O bispo de Cabinda, D. Filomeno Vieira Dias, desvalorizou hoje em Luanda a situação da Igreja naquele território, frisando não ser um assunto que mereça tratamento diferente das "situações ordinárias" na vida da Igreja.
Em 2005, a Igreja Católica em Cabinda enfrentou uma crise que levou ao encerramento de uma das suas paróquias e ao afastamento de dois padres da região, alegadamente pelo envolvimento na situação política do enclave, nomeadamente com as pretensões independentistas.
Segundo D. Filomeno Vieira Dias, que falava aos jornalistas numa conferência de imprensa de balanço da visita do Papa a Angola, a situação da Igreja em Cabinda "chama a atenção pela anormalidade, mas não foi objecto de conversa com o Santo Padre que está desde a nomeação do bispo informado deste facto".
"Foi Bento XVI que confirmou a nomeação do actual bispo de Cabinda. O cardeal que segue as situações da Igreja em África esteve em Cabinda, falou com o clero e os fiéis e disse qual é o caminho", referiu D. Filomeno Vieira Dias.
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