terça-feira, maio 13, 2008

Católica entra nas 40 melhores do Financial Times

Qualidade das instalações e acompanhamento dos alunos depois de terminarem a sua formação são os dois critérios em que a Universidade Católica (UC) surge mais bem colocada no ranking do Financial Times (FT) de formação de executivos.
Pelo segundo ano, a Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais (FCEE) da Católica repete a proeza de entrar na lista das melhores escolas de formação de executivos do mundo. Desta vez no 39º lugar, subindo três posições quanto à classificação do ano passado. No ranking europeu está em 19º lugar. O FT entrevistou mais de 700 gestores de todo o mundo para elaborar esta classificação. Foram avaliados os programas abertos da formação de executivos e os programas à medida construídos em parceria com as empresas. Nos 16 campos avaliados, a FCCE aparece bem posicionada no que toca a instalações, o que inclui a biblioteca e os meios informáticos colocados à disposição dos alunos. Neste critério a escola portuguesa surge, mesmo, à frente da Sloan Management School do MIT ou da HEC de Paris.

Também o acompanhamento dos alunos, depois de terminar a formação, e as oportunidade do acesso a uma rede de contactos, são outros dos pontos em que a Católica está bem posicionada, aparecendo à frente da espanhola IESE. Mais de 2.000 executivos em programas de formação. Mais de dois mil executivos passaram pelos 85 programas de formação desenvolvidos pela Católica no ano passado. “Qualidade do corpo docente, inovação dos programas e capacidade de respostas ás necessidades das empresas” são os três factores que Luís Cardoso, director da Formação de Executivos, elege como responsáveis pela entrada da escola na lista das melhores do mundo, de acordo com o FT.
BES, Sonaecom, Jerónimo Martins, Vodafone e grupo José de Mello são algumas das empresas que neste momento têm quadros a frequentar programas de formação na UC. “Gostamos de programas customizados, em que há uma grande interacção e em que se podem colocar questões específicas da empresa”, é um das justificações de Pedro Raposo, director de Recursos Humanos do BES, para a escolha da Católica. O surgimento de uma escola portuguesa, pelo segundo ano, no ranking do FT revela que Portugal está a começar a surgir no mercado mundial de formação de executivos. Este ranking do FT é liderado por duas escolas: a norte-americana Harvard Business School e a suíça IMD. Um indicador que as escolas europeias começam a ganhar terreno no mundo da formação de executivos.

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