Os advogados do antigo chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau Zamora Induta disseram hoje que a libertação do almirante pode ocorrer a "qualquer momento".
"O Tribunal Militar Superior da Guiné-Bissau, por despacho de 4 de outubro 2010, do qual fomos notificados a 6 do mesmo mês, considerou não haver razões para se manter a medida de coação aplicada ao almirante Zamora Induta, que era prisão preventiva", afirmou o advogado Floriberto Carvalho.
"Assim sendo, decidiu substituir esta medida por uma outra menos gravosa que é a de obrigação de permanência no país", acrescentou.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Luís Vaz Martins, considerou hoje que a eventual libertação do almirante Zamora Induta, antigo chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, não é "nenhum favor" e já devia ter acontecido.
"Achamos que não se está a fazer nenhum favor. Na realidade nenhum dos requisitos que justificam a sua detenção foram verificados", afirmou Vaz Martins.
Segundo o presidente da LGDH, na "realidade apenas se vai cumprir o que já se devia ter feito há muito tempo".
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