A minha opinião acerca do estado da direita e do centro-direita vem amadurecendo desde a entrevista estratégica de Luis Nobre Guedes (Grande Entrevista - RTP1) .
O Dr. Nobre Guedes pôs-se à disposição do CDS-PP para, desta vez, liderar uma vaga de fundo para um partido mais forte, com ideias formatadas para o presente, viradas para o futuro, convicções sobre o ambiente que a actualidade e a consciência cívica impõe, i. e., um CDS moderno e aliciante. Um pouco à imagem do Partido Conservador de David Cameron.
Estava lá quase tudo.
E estava dado início à "vontade" de mudança.
Este impulso trouxe Paulo Portas de novo à ribalta, para que, ao centro e à direita se reúnam vontades, projectos, se federem partidos, pós isto e ultra aquilo, para que as bandeiras que interessam se levantem, que aquelas que pouco interessem percam as marcas de um qualquer extremismo, em duas palavras: mudança verdadeira.
E é possível captar eleitorado do centro-direita que nunca votou CDS?
É, se as pessoas que "pedem"o voto sejam outras ou não descaradamente as mesmas e que estas façam soprar os ventos das novas ideias para Portugal.
É isto que ele quer, e já agora, eu também.
Se o centro-direita está mais ou menos esfrangalhado, é agora a altura para o erguer das cinzas, tempo de calmaria e de necessário trabalho de construção (semear agora será colher no futuro).
Está tão à vista que, parece até encandiar a maioria dos comentadores que têm andado a pagiar o social-democrata José Sócrates.
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