terça-feira, maio 24, 2011

Vinhos portugueses à conquista da China

Os vinhos portugueses estão a conquistar terreno na China.
No ano passado a exportação de vinhos portugueses para aquele país cresceu 93% em valor e mais de 140% em volume.

Em Hong Kong são 50 as empresas a representar os vinhos portugueses. E os eventos a promover este produto nacional estão a ter muito sucesso na China. Ainda no dia 18 realizou-se em Shangai uma prova de vinhos portugueses organizada pela ViniPortugal.

Com o objectivo de fortalecer uma imagem sólida e de prestígio dos vinhos portugueses no mercado chinês estiveram no local 30 produtores portugueses.

A ViniPortugal pretende aumentar a notoriedade e o conhecimento dos vinhos de Portugal junto dos profissionais do sector deste país”, refere Miguel Nora, Area Manager para a Ásia.

Seguros vão ser explicados aos portugueses

O Instituto de Seguros de Portugal, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários vão participar na concepção de um Plano Nacional de Formação Financeira que prevê a melhoria dos conhecimentos dos portugueses em diversos assuntos relacionados com finanças pessoais.

O plano foi recentemente aprovado pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e deverá contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população, de forma que os portugueses estejam mais bem preparados para adoptar comportamentos financeiros adequados à crescente complexidade e diversidade dos produtos financeiros actualmente disponibilizados no mercado, evitando a propagação de situações de investimento em produtos inadequados ao seu perfil de risco e também situações de sobreendividamento das famílias, sabendo-se já que muitos destes casos estão associados a falta de conhecimento sobre os produtos financeiros contratados.

Mais informações em:
 http://www.oje.pt/m--seguro/noticias/seguros-vao-ser-explicados-aos-portugueses

China dá a Moçambique equipamento militar avaliado em 1 milhão de euros

O Governo da China anunciou um apoio de 1 milhão de euros em equipamento militar às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), no quadro de um protocolo assinado em 2009 relativo à assistência militar gratuita.
Há dois anos a República Popular da China assegurou conceder assistência militar no âmbito de um acordo rubricado com o Governo moçambicano, em Pequim, capital chinesa.

Ao abrigo do memorando, as autoridades chinesas comprometeram-se a disponibilizar, este ano, 2,3 milhões de euros para dar assistência, adquirir equipamento para o bloco operatório do Hospital Militar de Maputo e alojar as tropas das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

No rol das doações agora feitas às FADM constam botas, fardamentos e mantas.

A cerimónia de entrega do equipamento foi testemunhada pelo ministro da Defesa de Moçambique, Filipe Nyusi, e o embaixador da República Popular da China em Maputo, Huang Fu.
O embaixador da China em Maputo considerou que o auxílio demonstra as "relações históricas de amizade" entre os dois países, assinalando, por isso, que "a China tem toda a vontade de apoiar Moçambique na sua causa de desenvolvimento económico e social".

O titular da pasta da Defesa de Moçambique agradeceu o apoio da China, lembrando que "este apoio será valorizado".
"Este investimento não é belicista, mas para poder assegurar a tranquilidade de um povo, para poder garantir o crescimento e desenvolvimento de Moçambique", disse Nyusi.

IEFP ignora circular de Novembro e limpa 164 mil inscritos dos ficheiros

Nova norma ainda não entrou em vigor por falta de aplicação informática embora esta rubrica tenha tido um orçamento de 9,1 milhões de euros.

Uma circular publicada em Novembro do ano passado obriga os centros de emprego a contabilizar pelo menos mais cerca de 164 mil pessoas nas estatísticas do desemprego publicadas mensalmente por aquele organismo. Isto faria subir para 804 mil os que procuram emprego em Portugal, em vez dos 640,3 mil contabilizados em Março.

