quarta-feira, fevereiro 18, 2015

O (Des) Governo?





É certo que o governo liderado por Pedro Passos Coelho cometeu muitos erros, foram bastantes os "inconseguimentos" e então a comunicação foi um desastre.

Mais que tudo... a grande reforma do estado que teve condições de concretizar não aconteceu e tudo ficou mais ou menos na mesma...

Mas cada vez mais me convenço, que não fosse a persistência, ou teimosia como preferirem, de Pedro Passos Coelho e o seu governo, neste momento estaríamos pior ou no mínimo iguais à Grécia.

Se Passos Coelho fosse o típico cata-vento político que cedesse à pressão mediática, aos comentadores, à oposição, a uma parte da elite pensante deste país que se dedica a enviar cartas abertas, neste momento não teríamos as mais baixas taxas de juro no mercado de SEMPRE , não teríamos o melhor ano de exportações de SEMPRE, e uma balança comercial externa mais perto do equilíbrio.

Iríamos certamente no segundo ou terceiro resgate, amplamente profetizados por quem certamente nos conduziria a eles e até, sabe-se lá, com que partidos no governo...

O heróis desta história são os Portugueses, trabalhadores e empresários... mas sem dúvida que este governo também soube em parte... ajudar

  

Da exclusividade




Coerências... de manhã criticam-se os jotinhas, os profissionais da política e a inexperiência de vida...

sexta-feira, novembro 07, 2014

A dialéctica de Pires de Lima

Algumas mentes parecem confusas a ver alguém da direita a usar uma retórica costumeira da esquerda :S

quarta-feira, novembro 05, 2014

Desvario PT

Só por nada fazer e ter ouvidos moucos em relação à Portugal Telecom (e ao BES) já valeu Passos Coelho ser primeiro ministro.

(ps: ui hhá quanto tempo não postava nada)

quinta-feira, julho 11, 2013

A Golpada

A tomada de posição do presidente república só seria admissível em democracia em dois cenários:

1 - Rotura da coligação que conduziria a um governo com apoio minoritário no parlamento

2 - Governo demissionário

O que o sr. Cavaco Silva fez, é uma manobra bem antiga a que se dá o nome de GOLPE DE ESTADO, neste caso presidencial.

A Palhaçada Presidencial

Que se deite por terra a treta do semi-presidencialismo...

Para mim há apenas uma solução para Passos Coelho e Portas neste momento.
Fazer de conta que Cavaco não falou (porque de facto nada disse com tino)...
Avançar com o governo que tinham em linha e deixar o ónus do caos ao criador do monstro que não quer perder a reforma.

Ficará para a história com o nome manchado... cada um tem o que merece.

Uma legislatura é para cumprir... brincadeiras de presidentes, e já foram vários, só desestabilizam as instituições e a democracia. Hoje Cavaco colocou mais um cravo no regime.

terça-feira, julho 02, 2013

Políticos da Treta

O Sr. Portas pensou em tudo menos numa coisa com a sua demissão... No país. Ficou chateadinho... chupe o limão e pense nos portugueses que em si acreditaram. Isto é deitar por terra o esforço dos portugueses nos últimos 2 anos.. e se ainda com muitos erros o que aí vem é 10 vezes pior.

Devia ter chupado o limão... no fim da legislatura ajustava as contas...

Enfim.. palhaços os políticos...

ass: um votante cds

domingo, maio 12, 2013

Benfica e Jorge Jesus

O que fazer a um homem que consegue por sua culpa perder 2 campeonatos ganhos...

Lição do ano passado... um plantel tem mais de 11 jogadores... Aprendeu-a este ano

Lição deste ano... Quem Joga para não perder normalmente perde... especialmente com invenções... (esta das invenções já devia estar aprendida desde Liverpool há 2 anos)

ps... não critico a abordagem ao jogo... foi correcta.. o problema esteve na gestão do encontro... a troca de Gaitán por Roderick é incompreensivel especialmente com o jogo controlado como estava... Um treinador que quer ser campeão não pode dar sinais destes para o campo... atendendo a que possa ter sido por razões físicas deveria ter entrado Aimar ou Rodrigo. Depois com Ola John lesionado e com dois extremos no banco, incluo aqui Melgarejo, Jesus coloca Aimar e retira do centro do terreno um elemento fundamental como Enzo Perez...

