A Volkswagen Autoeuropa está a trabalhar com o Governo para encontrar uma solução de transporte ferroviário que lhe permita reduzir os seus custos logísticos na exportação dos automóveis que produz.
O director geral da Autoeuropa, António Melo Pires, afirmou hoje num encontro com imprensa que a transição fronteiriça do transporte ferroviário é ainda “um grande óbice”, pois implica paragens na operação de transporte de 4 horas.
Por esse motivo, a fábrica portuguesa da Volkswagen tem apostado sobretudo no meio rodoviário. Mas mesmo aí há algumas ineficiências “por cada três camiões que entram em Portugal um sai vazio. Essa problemática do transporte tem de ser optimizada”, afirmou o director geral da Autoeuropa. De acordo com António Melo Pires o custo logístico associado a cada carro ronda hoje os 400 euros, sendo objectivo da administração reduzi-lo em 25%.
O director geral da Autoeuropa assegura que a empresa já está a trabalhar neste domínio. “Vamos fazer um comboio de Barcelona para a Autoeuropa e mais tarde testar os comboios da Alemanha para Portugal. Vamos tentar fazê-lo no próximo ano”, explicou AMP.
Nos primeiros dez meses deste ano a Autoeuropa produziu mais de 83 mil veículos que é o valor mais alto desde 2006. As perspectivas da empresa apontam para um volume de produção no final deste ano próximo das 100 mil unidades.
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