portugal, acredita que produzir aquela quantidade de petróleo através de uma nova tecnologia, que permite fazer o que durante décadas foi impossível. "Há alguns anos, já me tinham tentado convencer a investir, mas sabia que era muito difícil extrair petróleo em Portugal devido à geologia, pelo que recusei. Mas com o ‘horizontal drilling’ já concordei", disse Berardo.
"A Petrobras e a Galp vão investir 300 milhões de dólares em Portugal e vão usar a mesma tecnologia. Ninguém seria louco para investir isto se não existisse petróleo!" – atirou. "O desafio é conseguir extraí-lo".
António Guterres está entre os mais poderosos do mundo
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados é o 64.º homem mais poderoso do mundo. O antigo primeiro-ministro português foi incluído na nova tabela, liderada por Barack Obama, Hu Jintao e Vladimir Putin.
A Forbes seleccionou chefes de Estado, criminosos, dirigentes religiosos, empresários e filantropos. A revista norte-americana mediu a influência nos cerca de 6,7 mil milhões de habitantes do planeta. Cada uma das 67 personalidades representa 100 milhões de pessoas. Há 16 europeus na lista e cinco latino-americanos. O Presidente do Brasil, Lula da Silva, aparece em 33.º, enquanto o mediático homólogo venezuelano, Hugo Chávez, se queda pelo último posto. Silvio Berlusconi (12), Angela Merkel (15), Gordon Brown (29) e Nicolas Sarkozy (56) também lá estão.
Os recursos financeiros, a capacidade de poder em várias esferas e de exercer activamente esse poder levaram ainda à inclusão de Joaquín Guzmán, o mais famoso dos narcotraficantes, e do fundamentalista islâmico Osama bin Laden. Da área dos media e da tecnologia, encontram-se os co-fundadores da Google, Sergey Brin e Larry Page (5), Rupert Murdoch (7), Bill Gates (10), Oprah Winfrey (45), o director do The New York Times, William Keller (51), e o director-geral da BBC, Mark John Thompson (65).
A Forbes seleccionou chefes de Estado, criminosos, dirigentes religiosos, empresários e filantropos. A revista norte-americana mediu a influência nos cerca de 6,7 mil milhões de habitantes do planeta. Cada uma das 67 personalidades representa 100 milhões de pessoas. Há 16 europeus na lista e cinco latino-americanos. O Presidente do Brasil, Lula da Silva, aparece em 33.º, enquanto o mediático homólogo venezuelano, Hugo Chávez, se queda pelo último posto. Silvio Berlusconi (12), Angela Merkel (15), Gordon Brown (29) e Nicolas Sarkozy (56) também lá estão.
Os recursos financeiros, a capacidade de poder em várias esferas e de exercer activamente esse poder levaram ainda à inclusão de Joaquín Guzmán, o mais famoso dos narcotraficantes, e do fundamentalista islâmico Osama bin Laden. Da área dos media e da tecnologia, encontram-se os co-fundadores da Google, Sergey Brin e Larry Page (5), Rupert Murdoch (7), Bill Gates (10), Oprah Winfrey (45), o director do The New York Times, William Keller (51), e o director-geral da BBC, Mark John Thompson (65).
quinta-feira, novembro 12, 2009
Sri Lanka: Sarath Fonseka, chefe da defesa demite-se defence chief 'resigns'
Sri Lanka's most senior general, Sarath Fonseka, the architect of the army's victory over Tamil Tigers, has quit, according to a military source.
Fonseka, who is widely expected to challenge Mahinda Rajapakse, the Sri Lankan president, in elections next year, submitted his resignation as chief of defence staff after a ceremony welcoming Myanmar's junta leader at the airport, the source said on Thursday.
"He gave his letter of resignation this afternoon and expects the government to ensure his security because he was the main figure responsible for crushing Tamil Tigers," the source close to him said.
Fonseka, 58, the country's only four-star general, has been at loggerheads with the government in recent months after he was removed as army chief and made chief of defence staff, which has no command responsibilities.
There was no immediate word from the government.
Fonseka declared during a visit to the US last month that he was willing to shed his uniform and take up "social work" if politicians did not take advantage of the end of the conflict to ensure economic revival.
The source said he had asked for his resignation to be effective from December 1.
Sri Lanka is set for parliamentary and presidential elections before April 2010.
The government announced it would bring forward the presidential election in a move to gain from strong public support after its defeat of the Tamil Tigers in May.
[Temos acompanhado aqui o percurso do General Sarath Fonseka, descendente dos cristãos portugueses.]
Fonseka, who is widely expected to challenge Mahinda Rajapakse, the Sri Lankan president, in elections next year, submitted his resignation as chief of defence staff after a ceremony welcoming Myanmar's junta leader at the airport, the source said on Thursday.
"He gave his letter of resignation this afternoon and expects the government to ensure his security because he was the main figure responsible for crushing Tamil Tigers," the source close to him said.
Fonseka, 58, the country's only four-star general, has been at loggerheads with the government in recent months after he was removed as army chief and made chief of defence staff, which has no command responsibilities.
There was no immediate word from the government.
Fonseka declared during a visit to the US last month that he was willing to shed his uniform and take up "social work" if politicians did not take advantage of the end of the conflict to ensure economic revival.
The source said he had asked for his resignation to be effective from December 1.
Sri Lanka is set for parliamentary and presidential elections before April 2010.
The government announced it would bring forward the presidential election in a move to gain from strong public support after its defeat of the Tamil Tigers in May.
[Temos acompanhado aqui o percurso do General Sarath Fonseka, descendente dos cristãos portugueses.]
quarta-feira, novembro 11, 2009
"O terminal de Sines é uma marina de metaneiros da Galp" - Endesa Portugal
O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, criticou hoje as restrições à importação de gás natural através de Sines, afirmando que "o terminal de Sines é essencialmente uma marina de metaneiros da Galp".
Ribeiro da Silva lembrou que existem várias restrições de acesso ao terminal de gás natural de Sines, nomeadamente quanto à programação da entrada de navios e tempo de descarga dos metaneiros, quanto à programação da regaseificação do gás que chega liquefeito a Sines e quanto aos próprios custos. “Isto vai fazer com que ninguém opere pelo terminal de Sines sem ser o incumbente”, afirmou o presidente da Endesa Portugal durante o Forum Energia, realizado em Lisboa. O responsável da eléctrica espanhola lembrou que Sines tem “um potencial enorme”, sendo “uma infra-estrutura de interesse estratégico para a Península Ibérica e para a própria Europa”, porque se apresenta como alternativa de abastecimento de gás face à dependência que boa parte da Europa tem do gás russo.
Ribeiro da Silva salientou, em declarações à imprensa, que “em grande parte a responsabilidade [da situação que se verifica em Sines] é do regulador”. O presidente da Endesa Portugal assegurou que já manifestou à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) as suas preocupações sobre esta matéria, esperando que nos próximos meses possam ser dados passos para a mudança das regras de acesso ao terminal de gás de Sines. No Forum, Ribeiro da Silva lembrou que “a Endesa também tem alguma ambição” no que diz respeito ao mercado do gás natural, que entrará em Janeiro na última etapa da liberalização, alargando a liberdade de escolha de fornecedor de gás aos consumidores domésticos. “É preciso acabar com as tarifas [reguladas], mantendo, como na electricidade, uma tarifa para os baixos rendimentos”, apelou o presidente da Endesa.