Erros tremendos e incompreensíveis.... O Porto jogou muito pouco, o Benfica controlou toda a partida, mas  a falta de estofo do treinador dá em mais um ano aziago.

Mas ficará... será outro treinador capaz de por o Benfica a jogar como o Jesus?




sexta-feira, fevereiro 22, 2013

F**K BIG GOVERNMENT

Uma notícia curiosa


Mas na notícia há um pormenor, ou pormaior que me assusta profundamente. 
O Fisco já estará ao corrente da situação, sendo que o primeiro-ministro corre o risco de ser fiscalizado, uma vez que “existem mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em facturas mais do que aquilo que declara como rendimento”

Eis que se revela aos mais incautos, o verdadeiro e fabuloso objectivo do sistema e-fatura e das coimas a quem não pede a dita. 

É controlar os contribuintes, controlar os seus cidadãos no mais íntimos pormenores da sua vida... E quando se levar avante a lei sobre enriquecimento ilícito o esquema fica completo... Você estará completamente debaixo do controlo estatal... Você estará ao dispor da esmagadora máquina estatal e deixará por fim de ser cidadão e passará a ser meramente um contribuinte para o buraco negro estatal. 

E contra isto poucos parecem revoltar-se. À esquerda este é o sistema perfeito, por isso vozes tão lestas a proteger direitos de minorias, népias para proteger os direitos mais fundamentais de uma democracia.

E triste e doente vai uma democracia, em que deixam de ser os cidadãos a controlar o estado, para ser o Estado a controlar os cidadãos.



terça-feira, janeiro 15, 2013

Coerências (cont)

Imagino os rios de tinta, as teclas gastas e as foto-ops de manifestações que inundariam o espaço público se fosse Sarkozy (ou os EUA de Bush) a ordenar intervenções militares no estrangeiro, como agora no Mali.

Mas como é esse grande socialista e "salvador" da Europa, monsieur Hollande já está tudo numa boa.

A verdadeira razão porque o PS recusa participar na salvação do País... O Poleiro

Ou como o poder é mais importante do que tirar o país da fossa... José Lello Dixit


José Lello
Ontem através de telemóvel:
A maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS.Todavia,o PS andava ciumento do PSD e nostálgico por não apresentar propostas fraturantes e não ter personalidades assim tão radicais como o SE Moedas a polarizarem as atenções dos media.Ainda que fosse por razões menos boas.Talvez por isso,mau grado o ataque sem regras nem decoro a que o PSD tem sujeito os funcionários públicos,o PS veio agora defender a extinção do serviço de saúde para o qual os ditos funcionários descontam mensalmente,o ADSE.Se o PSD malhava nos funcionários públicos,o PS também teria aí de molhar a sopa.Se eles tinham um Moedas,o PS aspiraria a ter,pelo menos,uns moedinhas!

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Ou seja, pelos votinhos o Partido Socialista segue a cartilha do nada fazer, nada propor, rejeitar qualquer tipo de acção. "Defende-se" o suposto Estado Social, para comprar os votos dos mais incautos. Vamos ver se Portugal ainda existe quando tomarem o poder.

É curioso que os portugueses sejam obrigados a manter um serviço nacional de saúde, e depois o próprio estado promove a não utilização do serviço nacional de saúde por parte dos seus trabalhadores... Coerências...

Quanto à ADSE, não sei o que se faça, desconheço a realidade dos números, acredito que no entanto se devia era estender a todos os portugueses, numa lógica de seguro de saúde, em que cada um pagava consoante os seus rendimentos, e através dessa forma financiar a saúde em Portugal. Isso sim era o correcto.

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Sem Futuro

Após as lágrimas, a crises psicóticas, a gritaria desnorteada com que foi recebido um relatório neste país neste momento vou dar uma volta de 180 graus no meu pensamento.

Que venha a renegociação da dívida, ou a reestruturação ou mesmo deixar de pagar.

