Um grupo de empresários cabo-verdianos e portugueses encontra-se na Guiné-Bissau para analisar oportunidades de negócios no país a convite do presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) guineense, Braima Camara.
O responsável disse que a Guiné-Bissau "é hoje, finalmente, um país estável", onde já se começam a notar "os primeiros sinais de desenvolvimento".
O presidente da Câmara do Comércio guineense destacou as facilidades que o país oferece, não só em termos de potencialidades na agricultura, turismo, pesca, construção civil e prestações de serviços, mas também "o bom clima de entendimento" entre o governo e os empresários.
Camara citou a recente decisão do governo em aceitar as propostas apresentadas pela Câmara do Comércio para o novo código de investimentos e ainda a criação de um guichet único para a formalização das empresas.
Dirigindo-se particularmente aos empresários cabo-verdianos, Braima Camara disse que "é lamentável" que Cabo Verde esteja a importar milho, feijão, banana e outros produtos de países da América Latina, quando na Guiné-Bissau esses produtos se estragam. "Para nós, isso é uma ofensa, quando sabemos que os empresários cabo-verdianos vão à América Latina à procura de produtos que nós temos aqui em abundância e até a estragar-se", afirmou Braima Camara.
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