O governo sãotomense e a empresa nigeriana Oranto Petroleum iniciam dentro de "duas semanas" negociações para o contrato de partilha de produção do bloco 3 da Zona Económica Exclusiva (ZEE), leiloado em março do ano passado, disse hoje à Lusa uma fonte da Agência Nacional de Petróleo são-tomense (ANP).
Em março do ano passado o governo sãotomense colocou em leilão sete blocos de petróleo da sua ZEE. Quatro empresas entre as seis que concorreram ganharam, mas em comunicado distribuído no dia 4 deste mês, as autoridades adjudicaram apenas um dos blocos, o bloco 3 à empresa nigeriana Oranto Petroleum.
A decisão foi tomada pelo conselho de ministros, publicada com data de 2 de maio. O bloco número 3, atribuído a Oranto Petroleum tem uma superfície de 4,228 quilómetros quadrados e o governo são-tomense considera a empresa nigeriana "uma companhia com operações desde 1991 e com uma presença ativa em vários blocos do Golfo da Guiné e na África Ocidental".
Noutro âmbito, o governo de São Tomé, a Africatel e a Companhia são-tomense de Telecomunicações (CST), controlada pela Portugal Telecom (PT) assinaram hoje um acordo para a constituição de uma entidade gestora do cabo submarino denominada STP CABO.
O vice-presidente da PT, Luís Pacheco, considerou que a adesão da companhia são-tomense de telecomunicações a este projeto de fibra óptica "é um dos maiores investimentos e provavelmente o maior realizado por uma empresa são-tomense".
Este é "o maior projecto global em que São Tomé e Príncipe está neste momento envolvido, estimado em cerca de 700 milhões de dólares", explicou.
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