Finalmente vejo um texto coerente e moderno por parte de alguém ligado a uma conduta monárquica e com algum poder dentro das estruturas monárquicas organizadas.
Retiro e reitero algumas passagens de um artigo escrito por António de Sousa-Cardoso, presidente da Causa Real, escrito no jornal Público de 20 de Dezembro.
"Do que podem suspeitar os Portugueses? Sabem que o Presidente da República foi líder do maior partido da oposição, batendo-se galhardamente contra os advesrários políticos que hoje constituem o actual governo.
Sabem que o Presidente foi eleito pela família política do actual partido da oposição, contra os votos daqueles que elegeram a actual maioria.
Sabem que o Presidente está no final do seu segundo mandato.
É um Presidente a prazo que pode ainda no final do mandato, como aconteceu com o seu antecessor, ter no seu partido espaço de intervenção e de acção política. "
"A dificuldade em suma de ser Presidente de todos os Portugueses. Quem já jogou o jogo, que inclusive foi capitão de uma das equipas, não está em condições de ser um árbitro a prazo do mesmo campeonato. Esta ideia sobre a qual vale a pena que os portugueses reflictam."
"A Espanha passou para o pelotão da frente, nós fomos sendo ultrapassados.
Por detrás desta estabilidade geradora de riqueza esteve a Monarquia.
Acima das conjunturas do momento, para além dos partidos e dos seus interesses, imune a grupos e lobbies, esteve e está o REI.
Sem estados de alma, sem procupações a curto prazo, sem nenhuma agenda que não a determinada pelo interesse nacional.
Foi o garante da transição, consolidou a Democracia.
É agora o garante da estabilidade, da coesão nacional e da soberania do estado."
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