quinta-feira, maio 24, 2012
Gibraltar: Guarda Civil pede proteção militar contra a Royal Navy
A União dos Oficiais da Guarda Civil (UO) pediu hoje a intervenção da Armada espanhola para "defender os interesses de Madrid" em Gibraltar e "fazer frente" às embarcações da Royal Navy, mais bem equipadas do que as espanholas.
Embarcações da Polícia de Gibraltar e da Guarda Civil espanhola viveram na noite de quarta-feira "momentos de tensão" em águas próximas da colónia britânica, quando agentes espanhóis tentaram proteger vários pesqueiros que estavam a ser interceptados pela polícia britânica de Gibraltar.
No incidente, um navio patrulha de Gibraltar chegou a colidir com uma embarcação da Guarda Civil, sem causar danos materiais ou humanos.
Mesmo assim, a UO refere em comunicado que "os recentes incidentes têm um grau de intensidade maior tendo em conta os interesses nacionais. Trata-se da protecção dos nossos pesqueiros e o problema surge quando 'David e Golias' se enfrentam".
A organização recorda que as embarcações da Guarda Civil têm 18 metros e armamento ligeiro e "são insuficientes para se protegerem, em casos extremos", frente a um navio da Armada Inglesa de 70 metros e armamento militar.
"É a mesma coisa que enfrentar um veículo da polícia com dois agentes com pistolas contra uma unidade do Exército equipada com um carro de combate Leopard armado com metralhadora e canhão de 120 milímetros", diz o mesmo comunicado da UO.
Os oficiais espanhóis consideram necessária a intervenção coordenada da Armada para evitar riscos desnecessários.
Gibraltar é um dos últimos territórios ultramarinos britânicos. Em 1704, uma força inglesa apoderou-se do rochedo no sul de Espanha, na baía de Algeciras, e em 1713 o território foi cedido a Londres, no Tratado de Ultrech, como parte do pagamento da Guerra da Sucessão Espanhola.
Gibraltar continua a constituir um diferendo diplomático entre Espanha e o Reino Unido.
Na recente Cimeira da NATO, em Chicago, nos Estados Unidos, o chefe do executivo espanhol e o primeiro-ministro britânico abordaram o assunto e no princípio do mês a Rainha Sofia de Espanha declinou o convite para as cerimónias do Jubileu da Rainha Isabel II, por causa da questão de Gibraltar.
terça-feira, maio 22, 2012
65% dos estrangeiros não conhece as marcas portuguesas
Mais de metade dos estrangeiros não conhece as marcas portuguesas. Mais precisamente 65% dos estrangeiros, diz o estudo Marcas Portuguesas – Como as vemos cá dentro e como são vistas lá fora.
Numa altura em que as exportações são um verdadeiro desígnio nacional, os números trazidos pelo estudo da Millward Brown/Hill+Knowlton Strategies Portugal dão conta de que há muito a fazer na divulgação dos produtos nacionais no mercado externo.
Os números falam por si. Apenas 35% dos estrangeiros inquiridos no exterior dizem conhecer marcas portuguesas, sendo que somente no Brasil (66%), Espanha (64%) e na Polónia (56%) é que o número de pessoas que conhece marcas portuguesas ultrapassa os os que dizem não conhecer. Nos EUA o desconhecimento é ainda maior: 93%.
Fora da área alimentar é reduzido o conhecimentos sobre os produtos e as marcas nacionais, sendo que o vinho é aquele que é mais conhecido. Então que marcas referem os estrangeiros de forma espontânea? TAP, Sagres, Super Bock, Banco Espírito Santo e Azeite Gallo. E ainda área da distribuição Pingo Doce e Grupo Jerónimo Martins. A presença do grupo na Polónia com a cadeia Biedronka talvez contribua para este conhecimento.
Dado positivo para as marcas nacionais é o facto de em 59% dos casos a qualidade das marcas nacionais tivesse ido ao encontro ou ultrapassasse as expectativas dos consumidores.
Para os portugueses a origem portuguesa ainda não é o factor mais determinante: apenas 10% está disposto a pagar mais por marcas nacionais. Para os portugueses a relação qualidade-preço surge ainda é o critério mais importante na hora de decidir o que comprar. Dos cerca de 40% que diz procurar marcas nacionais os frescos, azeite, leite, iogurtes e óleo alimentar são as categorias de produto cuja origem é mais relevante. O azeite (com 9%) é o produto onde a origem nacional é mais importante.
África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido foram os países envolvidos no inquérito.
Numa altura em que as exportações são um verdadeiro desígnio nacional, os números trazidos pelo estudo da Millward Brown/Hill+Knowlton Strategies Portugal dão conta de que há muito a fazer na divulgação dos produtos nacionais no mercado externo.
Os números falam por si. Apenas 35% dos estrangeiros inquiridos no exterior dizem conhecer marcas portuguesas, sendo que somente no Brasil (66%), Espanha (64%) e na Polónia (56%) é que o número de pessoas que conhece marcas portuguesas ultrapassa os os que dizem não conhecer. Nos EUA o desconhecimento é ainda maior: 93%.
Fora da área alimentar é reduzido o conhecimentos sobre os produtos e as marcas nacionais, sendo que o vinho é aquele que é mais conhecido. Então que marcas referem os estrangeiros de forma espontânea? TAP, Sagres, Super Bock, Banco Espírito Santo e Azeite Gallo. E ainda área da distribuição Pingo Doce e Grupo Jerónimo Martins. A presença do grupo na Polónia com a cadeia Biedronka talvez contribua para este conhecimento.
Dado positivo para as marcas nacionais é o facto de em 59% dos casos a qualidade das marcas nacionais tivesse ido ao encontro ou ultrapassasse as expectativas dos consumidores.
Para os portugueses a origem portuguesa ainda não é o factor mais determinante: apenas 10% está disposto a pagar mais por marcas nacionais. Para os portugueses a relação qualidade-preço surge ainda é o critério mais importante na hora de decidir o que comprar. Dos cerca de 40% que diz procurar marcas nacionais os frescos, azeite, leite, iogurtes e óleo alimentar são as categorias de produto cuja origem é mais relevante. O azeite (com 9%) é o produto onde a origem nacional é mais importante.
África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido foram os países envolvidos no inquérito.