Ribeiro da Silva lembrou que existem várias restrições de acesso ao terminal de gás natural de Sines, nomeadamente quanto à programação da entrada de navios e tempo de descarga dos metaneiros, quanto à programação da regaseificação do gás que chega liquefeito a Sines e quanto aos próprios custos. “Isto vai fazer com que ninguém opere pelo terminal de Sines sem ser o incumbente”, afirmou o presidente da Endesa Portugal durante o Forum Energia, realizado em Lisboa. O responsável da eléctrica espanhola lembrou que Sines tem “um potencial enorme”, sendo “uma infra-estrutura de interesse estratégico para a Península Ibérica e para a própria Europa”, porque se apresenta como alternativa de abastecimento de gás face à dependência que boa parte da Europa tem do gás russo.
Ribeiro da Silva salientou, em declarações à imprensa, que “em grande parte a responsabilidade [da situação que se verifica em Sines] é do regulador”. O presidente da Endesa Portugal assegurou que já manifestou à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) as suas preocupações sobre esta matéria, esperando que nos próximos meses possam ser dados passos para a mudança das regras de acesso ao terminal de gás de Sines. No Forum, Ribeiro da Silva lembrou que “a Endesa também tem alguma ambição” no que diz respeito ao mercado do gás natural, que entrará em Janeiro na última etapa da liberalização, alargando a liberdade de escolha de fornecedor de gás aos consumidores domésticos. “É preciso acabar com as tarifas [reguladas], mantendo, como na electricidade, uma tarifa para os baixos rendimentos”, apelou o presidente da Endesa.
Amorim Cork quer duplicar exportações para o Irão até 2012
A Amorim Cork Composites, do grupo corticeiro Amorim, quer duplicar as exportações para o Irão, para 1,6 milhões de euros até 2012, através da entrada no sector da construção.
Alberto Baptista adiantou que a Amorim Cork Composites quer aproveitar "o 'boom' da construção, nas principais cidades iranianas", para fornecer soluções de isolamento acústico e térmico para pavimentos.
"Temos uma solução de um subpavimento, desenhado para qualquer tipo de pavimento, para redução de ruído de impacto, que é uma área onde há procura no Irão, porque a construção lá é de qualidade", afirmou o gestor, à margem do seminário "Uma Visão sobre o Irão - Oportunidades de negócio e de investimento", promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP).
Alberto Baptista adiantou que a Amorim Cork Composites quer aproveitar "o 'boom' da construção, nas principais cidades iranianas", para fornecer soluções de isolamento acústico e térmico para pavimentos.
"Temos uma solução de um subpavimento, desenhado para qualquer tipo de pavimento, para redução de ruído de impacto, que é uma área onde há procura no Irão, porque a construção lá é de qualidade", afirmou o gestor, à margem do seminário "Uma Visão sobre o Irão - Oportunidades de negócio e de investimento", promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP).
Os países que dão mais férias no mundo - Portugal em 9º
Portugal encontra-se no 'top 10' dos países que mais "folgas" dá aos seus trabalhadores ao longo do ano. Os brasileiros são, também aqui, os campeões do mundo.
O campeão do Mundo em férias é o Brasil. No país do Samba, os trabalhadores gozam 30 dias por ano mais 11 dias de feriados.
Os franceses têm o recorde europeu em termos de folgas: 30 dias de férias mais 10 feriados.
Na Lituânia os trabalhadores dispõem de 28 dias úteis para descansar, mais 13 feriados.
Entre férias e feriados, os trabalhadores russos folgam 40 dias por ano.
Se somarmos os 30 dias de período mínimo de férias aos 10 feriados nacionais, os finlandeses gozam 40 dias todos os anos.
Na Áustria os trabalhadores têm direito a 25 dias úteis de férias mais 13 feriados.
No país de Sua Majestade, a maioria das empresas concede 28 dias de férias, aos quais se somam 8 feriados.
Mais perto da Rússia, na Polónia, cada trabalhador tem direito a gozar 36 dias anuais de descanso. 26 são de férias os restantes 10 para as festividades.
No penúltimo lugar do 'ranking' surge Portugal, onde os trabalhadores têm, legalmente, direito a um período de 22 dias úteis de férias por ano mais 14 dias de feriados.
Na Dinamarca são menos "folgados", com 25 dias de férias e 9 de feriados.
O campeão do Mundo em férias é o Brasil. No país do Samba, os trabalhadores gozam 30 dias por ano mais 11 dias de feriados.
Os franceses têm o recorde europeu em termos de folgas: 30 dias de férias mais 10 feriados.
Na Lituânia os trabalhadores dispõem de 28 dias úteis para descansar, mais 13 feriados.
Entre férias e feriados, os trabalhadores russos folgam 40 dias por ano.
Se somarmos os 30 dias de período mínimo de férias aos 10 feriados nacionais, os finlandeses gozam 40 dias todos os anos.
Na Áustria os trabalhadores têm direito a 25 dias úteis de férias mais 13 feriados.
No país de Sua Majestade, a maioria das empresas concede 28 dias de férias, aos quais se somam 8 feriados.
Mais perto da Rússia, na Polónia, cada trabalhador tem direito a gozar 36 dias anuais de descanso. 26 são de férias os restantes 10 para as festividades.
No penúltimo lugar do 'ranking' surge Portugal, onde os trabalhadores têm, legalmente, direito a um período de 22 dias úteis de férias por ano mais 14 dias de feriados.
Na Dinamarca são menos "folgados", com 25 dias de férias e 9 de feriados.
NYT surpreendido com lançamento do i em Portugal
O jornal The New York Times publicou domingo um artigo sobre o lançamento de um novo jornal em Portugal, o i, mostrando surpresa pela iniciativa em contra-ciclo com a tendência internacional de cortar custos na imprensa.
Intitulado "Editora em Portugal escolhe boa altura para lançar jornal", o texto - escrito a partir de Paris - começa por dizer que "seria difícil encontrar um país menos prometedor para lançar um jornal do que Portugal".
Além disso, acrescenta o jornalista, os leitores em Portugal, como em todo o lado, estão a abandonar a Internet, sendo "poucas as pessoas que sequer compram jornais" enquanto a publicidade na imprensa sofreu uma redução de 40% este ano.
No entanto, "Portugal lançou recentemente um novo [jornal] chamado i, que é uma abreviatura de Informação", refere o artigo, citando também o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro que afirma que "toda a gente ficou espantada com o lançamento".
"Esta foi a melhor forma de dar relevo à marca no menor período de tempo possível", justificou ao NYT o director, Martim Avillez Figueiredo, adiantando que a ideia é expandir o nome i a outros media, sendo que, para já, o título já está na Internet.
Segundo o The New York Times, não foi só o "timing" de lançamento do i que foi contra-corrente, mas também a organização e design do jornal.
"A primeira página parece mais uma capa de revista do que de de um jornal e o formato também é mais de revista, com as páginas unidas a meio", relata o título norte-americano, descrevendo também a forma de organização da informação, com os artigos de opinião primeiro e as notícias de política, economia e outras todas misturadas.
