33 mil milhões de euros, ou seja, 20% do PIB (riqueza nacional produzida anualmente no país) anda à margem da Lei e não paga impostos!
Trata-se de dinheiro que circula à marem da Lei, e que representa um obstáculo ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo um estudo da consultora AT Kearney e de Friedrich Schneider, da Universidade de Linz na Áustria, para a Visa Europe, apresentado esta quinta-feira, os sectores automóvel, da restauração, transportes, hotelaria, lojas de venda não especializada, e cantinas e catering, são aqueles que, na indústria, mais contribuem para a economia paralela em Portugal.
O valor registado em Portugal anda próximo da média dos países da União Europeia e do Sul da Europa, onde a economia paralela representa mais de 2 biliões de euros, aproximadamente 20% da riqueza produzida na Europa.
De acordo com o estudo, em Portugal 2,5 mil milhões de euros podem ser recuperados com a introdução de medidas que desburocratizem o sistema judicial, agravem as coimas e sentenças relacionadas com a evasão fiscal, dificultem o trabalho e as vendas não declaradas e limitem os pagamentos em dinheiro, no fundo os principais factores da economia paralela em Portugal.
O estudo analisou a estrutura da economia paralela em 12 sectores de actividade económica, em 12 países europeus, incluindo Portugal.
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