Computadores Magalhães: Hugo Chavéz aprova nova verba para
Foi aprovada na Venezuela, uma verba de 175 milhões de euros, para equipar escolas e alunos do quinto e sexto ano com computadores Magalhães, segundo anunciou o presidente Hugo Chávez, durante uma conversa com os membros da Direção do Partido Socialista Unido da Venezuela.
Segundo o presidente venezuelano, esta verba é proveniente dos lucros da empresa estatal Companhia Anónima Telefones da Venezuela, que foi nacionalizada há cinco anos.
Recorde-se que já em 2009 foram entregues na Venezuela cerca de 100 mil portáteis a crianças, sobretudo a crianças do 1.º ao 4.º do primeiro ciclo do ensino básico.
Segundo o presidente venezuelano, esta verba é proveniente dos lucros da empresa estatal Companhia Anónima Telefones da Venezuela, que foi nacionalizada há cinco anos.
Recorde-se que já em 2009 foram entregues na Venezuela cerca de 100 mil portáteis a crianças, sobretudo a crianças do 1.º ao 4.º do primeiro ciclo do ensino básico.
Timor: China enviou mais 13 agentes da polícia ao serviço da ONU
Um grupo de 13 agentes da polícia chinesa partiu hoje para Díli, onde irá integrar a força de manutenção de paz da ONU em Timor-Leste.
É o 17.º grupo do género enviado pela China para Timor desde 2000 e a sua formação incluiu aulas de direito internacional, inglês e primeiros socorros, disse o ministério chinês da Segurança Pública.
Nos últimos 12 anos, a China integrou também missões de manutenção de Paz na Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Libéria, Afeganistão, Sudão, Haiti e Sudão do Sul.
É o 17.º grupo do género enviado pela China para Timor desde 2000 e a sua formação incluiu aulas de direito internacional, inglês e primeiros socorros, disse o ministério chinês da Segurança Pública.
Nos últimos 12 anos, a China integrou também missões de manutenção de Paz na Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Libéria, Afeganistão, Sudão, Haiti e Sudão do Sul.
sexta-feira, maio 18, 2012
Luís Matos é o primeiro juiz português nomeado para um Supremo Tribunal nos EUA
O luso-americano Luís de Matos é o primeiro natural de Portugal nomeado juiz do Supremo Tribunal de Rhode Island, escolhido pelo governador do Estado pelo seu currículo e "notável reputação" como procurador.
O português natural da Batalha, que reside nos Estados Unidos desde criança, congratula-se pela oportunidade para continuar a "defender o interesse público", seu objetivo desde que saiu da faculdade de direito, e que já o levou ao Departamento de Justiça em Washington, à procuradoria do Estado do Delaware e mais recentemente de volta a Rhode Island, como procurador adjunto.
"O meu estilo [profissional] é trabalhar, espero, com paciência e com humildade. Mas também de tomar decisões que sejam reconhecidas como justas e ter capacidade de decidir", afirma o jurista luso-americano de 47 anos, formado na Universidade de Brown, fluente no português.
Ao anunciar a nomeação de Luís de Matos, o governador Lincoln Chafee destaca o seu "currículo impressionante", que inclui "diversas condenações bem sucedidas em casos de alta notoriedade" e uma "reputação notável na comunidade jurídica de Rhode Island", sendo conhecido como "um homem de elevado carácter e integridade".
"É um candidato altamente qualificado para uma posição importante no Tribunal Supremo", diz Chafee, que também destacou a história pessoal de Matos.
"Emigrando de Portugal para Providence muito novo, Lu foi o primeiro membro da sua família a ter um curso superior", sublinha.
O processo de nomeação contempla ainda uma confirmação pelo Senado de Rhode Island.
Enquanto procurador adjunto em Rhode Island, cargo que ocupa desde 2001, o português destacou-se por conseguir condenações em casos de fraude no sistema de saúde local, crimes de colarinho branco e corrupção em instituições públicas.
Foi distinguido com diversos prémios, nomeadamente o de Integridade (2001 e 2005) atribuído pelo Inspetor-Geral de Saúde.
Segundo Luís de Matos, o antigo juiz-presidente do Tribunal Federal de Rhode Island era o luso-americano Ernest Torres e no passado houve outros juízes luso-americanos no Supremo, mas não eram naturais de Portugal.
O jurista afirma que a sua capacidade de trabalho faz parte da sua herança portuguesa e é uma dívida de gratidão para com a sua família e outros imigrantes que enfrentaram inúmeras "dificuldades e obstáculos".
"Nunca me tenho esquecido que muitos trabalharam para eu chegar onde estou. Se esta nomeação tiver conclusão positiva, tenho o senso do que é trabalhar, sacrificar-me, e acho que isso me ajuda", diz.
Nos últimos anos, afirma, os luso-americanos, que uma das maiores comunidades de Rhode Island, vão ocupando cargos cada vez mais altos no Estado, nomeadamente no Senado, onde a presidente é Teresa Paiva-Weed e o presidente do comité de finanças Daniel da Ponte.
"As nossas famílias e quem veio antes de nós trabalhou muito e deu-nos aquele senso de procurar atingir. A comunidade é muito orgulhosa e tem dado sempre apoio a quem tenta conseguir alguma coisa", afirma Luís de Matos.
O jurista visita Portugal com frequência, a última vez em 2009 para mostrar o país aos seus filhos, nascidos nos EUA.
"É preciso ensinar aos filhos de onde veem, a cultura, quem são. Quero que eles conheçam as raízes", afirma.
O português natural da Batalha, que reside nos Estados Unidos desde criança, congratula-se pela oportunidade para continuar a "defender o interesse público", seu objetivo desde que saiu da faculdade de direito, e que já o levou ao Departamento de Justiça em Washington, à procuradoria do Estado do Delaware e mais recentemente de volta a Rhode Island, como procurador adjunto.
"O meu estilo [profissional] é trabalhar, espero, com paciência e com humildade. Mas também de tomar decisões que sejam reconhecidas como justas e ter capacidade de decidir", afirma o jurista luso-americano de 47 anos, formado na Universidade de Brown, fluente no português.
Ao anunciar a nomeação de Luís de Matos, o governador Lincoln Chafee destaca o seu "currículo impressionante", que inclui "diversas condenações bem sucedidas em casos de alta notoriedade" e uma "reputação notável na comunidade jurídica de Rhode Island", sendo conhecido como "um homem de elevado carácter e integridade".