Além destas 164 mil pessoas, há mais quase 80 mil que foram varridas dos ficheiros do Instituto de Emprego e Formação Profissional entre Janeiro e Março por não terem comparecido às chamadas bimensais. Estes números globais são, por ora, confidenciais e apenas divulgados nas reuniões do conselho de administração, onde têm assento os parceiros sociais. Porém, uma circular interna de Novembro que ainda não é aplicada alertou os serviços para a obrigatoriedade de contabilizarem de uma forma mais clara os inscritos no instituto.

As regras comunitárias de contabilização do desemprego nos centros de emprego, e que agora têm de ser seguidas em Portugal, obrigam a esta maior transparência na divulgação dos dados. Isto significa que os 163,6 mil frequentadores das políticas activas de emprego têm de ser divulgados em conjunto com o número de desempregados ou candidatos a emprego divulgados mensalmente pelo IEFP. Sendo assim, aos 640 392 inscritos nos centros de emprego em Março deveriam ter sido somados os 163,6 mil frequentadores de políticas activas de emprego, o que daria um total de 803,9 mil inscritos no IEFP. Se a este montante somássemos os 27 mil desempregados que não comparecem duas vezes por mês à chamada do IEFP, o valor ainda seria mais alto: 830,9 mil.

A percentagem destes desempregados que não comparecem às chamadas do IEFP ainda é relativamente baixa face ao total de pessoas que se inscreveram nos centros de emprego de Janeiro a Março, entre 3,5% e 4%, mas tem vindo a aumentar sucessivamente. Em Janeiro, o número era de 25,6 mil, em Fevereiro de 26,9 mil e em Março de 27 mil.

A culpa é da informática
A nova norma comunitária ainda não entrou em vigor em Portugal "por falta de uma aplicação informática", disse uma fonte do IEFP, realçando que "as aplicações que limpam os ficheiros prevalecem sobre as que o tornam mais transparente". Em 2010 foram inscritos 9,1 milhões de euros para informática no orçamento daquele organismo, montante que foi reforçado este ano em 13,9%, para 10,4 milhões de euros.

A circular normativa em causa, de 17 de Novembro, define como utentes todos os utilizadores, singulares ou colectivos, com mais de 16 anos, que se candidatem a quaisquer das prestações disponíveis nos centros de emprego. O mesmo documento esclarece que todos os centros de emprego devem quantificar como candidatos a pedidos de emprego os desempregados à procura do primeiro ou de um novo emprego, os empregados que querem mudar de trabalho, os ocupados em formação profissional, estágio ou qualquer outra medida activa de emprego e ainda os indisponíveis temporariamente (grávida e pessoas a receber subsídio de doença, por exemplo).

O que acontece é que actualmente são somente contabilizados os inscritos no IEFP disponíveis para ser contratados nos 15 dias anteriores à entrada de um pedido de emprego. Eliminam-se assim os ocupados e os temporariamente indisponíveis - para além dos desistentes, que nem sequer são referidos na nova forma de contabilizar o desemprego.

O desemprego registado terá ainda de incluir num futuro próximo os candidatos que anteriormente se encontravam na situação de inactivos, como estudantes ou pessoas que se ocupavam de tarefas domésticas, os reformados que procuram emprego tendo capacidade para trabalhar e os pensionistas por invalidez ou outras pessoas portadoras de uma incapacidade que desejam trabalhar, desde que não se encontrem afectados por incapacidade absoluta para o trabalho.

Portugal vai perdoar dívida guineense equivalente a 77 M€

As autoridades portuguesas vão perdoar a dívida de 108 milhões de dólares (77 milhões de euros) que a Guiné-Bissau deve ao país, disse hoje o ministro das Finanças guineense, José Mário Vaz.

"Tivemos um encontro com o secretário de Estado do Orçamento português em que falámos sobre este assunto. Portugal já disse claramente que vai alinhar-se com a decisão dos credores do Clube de Paris", afirmou Mário Vaz

Segundo o ministro guineense, aquela posição "significa que a dívida de 108 milhões de dólares com Portugal será perdoada".