O NYT cita ainda o professor da Universidade Livre de Bruxelas (Université Libre de Bruxelles, ULB), José Manuel Nobre-Correia (que escreve no Diário de Notícias aos sábados), especialista em questões de media, ao referir que Portugal tem um dos níveis de vendas de jornais mais baixos do mundo desenvolvido, com apenas 60 exemplares vendidos por cada 1000 pessoas.
"Num país com uma população de 10 milhões de pessoas, estes números são ridículos", disse.
Intitulado "Editora em Portugal escolhe boa altura para lançar jornal", o texto - escrito a partir de Paris - começa por dizer que "seria difícil encontrar um país menos prometedor para lançar um jornal do que Portugal".
Além disso, acrescenta o jornalista, os leitores em Portugal, como em todo o lado, estão a abandonar a Internet, sendo "poucas as pessoas que sequer compram jornais" enquanto a publicidade na imprensa sofreu uma redução de 40% este ano.
No entanto, "Portugal lançou recentemente um novo [jornal] chamado i, que é uma abreviatura de Informação", refere o artigo, citando também o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro que afirma que "toda a gente ficou espantada com o lançamento".
"Esta foi a melhor forma de dar relevo à marca no menor período de tempo possível", justificou ao NYT o director, Martim Avillez Figueiredo, adiantando que a ideia é expandir o nome i a outros media, sendo que, para já, o título já está na Internet.
Segundo o The New York Times, não foi só o "timing" de lançamento do i que foi contra-corrente, mas também a organização e design do jornal.
"A primeira página parece mais uma capa de revista do que de de um jornal e o formato também é mais de revista, com as páginas unidas a meio", relata o título norte-americano, descrevendo também a forma de organização da informação, com os artigos de opinião primeiro e as notícias de política, economia e outras todas misturadas.
O NYT cita ainda o professor da Universidade Livre de Bruxelas (Université Libre de Bruxelles, ULB), José Manuel Nobre-Correia (que escreve no Diário de Notícias aos sábados), especialista em questões de media, ao referir que Portugal tem um dos níveis de vendas de jornais mais baixos do mundo desenvolvido, com apenas 60 exemplares vendidos por cada 1000 pessoas.
"Num país com uma população de 10 milhões de pessoas, estes números são ridículos", disse.
terça-feira, novembro 10, 2009
XIX Cimeira Ibero-americana reúne no próximo dia 29 de Novembro
Os presidentes do Brasil, Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, são dois dos Chefes de Estado já confirmados para a XIX Cimeira Ibero-Americana que se realiza entre 29 de Novembro e 1 de Dezembro, no Estoril.
Este encontro de Chefes de Estado e de Governo de 22 países está subordinado ao tema da Inovação, explicou ontem Enrique Iglesias, secretário-geral ibero-americano. De acordo com este responsável, a escolha do tema prende-se com a actual crise económica mundial, que pode ser vista como geradora de "oportunidades". A questão do narcotráfico, apesar de não estar agendada, é "um tema vital na América Latina", que exige esforços concertados entre os países, defendeu Iglesias.
Este encontro de Chefes de Estado e de Governo de 22 países está subordinado ao tema da Inovação, explicou ontem Enrique Iglesias, secretário-geral ibero-americano. De acordo com este responsável, a escolha do tema prende-se com a actual crise económica mundial, que pode ser vista como geradora de "oportunidades". A questão do narcotráfico, apesar de não estar agendada, é "um tema vital na América Latina", que exige esforços concertados entre os países, defendeu Iglesias.
BNU Macau preparado para aumentar capital, diz Faria de Oliveira
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirma que o Banco Nacional Ultramarino (BNU), em Macau, está preparado para aumentar o capital para responder aos novos desafios, reconhecendo que, "para já, não há razão para o fazer".
"Nós [grupo CGD] estaremos preparados para aumentar o capital social do BNU [BNU] se o investimento for necessário, mas neste momento não vemos razão para o fazer", diz o gestor.
Faria de Oliveira falava à margem do "Global China Business Meeting" que decorre hoje na capital portuguesa e onde participam 200 empresários e quadros superiores das maiores empresas chinesas, de um total de 400 participantes de todo o mundo.
"O BNU é um banco emissor, tradicional, que continua a trabalhar bem e é credível, tendo o grupo Caixa reforçado a sua estratégia na região ao abrir escritórios de representação em Xangai e Zhuhai", acrescenta. Faria de Oliveira desafia ainda as empresas portuguesas a olharem para a China e em particular para esta região, pois "trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada".
"O BNU tem linhas de investimento no montante de 200 milhões de euros que estão subaproveitadas e é preciso que se criem joint ventures de ambos os países para utilizá-las", conclui.
"Nós [grupo CGD] estaremos preparados para aumentar o capital social do BNU [BNU] se o investimento for necessário, mas neste momento não vemos razão para o fazer", diz o gestor.
Faria de Oliveira falava à margem do "Global China Business Meeting" que decorre hoje na capital portuguesa e onde participam 200 empresários e quadros superiores das maiores empresas chinesas, de um total de 400 participantes de todo o mundo.
"O BNU é um banco emissor, tradicional, que continua a trabalhar bem e é credível, tendo o grupo Caixa reforçado a sua estratégia na região ao abrir escritórios de representação em Xangai e Zhuhai", acrescenta. Faria de Oliveira desafia ainda as empresas portuguesas a olharem para a China e em particular para esta região, pois "trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada".
"O BNU tem linhas de investimento no montante de 200 milhões de euros que estão subaproveitadas e é preciso que se criem joint ventures de ambos os países para utilizá-las", conclui.
BES vai expandir operação a Hong Kong, diz Ricardo Salgado
O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, afirma que o banco vai expandir a actividade a Hong Kong, tendo já pedido as licenças, adiantando que deverá iniciar a operação em breve.
"Estamos a actuar em Macau, a pedir licenças para operar em Hong Kong e vamos expandir-nos para esta praça financeira a breve trecho", diz o responsável pelo BES. Salgado falava à margem do "Global China Business Meeting" que decorre hoje na capital portuguesa e onde participam 200 empresários e quadros superiores das maiores empresas chinesas, de um total de 400 participantes de todo o mundo.
"Hong Kong tem um dinamismo financeiro incontornável e a China está a abrir-se devagarinho. É preciso estar nesta praça financeira, pois a China está a começar a permitir aos operadores em Hong Kong a terem acesso à moeda local, nomeadamente através de emissões de obrigações. Mas esta é uma fase inicial", explica.
Questionado sobre se o "triângulo Dourado", Portugal/África/Brasil, é uma janela aberta para os investidores, Ricardo Salgado diz que "não é uma janela, é uma porta grande e muitos empresários estão a beneficiar disso". "É um triângulo virtuoso que não é só histórico, nem estático. É muito interactivo e dinâmico, porque os portugueses estão a fazer negócios nesses países e a investir. Temos, depois, os angolanos a investir em Portugal, o que é de louvar. Os brasileiros a investirem no mercado português para entrarem na Europa e, agora, estão a investir em África, nomeadamente em Angola e Moçambique", salienta.