Se não é minimamente possível enfrentar os problemas neste país, que se feche a torneira do financiamento, preferivelmente durante uns 20 anos.

Se não é possível à força terá que ser à bruta. Sem financiamento o Estado não poderá ter défice e pode ser  que sobrevivendo, o estado se reduza finalmente às competências naturais.

quinta-feira, novembro 15, 2012

Carga Policial

Ontem quando a polícia carregou sobre os manifestantes em frente ao parlamento imediatamente pensei... Que erro monumental.
Quem estava comigo discordou e afirmou que num estado de Direito não é admissível a polícia estar mais de uma hora a ser agredida.

Sim é aceitável essa posição. Mas não me convenço, acredito que politicamente e estrategicamente foi uma oportunidade desperdiçada.

A actuação da polícia foi legitima, claro, depois de uma hora a levar com pedras da calçada em frente da casa da democracia, é óbvio que é legítima, legal e moralmente aceitável até.

Mas repito, para mim foi um erro estratégico monumental.

Porquê:
Cenário 1 - o que se passou

Polícia agredida continuamente com pedras de calçada, petardos e afins durante mais de uma hora. Após avisos dispersa a multidão.

Prevaricadores fogem em massa e espalham o caos por ruas adjacentes que incluem destruição de propriedade privada e incêndios na rua.

Resultado: Cenário à grega.

Imagens que ficam? Um polícia a agredir um manifestante que já está prostrado no chão ao pontapé e outro que larga o cão para morder essa pessoa. Muitos que pouco tiveram a ver com as agressões à polícia como idosos a levar bastonada.
Jornalista da TVI a proteger-se no chão por detrás de um carro.

Ora descontextualizando os acontecimentos, algo que acontece frequentemente na comunicação social o que vos parece que pensariam ao ver essas imagens. 

Outra questão é a hora, se por um lado parece ter sido feita a carga para aparecer no jornal das 8, por outro seria para os deputados sairem do parlamento à vontade?

A esquerda por seu lado já faz o que sabe melhor. Inverte a realidade e faz o choradinho da vítima, sem razão absolutamente nenhuma, mas em termos de relações públicas funciona.

A acção da polícia acaba por alargar o fosso entre quem está a favor da ordem do estado e quem se revolta contra a figura de poder neste momento. Divide o país ainda mais.

Ou seja, quem ordenou a carga acabou por prestar um mau serviço ao estado. O ministro a ter palavra devia ter pedido contenção absoluta à polícia. Talvez não faça parte da sua personalidade.

Miguel Macedo tem razão quando diz que quem agrediu a polícia são profissionais da agitação, por isso mesmo, a Polícia não deveria ter caído na armadilha, o resultado foi exactamente o pretendido por esses agitadores profissionais da esquerda radical.


Cenário 2 - o que penso que deveria ter acontecido

A polícia aguentar até ao fim como o fez durante uma hora. Seria pedir muito. Certamente, mas estrategicamente seria uma vitória em toda a linha para a instituição e até para o governo num momento de tensões altas para o país.

O esforço abnegado daqueles policiais seria certamente recompensado com a solidariedade dos portugueses, unindo o país contra a minoria radical que provocou os distúrbios.

Vide aliás o programa opinião pública na SIC Notícias. Analisando as opiniões de quem falou para o programa, a polícia estava a ganhar aquele confronto enquanto não atacou a multidão.

Apesar da gravidade dos ataques dos manifestantes, a polícia está equipada e estava perfeitamente em condições de permanecer estóica. Aliás comprovando a mera provocação, que para estes filhotes da mamã que não têm mais nada para fazer na vida e cuja actuação se resume ao toca e foge, está o facto de nunca sequer ter existido a mínima tentativa de romper o cordão policial.

Neste caso a determinação policial em não dispersar a multidão seria uma excelente propaganda para a instituição, e o governo colheria a benesse dos portugueses ao evitar a concretização de uma acto sempre associado à direita (bem ou mal) de repressão sobre os cidadãos.

Ter-se-ia também evitado a dispersão da violência por outros locais da cidade de Lisboa e as tristes imagens que percorrerão o mundo, que poderá em última análise destruir a imagem cumpridora do país deitando para o lixo o difícil caminho que se fez até agora.