[Magnânimos com o dinheiro dos outros...]

Portugueses querem emigrar para a Suécia

Crise a quanto obrigas? Portugueses procuram novas perspetivas de trabalho na Suécia, nas áreas da enfermagem, cozinha e tecnologias de informação.

A procura por oportunidades de trabalho fora de Portugal levou hoje dezenas de pessoas ao Dia da Suécia no Porto, organizado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) através da rede EURES.
O evento contou com a presença de dez conselheiros suecos que procuraram informar e esclarecer os participantes portugueses sobre as possibilidades de emprego naquele país escandinavo com crescentes lacunas em áreas como a enfermagem, a cozinha e as tecnologias de informação.

"Temos sentido mais procura nos serviços do dia a dia", revelou Ana Margarida Silva, da equipa de apoio à gestão da EURES, uma rede de apoio à mobilidade entre países europeus que tem 25 conselheiros em Portugal no âmbito do IEFP.
Ana Margarida Silva estima que haja entre 30 a 40 aberturas disponíveis no Dia da Suécia, algumas das quais com mais do que uma vaga, em empresas como a Sony Ericsson ou a RIM (a companhia que desenvolve os BlackBerry).

Domínio da língua inglesa é fundamental
Pela quinta vez no Porto, mas pela primeira em colaboração com a EURES, esteve Micael Gustafson, presidente do 'cluster' de Tecnologias de Informação da região de Oresund (área transfronteiriça entre a Dinamarca e a Suécia), para quem "a mentalidade portuguesa é um bocado semelhante à escandinava" devido ao tamanho dos dois países em termos de população e ao bom inglês que possuem.

Vânia Lamas, licenciada em informática, tem 24 anos e entrada garantida num mestrado em informática da saúde na Suécia, mas visitou o CACE Cultural, onde decorreu o Dia da Suécia, para estabelecer contactos num país onde o clima e a cultura são o que mais a atrai.

"Não me interessa nem o país nem a área de trabalho cá [em Portugal]", afirmou João Santos, 43 anos e formado em engenharia química, tendo já passado pelos Emirados Árabes Unidos e estando mais uma vez à procura de sair do país.

Sara Barros e Paulo Meira têm 27 anos e estão juntos há dez. Apesar de empregados na área de formação sentem que "falta qualquer coisa" que passa pela saída do país, e se há altura para "fazer alguma loucura é agora".

3500 já receberam apoio
Desde que começaram em 2007, os dias de promoção do emprego em países europeus específicos já receberam 3.500 pessoas, disse Ana Margarida Silva, que recebem apoio personalizado da parte de responsáveis portugueses e estrangeiros sobre como melhor procurar trabalho e aumentar as perspectivas fora do país.

No primeiro trimestre de 2011, segundo dados do IEFP, inscreveram-se 1.700 candidatos interessados em trabalhar em países europeus, havendo um total de 25 mil inscritos que partilham essa vontade.
O IEFP destaca como as principais razões que chamam a atenção dos empregadores europeus para os trabalhadores portugueses o seu nível de inglês, a boa preparação académica, a capacidade para resolver problemas e a "facilidade de adaptação a novas culturas".

Até ao final de maio decorrem, ainda, os dias de Espanha (dia 27 em Faro e Loulé) e até junho vão ter lugar os dias da Alemanha e da Noruega.

segunda-feira, maio 23, 2011

São Tomé e Príncipe: Governo inicia negociações com Oranto Petroleum e participada da PT

O governo sãotomense e a empresa nigeriana Oranto Petroleum iniciam dentro de "duas semanas" negociações para o contrato de partilha de produção do bloco 3 da Zona Económica Exclusiva (ZEE), leiloado em março do ano passado, disse hoje à Lusa uma fonte da Agência Nacional de Petróleo são-tomense (ANP).