De acordo com Salgado "é um triângulo muito interactivo que está a adquirir uma grande força da qual Portugal tem muito a beneficiar se souber fazer bem as coisas, mas também se internamente se adaptar a essa realidade".
"Nós, infelizmente, temos ouvido em Portugal falar muito em desemprego, recuperação, desenvolvimento e do orçamento, que tem de estar equilibrado. Todos partilhamos destes princípios, mas não podemos deixar de ter uma visão estratégica e lateral para o que se passa no mundo que se está a globalizar a uma velocidade impressionante". Daí que a prioridade para o gestor seja "acompanhar os nossos empresários", embora reconheça que "alguns têm tido dificuldades em entrar na China, não todos, mas a maioria. Estão mais orientados para o Atlântico Sul e para o Norte de África e, por isso, estamos também [na China] a adquirir posições para os apoiar".
Mais de um terço do crescimento mundial tem origem na China, país que até 2020 vai ser a maior economia do mundo, e que no próximo ano irá ultrapassar o Japão.
"Esta parceria estratégica no Atlântico [Portugal, África - Angola e Moçambique] pode ser uma atracção para o capital chinês também entrar nessas regiões", sublinha.
A China é actualmente uma fonte de liquidez e de capitais e "está a reciclar capitais e a investir [também] no Ocidente", diz Salgado, lembrando o papel que Portugal pode ter.
"Estamos a actuar em Macau, a pedir licenças para operar em Hong Kong e vamos expandir-nos para esta praça financeira a breve trecho", diz o responsável pelo BES. Salgado falava à margem do "Global China Business Meeting" que decorre hoje na capital portuguesa e onde participam 200 empresários e quadros superiores das maiores empresas chinesas, de um total de 400 participantes de todo o mundo.
"Hong Kong tem um dinamismo financeiro incontornável e a China está a abrir-se devagarinho. É preciso estar nesta praça financeira, pois a China está a começar a permitir aos operadores em Hong Kong a terem acesso à moeda local, nomeadamente através de emissões de obrigações. Mas esta é uma fase inicial", explica.
Questionado sobre se o "triângulo Dourado", Portugal/África/Brasil, é uma janela aberta para os investidores, Ricardo Salgado diz que "não é uma janela, é uma porta grande e muitos empresários estão a beneficiar disso". "É um triângulo virtuoso que não é só histórico, nem estático. É muito interactivo e dinâmico, porque os portugueses estão a fazer negócios nesses países e a investir. Temos, depois, os angolanos a investir em Portugal, o que é de louvar. Os brasileiros a investirem no mercado português para entrarem na Europa e, agora, estão a investir em África, nomeadamente em Angola e Moçambique", salienta.
De acordo com Salgado "é um triângulo muito interactivo que está a adquirir uma grande força da qual Portugal tem muito a beneficiar se souber fazer bem as coisas, mas também se internamente se adaptar a essa realidade".
"Nós, infelizmente, temos ouvido em Portugal falar muito em desemprego, recuperação, desenvolvimento e do orçamento, que tem de estar equilibrado. Todos partilhamos destes princípios, mas não podemos deixar de ter uma visão estratégica e lateral para o que se passa no mundo que se está a globalizar a uma velocidade impressionante". Daí que a prioridade para o gestor seja "acompanhar os nossos empresários", embora reconheça que "alguns têm tido dificuldades em entrar na China, não todos, mas a maioria. Estão mais orientados para o Atlântico Sul e para o Norte de África e, por isso, estamos também [na China] a adquirir posições para os apoiar".
Mais de um terço do crescimento mundial tem origem na China, país que até 2020 vai ser a maior economia do mundo, e que no próximo ano irá ultrapassar o Japão.
"Esta parceria estratégica no Atlântico [Portugal, África - Angola e Moçambique] pode ser uma atracção para o capital chinês também entrar nessas regiões", sublinha.
A China é actualmente uma fonte de liquidez e de capitais e "está a reciclar capitais e a investir [também] no Ocidente", diz Salgado, lembrando o papel que Portugal pode ter.
Orey Financial continua em diligências para comprar BPP à Privado Holding
A Orey Financial revela em comunicado enviado à CMVM que continua a desenvolver esforços para encontrar uma solução para o Banco Privado Português (BPP), entidade detida a 100% pela Privado Holding.
"A Sociedade Comercial Orey Antunes esclarece que (...) a sua participada Orey Financial - Instituição Financeira de Crédito, S.A., na sequência do seu comunicado de 24 de Julho de 2009 e no âmbito da disponibilidade então demonstrada, continua a desenvolver os melhores esforços para encontrar uma solução que seja aceitável por todas as partes envolvidas", revelou o comunicado.
No domingo foi noticiado que o "Grupo Orey volta à carga", dando conta de um novo plano de recuperação que envolve a Privado Holding e a holding liderada por Duarte d'Orey para resolver o problema do BPP e assegurar a sua sobrevivência, através da injecção de capitais no banco.
"No seguimento de notícias veiculadas na comunicação social, a Sociedade Comercial Orey Antunes informa (...) que é totalmente alheia às notícias publicadas", lê-se no comunicado disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
[Aqui fica, novamente, o apoio à iniciativa de Duarte d'Orey.]
"A Sociedade Comercial Orey Antunes esclarece que (...) a sua participada Orey Financial - Instituição Financeira de Crédito, S.A., na sequência do seu comunicado de 24 de Julho de 2009 e no âmbito da disponibilidade então demonstrada, continua a desenvolver os melhores esforços para encontrar uma solução que seja aceitável por todas as partes envolvidas", revelou o comunicado.
No domingo foi noticiado que o "Grupo Orey volta à carga", dando conta de um novo plano de recuperação que envolve a Privado Holding e a holding liderada por Duarte d'Orey para resolver o problema do BPP e assegurar a sua sobrevivência, através da injecção de capitais no banco.
"No seguimento de notícias veiculadas na comunicação social, a Sociedade Comercial Orey Antunes informa (...) que é totalmente alheia às notícias publicadas", lê-se no comunicado disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
[Aqui fica, novamente, o apoio à iniciativa de Duarte d'Orey.]
segunda-feira, novembro 09, 2009
Reunião interministerial ibero-americana começa hoje no Estoril para discutir ciência e tecnologia
Mais de meia centena de representantes oficiais participam até terça-feira na I Reunião Interministerial Ibero-americana de Inovação e Conhecimento, no Estoril, para discutir temas relacionados com o desenvolvimento científico e tecnológico.
Dar prioridade ao desenvolvimento científico e tecnológico e à inovação como motores do desenvolvimento económico e social será o principal tema em discussão no encontro, que antecede a XIX Cimeira Ibero-americana, agendada para 31 de Novembro e 1 de Dezembro, igualmente no Estoril.
Fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior diz que as propostas discutidas esta semana serão submetidas à consideração dos Chefes de Estado e de Governo durante a cimeira de Dezembro, que também estará subordinada ao tema "Inovação e Conhecimento".
Na reunião interministerial, cujos trabalhos encerram com a aprovação de uma declaração final, será também lançado um novo programa de cooperação no espaço ibero-americano (IBERO-AMÉRICA INOVA) com vista a potenciar a investigação e a inovação conjunta, adianta a tutela.
