quarta-feira, novembro 23, 2011

Greve Geral

O que eu realmente gostaria de ver era uma greve contra subvenções vitalícias, a exploração que o estado faz dos seus cidadãos particularmente os pequenos empresários e trabalhadores por conta de outrem, pensões milionárias e pensões de miséria, o excesso de funcionários públicos incompetentes, sindicalistas que há 30 anos não fazem nada e chupam o estado (ou seja o contribuinte), mordomias como motoristas e afins, médicos que não trabalham, juízes que não decidem...

Isso sim é que era uma greve geral justificada.

Dizem que os patrões exploram os seus trabalhadores. O estado explora-os a todos e saem impunes, e é curioso ver que os que mais berram são parte do problema e não da solução.

terça-feira, novembro 22, 2011

Pastel de nata e bifanas à conquista da China

Os dois símbolos da presença portuguesa em Macau passam pelo estômago. Quem levou os pastéis para Macau não foi um português. Foi um escocês
 
Depois das ruínas de S. Paulo, os dois símbolos mais conhecidos da presença portuguesa em Macau passam pelo estômago: o pastel de nata e a bifana. Turistas da China, de Hong Kong e dos restantes países desta região fazem bicha diante do Café & Nata para provar e comprar uma ou duas embalagens do “verdadeiro pastel de nata”.

O Café & Nata tem a fama (e o proveito...) de fabricar os melhores pastéis de Macau, o que os leva a ser tão procurados como os de Belém. Por dia vende cerca de 10 mil e cada um custa quase um euro. Nas principais zonas turísticas da cidade, mais de duas dezenas de pastelarias chinesas vendem a “portuguese egg tart”, ou “Pou Táh”, em cantonense.
Curiosamente, quem trouxe a iguaria portuguesa para Macau e lançou a moda foi um escocês, Andrew Stow. Depois de uns anos a trabalhar como gerente de uma discoteca na Taipa, muito frequentada por portugueses, resolveu mudar de ramo e abriu uma pastelaria na ilha de Coloane – Lord Stow’s Bakery. A introdução do pastel de nata no menu teve origem numa promoção feita pelo hotel, que trouxe pasteleiros portugueses e, durante várias semanas, vendeu pastéis de nata na sua coffe shop. Stow percebeu que havia ali um nicho de mercado. Em 1989 abriu o Café & Nata, em pleno centro da cidade, perto do Hotel Lisboa. Stow morreu há cinco anos e o negócio, hoje, está nas mãos da viúva, chinesa, Margaret Wong.

A KFC mandou uma equipa de pasteleiros estagiar no Café & Nata, durante duas semanas, antes de lançar o produto na China”, lembra Margaret, que conta histórias curiosas sobre a “abordagem” ao pastel de nata por parte dos turistas vindos da China: “Alguns pedem-me ‘fai-chis’ (pauzinhos...) para comer, outros sacam de uma colher, rapam o recheio e deitam fora a ‘casca’.
Fiona Wan vive do outro lado das Portas do Cerco, em Zhuhai, e desloca-se a Macau com alguma frequência. “Levo sempre duas ou três embalagens de pastéis de nata, porque os amigos me pedem”, explicou enquanto aguardava a vez no Café & Nata, com duas dezenas de pessoas à frente. “Mas eles pedem-me que compre aqui, porque são os mais saborosos”, explica.
 

Televisão: Emmy para "Laços de Sangue" mostra importância de produzir em português

A co-produção da SIC e da TV Globo Laços de Sangue conquistou, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o Emmy de melhor telenovela. Esta é a segunda vez que a ficção nacional e a televisão portuguesa recebem uma distinção internacional.
A telenovela da SIC, cujo último episódio foi para o ar em Outubro e que teve um milhão e meio de espectadores, juntou no pequeno ecrã nomes como Diana Chaves, Diogo Morgado, Joana Santos, Lia Gama, Custódia Gallego e João Ricardo, foi nomeada na categoria de Melhor Novela Internacional, vencendo as concorrentes Araguaia (Brasil), também uma produção da TV Globo, Contra las Cuerdas (Argentina), e Precious Hearts Romances presents: Impostor (Filipinas).