Foi, foi para mim, claramente uma oportunidade falhada para a PSP e o Estado colocar a maioria dos portugueses no seu lado da barricada no repúdio pela violência esquerdista.

E ainda mais, a acção policial teria sido mais eficaz. Nestas situações a tendência é a que os manifestantes legítimos acabassem por sair do local enquanto os radicais se mantinham no local. Apenas com estes no local teria sido muito mais simples cercar aquela centena de agressores e detê-los efectivamente sem hipótese de fuga, o que acabou por acontecer.

(PS: espero que se ande a investigar porque anda uma mole de gente desocupada, ligada à extrema esquerda a percorrer a Europa apenas para a provocação de um clima de insalubridade. A táctica é velha, espero que pelo menos os portugueses não se deixem ir nesta onda)   



          

sexta-feira, outubro 26, 2012

Mau Jornalismo

É obvio que qualquer jornalista tem tendências, no fim de contas é humano, ainda assim pede-se que sejam sérios.

Não foi o caso de Alexandra Inácio. Na edição Online estava este título:

Custo por aluno do ensino público inferior ao do particular


É verdade?

Pura e simplesmente não. 

Ou melhor a resposta 100% correcta seria: não é bem assim.

Isto porque contado os 12 anos de escolaridade, a média de custo por aluno é realmente inferior à das escolas com contrato de associação. Mas... e não é um pequenino MAS, é um MAS enormíssimo...

O custo para o estado por aluno até ao 4º ano é menos de metade do que daí para a frente, e escolas básicas com contrato de associação, a existirem contam-se pelos dedos da mão.

Ou seja, comparando o comparável, entre o 5º ano e o 12º, A REALIDADE é que sai mais BARATO ao estado um aluno a estudar numa escola com contrato de associação que numa escola da rede pública.

Como se pode fazer um título com uma comparação incomparável, mesmo que se tecnicamente o título até seja verdadeiro. Revela pouca seriedade.

Uma achega, com estes resultados não se compreende portanto a posição de cortar o financiamento a estas escolas com contrato por parte do Tribunal de Contas.    



quinta-feira, outubro 25, 2012

Cortes na despesa

Tanto falatório sobre cortes e em como é difícil cortar, vendo o mapa dos gastos do estado, mais de 550 milhões de euros eram limpinhos

GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA -
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES:  319 251 400 €
GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA -
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA:  242 475 480 €

o que fazem estes organismos? ninguém sabe

segunda-feira, outubro 22, 2012

"Um peixe chamado Ana"

No seguimento do editorial do Pedro Santos Guerreiro dá-me azo a avançar que partilho da preocupação.
Na verdade que bem trará trocar um monopólio público por um monopólio privado e que se traduz como se pode retirar das rentabilidades de 50% da empresa, numa perfeita renda do Estado Português a um provado. Mais uma...

Isto não quer dizer que não seja favorável a uma privatização da ANA aeroportos, aliás sou contra UMA privatização... Não contra várias.

O estado não tem que ter aeroportos, claro, e não há absolutamente nenhum obstáculo a que um aeroporto tenha gestão provada, agora rendas, mais não por favor.

Defendo portanto que a empresa deveria ser dividida, e obrigado o comprador a cumprir requisitos de serviço público, não podendo alienar ou eliminar sem consentimento estatal um aeroporto menos lucrativo. Sugiro 3 empresas a que para exemplo seriam ANA 1,2 e 3. Tentaria dividi-las por um critério de apetecibilidade, ou seja colocar um aeroporto mais rentável com outro menos.

Assim sendo poderia por exemplo ficar

ANA 1 - Lisboa e Açores
ANA 2 - Porto e Beja
ANA 3 - Faro e Funchal

É apenas uma sugestão, mas desta forma seria certamente uma privatização de forma a defender o País e o interesse nacional, como também a defender o interesse dos consumidores. Assim haveria concorrência, não rendas!  

"PP assegura maioria absoluta na Galiza, nacionalistas vencem no País Basco"

Ou quando a realidade contradiz as construções mediáticas...