Portugal é responsável por mais de metade das exportações mundiais de cortiça e tem vindo a ganhar quota de mercado, segundo uma análise ao sector da cortiça publicada pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia.
Em 2005, Portugal tinha 60% das vendas internacionais de cortiça (1,04 mil milhões de dólares), uma quota que aumentou apesar das vendas em valor terem caído (a procura mundial contraiu-se, mas Portugal aumentou a taxa de penetração).
A Espanha aparece com uma quota de 18,21%, bem à frente dos 3,35% da França e de 3,12% de Itália.
Os dados de Janeiro a Outubro de 2006 mostram que os principais mercados destino dessas exportações eram a França, os EUA, a Espanha e a Alemanha, embora os maiores crescimentos se tenham registado na China, Rússia, Itália, EUA e Espanha.
Mais de metade da cortiça vendida ao exterior encontra-se sob a forma de rolhas e só 18% é cortiça natural.
A cortiça aglomerada representa 15% da cortiça exportada.
O mesmo estudo mostra que o emprego na indústria da cortiça tem vindo a cair em Portugal, representando no final de 2006 cerca de 0,3% do total, um sector que representa apenas 0,27% do valor da produção do país.
Em termos de empresas do sector da cortiça, a análise refere que se tem assistido a uma concentração no distrito de Aveiro, em detrimento da perda de importância do distrito de Setúbal.
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