A Assembleia-Geral das Nações Unidas elegeu hoje em Nova Iorque 15 países com assento no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, "chumbando" a candidatura de Timor-Leste, pelo Bloco Asiático.
No mesmo bloco, e também por pressão de organizações não governamentais (ONG) de defesa dos direitos do homem, o Sri Lanka foi considerado "não apto". Já pelo Bloco da Europa Ocidental, a Espanha foi a grande perdedora, tal como a Sérvia, pelo Bloco da Europa de Leste. A França e o Reino Unido, os outros dois candidatos pelo Bloco da Europa Ocidental, obtiveram respectivamente 123 e 120 votos, contra apenas 119 para Espanha. No Bloco da Europa de Leste, com dois lugares para três candidatos, ganharam a Eslováquia e a Ucrânia, e perdeu a Sérvia.
No Bloco Asiático, com quatro lugares para seis candidatos, entraram o Japão, Coreia do Sul, Paquistão e Bahrein, ficando de fora o Sri Lanka e Timor-Leste. Pelo Bloco Africano, em que os lugares disponíveis correspondiam ao número dos aspirantes, foram admitidos a Zâmbia, Gana e Burkina Faso. Finalmente, no Bloco da América Latina, igualmente com uma equivalência entre lugares e candidatos, receberam "luz verde" o Brasil, Argentina e Chile. Na Assembleia-Geral da ONU, com 192 membros, houve um total de 182 votos expressos para os 19 candidatos à dezena e meia de assentos no Conselho dos Direitos Humanos, cuja escolha, para um mandato de três anos, requereu uma maioria absoluta de 97 votos.
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