"É um candidato altamente qualificado para uma posição importante no Tribunal Supremo", diz Chafee, que também destacou a história pessoal de Matos.
"Emigrando de Portugal para Providence muito novo, Lu foi o primeiro membro da sua família a ter um curso superior", sublinha.
O processo de nomeação contempla ainda uma confirmação pelo Senado de Rhode Island.
Enquanto procurador adjunto em Rhode Island, cargo que ocupa desde 2001, o português destacou-se por conseguir condenações em casos de fraude no sistema de saúde local, crimes de colarinho branco e corrupção em instituições públicas.
Foi distinguido com diversos prémios, nomeadamente o de Integridade (2001 e 2005) atribuído pelo Inspetor-Geral de Saúde.
Segundo Luís de Matos, o antigo juiz-presidente do Tribunal Federal de Rhode Island era o luso-americano Ernest Torres e no passado houve outros juízes luso-americanos no Supremo, mas não eram naturais de Portugal.
O jurista afirma que a sua capacidade de trabalho faz parte da sua herança portuguesa e é uma dívida de gratidão para com a sua família e outros imigrantes que enfrentaram inúmeras "dificuldades e obstáculos".
"Nunca me tenho esquecido que muitos trabalharam para eu chegar onde estou. Se esta nomeação tiver conclusão positiva, tenho o senso do que é trabalhar, sacrificar-me, e acho que isso me ajuda", diz.
Nos últimos anos, afirma, os luso-americanos, que uma das maiores comunidades de Rhode Island, vão ocupando cargos cada vez mais altos no Estado, nomeadamente no Senado, onde a presidente é Teresa Paiva-Weed e o presidente do comité de finanças Daniel da Ponte.
"As nossas famílias e quem veio antes de nós trabalhou muito e deu-nos aquele senso de procurar atingir. A comunidade é muito orgulhosa e tem dado sempre apoio a quem tenta conseguir alguma coisa", afirma Luís de Matos.
O jurista visita Portugal com frequência, a última vez em 2009 para mostrar o país aos seus filhos, nascidos nos EUA.
"É preciso ensinar aos filhos de onde veem, a cultura, quem são. Quero que eles conheçam as raízes", afirma.
quinta-feira, maio 17, 2012
Premiado Museu da Cortiça de Silves em risco de acabar em hasta pública
A Fábrica do Inglês, onde está o museu, é uma das empresas do falido grupo Alicoop/Alisuper.
Os novos proprietários dos supermercados Alisuper, donos do museu, não estão interessados em recuperar o espaço. A empresa vai para insolvência e as Finanças já têm à venda uma parte dos imóveis.
O Museu da Cortiça em Silves, distinguido em 2001 com o prémio Luigi Micheletti - melhor museu industrial da Europa - fechou as portas há três anos e corre o risco de desaparecer. No Dia Internacional dos Museus, que se assinala sexta-feira, reabre ao público mas apenas por algumas horas para mostrar o estado de abandono a que as coisas chegaram. Uma parte do complexo turístico Fábrica do Inglês, onde se situa o museu, já foi colocada à venda em hasta pública por 901.831 euros, pelas Finanças, e o resto do património da empresa vai a caminho da insolvência.
Mais em: www.publico.pt/Local/premiado-museu-da-cortica-de-silves-em-risco-de-acabar-em-hasta-publica-1546520?all=1
Os novos proprietários dos supermercados Alisuper, donos do museu, não estão interessados em recuperar o espaço. A empresa vai para insolvência e as Finanças já têm à venda uma parte dos imóveis.
O Museu da Cortiça em Silves, distinguido em 2001 com o prémio Luigi Micheletti - melhor museu industrial da Europa - fechou as portas há três anos e corre o risco de desaparecer. No Dia Internacional dos Museus, que se assinala sexta-feira, reabre ao público mas apenas por algumas horas para mostrar o estado de abandono a que as coisas chegaram. Uma parte do complexo turístico Fábrica do Inglês, onde se situa o museu, já foi colocada à venda em hasta pública por 901.831 euros, pelas Finanças, e o resto do património da empresa vai a caminho da insolvência.
Mais em: www.publico.pt/Local/premiado-museu-da-cortica-de-silves-em-risco-de-acabar-em-hasta-publica-1546520?all=1
Austeridade Vs Crescimento
O discurso actualmente na politica portuguesa e europeia é de oposição entre os dois conceitos.
Descontando os países em dificuldades financeiras como Portugal e Grécia, curioso como os que praticam políticas de austeridade crescem e os que praticam políticas de crescimento definham. Curioso...
Descontando os países em dificuldades financeiras como Portugal e Grécia, curioso como os que praticam políticas de austeridade crescem e os que praticam políticas de crescimento definham. Curioso...
quarta-feira, maio 16, 2012
Os novos Iberistas... Os Federalistas
É curioso que após quase mil anos do povo português andar a labutar pela sua independência, continuem umas supostas elites a clamar pelo fim do país.
Ainda numa sexta feira destas, um "expresso da meia-noite" na SIC Notícias foi no mínimo confrangedor. Para mim um dos mais ridículos foi Paulo Rangel. Pois o senhor não deve querer perder o cheque ao fim do mês, só pode.
Sempre alertei que os burocratas e políticos iriam criar da crise a oportunidade para fazer a campanha pelo federalismo europeu. O país, o povo e a história pouco interessam, apenas o dinheirinho.
A federação será sempre um impossibilidade, o que só se descobrirá quando os mais pequenos forem obliterados. Portanto meus senhores abandonem isto e fiquem por bruxelas.
Ainda numa sexta feira destas, um "expresso da meia-noite" na SIC Notícias foi no mínimo confrangedor. Para mim um dos mais ridículos foi Paulo Rangel. Pois o senhor não deve querer perder o cheque ao fim do mês, só pode.
Sempre alertei que os burocratas e políticos iriam criar da crise a oportunidade para fazer a campanha pelo federalismo europeu. O país, o povo e a história pouco interessam, apenas o dinheirinho.