A produção nacional, com direcção de argumento de Pedro Lopes da SP Televisão e coordenação de Aguinaldo Silva da TV Globo, conta a história de duas irmãs (Diana Chaves e Joana Santos) separadas na infância depois de um trágico acidente e que se voltam a encontrar anos mais tarde, envolvendo-se num triângulo amoroso, marcado pelos planos de vingança da irmã que em pequena acabou por ser adoptada e afastada da sua família biológica.

"'Laços de Sangue’ é uma história fortemente enraizada na realidade portuguesa, de dramas e conflitos próprios de uma sociedade contemporânea, mas onde o amor continua a ter papel central na vida de qualquer um. Uma novela de mulheres de armas, que, contra todas as contrariedades, decidiram arregaçar as mangas e lutar pelo sonho em que acreditam", pode-se ler na apresentação da novela.

A par de Portugal, com um galardão cada esteve a Bélgica (Melhor Comédia para Benidorm Bastards), o Canadá (Melhor Documentário com Life with murder e a Suécia (Melhor Minissérie ou Telefilme para Millennium), destacando-se ainda o programa chileno Con qué sueñas?, da cadeia TVN, considerado o melhor programa infantil e juvenil, e que conquistou o primeiro Emmy para o Chile.

Em 2010, a telenovela portuguesa da TVI Meu Amor, uma produção da Plural Portugal, escrita por António Barreira, protagonizada por Rita Pereira, Margarida Marinho e Alexandra Lencastre, fez história na televisão ao arrecadar o primeiro Emmy para Portugal, também na categoria de Melhor Telenovela.

A 39ª edição dos Emmys internacionais, atribuídos pela Academia Internacional das Artes e Ciências da Televisão dos Estados Unidos e que premeiam o que de melhor se faz nas televisões de todo o mundo, excluindo as americanas, que têm um evento exclusivamente dedicado às suas produções, foi apresentada por Jason Prestley e contou com a presença de Lady Gaga.

Macau já pediu orientações a Pequim para avançar com reforma política

 
O Executivo de Macau pediu orientações a Pequim para avançar com uma reforma política até 2013, em linha com os passos dados por Hong Kong, anunciou hoje a secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan.
O chefe do Executivo garantiu na semana passada, e pela primeira vez, que é em 2012 que o Governo avançará com uma reforma política e que essa é uma prioridade, mas os deputados quiseram hoje saber mais detalhes sobre o processo.
"Para acionar o desenvolvimento do sistema político, qual será o modelo a seguir e como deve o processo ser desenvolvido? A decisão cabe ao Governo central, não nos podemos esquecer da situação de Hong Kong", afirmou no hemiciclo Florinda Chan.

No primeiro dia de debate setorial das políticas para 2012, a governante explicou que o "chefe do Executivo já enviou na semana passada uma carta ao Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP) [constitucionalmente "o supremo órgão do poder de Estado na China"] para ser acionado o processo".
"A alteração da Lei Básica [a mini-constituição da Região Administrativa Especial chinesa] cabe à ANP e temos de ter uma decisão clara desse órgão (..), foi-lhe, por isso, pedido para explicar os procedimentos a observar", adiantou.
O próximo passo, observou, é "auscultar a sociedade de forma alargada" com o objetivo de se "concluírem todos os trabalhos" para que a reforma seja implementada nas eleições legislativas de 2013 e do chefe do Executivo, em 2014.

"Vamos envidar esforços para que a população participe ativamente no processo para se alcançar um consenso social", garantiu a secretária ao sublinhar que o "Governo encara a questão com realismo e no âmbito da Lei Básica, uma vez que os poderes estão concentrados no Governo central, e que o ponto de partida serão os interesses gerais de Macau".
Florinda Chan disse que, até 21 de novembro, foram recolhidas "cerca de 180 opiniões de especialistas, académicos, políticos e dirigentes de associações", mas que agora se espera uma "participação maciça da sociedade".
A análise das opiniões recolhidas permitiu concluir que, "de um modo geral, os diversos sectores da sociedade entendem que a manutenção da estabilidade do sistema político é essencial para assegurar a prosperidade, estabilidade e o desenvolvimento de Macau a longo prazo, e, em simultâneo, consideram serem necessárias alterações" ao sistema eleitoral para se "adaptar melhor à evolução" social, referiu.
"Há ainda quem entenda que se deve concentrar todos os esforços no desenvolvimento económico, na melhoria da qualidade de vida da população, enquanto outros defendem que a questão de desenvolvimento do sistema político tem de ser ponderada com prudência e submetida a discussões racionais", acrescentou.