Em março do ano passado o governo sãotomense colocou em leilão sete blocos de petróleo da sua ZEE. Quatro empresas entre as seis que concorreram ganharam, mas em comunicado distribuído no dia 4 deste mês, as autoridades adjudicaram apenas um dos blocos, o bloco 3 à empresa nigeriana Oranto Petroleum.
A decisão foi tomada pelo conselho de ministros, publicada com data de 2 de maio. O bloco número 3, atribuído a Oranto Petroleum tem uma superfície de 4,228 quilómetros quadrados e o governo são-tomense considera a empresa nigeriana "uma companhia com operações desde 1991 e com uma presença ativa em vários blocos do Golfo da Guiné e na África Ocidental".

Noutro âmbito, o governo de São Tomé, a Africatel e a Companhia são-tomense de Telecomunicações (CST), controlada pela Portugal Telecom (PT) assinaram hoje um acordo para a constituição de uma entidade gestora do cabo submarino denominada STP CABO.

O vice-presidente da PT, Luís Pacheco, considerou que a adesão da companhia são-tomense de telecomunicações a este projeto de fibra óptica "é um dos maiores investimentos e provavelmente o maior realizado por uma empresa são-tomense".
Este é "o maior projecto global em que São Tomé e Príncipe está neste momento envolvido, estimado em cerca de 700 milhões de dólares", explicou.

Postos espanhóis vendem bidões para combustíveis

Até os residentes longe da fronteira já vão abastecer-se a Espanha.

Se antes uma viagem até Espanha servia para atestar a viatura de combustíval, hoje, os consumidores portugueses vão ainda mais longe e utilizam o passeio, ainda, para encherem bidões de gasolina nos postos espanhóis ou comprarem garrafas de gás, além de outros produtos espanhóis.

quinta-feira, maio 19, 2011

Xanana Gusmão considerado obstáculo para a democracia

A presidência da República de Timor-Leste expressou esta quinta-feira a sua indignação com o retrato feito num documento interno da missão das Nações Unidas (ONU) que aponta o primeio-ministro Xanana Gusmão como um obstáculo ao regime constitucional.

A nota do gabinete da Presidência refere "indignação com a inaceitável pseudo-análise inventada por um burocrata da UNMIT referindo-se à liderança do primeiro-ministro Xanana Gusmão".

"Ninguém neste país, ou na região, está mais empenhado do que o primeiro-ministro Xanana Gusmão na democracia, no primado da lei e na paz", sublinha a Presidência timorense. O gabinete da Presidência reage assim a pareceres de elementos da missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), que apontam o executivo e em especial o primeiro-ministro como um obstáculo à acção da ONU no desenvolvimento do regime constitucional.

Já na quarta-feira, em comunicado distribuído à imprensa, a UNMIT clarificou que o texto em causa "não constitui um documento oficial" daquela missão das Nações Unidas. "Não representa o ponto de vista oficial da UNMIT. A posição oficial da UNMIT e da sua liderança pode ser vista na sua página na Internet. A UNMIT tem canais próprios para comunicar directamente as suas posições ao Governo de Timor-Leste, e fá-lo numa base regular", conclui o comunicado.

O documento interno que suscitou a reação crítica do Presidente José Ramos-Horta, do qual o jornal Tempo Semanal obteve uma cópia, foi divulgado há dois dias e nele pode-se ler que "o executivo, especialmente o primeiro-ministro, procura mais e mais poder em detrimento do Parlamento e do poder judicial".

Na reação, o gabinete da Presidência da República de Timor-Leste afirma que "a família da ONU em Timor-Leste inclui indivíduos de diferentes nacionalidades, com diferentes qualificações académicas e profissionais, e uma grande maioria deles não fala o idioma local e dificilmente se misturam com Timor-Leste".
Prossegue dizendo que "assim, depois de anos de serviço aqui, ainda sabem muito pouco sobre este país" e "por isso são perdoáveis algumas das pseudo-análise que fazem sobre Timor-Leste".