A federação será sempre um impossibilidade, o que só se descobrirá quando os mais pequenos forem obliterados. Portanto meus senhores abandonem isto e fiquem por bruxelas.
segunda-feira, maio 14, 2012
Cavaco Silva inicia sábado viagem de dez dias a Timor-Leste, Indonésia, Austrália e Singapura
A participação de Cavaco Silva nas cerimónias de tomada de posse do novo Presidente da República Democrática de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, e no 10.º aniversário da independência deste território são consideradas por fonte da Presidência da República o momento mais político e simbólico de toda a deslocação, provavelmente a mais importante do chefe de Estado em 2012.
"É uma viagem cheia de significado, que já esteve prevista no passado mas nunca se concretizou. É uma feliz coincidência que ocorra nos 10 anos da independência", sublinhou a mesma fonte, num briefing com jornalistas, no Palácio de Belém.
A acompanhar o Presidente da República em Timor-Leste estará o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Cavasanova de Almeida, e também o ex-Presidente da República Ramalho Eanes.
Questionada se foram convidados por Belém para participar nas cerimónias oficiais em Timor-Leste outros antigos chefes de Estado, fonte da Presidência da República respondeu que "foram dirigidos convites a todos os ex-chefes de Estado", mas que "por razões diversas" apenas Ramalho Eanes aceitou o convite.
Em Timor-Leste, onde permanecerá entre os dias 19 e 22 de Maio, Cavaco Silva terá encontros com o ainda Presidente da República Ramos Horta, assiste à posse do novo chefe de Estado, Taur Matan Ruak, e realiza uma visita de Estado ao território já acompanhado do novo Presidente.
Além dos contactos oficiais próprios das visitas de Estado – que incluem audiências com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e o líder da oposição Mari Alkatiri -, Cavaco Silva presidirá ainda à cerimónia de inauguração do Arquivo e Museu da Resistência timorense, um momento de "grande simbolismo", uma vez que o espólio foi reunido com um grande "esforço português".
O outro momento simbólico da deslocação a Timor-Leste será a visita à Feira do Livro de Díli, cujo tema é a língua portuguesa, e onde será lançado um dicionário português-indonésio. Nesse mesmo dia, o chefe de Estado, também comandante supremo das Forças Armadas, participa na cerimónia de imposição de medalhas das Nações Unidas ao Contingente Sub-Agrupamento Bravo da GNR.
Ainda no dia 22, Cavaco Silva parte para a Indonésia, naquela que é a primeira visita de Estado de um presidente português a este país, retribuindo desta forma, mais de 50 anos depois, uma visita a Portugal do antigo Presidente da República indonésio Sukarno, nos anos 60.
Além da importância histórica, a deslocação à Indonésia decorre sob o signo económico, já que este mercado de mais de cem milhões de habitantes é visto pela Presidência da República como "uma enorme oportunidade" para as empresas portuguesas.
Já o objectivo da deslocação a Austrália, que se inicia no dia 24, é outro: contactar com as comunidades portuguesas em Sidney e Camberra, uma visita oficial em que Cavaco Silva estará acompanhado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
O último ponto da viagem do Presidente da República é uma visita oficial a Singapura, novamente marcada pelo interesse económico neste mercado, nomeadamente na área do mar – neste âmbito será assinado um memorando de entendimento entre a Universidade Nova de Lisboa e a National University of Singapore - e dos portos.
Tal como na Indonésia, será organizado um fórum empresarial, que contará, em Singapura com a presença do ministro da Economia Álvaro Santos Pereira.
Durante as visitas de Estado, Cavaco Silva está acompanhado por uma delegação parlamentar e, na visita oficial à Austrália, por deputados eleitos pelo círculo Fora da Europa.
Cavaco Silva regressa a Portugal a 29 de Maio.
"É uma viagem cheia de significado, que já esteve prevista no passado mas nunca se concretizou. É uma feliz coincidência que ocorra nos 10 anos da independência", sublinhou a mesma fonte, num briefing com jornalistas, no Palácio de Belém.
A acompanhar o Presidente da República em Timor-Leste estará o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Cavasanova de Almeida, e também o ex-Presidente da República Ramalho Eanes.
Questionada se foram convidados por Belém para participar nas cerimónias oficiais em Timor-Leste outros antigos chefes de Estado, fonte da Presidência da República respondeu que "foram dirigidos convites a todos os ex-chefes de Estado", mas que "por razões diversas" apenas Ramalho Eanes aceitou o convite.
Em Timor-Leste, onde permanecerá entre os dias 19 e 22 de Maio, Cavaco Silva terá encontros com o ainda Presidente da República Ramos Horta, assiste à posse do novo chefe de Estado, Taur Matan Ruak, e realiza uma visita de Estado ao território já acompanhado do novo Presidente.
Além dos contactos oficiais próprios das visitas de Estado – que incluem audiências com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e o líder da oposição Mari Alkatiri -, Cavaco Silva presidirá ainda à cerimónia de inauguração do Arquivo e Museu da Resistência timorense, um momento de "grande simbolismo", uma vez que o espólio foi reunido com um grande "esforço português".
O outro momento simbólico da deslocação a Timor-Leste será a visita à Feira do Livro de Díli, cujo tema é a língua portuguesa, e onde será lançado um dicionário português-indonésio. Nesse mesmo dia, o chefe de Estado, também comandante supremo das Forças Armadas, participa na cerimónia de imposição de medalhas das Nações Unidas ao Contingente Sub-Agrupamento Bravo da GNR.
Ainda no dia 22, Cavaco Silva parte para a Indonésia, naquela que é a primeira visita de Estado de um presidente português a este país, retribuindo desta forma, mais de 50 anos depois, uma visita a Portugal do antigo Presidente da República indonésio Sukarno, nos anos 60.
Além da importância histórica, a deslocação à Indonésia decorre sob o signo económico, já que este mercado de mais de cem milhões de habitantes é visto pela Presidência da República como "uma enorme oportunidade" para as empresas portuguesas.
Já o objectivo da deslocação a Austrália, que se inicia no dia 24, é outro: contactar com as comunidades portuguesas em Sidney e Camberra, uma visita oficial em que Cavaco Silva estará acompanhado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
O último ponto da viagem do Presidente da República é uma visita oficial a Singapura, novamente marcada pelo interesse económico neste mercado, nomeadamente na área do mar – neste âmbito será assinado um memorando de entendimento entre a Universidade Nova de Lisboa e a National University of Singapore - e dos portos.
