O fundador do grupo farmacêutico jordano Hikma, Samih Darwazah, incentivou as autoridades portuguesas a irem captar investimento ao Médio Oriente, afirmando, após uma visita do rei da Jordânia à fábrica que a Hikma tem em Sintra, que "Portugal não é conhecido no Médio Oriente".
Samih Darwazah, que fundou a Hikma Pharmaceuticals em 1978 e trouxe a empresa para Portugal em 1989, comentou que “Portugal tem do melhor turismo na Europa”. “Estou certo de que muitos investidores do Médio Oriente se interessariam”, disse o presidente do grupo farmacêutico jordano, que é um dos principais grupos empresariais daquele país. O mesmo responsável assegura que em Portugal “os resultados são bons” e estão a ser reinvestidos.
O rei da Jordânia, Abdullah II, visitou hoje a fábrica da Hikma para inaugurar oficialmente uma nova linha de produção de antibióticos. Das poucas declarações à imprensa de Abdullah II, o rei jordano assinalou que o investimento da Hikma em Portugal “é um novo passo” nas relações bilaterais. “Acho isto fantástico”, disse o chefe de Estado durante a visita às novas instalações da farmacêutica. A nova linha permite à Hikma ampliar a sua produção de cefalosporinas (antibiótico da família da penicilina) de dois milhões de frascos por mês para 4,5 milhões de unidades, criando 40 postos de trabalho, com um investimento de 15,5 milhões de euros.
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