Dar prioridade ao desenvolvimento científico e tecnológico e à inovação como motores do desenvolvimento económico e social será o principal tema em discussão no encontro, que antecede a XIX Cimeira Ibero-americana, agendada para 31 de Novembro e 1 de Dezembro, igualmente no Estoril.
Fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior diz que as propostas discutidas esta semana serão submetidas à consideração dos Chefes de Estado e de Governo durante a cimeira de Dezembro, que também estará subordinada ao tema "Inovação e Conhecimento".
Na reunião interministerial, cujos trabalhos encerram com a aprovação de uma declaração final, será também lançado um novo programa de cooperação no espaço ibero-americano (IBERO-AMÉRICA INOVA) com vista a potenciar a investigação e a inovação conjunta, adianta a tutela.
ANIVEC/APIV quer reforçar relações comerciais com Angola
Angola é o próximo destino da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC/APIV), que representa cerca de 700 empresas portuguesas. O país faz parte do plano de internacionalização da associação, cuja próxima missão empresarial parte para Luanda a 22 de Novembro.
Entretanto a ANIVEC/APIV está no Brasil. Oito empresas portuguesas de vestuário e confecção - Acorfato, Ana Salazar, Anos 30, Arcos & Faria, Cruz & Areal, Grasil - Confecções, Hall & CA, Henrique & Oliveira e Troficolor Têxteis - iniciam hoje uma missão empresarial de quatro dias a São Paulo para aprofundar as relações comerciais com o mercado brasileiro.
O Brasil "é um objectivo antigo com potencialidades fantásticas sobretudo em roupa de homem e de criança", diz Alexandre Pinheiro, presidente da ANIVEC/APIV. O responsável explica que "a missão empresarial é para estudar a forma de exportar os produtos, mas também serve para encontrar parceiros, podendo fazer a ponte entre o Brasil e a Europa".
"Temos a ganhar não só o mercado com 100 milhões de potenciais consumidores, como parcerias que se podem fazer, estudando a melhor forma como as empresas se devem organizar para melhor penetrarem no Brasil", acrescenta o presidente da ANIVEC/APIV.
Alexandre Pinheiro reconhece que "as questões burocráticas e alfandegárias são as maiores barreiras à exportação para o Brasil", mas o empresário está confiante que as negociações em curso na Associação Europeia do Sector Têxtil e Vestuário (Euratex) permitirão alcançar "acordos bilaterais" para o "livre comércio e reciprocidade para a indústria da moda".
O presidente da ANIVEC/APIV explica que o Brasil "é um objectivo antigo", tendo em 2008 sido dado o primeiro passo para aprofundar as relações, com um acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (ABIT), que representa cerca de 30.000 empresas brasileiras. Segundo o responsável o acordo permite que ambas as associações utilizem as suas sedes, no Porto e em São Paulo, como escritórios e estabeleçam pontos de colaboração no âmbito do negócio da moda.
Entretanto a ANIVEC/APIV está no Brasil. Oito empresas portuguesas de vestuário e confecção - Acorfato, Ana Salazar, Anos 30, Arcos & Faria, Cruz & Areal, Grasil - Confecções, Hall & CA, Henrique & Oliveira e Troficolor Têxteis - iniciam hoje uma missão empresarial de quatro dias a São Paulo para aprofundar as relações comerciais com o mercado brasileiro.
O Brasil "é um objectivo antigo com potencialidades fantásticas sobretudo em roupa de homem e de criança", diz Alexandre Pinheiro, presidente da ANIVEC/APIV. O responsável explica que "a missão empresarial é para estudar a forma de exportar os produtos, mas também serve para encontrar parceiros, podendo fazer a ponte entre o Brasil e a Europa".
"Temos a ganhar não só o mercado com 100 milhões de potenciais consumidores, como parcerias que se podem fazer, estudando a melhor forma como as empresas se devem organizar para melhor penetrarem no Brasil", acrescenta o presidente da ANIVEC/APIV.
Alexandre Pinheiro reconhece que "as questões burocráticas e alfandegárias são as maiores barreiras à exportação para o Brasil", mas o empresário está confiante que as negociações em curso na Associação Europeia do Sector Têxtil e Vestuário (Euratex) permitirão alcançar "acordos bilaterais" para o "livre comércio e reciprocidade para a indústria da moda".
O presidente da ANIVEC/APIV explica que o Brasil "é um objectivo antigo", tendo em 2008 sido dado o primeiro passo para aprofundar as relações, com um acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (ABIT), que representa cerca de 30.000 empresas brasileiras. Segundo o responsável o acordo permite que ambas as associações utilizem as suas sedes, no Porto e em São Paulo, como escritórios e estabeleçam pontos de colaboração no âmbito do negócio da moda.
China promove encontro em Lisboa para estabelecer parcerias com países lusófonos
A sessão plenária do 5.º Global China Business Meeting reúne terça-feira em Lisboa cerca de duas centenas de empresários e representantes oficiais para estabelecer parcerias internacionais com os países lusófonos.
O encontro é organizado pela empresa suíça Horasis, com o apoio, em Lisboa, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), e contará com a presença de líderes chineses, portugueses e de países lusófonos, entre outras nacionalidades.
O Global China Business Meeting é considerado o mais importante encontro anual de presidentes de empresas chineses com parceiros internacionais. Segundo a organização estarão presentes os primeiros-ministros de Moçambique, Luísa Dias Diogo, e de Cabo Verde, José Maria Neves, e o vice-primeiro-ministro timorense, José Luís Guterres.
Nas presenças de empresários portugueses destacam-se Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, Fernando Ulrich, presidente do Banco Português de Investimento, e Fernando Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Encontros semelhantes promovidos pela China têm sido realizados desde 2005 em cidades europeias como Barcelona, Genebra e Frankfurt para promover estratégias de crescimento global.
No encontro - que tem como objectivo desenvolver a cooperação internacional, desta vez com a África - participam ainda Alessandro Teixeira, presidente do APEX (Brasil); Mao Zhenhua, presidente do China Chengxin International Credit Rating (China), David Li, presidente do Bank of East Ásia (Hong Kong); e Frank-Jurgen Richter, presidente da Horasis.
A reunião de empresários e representantes governamentais irá celebrar também o 60.º aniversário da fundação da República Popular da China e os 35 anos das reformas económicas.
Segundo a organização serão também assinalados os 30 anos do início das relações diplomáticas entre a China e Portugal.
A reunião de trabalho do Global China Business Meeting decorre num hotel em Lisboa, na terça-feira, com várias sessões e debates sobre liderança, globalização, investimento, e a cooperação entre a China e países lusófonos.
Hoje, também segundo a organização, decorrerá uma recepção para os participantes no Convento do Beato, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o presidente do AICEP, Basílio Horta.
A organização refere também a presença do primeiro-ministro nesta recepção, mas fonte do gabinete de José Sócrates disse que o chefe de Governo não irá estar presente por se encontrar na Alemanha, nas comemorações dos 20 anos da queda do Muro de Berlim.
O encontro é organizado pela empresa suíça Horasis, com o apoio, em Lisboa, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), e contará com a presença de líderes chineses, portugueses e de países lusófonos, entre outras nacionalidades.
