Num debate entre pré-candidatos à nomeação presidencial republicana a 14 de junho, Pawlenty criticou o chefe de Estado Barack Obama por "ver a América como um entre iguais em todo o mundo", quando os Estados Unidos "não são o mesmo que Portugal, o mesmo que a Argentina".
O Conselho Luso-Americano para a Liderança (PALCUS, na sigla em inglês) escreveu ao pré-candidato presidencial republicano Tim Pawlenty protestando contra um comentário "depreciativo" e "ignorante" sobre Portugal e as relações luso-americanas.
"Sentimos que o tom do seu comentário foi depreciativo e mostra ignorância sobre os factos relativos à impressionante história da República Portuguesa, [Não havia história antes da República... ] bem como à forte e constante relação bilateral de que desfruta com os Estados Unidos", afirma a associação, em carta datada de 20 de Junho e divulgada terça-feira.
No domingo, foi a Associação Nacional de Luso-Americanos (NOPA) a escrever a Pawlenty pelo comentário que também qualificou de depreciativo.
"Esperávamos que um candidato para o lugar de Presidente da nossa Nação estivesse mais ciente da importância dos laços bilaterais entre Portugal e os Estados Unidos para o futuro e defesa da América", afirma na carta Francisco Semião, diretor da NOPA.
Tal como a NOPA, a PALCUS apresenta um conjunto de dados sobre as relações entre os dois países e o papel internacional de Portugal, nomeadamente na NATO, para "melhorar a opinião" de Pawlenty sobre o país.
"É um ponto de vista que serve bem qualquer candidato à presidência no campo das relações externas. Por favor, não hesite em contactar-nos se necessitar de quaisquer outros recursos a este respeito", refere a carta divulgada pelo presidente da PALCUS, Fernando Rosa.
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