Manuel Villaverde Cabral assume-se como federalista neste texto no Observador .
Diz ele que "Todos sabemos que existe entre as elites portuguesas uma tendência soberanista que se confunde frequentemente com um apreço especial pela democracia inglesa e com a soberba que costuma acompanhá-la."
Curiosamente é exactamente o oposto. As nossas elites sempre quiseram borlas, não interessa de onde e a UE é a borla desde 86, noutros tempos foi Castela. Daí que o processo de integração europeia de Portugal sempre foi à margem dos portugueses e muitas vezes contra os interesses do país.
Mas isso não interessa a estes federalistas, o que importa é mesmo quem paga a próxima prestação.
O federalismo europeu lembra-me o comunismo... uma utopia, neste caso das elites, até porque é uma negação da realidade histórica.
Provavelmente esta elite será a mesma que acolheu Napoleão no seu regaço, se calhar até via o projeto hitleriano com bons olhos e/ou sonhou a expansão soviética europa dentro. Agora aí estão reconvertidos.
Ser federalista europeu num país com quase mil anos de história não me causa revolta, apenas me é digno de dó...
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