O pagamento da quota de adesão de Portugal ao Fundo Monetário Internacional (FMI), há cinquenta anos, foi feito em paletes de ouro nas caves da Reserva Federal de Nova Iorque, contou "pai" da entrada portuguesa na instituição.
Manuel Jacinto Nunes, 84 anos, foi o homem que, enquanto vice-governador do Banco de Portugal, conduziu a entrada portuguesa no FMI, à frente de uma equipa de quatro pessoas, e lembrou o processo de adesão, que se concretizou a 21 de novembro de 1960.
Na altura, o Banco de Portugal era uma sociedade anónima de responsabilidade limitada, com capital de 100 mil contos. Para entrar no FMI, Portugal teve de pagar uma quota de 60 milhões de dólares, o mesmo que a Jugoslávia tinha pago e mais 20 milhões do que a Grécia.
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