O ministro português Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje em Maputo que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve estar "aberta todos", numa referência à adesão da Guiné Equatorial como estado-membro da organização.
"Temos que ser capazes também de evoluir a língua portuguesa e a lusofonia, que sempre foram universalistas. Sempre fomos capazes de nos abrir aos outros. Nunca nos fechámos aos outros", disse Miguel Relvas, respondendo em Maputo a uma questão sobre a candidatura da Guiné Equatorial à CPLP.
O ministro português falou hoje aos jornalistas no final de um encontro com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, no último dia da sua visita de trabalho de cinco dias à capital moçambicana, que serviu para "fortalecer as relações entre Portugal e Moçambique e falar sobre a Cimeira da CPLP de Maputo em 2012", que deverá decidir o processo de adesão da Guiné Equatorial.
[A realpolitik exige que a Guiné Equatorial entre na CPLP. Fazer demagogia acerca daquele país - citando principalmente o carácter do regime (ditatorial), mas não muito diferente do existente em Angola - não contribuirá para resolver os problemas económicos de Portugal, nem contribuirá com a entrada no fórum da CPLP para uma maior pacificação interna e para o caminho democrático que os guiné-equatorianos necessitam.]
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