[De certeza que o relatório mente... Quem quiser perceber e falar verdade sobre Timor leia o artigo de Pedro Rosa Mendes, de Novembro de 2008, em que aquele jornalista afirma que o país
é "insustentável". E pensar que os amigos de Xanana e a Internacional Socialista venderam ao resto do mundo uma imagem dele como poeta... Fizeram bem o seu papel junto da comunidade internacional. Agora, não se queixem.]

segunda-feira, maio 16, 2011

Holanda ultrapassou Portugal como maior investidor privado europeu em Angola

Portugal foi ultrapassado, em 2010, pela Holanda como o país da União Europeia que mais investimento privado fez em Angola, revelou hoje o presidente da Agência Nacional angolana para o Investimento Privado (ANIP).

Portugal foi até ao ano passado o país da União Europeia que mais investiu (em Angola), mas em 2010 foi ultrapassado pela Holanda”, referiu Aguinaldo Jaime.

O presidente da ANIP acredita que isto se deve “a razões de conjuntura da economia portuguesa”, adiantando que a desaceleração do investimento português, ainda assim, “não foi muito acentuada”.
Embora não tendo presentes os números por cada mercado, Aguinaldo Jaime sublinhou que “Portugal continua a ter uma presença importante no leque dos investidores privados em Angola”.

No global, o investimento privado em Angola não foi afetado pela conjuntura internacional, disse ainda este responsável angolano, sustentando que os números lhe dão razão para acreditar que “as crises são também janelas de oportunidades”.
Em 2008, o valor total dos novos investimentos, fora do sector mineral da economia (exploração petrolífera e de minérios, nomeadamente diamantes, estão fora das competências da ANIP) foi de 1,2 mil milhões de dólares, em 2009 subiu para 1,8 mil milhões de dólares, e em 2010, atingiu os 2,4 mil milhões de dólares, revelou o presidente da ANIP.

Mesmo quando os efeitos da crise foram mais duramente sentidos em Angola, em 2009, mesmo aí, não se fizeram sentir no que se refere a investimentos privados novos, que continuaram a crescer”, sublinhou.
Quanto à diversificação geográfica dos investimentos, nomeadamente de projectos com capital português, o presidente da ANIP adiantou que já se nota mas “não ainda com um nível satisfatório”.

Luanda continua a absorver uma boa parte do investimento privado, mas assiste-se já “a algum investimento em algumas províncias, e não apenas nas províncias do litoral como Benguela, mas também Malange, Huíla, Cabinda, e até algumas províncias do norte, como o Zaire”, referiu.
Questionado sobre as dificuldades de pagamento que o Estado angolano teve no ano passado, Aguinaldo Jaime disse que estão ultrapassados e Angola vai poder continuar a “honrar as suas obrigações como sempre fez”.
Vinhos do Alentejo à prova num hotel de Luanda

Vinhos de 18 produtores do Alentejo vão estar à prova quinta-feira num hotel em Luanda, Angola, por profissionais de hotelaria e restauração, importadores, imprensa e público em geral, revelou hoje a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Segundo a CVRA, Angola é o segundo principal destino de exportação dos vinhos do Alentejo, que são "líderes de vendas" em Portugal, e esta é mais uma prova de vinhos do Alentejo que decorre naquele país africano.

Das 15:00 às 18:00, a prova de vinhos do Alentejo vai estar disponível, no hotel Trópico, em exclusivo para convidados, profissionais de hotelaria e restauração, importadores e imprensa.

Língua Portuguesa ensinada em universidade indonésia

Uma universidade indonésia, a PGRI, vai avançar com a criação de um programa de ensino de Língua Portuguesa em Timor Ocidental, anunciou hoje o seu vice-reitor, Titus Bureni.

"A razão fundamental para abrir o ensino de Língua Portuguesa na nossa Universidade é a facilidade de comunicação com Timor-Leste", disse o reitor.
"Timor-leste e o Timor ocidental da Indonésia estão no mesmo arquipélago e as comunicações são importantes para um bom entendimento", justificou.

