Portugal e o Azerbaijão vão assinar hoje um memorando de consultas políticas recíprocas durante a deslocação oficial de Luís Amado a Baku, referiu à Lusa o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O documento dá início a uma nova fase da cooperação bilateral e vai ser firmado entre o chefe da diplomacia portuguesa e o seu homólogo azeri, Elmar Mammadyarov.
Após as conversações e a assinatura do memorando, os dois ministros promovem uma conferência de imprensa conjunta, que conclui a primeira visita oficial de Luís Amado ao país do Cáucaso do sul.
Na sexta feira, Luís Amado desloca-se a Almaty, a principal cidade do Cazaquistão (sudeste), para participar na reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que decorre entre 16 e 17 de julho.
Durante o conclave dos MNE da OSCE, o chefe da diplomacia portuguesa deverá manter entre sexta feira e sábado conversações privadas com os seus homólogos da Bielorrússia, Serguei Martinov, e da Arménia, Edward Nalbandian, para além de um encontro com o Presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbaiev.
[E que tal uma aliança estratégica entre Portugal e Cazaquistão? O país asiático, rico em petróleo e gás, é um dos actuais países emergentes e a entrada do Samruk-Kazyna (fundo soberano cazaque com activos mais de 80 mil milhões de dólares) numa das principais companhias portuguesas - PT e/ou Galp - dar-lhes-ia fôlego financeiro e de tesouraria, além de outras implicações positivas que daí adviriam. Esqueçam as belelas da "questão do regime" daquele país. Temos que ser pragmáticos em tempo de crise!]
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