Tal como na Indonésia, será organizado um fórum empresarial, que contará, em Singapura com a presença do ministro da Economia Álvaro Santos Pereira.
Durante as visitas de Estado, Cavaco Silva está acompanhado por uma delegação parlamentar e, na visita oficial à Austrália, por deputados eleitos pelo círculo Fora da Europa.
Cavaco Silva regressa a Portugal a 29 de Maio.
Portugal continua a ser um grande desafio à prospecção de petróleo

"Portugal é uma nova fronteira exploratória", afirmou José Fernando de Freitas, da Petrobras Portugal, ao participar hoje, na Universidade de Coimbra, no I Congresso de Geociências da CPLP.
Idêntica opinião foi expressa por Arlindo Alves, representante em Portugal da americana Mohave, que já possui concessões na plataforma terrestre nas zonas de Torres Vedras, Batalha e numa faixa que vai da Nazaré a Aveiro.
O representante em Portugal da brasileira Petrobras aludiu ao facto de a bacia do Canadá, onde se explora petróleo, ter feito parte da bacia Lusitânica.
"Se tem lá, porque não aqui", questionou José Fernando de Freitas, ressalvando que essa simplicidade de afirmação carece da "demonstração de que essas coisas possam acontecer". Na sua perspectiva, a tecnologia existente no momento condiciona aquilo que se pode encontrar, mas isso não afasta a expectativa de explorar boas jazidas de petróleo em Portugal.
Arlindo Alves, da Mohave, chegou ao ponto de avançar com uma expectativa de "95 bilhões de barris" nas zonas onde tem vindo a desenvolver estudos geológicos.
A Petrobras é detentora de blocos de exploração nas bacias de Peniche e do Alentejo, e no final do corrente ano e em meados do próximo vai tomar decisões sobre a continuação ou não nessa aposta, referiu o responsável.
"Até agora não temos nenhum indício de que tenhamos de parar de procurar, e isso é muito mais do que se pode dizer em relação a muitas outras áreas. Portugal é, sim, uma nova fronteira exploratória, e ainda temos algumas fichas para botar nessa mesa para ver se conseguimos ao final dela o jackpot", salientou José Freitas.
Ferreira de Oliveira, da Galp Energia, que igualmente participou no congresso de Coimbra, realçou que já foram investidos "mais de mil milhões de dólares" na prospecção de petróleo em Portugal, e que se as empresas ainda não desistiram de o encontrar é por entenderem que as condições geológicas a recomendam.
Na sua perspectiva, um dos grandes desafios que se coloca actualmente às empresas petrolíferas da CPLP é o de ajudar Moçambique na exploração das jazidas de gás de Rovuma, que classificou de uma das maiores descobertas dos últimos cinco anos.
No painel sobre exploração petrolífera, do I Congresso de Geociências da CPLP, participaram ainda dois representantes da petrolífera angolana Sonangol, que aludiram ao potencial de várias zonas no seu país, nomeadamente de bacias interiores como a do deserto do Namibe, a juntar às já conhecidas do Congo e Kwanza.
Idêntica opinião foi expressa por Arlindo Alves, representante em Portugal da americana Mohave, que já possui concessões na plataforma terrestre nas zonas de Torres Vedras, Batalha e numa faixa que vai da Nazaré a Aveiro.
O representante em Portugal da brasileira Petrobras aludiu ao facto de a bacia do Canadá, onde se explora petróleo, ter feito parte da bacia Lusitânica.
"Se tem lá, porque não aqui", questionou José Fernando de Freitas, ressalvando que essa simplicidade de afirmação carece da "demonstração de que essas coisas possam acontecer". Na sua perspectiva, a tecnologia existente no momento condiciona aquilo que se pode encontrar, mas isso não afasta a expectativa de explorar boas jazidas de petróleo em Portugal.
Arlindo Alves, da Mohave, chegou ao ponto de avançar com uma expectativa de "95 bilhões de barris" nas zonas onde tem vindo a desenvolver estudos geológicos.
A Petrobras é detentora de blocos de exploração nas bacias de Peniche e do Alentejo, e no final do corrente ano e em meados do próximo vai tomar decisões sobre a continuação ou não nessa aposta, referiu o responsável.
"Até agora não temos nenhum indício de que tenhamos de parar de procurar, e isso é muito mais do que se pode dizer em relação a muitas outras áreas. Portugal é, sim, uma nova fronteira exploratória, e ainda temos algumas fichas para botar nessa mesa para ver se conseguimos ao final dela o jackpot", salientou José Freitas.
Ferreira de Oliveira, da Galp Energia, que igualmente participou no congresso de Coimbra, realçou que já foram investidos "mais de mil milhões de dólares" na prospecção de petróleo em Portugal, e que se as empresas ainda não desistiram de o encontrar é por entenderem que as condições geológicas a recomendam.
Na sua perspectiva, um dos grandes desafios que se coloca actualmente às empresas petrolíferas da CPLP é o de ajudar Moçambique na exploração das jazidas de gás de Rovuma, que classificou de uma das maiores descobertas dos últimos cinco anos.
No painel sobre exploração petrolífera, do I Congresso de Geociências da CPLP, participaram ainda dois representantes da petrolífera angolana Sonangol, que aludiram ao potencial de várias zonas no seu país, nomeadamente de bacias interiores como a do deserto do Namibe, a juntar às já conhecidas do Congo e Kwanza.
Portugal na imprensa norte-americana. "Bonito, barato, com alma"

O jornal norte-americano USA Today destaca as qualidades da capital e diz que "com a crise económica, experienciar (Lisboa) é agora mais barato do que nunca".
A frase marca o artigo publicado hoje pelo jornal norte-americano USA Today. O diário destaca as características históricas e turísticas portuguesas e, em especial, de Lisboa.
Portugal é "Bonito, com alma" e "em conta", escreve a jornalista Veronica Gould Stoddart, que abre o texto com a referência ao histórico bairro de Alfama e à casa de fados "Mesa de Frades".
Assinalando o recorde turístico de 2011, a jornalista cita Jeremy Irons que esteve recentemente em Lisboa a filmar o "Night Train to Lisbon" e fala das semelhanças da ponte 25 de Abril com a da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos.