O Global China Business Meeting é considerado o mais importante encontro anual de presidentes de empresas chineses com parceiros internacionais. Segundo a organização estarão presentes os primeiros-ministros de Moçambique, Luísa Dias Diogo, e de Cabo Verde, José Maria Neves, e o vice-primeiro-ministro timorense, José Luís Guterres.
Nas presenças de empresários portugueses destacam-se Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, Fernando Ulrich, presidente do Banco Português de Investimento, e Fernando Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Encontros semelhantes promovidos pela China têm sido realizados desde 2005 em cidades europeias como Barcelona, Genebra e Frankfurt para promover estratégias de crescimento global.
No encontro - que tem como objectivo desenvolver a cooperação internacional, desta vez com a África - participam ainda Alessandro Teixeira, presidente do APEX (Brasil); Mao Zhenhua, presidente do China Chengxin International Credit Rating (China), David Li, presidente do Bank of East Ásia (Hong Kong); e Frank-Jurgen Richter, presidente da Horasis.
A reunião de empresários e representantes governamentais irá celebrar também o 60.º aniversário da fundação da República Popular da China e os 35 anos das reformas económicas.
Segundo a organização serão também assinalados os 30 anos do início das relações diplomáticas entre a China e Portugal.
A reunião de trabalho do Global China Business Meeting decorre num hotel em Lisboa, na terça-feira, com várias sessões e debates sobre liderança, globalização, investimento, e a cooperação entre a China e países lusófonos.
Hoje, também segundo a organização, decorrerá uma recepção para os participantes no Convento do Beato, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o presidente do AICEP, Basílio Horta.
A organização refere também a presença do primeiro-ministro nesta recepção, mas fonte do gabinete de José Sócrates disse que o chefe de Governo não irá estar presente por se encontrar na Alemanha, nas comemorações dos 20 anos da queda do Muro de Berlim.
Díli já pode concorrer a programas norte-americanos de redução da pobreza
in notíciaslusófonas.com
O programa criado pelos Estados Unidos para a redução da pobreza nos países em desenvolvimento vai contar a partir deste ano com Timor-Leste, disse hoje o embaixador timorense em Washington.
Constâncio Pinto, apresentou quarta-feira cartas credenciais ao Presidente Barack Obama, salientou que para beneficiar já este ano do Millennium Challenge Account (Conta do Milénio) Timor-Leste "vai ter que trabalhar muito". A Conta do Milénio é gerida pela Millennium Challenge Corporation (MCC), uma agência da Administração norte-americana, e foi criada em 2004 pelo Presidente George W. Bush. O objectivo deste programa é financiar projecto de redução da pobreza e de crescimento económico. A elegibilidade de qualquer país depende da conjugação de 17 indicadores, tendo Timor-Leste, em 2008, registado uma avaliação negativa em dois dos mais importantes: o controlo da corrupção e os direitos de propriedade.
Outro programa de que Timor-Leste vai beneficiar é o Acordo Preferencial de Tarifas (GSP, no acrónimo em língua inglesa), que permitirá a exportação de mais de 1.500 produtos para os Estados Unidos, sem pagar taxas alfandegárias, precisou o embaixador. Timor-Leste é actualmente o 211º parceiro comercial dos Estados Unidos, e em 2008, as trocas comerciais bilaterais ascenderam a 5 milhões de dólares (3,3 milhões de euros). Naquele período os bens exportados pelos Estados Unidos (químicos inorgânicos e máquinas eléctricas, entre outros produtos), totalizaram 5 milhões de dólares, enquanto que Timor-Leste vendeu apenas 24 mil dólares de bens, pelo que o saldo da balança comercial bilateral é favorável, na quase totalidade, aos Estados Unidos, o que traduz uma diminuição de 52,7% relativamente a 2007.
"Os Estados Unidos mantêm ainda acções de cooperação em Timor-Leste na área da defesa, na formação dos nossos militares", recordou Constâncio Pinto.
Quanto à continuidade da aplicação do Fundo Petrolífero (FP) timorense em activos do tesouro federal norte-americano, o embaixador de Timor-Leste disse não dispor ainda de nenhuma informação ou indicação para alterar aquela opção. No passado dia 21 de Outubro, o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse ser urgente diversificar as aplicações do FP, actualmente em títulos do tesouro norte-americano, devido à desvalorização do dólar. O FP reúne as receitas resultantes da exploração dos hidrocarbonetos timorenses e a legislação timorense em vigor estipula que o Estado timorense deve investir 90% em títulos de tesouro americanos, e 10% noutros títulos. A gestão do FP é feita conjuntamente pela Autoridade Bancária de Pagamentos, que tem funções de banco central, e pelo Ministério das Finanças. "Devemos diversificar o investimento. Que tipo (de investimento) ainda não se sabe. Possivelmente investir noutras áreas, na Europa por exemplo, mas concretamente ainda não está definido", disse Constâncio Pinto. O novo embaixador timorense vai residir em Washington, o que sucederá pela primeira vez, uma opção ditada por "questões logísticas", concluiu o diplomata.
O programa criado pelos Estados Unidos para a redução da pobreza nos países em desenvolvimento vai contar a partir deste ano com Timor-Leste, disse hoje o embaixador timorense em Washington.
Constâncio Pinto, apresentou quarta-feira cartas credenciais ao Presidente Barack Obama, salientou que para beneficiar já este ano do Millennium Challenge Account (Conta do Milénio) Timor-Leste "vai ter que trabalhar muito". A Conta do Milénio é gerida pela Millennium Challenge Corporation (MCC), uma agência da Administração norte-americana, e foi criada em 2004 pelo Presidente George W. Bush. O objectivo deste programa é financiar projecto de redução da pobreza e de crescimento económico. A elegibilidade de qualquer país depende da conjugação de 17 indicadores, tendo Timor-Leste, em 2008, registado uma avaliação negativa em dois dos mais importantes: o controlo da corrupção e os direitos de propriedade.
Outro programa de que Timor-Leste vai beneficiar é o Acordo Preferencial de Tarifas (GSP, no acrónimo em língua inglesa), que permitirá a exportação de mais de 1.500 produtos para os Estados Unidos, sem pagar taxas alfandegárias, precisou o embaixador. Timor-Leste é actualmente o 211º parceiro comercial dos Estados Unidos, e em 2008, as trocas comerciais bilaterais ascenderam a 5 milhões de dólares (3,3 milhões de euros). Naquele período os bens exportados pelos Estados Unidos (químicos inorgânicos e máquinas eléctricas, entre outros produtos), totalizaram 5 milhões de dólares, enquanto que Timor-Leste vendeu apenas 24 mil dólares de bens, pelo que o saldo da balança comercial bilateral é favorável, na quase totalidade, aos Estados Unidos, o que traduz uma diminuição de 52,7% relativamente a 2007.
"Os Estados Unidos mantêm ainda acções de cooperação em Timor-Leste na área da defesa, na formação dos nossos militares", recordou Constâncio Pinto.