Timor: MNE prepara participação timorense na força ONU Líbano

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Zacarias da Costa, foi recebido em Beirute pelo Presidente Michel Sulayman, com quem abordou a participação timorense nas forças de paz da ONU.

De acordo com uma nota informativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense hoje divulgada, o ministro foi recebido no sábado no palácio presidencial pelo general Sulayman, tendo sido abordada a participação de 14 militares timorenses das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) no contingente português da Missão de Manutenção Internacional de Paz da ONU (UNIFIL).

O Líbano irá acolher em novembro deste ano um primeiro grupo de militares timorenses, que participa no contingente português da UNIFIL.

quinta-feira, maio 12, 2011

Maria José Morgado: "Decisores políticos devem responder civil e criminalmente pelos seus actos"

A procuradora-geral adjunta defende que as auditorias do Tribunal de Contas chegam tarde e não são suficientes. A investigação criminal em Portugal, sustenta, "ainda não saiu dos cuidados paliativos".
Qualquer decisor político, qualquer gestor, devia ter a noção de ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos”, defendeu hoje Maria José Morgado na conferência “Portugal 2011, O Estado da Nação”, promovida pelo Correio da Manhã.

A procuradora-geral adjunta sustenta que “existe previsão legal de responsabilização financeira, não tem é sido concretizada. O Tribunal de Contas tem belíssimas auditorias, mas depois falta sempre a responsabilização”. E as próprias auditorias, lamenta, chegam “sempre depois, e era bom que chegassem antes”.
Temos uma justiça penal nos cuidados paliativos, tal como o País”, sintetiza Maria José Morgado, tanto que “cria-se aqui um espaço em que já ninguém responde por nada”.

A directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa afirma que “sai mais caro a todos não investir na investigação criminal”. “Somos dependentes do governo e das políticas criminais, que quando não são praticadas, conduzem a um maior desperdício. Há uma falta de ousadia, falta de organização e falta de adaptação aos novos fenómenos criminais e o resultado é uma organização que potencia a impunidade”, conclui.

[Palavras para quê...]

terça-feira, maio 10, 2011

Amorim Revestimentos fecha acordo na China

A Amorim Revestimentos, subsidiária da Corticeira Amorim, fechou um acordo com a maior sociedade retalhista da China, especializada em revestimentos de cortiça, com o objetivo de reforçar a presença naquele mercado.

"Ao longo de 2011, a Corticeira Amorim, que exporta mais de 95% sua produção, continuará a reforçar a aposta nas mais importantes economias do mundo, privilegiando aquelas que evidenciam um forte potencial de crescimento", afirmou hoje o presidente da Corticeira Amorim.

No dia em que o grupo anunciou um aumento em 20,3% do resultado líquido, para 5,1 milhões de euros, António Rios de Amorim anunciou o acordo da Amorim Revestimentos com a Hi-Step, um importante distribuidor de revestimentos na China, que prevê a distribuição exclusiva dos revestimentos Wicanders no país.

segunda-feira, maio 09, 2011

Católica é a única portuguesa entre as 50 melhores "business schools" do mundo

Voltou a cair, mas a Católica continua a ser a única "business school" portuguesa a figurar entre as 50 melhores do mundo.
O ranking do Financial Times distingue também as escolas da Faculdade Nova e do Porto, no 64º e 65º lugares, respectivamente. É a primeira vez que três escolas portuguesas surgem nestas tabelas.

Segundo o jornal britânico, a escola da Católica é a 45ª melhor do mundo na formação destinada a executivos, o que corresponde a uma descida de dois lugares em relação à classificação obtida no ano passado, que ficara cinco lugares aquém da obtida em 2009. Na mesma tabela, figura, pela primeira vez, a escola de negócios da Universidade do Porto (no 65º lugar).

