sexta-feira, agosto 27, 2010

Portugal acolhe centro de recrutamento da Cisco para a Europa, Médio Oriente e África

A multinacional norte-americana Cisco Systems voltou a escolher Portugal para concentrar parte dos seus serviços, desta vez na área do recrutamento, elevando para quatro o número de centros europeus de suporte ao negócio que possui no país.

O director-geral da Cisco em Portugal considerou que a abertura em Oeiras do centro de recrutamento da companhia para a Europa, Médio Oriente e África (região EMEA) é "muito mais simbólico do ponto de vista qualitativo do que quantitativo, porque vai ser um grupo pequeno de cerca de oito pessoas". "É simbólico a dois níveis: primeiro porque é o 4º centro europeu de suporte ao negócio da Cisco em Portugal, depois do Hércules (backoffice das vendas de tecnologia para toda a Europa), do Liberty (backoffice de vendas de serviços para toda a Europa) e do Inside Supercenter (gestão de conta remota para parceiros e para uma grande parte dos clientes na Europa). Depois, porque é pouco usual ter uma unidade que gere todos os processos de recrutamento para uma zona como a Europa, Médio Oriente e África a partir de uma base em Portugal", explicou Carlos Brazão.

Segundo salientou, o novo centro de recrutamento - a implementar no edifício da Cisco em Oeiras - vai albergar o conjunto de pessoas que processam todos os novos recrutamentos da Cisco para a zona EMEA.
O centro irá começar a operar até final deste ano, embora só venha a ter o quadro de trabalhadores completo no primeiro trimestre de 2011.

De acordo com Brazão, a opção por Portugal para instalar este centro é "o reconhecimento do excelente desempenho" dos outros três centros já em operação no país. "Há três anos que praticamente todas as decisões de centralização da Cisco na Europa são para Portugal. Quem está de parabéns são os colaboradores portugueses", salientou, adiantando que o total de quadros da multinacional no país "não deve andar já muito longe das 200 pessoas".

Para o responsável, o facto de existirem já quatro centros da Cisco em Portugal "é um bom indicador, porque nas empresas globais há cada vez mais tendência para haver alguma especialização e, logo, oportunidades de concentração de determinadas funções para determinadas regiões".

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