Em mais um assomo do "politicamente correcto", verdadeira pandemia, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pediu quarta-feira perdão pelo papel histórico que o Reino Unido teve no tráfico de escravos negros da África.
Blair manifestou «profunda tristeza» pelos estragos que a escravatura causou, quase 200 anos depois de ter sido abolida.
«Peço perdão outra vez por isto. Para nós, o mais importante é obviamente recordar o que aconteceu no passado e condená-lo. Temos que continuar a insistir em que a escravatura foi algo inaceitável», acrescentou.
O chefe do Governo britânico falava depois de se reunir com o presidente do Gana, John Kufuor, na residência oficial de Downing Street.
Segundo os historiadores, entre 10 e 28 milhões de africanos foram transportados em condições sub-humanas para o continente americano.
Foram vendidos no grande mercado da escravatura entre 1450 e o início do século XIX. O Reino Unido foi a primeira nação no mundo a abolir "oficialmente" a escravatura, em 1807.
Tony Blair disse, numa outra ocasião, que a proeminência global do Reino Unido se deve ao passado colonialista.
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