O hotel Tivoli, em Sintra, o Palácio da Pena, a Avenida da Liberdade e os Jerónimos são alguns dos locais que o jornal destaca.
Eis o link: http://travel.usatoday.com/destinations/story/2012-05-10/Portugal-Beautiful-soulful-affordable/54890386/1
A frase marca o artigo publicado hoje pelo jornal norte-americano USA Today. O diário destaca as características históricas e turísticas portuguesas e, em especial, de Lisboa.
Portugal é "Bonito, com alma" e "em conta", escreve a jornalista Veronica Gould Stoddart, que abre o texto com a referência ao histórico bairro de Alfama e à casa de fados "Mesa de Frades".
Assinalando o recorde turístico de 2011, a jornalista cita Jeremy Irons que esteve recentemente em Lisboa a filmar o "Night Train to Lisbon" e fala das semelhanças da ponte 25 de Abril com a da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos.
O hotel Tivoli, em Sintra, o Palácio da Pena, a Avenida da Liberdade e os Jerónimos são alguns dos locais que o jornal destaca.
Eis o link: http://travel.usatoday.com/destinations/story/2012-05-10/Portugal-Beautiful-soulful-affordable/54890386/1
Guiné-Bissau: Nigéria envia tropas até sexta-feira
A Nigéria vai enviar, até sexta-feira,
tropas para a Guiné-Bissau, que atravessa um impasse desde o golpe de Estado
militar de 12 de abril, anunciou hoje o ministro da Defesa nigeriano.
A declaração foi feita pelo governante na abertura da reunião que decorre em Abuja, na Nigéria, entre responsáveis militares dos países da África Ocidental, que debatem as situações na Guiné-Bissau e no Mali.
"Vamos mobilizar tropas até dia 18", declarou o ministro Bello Haliru
Mohammed, sem dar mais detalhes, nomeadamente sobre a composição da força e o
número de militares.
Os países da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciaram a 26 de abril que enviariam uma força de 500 a 600 soldados, de vários países, para a Guiné-Bissau.
Os países da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciaram a 26 de abril que enviariam uma força de 500 a 600 soldados, de vários países, para a Guiné-Bissau.
Universidades Católica e Nova entre as 50 melhores do mundo a formar executivos
Duas das 50 melhores universidades do mundo, no que concerne às escolas de gestão e de formação de executivos, são portuguesas. A Católica – Lisbon School of Business and Economics e a Universidade Nova – A Nova School of Business and Economics foram eleitas, respetivamente, a 46.ª e a 47.ª melhores do mundo, numa tabela elaborada pelo prestigiado jornal económico Financial Times (FT). “O segredo dos nossos cursos reside no elevado grau de exigência e nos esforço constante de atualização dos currículos, por forma a darmos resposta ao que são as necessidades das empresas, pois as tecnologias alteram-se e tentamos adaptar os cursos a essas novas realidades”, explicou Fátima Barros, directora da Católica. Esta escola de gestão destacou-se, em especial, na vertente de internacionalização, na qual foi eleita a 18.ª melhor. “As próprias empresas vão pedindo perfis diferentes nas pessoas que recrutam. Cada vez mais as procuram outras coisas além dos conhecimentos técnicos e temos feito um esforço grande para que os nossos alunos tenham uma formação holística, no sentido de terem uma formação bastante abrangente que cubra várias áreas, sobretudo aspetos relacionados com desenvolvimento de competências pessoais”, complementou Fátima Barros. |
quarta-feira, maio 09, 2012
Turistas gastam cada vez mais dinheiro em Portugal
Apesar da crise económica internacional, em 2011, o sector do turismo em Portugal registou aumentos em todos os principais indicadores. No ano passado os turistas, que continuam a preferir o Algarve, gastaram mais 544 milhões de euros no País.
De acordo com uma análise do Turismo de Portugal, os hotéis receberam cerca de 14 milhões de hóspedes em 2011, especialmente nos meses mais quentes do ano.
Entre junho e setembro, entraram 5,9 milhões de clientes na hotelaria (ou seja, 42% do total), registando-se um aumento global de 3,8% em relação ao ano anterior, apesar de ter havido uma quebra de 1,4% nos hóspedes portugueses. Do lado dos turistas estrangeiros, verificou-se um aumento de 8,8%, para um total de 7,4 milhões de clientes.
Em 2011, o sector gerou receitas de 8,1 mil milhões de euros, o que significou uma subida homóloga de 7,2%, o que significou um acréscimo nominal de 544 milhões, suportado, em grande parte, pelos turistas do Reino Unido.
De acordo com uma análise do Turismo de Portugal, os hotéis receberam cerca de 14 milhões de hóspedes em 2011, especialmente nos meses mais quentes do ano.
Entre junho e setembro, entraram 5,9 milhões de clientes na hotelaria (ou seja, 42% do total), registando-se um aumento global de 3,8% em relação ao ano anterior, apesar de ter havido uma quebra de 1,4% nos hóspedes portugueses. Do lado dos turistas estrangeiros, verificou-se um aumento de 8,8%, para um total de 7,4 milhões de clientes.
Em 2011, o sector gerou receitas de 8,1 mil milhões de euros, o que significou uma subida homóloga de 7,2%, o que significou um acréscimo nominal de 544 milhões, suportado, em grande parte, pelos turistas do Reino Unido.
Até Schäuble ajuda mais do que Soares
por Camilo Lourenço
in Jornal de Negócios
Eu gostava de ser simpático com o Dr. Soares. Mas o Dr. Soares não ajuda. Como se vê pela sua última sugestão, de que está na hora de o PS romper com a Troika.
Eu gostava de ser simpático com o Dr. Soares. Mas o
Dr. Soares não ajuda. Como se vê pela sua última sugestão, de que está na hora
de o PS romper com a Troika. Porque a maré está a mudar lá fora e porque o FMI e a
Comissão
Europeia/BCE, os outros dois integrantes da Troika, não se entendem.
É uma atitude inacreditável (Seguro esteve muito bem na resposta). Porque Portugal não pode rasgar um contrato que assinou há um ano. E porque a sugestão de Mário Soares acontece no pior momento: quando a Grécia mergulha num caos político que pode terminar com a sua saída da zona Euro. É verdade que Soares não sabe muito de Economia. Mas deve saber o bastante para perceber que se a Grécia sair, quem toma o seu lugar na linha de fogo é… Portugal.
