Quando penso que Portugal está no fundo, logo sou desacreditado e o fundo ainda é mais baixo do que pensava.
Pergunto que justiça é esta, que deixa em liberdade quem durante dois anos fez gato sapato dos tribunais e chega qual heroína.
Como se há-de reconhecer qualquer tipo de autoridade ao sistema judicial, que desta forma se descredibiliza completamente, provocando ainda mais a sensação de que a politíca é um jogo impune, em que a elite corrupta suga o sangues e o tutano do trabalho dos outros.
Claro que Fátima Felgueiras tem influência no sistema judicial, de certeza que tinha garantias do desfecho que se concretizou senão não punha cá os pés. Há algum inquérito para descobrir como ela soube que iria se detida, de forma a zarpar para o Brasil?
Em relação aos outros processos ainda não foi julgada nem condenada, mas pelo menos de um crime é culpada, de fuga à justiça. Não deveria ter logo ficado presa?
Como hão de as pessoas respeitar o estado de direito. Qual estado de direito pergunto eu, o estado do medo, pois aqueles que menos têem são os únicos a arcar com consequências. A justiça em Portugal é cega, de um olho apenas.
Qual estado de Direito pergunto eu, quando as leis são elaboradas de forma ambígua, contraditória e promotoras da desresponsabilização?
Portugal conseguiu percorrer o caminho inverso ao dos outros países e pela primeira vez na sua história tranformou-se num país de terceiro mundo.
Tão chocante como isso é ver as centenas de pessoas que apoiam Fátima Felgueiras politicamente. Não têm outro nome senão asnos, com aquelas palas para os olhos.
Quanto ao facto de se poder candidatar à autarquia já não é tão claro. Seja ela, Isaltino ou Loureiro, eles beneficiam de uma coisa chamada presunção de inocencia, daí até ao julgamento não deverão estar talhados dos seus direitos.
Deveriam no entanto ter a ombridade ética de não se candidatarem a cargos públicos.
Mas neste país à beira mar plantado, tudo é normal.
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