segunda-feira, outubro 22, 2012

"Um peixe chamado Ana"

No seguimento do editorial do Pedro Santos Guerreiro dá-me azo a avançar que partilho da preocupação.
Na verdade que bem trará trocar um monopólio público por um monopólio privado e que se traduz como se pode retirar das rentabilidades de 50% da empresa, numa perfeita renda do Estado Português a um provado. Mais uma...

Isto não quer dizer que não seja favorável a uma privatização da ANA aeroportos, aliás sou contra UMA privatização... Não contra várias.

O estado não tem que ter aeroportos, claro, e não há absolutamente nenhum obstáculo a que um aeroporto tenha gestão provada, agora rendas, mais não por favor.

Defendo portanto que a empresa deveria ser dividida, e obrigado o comprador a cumprir requisitos de serviço público, não podendo alienar ou eliminar sem consentimento estatal um aeroporto menos lucrativo. Sugiro 3 empresas a que para exemplo seriam ANA 1,2 e 3. Tentaria dividi-las por um critério de apetecibilidade, ou seja colocar um aeroporto mais rentável com outro menos.

Assim sendo poderia por exemplo ficar

ANA 1 - Lisboa e Açores
ANA 2 - Porto e Beja
ANA 3 - Faro e Funchal

É apenas uma sugestão, mas desta forma seria certamente uma privatização de forma a defender o País e o interesse nacional, como também a defender o interesse dos consumidores. Assim haveria concorrência, não rendas!  

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