Um grupo de deputados do parlamento da Moldávia apresentou hoje a candidatura de Andrei Negutsa, actual embaixador moldavo na Rússia e antigo representante diplomático do país em Portugal, à presidência do país.
Os documentos necessários entraram hoje na comissão parlamentar especial, confirmou a secretária desse órgão, Irina Vlaj, à agência noticiosa russa Ria-Novosti.
Depois de gorada a primeira tentativa de eleger o Presidente da Moldávia no início da semana, o parlamento irá realizar a segunda tentativa no próximo dia 28 de Maio.
Aos comunistas moldavos, que têm 60 dos 101 assentos, faltou um voto para eleger a candidata Zinaida Grechanii, primeira-ministra em exercício, como chefe de Estado em substituição de Vladimir Voronin, que não se pode recandidatar por ter já cumprido dois mandatos presidenciais consecutivos.
A oposição tem 41 deputados e boicotou a votação.
Na véspera da eleição, o vice-presidente do parlamento moldavo, Vladimir Tsukan, preveniu que "se Zinaida Grechanii não reunir o número de votos suficientes na segunda tentativa, o Presidente em exercício terá de dissolver a Assembleia Legislativa, tal como exige a Constituição".
A candidatura de Andrei Negutsa parece visar evitar esse cenário, conquistando algum do apoio dos deputados da oposição.
Negutsa, que nasceu em 1952, formou-se em Sociologia na Universidade de Odessa (Ucrânia).
Em 1998 e 2001, foi eleito deputado nas listas do Partido dos Comunistas.
Em Novembro de 2003, foi nomeado embaixador em França (e em Espanha e Portugal por inerência). Em 2006, passou a representar a Moldávia junto do Conselho da Europa e, em 2008, foi nomeado embaixador na Rússia.
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