A Assembleia Legislativa de Macau tem 29 deputados, dos quais 12 são eleitos pela população, sete nomeados pelo chefe do Executivo e dez escolhidos entre as associações, e o líder do Governo é escolhido por um colégio eleitoral de 300 elementos da sociedade civil.
O Conselho Legislativo de Hong Kong tem 60 deputados e nenhum nomeado pelo Executivo, e o líder do Governo é escolhido por uma comissão eleitoral com 800 membros, mas já em 2012 será eleito por 1.200 pessoas no âmbito de uma reforma aprovada por Pequim e que prevê ainda a criação de dez lugares no hemiciclo para 70.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Timor-Leste: Centro de Língua Portuguesa comemora dez anos

O Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões da Universidade de Timor-Leste em Díli celebrou hoje o 10º aniversário com "grande orgulho" e com o anúncio do aumento do números de alunos a receber no próximo ano lectivo.

 

"É um motivo de grande orgulho. Um motivo de grande orgulho primeiro por Timor-Leste ter escolhido a mesma língua. São muitos países, são 250 milhões a falar português, e é um grande orgulho que o departamento tenha feito um trabalho tão meritório desde a sua criação há 10 anos", afirmou Maria Chaves, conselheira cultural da embaixada de Portugal em Díli.

Segundo Maria Chaves, cada vez há mais formandos a procurar aprender língua portuguesa.

terça-feira, novembro 08, 2011

Macau apaga símbolos portugueses de documentos oficiais

Governo de Macau diz que as cópias em PDF não têm brasão por não serem “arquivo histórico”.

O governo de Macau decidiu retirar o brasão de armas de Portugal das capas de todos os boletins oficiais disponíveis online e em ficheiros PDF com data anterior a Dezembro de 1999. A Imprensa Oficial de Macau, organismo responsável pela edição do Boletim Oficial (o equivalente ao Diário da República em Portugal), apagou, um a um, todos os brasões reproduzidos em PDF, que deviam ser cópias integrais das edições em papel.

O facto foi tornado público no semanário católico “O Clarim”, num artigo de opinião de João Gomes, que comparou a “limpeza” dos boletins oficiais com os excessos da Revolução Cultural na China, quando tudo o que fosse estrangeiro era considerado “condenável e alvo de destruição”.

O cônsul português em Macau, Cansado de Carvalho, confessou, em declarações ao diário “Hoje Macau”, não estar a par do assunto e remeteu eventuais declarações para mais tarde, depois de ver os PDF. “Não consulto o Boletim Oficial diariamente, contudo o que mais me importa é saber que a lei e todo o seu conteúdo material não é alterado. Esse sim é o legado negociado aquando da transferência e deve ser mantido até 2049”, acrescentou.

Um responsável da Imprensa Oficial de Macau explicou, a jornalistas portugueses, que o governo de Macau “só apresenta em circunstâncias normais o emblema regional da RAEM”. O formato PDF, segundo mesmo responsável, “destina-se apenas a facilitar a consulta da legislação e do respectivo conteúdo por parte dos cidadãos, não constituindo um arquivo integral ou histórico da sua versão impressa”.

As interpretações divergem. Amélia António, advogada e presidente da Casa de Portugal em Macau, lembrou ao diário “Hoje Macau” que, se um documento em PDF “tiver características de fac-símile do Boletim Oficial, não deve ser retirado o escudo porque um fac-símile tem valor e reproduz o original”.