Quanto à continuidade da aplicação do Fundo Petrolífero (FP) timorense em activos do tesouro federal norte-americano, o embaixador de Timor-Leste disse não dispor ainda de nenhuma informação ou indicação para alterar aquela opção. No passado dia 21 de Outubro, o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse ser urgente diversificar as aplicações do FP, actualmente em títulos do tesouro norte-americano, devido à desvalorização do dólar. O FP reúne as receitas resultantes da exploração dos hidrocarbonetos timorenses e a legislação timorense em vigor estipula que o Estado timorense deve investir 90% em títulos de tesouro americanos, e 10% noutros títulos. A gestão do FP é feita conjuntamente pela Autoridade Bancária de Pagamentos, que tem funções de banco central, e pelo Ministério das Finanças. "Devemos diversificar o investimento. Que tipo (de investimento) ainda não se sabe. Possivelmente investir noutras áreas, na Europa por exemplo, mas concretamente ainda não está definido", disse Constâncio Pinto. O novo embaixador timorense vai residir em Washington, o que sucederá pela primeira vez, uma opção ditada por "questões logísticas", concluiu o diplomata.
Venezuelana Telesur vai retransmitir em português para os PALOP
A estação de televisão estatal venezuelana Telesur prevê iniciar, em breve, a transmissão de noticiários em língua portuguesa para a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, com parte do objectivo dos governos da África e América do Sul de impulsionar a cooperação sul-sul.
Segundo a emissora, os noticiários vão ser retransmitidos localmente através das estações de televisão públicas daqueles países, após vários acordos bilaterais, entre eles um "memorando de entendimento" entre a Telesur e a televisão da Guiné-Bissau. Criada em 2005, com sede em Caracas, a Telesur é um canal de televisão informativo que emite em sinal livre e por satélite. Foi criada pelos governos da Venezuela, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua e Uruguai, e está especialmente orientada para a América do Sul. Além da América do Sul, é possível ver gratuitamente a sua transmissão na América Central e Caribe, Estados Unidos, Europa Ocidental, Norte da África e parte do Oriente Médio, e também através da Internet em www.telesur.net.
Segundo a emissora, os noticiários vão ser retransmitidos localmente através das estações de televisão públicas daqueles países, após vários acordos bilaterais, entre eles um "memorando de entendimento" entre a Telesur e a televisão da Guiné-Bissau. Criada em 2005, com sede em Caracas, a Telesur é um canal de televisão informativo que emite em sinal livre e por satélite. Foi criada pelos governos da Venezuela, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua e Uruguai, e está especialmente orientada para a América do Sul. Além da América do Sul, é possível ver gratuitamente a sua transmissão na América Central e Caribe, Estados Unidos, Europa Ocidental, Norte da África e parte do Oriente Médio, e também através da Internet em www.telesur.net.
Queda do Muro de Berlim 20 anos
Diz Jerónimo de Sousa
in Público
"O dirigente comunista comentou ainda as comemorações dos 20 anos do derrube do muro de Berlim, que interpretou como tendo “um sentido anti-comunista”.
“Fazem-no sem se interrogarem se o mundo hoje está melhor”, disse, considerando que não, existindo antes “um mundo mais injusto, mais desigual, menos democrático, com mais guerra, onde o capitalismo aumenta a exploração, em que a fome e a doença percorrem mais de mil milhões de pessoas”."
Editorial do Avante:
"A derrota do socialismo, com o desaparecimento da União Soviética e da comunidade socialista do Leste da Europa, constituiu uma tragédia, não apenas para os povos desses países mas para toda a humanidade: com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico. "
Pode parecer mentira mas andam pessoas em Portugal a dizer estas barbaridades... é o país que temos.
E este é outra pérola do avante... deixo apenas o ínicio leiam o resto:
Alemães de Leste preferem socialismo
20 anos de retrocesso
As ditas «comemorações» do 20.º aniversário da queda do muro de Berlim são pretexto para mais uma campanha anticomunista, na qual se procura criminalizar os ideiais do socialismo e os que lutam pela superação do capitalismo.
(revisionismo histórico é pra meninos)
in Público
"O dirigente comunista comentou ainda as comemorações dos 20 anos do derrube do muro de Berlim, que interpretou como tendo “um sentido anti-comunista”.
“Fazem-no sem se interrogarem se o mundo hoje está melhor”, disse, considerando que não, existindo antes “um mundo mais injusto, mais desigual, menos democrático, com mais guerra, onde o capitalismo aumenta a exploração, em que a fome e a doença percorrem mais de mil milhões de pessoas”."
Editorial do Avante:
"A derrota do socialismo, com o desaparecimento da União Soviética e da comunidade socialista do Leste da Europa, constituiu uma tragédia, não apenas para os povos desses países mas para toda a humanidade: com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico. "
Pode parecer mentira mas andam pessoas em Portugal a dizer estas barbaridades... é o país que temos.
E este é outra pérola do avante... deixo apenas o ínicio leiam o resto:
Alemães de Leste preferem socialismo
20 anos de retrocesso
As ditas «comemorações» do 20.º aniversário da queda do muro de Berlim são pretexto para mais uma campanha anticomunista, na qual se procura criminalizar os ideiais do socialismo e os que lutam pela superação do capitalismo.
(revisionismo histórico é pra meninos)
sábado, novembro 07, 2009
PARE, ESCUTE E OLHE
Ahhh, muito me agradou ler esta notícia no Público.
Ainda não tive oportunidade de ver o filme "Pare, Escute, Olhe" de Jorge Pelicano, alguém que admiro de diversas formas, respeito imenso e que merece tudo de bom que lhe tem acontecido profissionalmente.
Esta polémica levantada por ter arrebatado três prémios no DocLisboa, em que consagrados criticam o filme por ser demasiado "televisivo" é prova da verdadeira ininteligência das elites culturais portuguesas.
É uma verdadeira reacção de gente apegada vícios de umbiguismo auto-idólatra que não suporta ver alguém exterior ao seu pequeno universo a penetrar pelos territórios que consideram seus, como se a cultura fosse um burgo de alguns militantes iluminados.
Mesmo sem ver o filme sei que é isto que se passa, porque a críticas visam sobretudo a forma, não o conteúdo ou a oportunidade do filme, a crítica maior é se o modelo é um filme ou "mera televisão", como se esta fosse um filho de um Deus menor.
O DocLisboa foi o primeiro festival a que Jorge Pelicano enviou o seu primeiro filme "Ainda há pastores?" em 2006. Ñão foi sequer aceite a concurso... Dúvida e tristeza levantaram-se nesse momento no jovem realizador.
A resposta ao DocLisboa foram mais de uma dezena de prémios por todo o mundo conquistados por aquele filme sem categoria para o o festival lisboeta. Entre esses prémios contam-se os galardões mais importantes na área do documentário ambiental, o FICA no Brasil Green Award em Itália.
Voltou agora ao DocLisboa e leva três prémios. Há quem adore e há quem critique. Pois claro... como pode um neófito chegar ao pé dos supra-sumos da intelligentsia documentarista nacional e levar aqueles prémios que por direito natural seriam deles e assim até ganhar uns financiamentos para projectos redondos e sem propósito.
Jorge Pelicano mostrou no seu "Ainda há pastores?" alma e paixão. E soube transmitir isso ao interlocutor, e segundo o que tenho visto, "Pare, escute, olhe" repete a dose.