A Católica surge ainda na 54ª posição entre os cursos de inscrição aberta, ranking em que, por sua vez, se encontra também a escola de negócios da Universidade Nova, no 64º lugar.

Estamos muito orgulhosos de, pelo 5º ano consecutivo, estarmos entre as 50 melhores escolas do mundo e sermos a 4ª escola no mercado ibérico. Este resultado consolida a nossa reputação internacional como a escola líder em Portugal para a Formação de Executivos”, diz Fátima Barros, directora da Católica-Lisbon School of Business & Economics

Nuno de Sousa Pereira, Dean da Eescola de Gestão do Porto (EGP), ligada à Universidade da cidade, congratula-se, por seu lado, com a entrada directa nesta lista do FT, ainda que para o 65º e último lugar. “Estamos muito satisfeitos com a nossa entrada, à primeira tentativa, neste Ranking que nos permite reforçar a nossa estratégia de internacionalização”, afirma.

Brasil com salto para o 3º lugar
No ranking dos programas de formação à medida destinados a executivos, a liderança permanece nas mãos da Duke Corporation Education, que tem escolas nos Estados Unidos, África do Sul, Reino Unido e Índia.

O segundo posto permanece também com a École des Hautes Études Commerciales (HEC) de Paris. A grande surpresa é a subida exponencial do Brasil, que tem agora três escolas de negócios entre as 50 melhores do mundo. A Fundação Dom Cabral, que figura agora como a terceira melhor “business school” do mundo, quando no ano passado estava em 8º lugar e no ano anterior em 16º. Nesta lista, segue-se Harvard e a espanhola Esade, que surge empatada com a suíça IMD.

Nos cursos de inscrição aberta, a liderança está agora com a espanhola Iese, seguindo-se as norte-americanas Harvard e Thunderbird e a suíça IMD.

British Airways quer comprar TAP

A British Airways prepara uma oferta para comprar a TAP, noticiou hoje o jornal britânico Sunday Times, que cita fontes ligadas ao sector da aviação civil.

O Governo português foi forçado a privatizar a TAP para poder beneficiar do pacote de ajuda no valor de 78 mil milhões de euros por parte da União Europeia e do FMI.

Lufthansa e Latam são outras das empresas que estarão interessadas em comprar a transportadora aérea portuguesa, segundo informações da Dow Jones.


Entretanto, o grupo de aviação IAG, resultante da fusão entre a British Airways e a Ibéria, negou hoje "estar em conversações com alguma companhia aérea", incluindo a TAP, para uma possível compra.


Um porta-voz do IAG, com sede em Londres, disse hoje que a prioridade do grupo não é expandir-se, mas apenas "consolidar-se". "Estamos a dedicar a nossa atenção e forças para cumprir os objectivos anuais de otimização dos recursos e sinergia. Depois da fusão é decidir, aumentar receitas e reduzir os custos", salientou.

Para este ano, o grupo tem como objectivo alcançar uma poupança de 72 milhões de euros, e a partir do quinto ano obter uma poupança de 400 milhões de euros, precisou a mesma fonte.

quarta-feira, maio 04, 2011

Acordo com a Troika

Sem querer estar aqui a fazer análise mais profunda, vou apenas ressalvar alguns pontos:

Antes de mais parece-me que a montanha pariu um rato, o processo parece-me pouco ambicioso.

Pagar subsidio de desemprego aos recibos verdes?! Estou para ver as regras, parece-me bem mais uma justificação ao saque estatal a estes trabalhadores. Parece-me inviável.

Positivo parecem-me os limites às deduções ficais, inversamente proporcionais aos aos escalões do IVA.

A parte de aceleração da justiça também me parece positiva.

IVA, IMI, ISP tudo a subir.... mais do mesmo

Desincentivo à compra de casas... Percebo mas vai atingir fortemente um dos principais sectores da nossa economia, a bolha aproxima-se

Faltam os limites às reformas, isso é fundamental.