O assunto tem marcado a imprensa macaense. O director da “Tribuna de Macau”, José Rocha Dinis, em editorial, afirmou que apagar o brasão de armas não era somente “uma deselegância de muito mau gosto”, mas retirava também “toda e qualquer credibilidade aos PDF dos boletins”. “Se ‘limparam’ o escudo, quem pode garantir que não fizeram outras adulterações gráficas?”, questionou o director do diário mais antigo de Macau. E o director do “Hoje Macau”, Carlos Morais José, foi mais incisivo: “Retirar o escudo português da legislação pré-1999 inscreve-se num conjunto de acções, mais ou menos conscientes, que promove o apagamento da história de Macau.”

Se o brasão desapareceu dos documentos oficiais em papel, há um que continua de pedra e cal: um edifício de Macau, onde funcionavam as Oficinas Navais, continua a tê-lo. É um sítio onde todos os dias passam milhares de turistas chineses, para visitar o Templo da À-Má, o maior e mais conhecido templo chinês de Macau.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Cavaco Silva entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa

Os 16 milhões de euros anuais são um valor 163 vezes superior à presidência de Ramalho Eanes

A Presidência da República representa uma factura de 16 milhões de euros por ano, o que corresponde a um valor de 1,5 euros por cada português.
Este número sustenta 12 assessores e 24 consultores, além dos restantes elementos do séquito pessoal que assegura o financiamento da presidência da República.
Cavaco Silva faz-se rodear de um regimento de quase 500 pessoas, fazendo com que os 300 elementos a trabalhar no Palácio de Buckingham, e os 200 que servem o rei Juan Carlos de Espanha pareçam insignificantes.

Os 16 milhões de euros anuais são um valor 163 vezes superior à presidência de Ramalho Eanes, gastando o chefe de Estado luso o dobro do rei de Espanha (8 milhões).

D. Duarte Pio: Políticos devem ser responsabilizados

O pretendente ao trono português, D. Duarte Pio de Bragança, defende que os políticos sejam responsabilizados por má gestão quando tenha havido má fé ou obtenção de benefícios e admite que a actual situação de Portugal deve ser alvo de análise.

"É preciso moralizar a classe política. Como em qualquer profissão ou actividade, os políticos devem ser responsabilizados", disse à Lusa.

"Não podem ser perdoadas as práticas de má gestão quando foram praticadas com má fé e para obter benefícios", sublinhou o chefe da Casa Real portuguesa, dando como exemplo "grandes fortunas que abençoaram inexplicavelmente famílias de alguns políticos".

Questionado sobre a possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar para apurar responsabilidades sobre a actual situação económica do país - como aconteceu na Irlanda - Duarte Pio admitiu ser necessário fazer uma análise.

"Quando uma situação corre mal, é necessário fazer uma análise para perceber o que aconteceu e para que não se repita no futuro. Esta situação não é diferente", concluiu.

A crise financeira já foi alvo de investigações em dois países europeus - Islândia e Irlanda - e nos Estados Unidos, sendo que o Reino Unido decidiu investigar também as respostas da própria Comissão Europeia à crise.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Portugal também precisa de um corte de 50%

Sim, é precisamente isso. Portugal precisa de um corte de 50%, mas não estou a falar de perdões de dívida.

Há factos que são indesmentíveis, a começar pelo facto de que NÃO HÁ DINHEIRO. O país é no mundo um, senão mesmo o, que menos cresceu na última década. Só esse dado deveria comprovar sem reservas o que será descrito neste texto.

O grande calcanhar de Aquiles deste governo é sobretudo o facto de pedir austeridade, legítimo face às condições, mas não nos apresenta qualquer desfecho, uma qualquer luz ao fundo do túnel. Mais uma vez navega-se à vista. E a única saída possível deste rumo é o definhar do país e um empobrecimento sem escape.

Só há um caminho a trilhar, e que é diametralmente oposto àquele indicado pelos acampados deste mundo.

Portugal, só tem uma solução para crescer e assim fazer face aos seus compromissos. CORTAR 50%. Ou melhor o governo e o estado tem de iniciar uma redução de metade do seu peso na economia que é ele próprio metade da economia, e isto apenas directamente. No mundo a história repete-se, o crescimento e o enriquecimento é feito pelos privado, é feito pela sociedade. Elevados consumos do estado apenas fazem com que a sociedade se desmorone e empobreça.