Isso parece intragável por um clique de egocêntricos que esquece uma verdade muito simples, comunicar é transmitir um sentido, esse sentido é uma mensagem. Discutir formas é discutir o menos importante que existe na comunicação e abstrair o núcleo fundamental de comunicar, ou seja o conteúdo das realidades codificadas nas imagens e discursos revelados pelo realizador.
Jorge Pelicano sendo um auto didacta até pode não saber de cinemas verité nem kinopravdas (que não faço ideia se sabe ou não) mas comunica, com o espectador, com as personagens dos seus filmes, e após um percurso fulminante em que atingiu aquilo que muitos desse documentaristas sonham mas até hoje e provavelmente nunca conseguirão atingir, vê-se alvo do maior pecado que existe neste pais e parece impregnado no ADN do português. A verde e ignóbil inveja.
Só me resta dizer... Continua Jorge!
Ainda não tive oportunidade de ver o filme "Pare, Escute, Olhe" de Jorge Pelicano, alguém que admiro de diversas formas, respeito imenso e que merece tudo de bom que lhe tem acontecido profissionalmente.
Esta polémica levantada por ter arrebatado três prémios no DocLisboa, em que consagrados criticam o filme por ser demasiado "televisivo" é prova da verdadeira ininteligência das elites culturais portuguesas.
É uma verdadeira reacção de gente apegada vícios de umbiguismo auto-idólatra que não suporta ver alguém exterior ao seu pequeno universo a penetrar pelos territórios que consideram seus, como se a cultura fosse um burgo de alguns militantes iluminados.
Mesmo sem ver o filme sei que é isto que se passa, porque a críticas visam sobretudo a forma, não o conteúdo ou a oportunidade do filme, a crítica maior é se o modelo é um filme ou "mera televisão", como se esta fosse um filho de um Deus menor.
O DocLisboa foi o primeiro festival a que Jorge Pelicano enviou o seu primeiro filme "Ainda há pastores?" em 2006. Ñão foi sequer aceite a concurso... Dúvida e tristeza levantaram-se nesse momento no jovem realizador.
A resposta ao DocLisboa foram mais de uma dezena de prémios por todo o mundo conquistados por aquele filme sem categoria para o o festival lisboeta. Entre esses prémios contam-se os galardões mais importantes na área do documentário ambiental, o FICA no Brasil Green Award em Itália.
Voltou agora ao DocLisboa e leva três prémios. Há quem adore e há quem critique. Pois claro... como pode um neófito chegar ao pé dos supra-sumos da intelligentsia documentarista nacional e levar aqueles prémios que por direito natural seriam deles e assim até ganhar uns financiamentos para projectos redondos e sem propósito.
Jorge Pelicano mostrou no seu "Ainda há pastores?" alma e paixão. E soube transmitir isso ao interlocutor, e segundo o que tenho visto, "Pare, escute, olhe" repete a dose.
Isso parece intragável por um clique de egocêntricos que esquece uma verdade muito simples, comunicar é transmitir um sentido, esse sentido é uma mensagem. Discutir formas é discutir o menos importante que existe na comunicação e abstrair o núcleo fundamental de comunicar, ou seja o conteúdo das realidades codificadas nas imagens e discursos revelados pelo realizador.
Jorge Pelicano sendo um auto didacta até pode não saber de cinemas verité nem kinopravdas (que não faço ideia se sabe ou não) mas comunica, com o espectador, com as personagens dos seus filmes, e após um percurso fulminante em que atingiu aquilo que muitos desse documentaristas sonham mas até hoje e provavelmente nunca conseguirão atingir, vê-se alvo do maior pecado que existe neste pais e parece impregnado no ADN do português. A verde e ignóbil inveja.
Só me resta dizer... Continua Jorge!
sexta-feira, novembro 06, 2009
Face Pouco Oculta
Surpresa!!! hum... nenhuma, apenas mais um prego no caixão deste país.
E tantos que ele já leva... alguém disse ao tipo que os prega que já é hora do enterro?
E tantos que ele já leva... alguém disse ao tipo que os prega que já é hora do enterro?
Face Pouco Oculta
Pergunto-me... com um pequeno dedo que adivinha qual seria a resposta... Se Armando Vara ocupasse um cargo estatal (oficial) suspenderia-se?
quinta-feira, novembro 05, 2009
Autódromo do Algarve premiado na Alemanha
O Autódromo Internacional do Algarve foi nomeado "Motorsport Facility of the Year" (Instalação de Desporto Motorizado do Ano) pelo Professional Motorsport World Expo Awards 2009, em Colónia, Alemanha.
O galardão premeia as melhores equipas, personalidades, tecnologias e infra-estruturas do mundo automobilístico, tendo o prémio sido entregue ao piloto Miguel Praia, em representação do Circuito de Portimão.
Gary Anderson, ex-director técnico de F1, considera que o Autódromo Internacional do Algarve é "um dos melhores circuitos da actualidade".
[Mais um passo substancial no percurso sustentado com vista a receber uma prova de Fórmula 1 em Portugal. Há que ter em conta que o Autódromo celebrou o 1º aniversário ainda há dois dias. Parabéns à Parkalgar.]
O galardão premeia as melhores equipas, personalidades, tecnologias e infra-estruturas do mundo automobilístico, tendo o prémio sido entregue ao piloto Miguel Praia, em representação do Circuito de Portimão.
Gary Anderson, ex-director técnico de F1, considera que o Autódromo Internacional do Algarve é "um dos melhores circuitos da actualidade".
[Mais um passo substancial no percurso sustentado com vista a receber uma prova de Fórmula 1 em Portugal. Há que ter em conta que o Autódromo celebrou o 1º aniversário ainda há dois dias. Parabéns à Parkalgar.]
segunda-feira, novembro 02, 2009
França: Portugueses "matam saudades" através da RTPI
Muitos portugueses residentes em França encaram a RTP Internacional como um veículo para matar saudades "da terra", mas alguns olham-na como um canal para «os emigrantes» e preferem os canais franceses.
Esta é a conclusão do livro Os Portugueses de França Face à Sua Televisão, realizado pelo português Manuel da Cunha, que vai ser apresentado a 17 de Novembro e que tem por base uma tese de doutoramento que fez em Paris.
Esta é a conclusão do livro Os Portugueses de França Face à Sua Televisão, realizado pelo português Manuel da Cunha, que vai ser apresentado a 17 de Novembro e que tem por base uma tese de doutoramento que fez em Paris.
Canadá: Luís Miranda e Ana Nunes eleitos nas autárquicas do Quebeque
Os portugueses Luís Miranda e Ana Nunes foram reeleitos nas autárquicas de domingo em Montreal, na província do Quebeque, Canadá.
O mais antigo autarca português no Canadá, Luís Miranda, parte agora para o quarto mandato como presidente da Câmara de Anjou, enquanto Ana Nunes foi reconduzida vereadora em Outremont.
Com base em dados oficiais, Luís Miranda alcançou 53,34% dos votos e Ana Nunes obteve 32,73% no seu círculo.
O mais antigo autarca português no Canadá, Luís Miranda, parte agora para o quarto mandato como presidente da Câmara de Anjou, enquanto Ana Nunes foi reconduzida vereadora em Outremont.
Com base em dados oficiais, Luís Miranda alcançou 53,34% dos votos e Ana Nunes obteve 32,73% no seu círculo.
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