Agora compare-se a atitude de Soares com a de Wolfgang Schäuble. O ministro das Finanças do país que manda no Euro diz em entrevista que o ministro das Finanças português (a quem Soares já qualificou de "contabilista") tem qualificações para ser o próximo presidente do Eurogrupo. Precisava de o dizer? Não. Deve favores a Gaspar? Não. Então porque o disse? É irrelevante. O que interessa é que, com esse gesto, além de reconhecer a qualidade de Vítor Gaspar, mostra o apreço da Alemanha pelos dolorosos sacrifícios que estamos a fazer. E, pelo caminho, sinaliza que a Alemanha está disposta a segurar Portugal.
Não conheço melhor serviço prestado à República Portuguesa do que este gesto de Schäuble: o que ele disse, no momento em que o disse, não tem preço. O que me deixa com esta conclusão amarga, de que o ministro das Finanças alemão fez mais por Portugal do que Mário Soares. Nunca pensei!
É uma atitude inacreditável (Seguro esteve muito bem na resposta). Porque Portugal não pode rasgar um contrato que assinou há um ano. E porque a sugestão de Mário Soares acontece no pior momento: quando a Grécia mergulha num caos político que pode terminar com a sua saída da zona Euro. É verdade que Soares não sabe muito de Economia. Mas deve saber o bastante para perceber que se a Grécia sair, quem toma o seu lugar na linha de fogo é… Portugal.
Agora compare-se a atitude de Soares com a de Wolfgang Schäuble. O ministro das Finanças do país que manda no Euro diz em entrevista que o ministro das Finanças português (a quem Soares já qualificou de "contabilista") tem qualificações para ser o próximo presidente do Eurogrupo. Precisava de o dizer? Não. Deve favores a Gaspar? Não. Então porque o disse? É irrelevante. O que interessa é que, com esse gesto, além de reconhecer a qualidade de Vítor Gaspar, mostra o apreço da Alemanha pelos dolorosos sacrifícios que estamos a fazer. E, pelo caminho, sinaliza que a Alemanha está disposta a segurar Portugal.
Não conheço melhor serviço prestado à República Portuguesa do que este gesto de Schäuble: o que ele disse, no momento em que o disse, não tem preço. O que me deixa com esta conclusão amarga, de que o ministro das Finanças alemão fez mais por Portugal do que Mário Soares. Nunca pensei!
terça-feira, maio 08, 2012
Venezuela: Luso-descendente designado porta-voz de governadores no Conselho de Estado

Perante a nova tarefa, Jorge Luís Garcia Carneiro diz que irá assumir o compromisso com "toda a força" que tem para servir a sua pátria.
A designação do luso-descendente teve como propósito dar cumprimento a um pedido feito recentemente pelo presidente Hugo Chávez ao vice-presidente da Venezuela, Elías Jahua e ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicolás Maduro, para criarem o Conselho de Estado.
Guiné-Bissau: CPLP quer participar em força multinacional
O chefe da diplomacia angolana defendeu hoje, em nome da CPLP, uma "força de estabilização" multinacional para a Guiné-Bissau, com mandato do Conselho de Segurança da ONU e com a participação de efetivos da organização lusófona.
Em intervenção no Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, Georges Chicoti, ministro das Relações Exteriores de Angola, que detém a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua portuguesa (CPLP), afirmou que a organização lusófona e os seus estados-membros estão "prontos para dar uma contribuição efectiva" para o envio da força multinacional.
A organização considera esta é "a opção que melhor poderá compatibilizar os esforços que estão a ser desenvolvidos para a regularização da crise, que oferece melhores de garantias êxito pelo seu carácter abrangente, de solução multilateral, aquela que melhor dá garantias a todas as forças políticas e sociais na Guiné-Bissau", adiantou.
Guiné-Bissau: Conselho Segurança aguarda que Portugal e Togo avancem com projeto de resolução
Os países membros do Conselho de Segurança aguardam que Portugal e Togo avancem esta semana com um projeto de resolução sobre a crise na Guiné-Bissau, contemplando, pelo menos, sanções para os autores do golpe no país.
"Formalmente, o Togo deverá apresentar [o projeto de resolução, dado que é membro da União Africana e país vizinho], mas obviamente que o contributo português será chave", disse um diplomata dos cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança.
"Formalmente, o Togo deverá apresentar [o projeto de resolução, dado que é membro da União Africana e país vizinho], mas obviamente que o contributo português será chave", disse um diplomata dos cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança.
A resolução pode ser apresentada depois do 'briefing, hoje por videoconferência, do representante do secretário-geral em Bissau, Joseph Mutaboba, e de consultas em que irão participar os ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e de Angola, que preside à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e o embaixador da Costa do Marfim na ONU, representando a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Arquitetura: Cortiça portuguesa em destaque no pavilhão da Serpentine Gallery em Londres
A cortiça portuguesa foi o elemento estruturante escolhido pelo gabinete de arquitetura Herzog & de Meuron e pelo artista plástico Ai Weiwei para o pavilhão da Serpentine Gallery, em Londres, na 12.ª edição do programa mundial de arquitetura.
Segundo informação divulgada, a Corticeira Amorim foi escolhida pelos arquitetos e artista plástico como parceira para este projeto, fornecendo toda a cortiça que vai ser utilizada na construção do londrino pavilhão da Serpentine Gallery, aberto ao público de 1 de junho a 14 de outubro de 2012.
A cortiça "surge como elemento estruturante desta obra icónica, cujo uso extensivo se justifica, segundo os arquitectos, pelas suas características", que a descrevem como um "material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tacto e do olfacto, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado".
Segundo informação divulgada, a Corticeira Amorim foi escolhida pelos arquitetos e artista plástico como parceira para este projeto, fornecendo toda a cortiça que vai ser utilizada na construção do londrino pavilhão da Serpentine Gallery, aberto ao público de 1 de junho a 14 de outubro de 2012.
A cortiça "surge como elemento estruturante desta obra icónica, cujo uso extensivo se justifica, segundo os arquitectos, pelas suas características", que a descrevem como um "material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tacto e do olfacto, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado".