Relembro-vos, que o estado não tem dinheiro, e o dinheiro que gasta a rodos não é dele, é pura e simplesmente sacado dos privados, dos contribuintes.

A Luz ao fundo do Túnel só se acenderá quando de facto o governo nos diga vamos cortar o estado a metade. A metade nos funcionários, a metade o dinheiro que gasta, a metade o peso na economia. Mas também a metade todos os impostos. Só dessa forma se poderá impulsionar o investimento, impulsionar o consumo e assim o crescimento e enriquecimento. O Estado ao apropriar-se de metade da riqueza do país só está gerar mais desigualdades e mais miséria. Precisamos de "reiniciar" o sistema, e este choque é o único capaz de nos tirar do ventilador.

De resto tem de se mudar muito, a saúde, a educação, particularmente a justiça, mas reforme-se o que se quiser, com um estado omnipresente não iremos a lado nenhum....

quinta-feira, novembro 03, 2011

Alemães procuram obra roubada de Damião de Góis


A polícia alemã está a recorrer à Internet e a editoras especializadas para tentar recuperar um valioso livro de Damião de Góis roubado na Feira do Livro de Frankfurt.

A obra, uma edição original escrita no século XVI, com valor estimado de 18500 euros, desapareceu do pavilhão do alfarrabista holandês Asher Rare Books a 16 de Outubro - último dia da edição deste ano da maior mostra livreira mundial.

"Alguém levou o livro enquanto os funcionários do pavilhão estavam a conversar com o público. A polícia foi avisada rapidamente e foram feitas buscas nas imediações mas não se encontrou nada", disse um porta-voz da polícia de Frankfurt.
Os investigadores colocaram, entretanto, uma foto da capa do livro na página da polícia do Estado de Hessen na Internet, e esperam a colaboração de editoras especializadas para tentar resgatar a obra.
"Trata-se de um livro que não se pode vender de qualquer maneira porque está num índex. Qualquer editora notaria logo de que se trata, por isso, supomos que possa ter sido roubado para ser oferecido a colecionadores", disse a mesma fonte.

A obra de 30 páginas, redigida em 1542 pelo humanista Damião de Góis, uma importante figura do Renascimento, nascido em Portugal, em 1502, intitulava-se "Hispania damiani a goes equitis lusitani" e foi originalmente impressa em Lovaina, na Bélgica.
O tablóide alemão Bild noticia o roubo na sua edição regional, e afirma, com base no parecer de especialistas, que um coleccionador poderá pagar pela livro dez vezes mais do que o valor que lhe está atribuído.

quarta-feira, novembro 02, 2011

Índice de Desenvolvimento Humano 2011

Mais uma vez a ONU revelou este índice que analisa a Qualidade dos Países e não apenas a riqueza.

Aliás o nosso estado social é tão bom que em termos de PIB variamos entre 33º e 38º segundo as fontes e no IDH estamos em 41º.

41º atrás desses países tão desenvolvidos como a Eslovénia, Chipre, Estónia, Eslováquia ou Hungria. Fantástico.

Eu ao longo destes anos também tenho vindo a focar um ponto que poucos têm analisado que é a questão do melhores países para se ser cidadão são os países com uma monarquia constitucional. Este ano e novamente, embora os países com monarquia serem menos de um terço dos países com regime republicano, dominam o top 10 do IDH.

Os três de topo são monarquias, a saber: Noruega, Austrália e Holanda. Países como se pode compreender em nada são democráticos como dizem os republicanos cá do burgo!

Em seguida a primeira república, no 4º posto o EUA que têm nos últimos anos subido bastante, provavelmente com a introdução de mudanças profundas no sistema de saúde e educação.

Depois mais duas monarquias embora particulares, a Nova Zelândia e o Canadá. Neste top 10 apenas aparecem três repúblicas, o referido EUA, Irlanda em 7º e Alemanha em 9º.

Restam ainda o Liechtenstein e a Suécia a defender a liderança das por larga margem das coroas face à senhora com o seio destapado.

A França, alma mater do republicanismo aparece em 20º.

E a história repete-se ano após ano... mas isso não interessa nada pois não!