Num país em que se diz que não há jornalismo de investigação, mesmo assim conseguem ser mais lestos que o ministério público... interessanteao contrário do que aconteceu com os jornalistas, o Ministério Público não
solicitou informações à Ordem dos Notários. "Fiquei seriamente preocupada quando
percebi que, neste caso, os jornalistas estavam muito à frente", afirma Carla
Soares
Após um secretário de estado ter vindo dizer baboseiras e não ter sido "sacado" (bela expressão inglesa), ficamos a saber que a mão do estado socrático vai longe, mesmo muito longe... muito interessanteHoje continua a não ter dúvidas de que essa informação é
pública, mas admite que a certa altura deixou de receber respostas por
parte dos colegas, que "ficaram um pouco intimidados". "A pressão foi
muita."
continua o desaparecimento dos documentos que suportavam a
escritura notarial e identificavam a empresa offshore que vendeu o apartamento
no Heron Castilho a Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe do primeiro-ministro.
Os livros do cartório são numerados e faltam exclusivamente as folhas
relacionadas com a escritura. "Alguém as tirou deliberadamente",
sublinha."A investigação está a decorrer, mas pelo que nos tem sido dito
provavelmente o Ministério Público vai deduzir acusação contra
desconhecidos"
Sim, mas não há julgamento, nem trânsito em julgado nada, por isso a credibilidade do primeiro ministro está intacta! Senhores atentem nesta ígnomia, é a toque da chibata que o português anda ao que parece. E respostas... o deserto de Gobi.
Texto no jornal i, aqui
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