O adido de Defesa da Embaixada portuguesa em Paris disse que as 44 campas de combatentes portugueses na I Guerra no cemitério de Boulogne-Sur-Mer, no Norte de França, estão "em grande estado de degradação". O coronel Alberto Marinheiro afirmou que "na sombra do cemitério Português de Richebourg, que é o mais conhecido, e onde estão 1831 portugueses, há mais combatentes da I Guerra Mundial sepultados em França".
Existe, em Boulogne-Sur-Mer, um cemitério militar onde estão sepultados 44 portugueses. A manutenção das campas, a par do memorial aos combatentes, cabe ao Estado português. Há campas onde "já não é possível ler os nomes" e algumas em que o granito "ameaça partir-se".
O responsável tem tentado encontrar uma solução de financiamento para substituir as campas e reabilitar o monumento, operação que deve custar ente 70 e 80 mil euros, e já contactou a Câmara de Boulonge-Sur-Mer e a Liga dos Combatentes em Portugal.
"A outra hipótese que estou a tentar explorar é a mobilização de alguns setores da comunidade portuguesa na região, mas ainda não sei se em termos financeiros ou de trabalho", acrescentou.
Este quadro piora um pouco, explicou, porque "as campas portuguesas estão inseridas num contexto mais vasto de campas militares da Commonwealth". "É um pouco triste constatar, quando chegamos ao cemitério, ou quando assistimos a uma cerimónia, que existe um conjunto de 44 campas que destoa, que estão significativamente mais degradadas do que as campas dos outros camaradas que também faleceram em combate", afirmou.
A situação tem até, diz, causado alguns constrangimentos. Quando há cerimónias, conta o coronel, a câmara "disfarça o canto português com flores e outros artifícios para que esta diferença de manutenção não seja tão visível".
Este alerta surge a poucas semanas das comemorações anuais da Batalha de La Lys, que acontecem este ano a 14 de abril, no Cemitério Português de Richebourg e em La Couture.
A data assinala a batalha de 9 de abril de 1918, em que o Corpo Expedicionário Português (CEP), integrado nas tropas Aliadas e sob comando britânico, sofreu duras perdas humanas contra a derradeira ofensiva da Alemanha para vencer a I Guerra Mundial (1914-1918).
O responsável tem tentado encontrar uma solução de financiamento para substituir as campas e reabilitar o monumento, operação que deve custar ente 70 e 80 mil euros, e já contactou a Câmara de Boulonge-Sur-Mer e a Liga dos Combatentes em Portugal.
"A outra hipótese que estou a tentar explorar é a mobilização de alguns setores da comunidade portuguesa na região, mas ainda não sei se em termos financeiros ou de trabalho", acrescentou.
Este quadro piora um pouco, explicou, porque "as campas portuguesas estão inseridas num contexto mais vasto de campas militares da Commonwealth". "É um pouco triste constatar, quando chegamos ao cemitério, ou quando assistimos a uma cerimónia, que existe um conjunto de 44 campas que destoa, que estão significativamente mais degradadas do que as campas dos outros camaradas que também faleceram em combate", afirmou.
A situação tem até, diz, causado alguns constrangimentos. Quando há cerimónias, conta o coronel, a câmara "disfarça o canto português com flores e outros artifícios para que esta diferença de manutenção não seja tão visível".
Este alerta surge a poucas semanas das comemorações anuais da Batalha de La Lys, que acontecem este ano a 14 de abril, no Cemitério Português de Richebourg e em La Couture.
A data assinala a batalha de 9 de abril de 1918, em que o Corpo Expedicionário Português (CEP), integrado nas tropas Aliadas e sob comando britânico, sofreu duras perdas humanas contra a derradeira ofensiva da Alemanha para vencer a I Guerra Mundial (1914-1918).
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