quinta-feira, julho 11, 2013

A Golpada

A tomada de posição do presidente república só seria admissível em democracia em dois cenários:

1 - Rotura da coligação que conduziria a um governo com apoio minoritário no parlamento

2 - Governo demissionário

O que o sr. Cavaco Silva fez, é uma manobra bem antiga a que se dá o nome de GOLPE DE ESTADO, neste caso presidencial.

A Palhaçada Presidencial

Que se deite por terra a treta do semi-presidencialismo...

Para mim há apenas uma solução para Passos Coelho e Portas neste momento.
Fazer de conta que Cavaco não falou (porque de facto nada disse com tino)...
Avançar com o governo que tinham em linha e deixar o ónus do caos ao criador do monstro que não quer perder a reforma.

Ficará para a história com o nome manchado... cada um tem o que merece.

Uma legislatura é para cumprir... brincadeiras de presidentes, e já foram vários, só desestabilizam as instituições e a democracia. Hoje Cavaco colocou mais um cravo no regime.

terça-feira, julho 02, 2013

Políticos da Treta

O Sr. Portas pensou em tudo menos numa coisa com a sua demissão... No país. Ficou chateadinho... chupe o limão e pense nos portugueses que em si acreditaram. Isto é deitar por terra o esforço dos portugueses nos últimos 2 anos.. e se ainda com muitos erros o que aí vem é 10 vezes pior.

Devia ter chupado o limão... no fim da legislatura ajustava as contas...

Enfim.. palhaços os políticos...

ass: um votante cds

domingo, maio 12, 2013

Benfica e Jorge Jesus

O que fazer a um homem que consegue por sua culpa perder 2 campeonatos ganhos...

Lição do ano passado... um plantel tem mais de 11 jogadores... Aprendeu-a este ano

Lição deste ano... Quem Joga para não perder normalmente perde... especialmente com invenções... (esta das invenções já devia estar aprendida desde Liverpool há 2 anos)

ps... não critico a abordagem ao jogo... foi correcta.. o problema esteve na gestão do encontro... a troca de Gaitán por Roderick é incompreensivel especialmente com o jogo controlado como estava... Um treinador que quer ser campeão não pode dar sinais destes para o campo... atendendo a que possa ter sido por razões físicas deveria ter entrado Aimar ou Rodrigo. Depois com Ola John lesionado e com dois extremos no banco, incluo aqui Melgarejo, Jesus coloca Aimar e retira do centro do terreno um elemento fundamental como Enzo Perez...

Erros tremendos e incompreensíveis.... O Porto jogou muito pouco, o Benfica controlou toda a partida, mas  a falta de estofo do treinador dá em mais um ano aziago.

Mas ficará... será outro treinador capaz de por o Benfica a jogar como o Jesus?




sexta-feira, fevereiro 22, 2013

F**K BIG GOVERNMENT

Uma notícia curiosa


Mas na notícia há um pormenor, ou pormaior que me assusta profundamente. 
O Fisco já estará ao corrente da situação, sendo que o primeiro-ministro corre o risco de ser fiscalizado, uma vez que “existem mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em facturas mais do que aquilo que declara como rendimento”

Eis que se revela aos mais incautos, o verdadeiro e fabuloso objectivo do sistema e-fatura e das coimas a quem não pede a dita. 

É controlar os contribuintes, controlar os seus cidadãos no mais íntimos pormenores da sua vida... E quando se levar avante a lei sobre enriquecimento ilícito o esquema fica completo... Você estará completamente debaixo do controlo estatal... Você estará ao dispor da esmagadora máquina estatal e deixará por fim de ser cidadão e passará a ser meramente um contribuinte para o buraco negro estatal. 

E contra isto poucos parecem revoltar-se. À esquerda este é o sistema perfeito, por isso vozes tão lestas a proteger direitos de minorias, népias para proteger os direitos mais fundamentais de uma democracia.

E triste e doente vai uma democracia, em que deixam de ser os cidadãos a controlar o estado, para ser o Estado a controlar os cidadãos.



terça-feira, janeiro 15, 2013

Coerências (cont)

Imagino os rios de tinta, as teclas gastas e as foto-ops de manifestações que inundariam o espaço público se fosse Sarkozy (ou os EUA de Bush) a ordenar intervenções militares no estrangeiro, como agora no Mali.

Mas como é esse grande socialista e "salvador" da Europa, monsieur Hollande já está tudo numa boa.

A verdadeira razão porque o PS recusa participar na salvação do País... O Poleiro

Ou como o poder é mais importante do que tirar o país da fossa... José Lello Dixit


José Lello
Ontem através de telemóvel:
A maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS.Todavia,o PS andava ciumento do PSD e nostálgico por não apresentar propostas fraturantes e não ter personalidades assim tão radicais como o SE Moedas a polarizarem as atenções dos media.Ainda que fosse por razões menos boas.Talvez por isso,mau grado o ataque sem regras nem decoro a que o PSD tem sujeito os funcionários públicos,o PS veio agora defender a extinção do serviço de saúde para o qual os ditos funcionários descontam mensalmente,o ADSE.Se o PSD malhava nos funcionários públicos,o PS também teria aí de molhar a sopa.Se eles tinham um Moedas,o PS aspiraria a ter,pelo menos,uns moedinhas!

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Ou seja, pelos votinhos o Partido Socialista segue a cartilha do nada fazer, nada propor, rejeitar qualquer tipo de acção. "Defende-se" o suposto Estado Social, para comprar os votos dos mais incautos. Vamos ver se Portugal ainda existe quando tomarem o poder.

É curioso que os portugueses sejam obrigados a manter um serviço nacional de saúde, e depois o próprio estado promove a não utilização do serviço nacional de saúde por parte dos seus trabalhadores... Coerências...

Quanto à ADSE, não sei o que se faça, desconheço a realidade dos números, acredito que no entanto se devia era estender a todos os portugueses, numa lógica de seguro de saúde, em que cada um pagava consoante os seus rendimentos, e através dessa forma financiar a saúde em Portugal. Isso sim era o correcto.

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Sem Futuro

Após as lágrimas, a crises psicóticas, a gritaria desnorteada com que foi recebido um relatório neste país neste momento vou dar uma volta de 180 graus no meu pensamento.

Que venha a renegociação da dívida, ou a reestruturação ou mesmo deixar de pagar.

Se não é minimamente possível enfrentar os problemas neste país, que se feche a torneira do financiamento, preferivelmente durante uns 20 anos.

Se não é possível à força terá que ser à bruta. Sem financiamento o Estado não poderá ter défice e pode ser  que sobrevivendo, o estado se reduza finalmente às competências naturais.