Tendo em conta a força da proposta da Telefonica, a PT tem poucas hipóteses de manter a dimensão importante no mercado de língua portuguesa (Brasil) que vai tendo:
Opção 1 - Começa a perspectivar com rapidez a consolidação com a Sonaecom, apontando vários analistas que é o "operador mais provável de ser envolvido" nesse movimento, porque "é apenas uma questão de tempo". Crescia internamente. Mas para quê? Qual seria o aporte da Sonaecom?
Opção 2 - Tem alguma carta angolana na mão, que lhe permita alargar ainda mais horizontes no mercado de Angola e países limítrofes. Não compensa a perda do Brasil.
Opção 3 - Torna-se accionista de referência da Telefonica, perdendo a Vivo mas mantendo a face... Mantém acesso a dividendos e preserva uma certa relevância europeia e presença nalguns mercados mundiais, mas já longe do lugar onde começara.
Opção 4 - Tenta entrar numa empresa brasileira. A Oi surgia como a mais provável aliada pela sua dimensão. Contudo, depois das medidas proteccionistas do governo brasileiro, a possibilidade de entrar, ter a maioria do capital e controlar os destinos comerciais da empresa (e é essa a vocação da PT) tornou-se impossível.
Assim, o que fica?
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