O primeiro ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, mandou suspender as missões ao estrangeiro de membros do Governo, compra de viaturas e de mobiliário como medidas de contenção da despesa pública.
Gomes Júnior terá tomado essa decisão em virtude da crise financeira que assola o mundo, mas também como forma de moralizar o exercício governativo.
"Dada a crise financeira a que se assiste no mercado mundial, se os nossos parceiros estão a fazer contenção, a Guiné-Bissau também não pode ficar alheia e indiferente a essas medidas", defendeu o chefe do governo.
Noutra notícia relacionada com este país, o Presidente da República, Bacai Sanhá, negou que o Conselho de Segurança (CS) da ONU tenha exigido a libertação imediata do ex-chefe das Forças Armadas Zamora Induta, mas admitiu que aquele órgão recomenda a libertação de todos os detidos nas crises dos últimos anos.
Em declarações à imprensa à sua chegada à Guiné-Bissau, de regresso das cimeiras da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União Africana, Sanhá afirmou que no documento que tem na sua posse em nenhum momento o CS exigiu a libertação de Induta e acusou os jornalistas de deturparem a informação.
"Vocês, os jornalistas, deviam ajudar o país, o relatório que nós temos não diz libertação imediata de ninguém", disse o chefe de Estado guineense.
Sem comentários:
Enviar um comentário