PLMJ está entre melhores do mundo no Direito da Concorrência
Coordenada pelos sócios José Luís da Cruz Vilaça e Ricardo Oliveira, a equipa formada por 12 advogados foi classificada "como “Elite” no quadro do mercado nacional".
Este reconhecimento internacional "tem em conta a opinião do mercado, dos pares e destaca o envolvimento da equipa em vários casos de concorrência de grande relevância para o mercado", segundo a mesma fonte.
A equipa Direito Europeu e da Concorrência do escritório PLMJ voltou a ser considerada líder em Portugal pela prestigiada publicação internacional Global Competition Review, figurando na lista das 100 melhores equipas de concorrência a nível mundial, anunciou o escritório de advocacia.
Este reconhecimento internacional "tem em conta a opinião do mercado, dos pares e destaca o envolvimento da equipa em vários casos de concorrência de grande relevância para o mercado", segundo a mesma fonte.
A equipa Direito Europeu e da Concorrência do escritório PLMJ voltou a ser considerada líder em Portugal pela prestigiada publicação internacional Global Competition Review, figurando na lista das 100 melhores equipas de concorrência a nível mundial, anunciou o escritório de advocacia.
segunda-feira, maio 07, 2012
Lisboa entre os melhores destinos de 2012
Lisboa está entre os 25 destinos a visitar em 2012, segundo o portal de turismo TripAdvisor, que destaca a diversidade existente na capital portuguesa.
Os utilizadores do portal recomendam Lisboa como um destino a conhecer este ano, colocando a cidade no 11.º lugar da lista Traveler’s Choice 2012.
Apesar de não entrar no top ten, Lisboa fica à frente de cidades muito apreciadas pelos turistas, como é o caso de Veneza (12.º), Edimburgo (13.º) e Madrid (14.º).
Já no topo da tabela está Londres, seguida de Roma, Paris, Istambul, Barcelona, Berlim, Florença, Praga, Dublin e Amesterdão.
As construções seculares, como pontes e aquedutos, os mercados ao ar livre e a cultura do fado são motivos de relevo, assim como bairros típicos da cidade, como a Mouraria, Alfama e o Bairro Alto.
Os utilizadores do portal recomendam Lisboa como um destino a conhecer este ano, colocando a cidade no 11.º lugar da lista Traveler’s Choice 2012.
Apesar de não entrar no top ten, Lisboa fica à frente de cidades muito apreciadas pelos turistas, como é o caso de Veneza (12.º), Edimburgo (13.º) e Madrid (14.º).
Já no topo da tabela está Londres, seguida de Roma, Paris, Istambul, Barcelona, Berlim, Florença, Praga, Dublin e Amesterdão.
As construções seculares, como pontes e aquedutos, os mercados ao ar livre e a cultura do fado são motivos de relevo, assim como bairros típicos da cidade, como a Mouraria, Alfama e o Bairro Alto.
sexta-feira, maio 04, 2012
Björk refere-se a Amália como uma grande inspiração
Cantora islandesa disse recentemente ao jornal britânico The Guardian que a fadista Amália Rodrigues é uma das suas "obsessões".
Entre as várias influências de Björk está o fado e, em particular, a música de Amália Rodrigues. Foi a própria cantora islandesa, que em junho regressará a palcos portugueses, que referiu-se sentir-se inspirada pela fadista. "Já a oiço há anos, mas vi um documentário sobre ela, e sentia-se tanta emoção. Ela vai direta ao coração. A sua colaboração íntima com os poetas portugueses é admirável", diz Björk salientando ainda: "É bom saber que ela teve um papel importante na construção do próprio fado".
Foi há 15 anos que a islandesa descobriu a obra de Amália Rodrigues e desde então tornou-se uma das suas maiores influências.
Além da fadista, Björk destacou ainda a obra de artistas como o rapper Death Grips, Dirty Projectors, Current Value, entre outros.
A cantora vai estar presente na primeira edição portuguesa do festival Primavera Sound, a realizar-se no Porto, atuando no dia 9 de junho, onde vai apresentar um espetáculo centrado no álbum 'Biophilia'.
Catorze marcas de azeite portuguesas premiadas na China
Catorze marcas portuguesas foram distinguidas no "Oil China Competition", um certame internacional dedicado ao azeite, em Pequim, na China.
O azeite Rosmaninho, produzido por uma cooperativa de Valpaços, recebeu a medalha de ouro na categoria "Light"; o Gallo "Grande Escolha" ganhou a medalha de prata na categoria "Medium", ficando atrás de uma marca italiana e uma espanhola que partilharam o primeiro prémio.
A Gallo ganhou também uma medalha de bronze na categoria "Medium" e uma grande menção na categoria "Light"; enquanto os azeites Oliveira da Serra obtiveram duas grandes menções nas categorias "Intenso" e "Light".
Outras das marcas lusas premiadas foram Casal da Cotovia, Paços dos Infantes, Quinta do Vale do Conde, Capitoa Premium, Torrejano, Cabeço das Nogueiras, Casal Anadia e Herdade do Esporão.
O azeite Rosmaninho, produzido por uma cooperativa de Valpaços, recebeu a medalha de ouro na categoria "Light"; o Gallo "Grande Escolha" ganhou a medalha de prata na categoria "Medium", ficando atrás de uma marca italiana e uma espanhola que partilharam o primeiro prémio.
A Gallo ganhou também uma medalha de bronze na categoria "Medium" e uma grande menção na categoria "Light"; enquanto os azeites Oliveira da Serra obtiveram duas grandes menções nas categorias "Intenso" e "Light".
Outras das marcas lusas premiadas foram Casal da Cotovia, Paços dos Infantes, Quinta do Vale do Conde, Capitoa Premium, Torrejano, Cabeço das Nogueiras, Casal Anadia e Herdade do Esporão.
quinta-feira, maio 03, 2012
JP Sá Couto distribui mais 61 mil Magalhães no Uruguai
A JP Sá Couto (JP SC)vai distribuir computadores Magalhães no Uruguai no âmbito do Plano Ceibal.
Este negócio acontece depois da empresa ter ganho dois concursos públicos do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai, onde participaram algumas das maiores empresa de tecnologia do mundo, como a OLPC, a BGH, a Computer Depot e a Positivo, explica a companhia portuguesa em comunicado.
A JP SC já tinha anteriormente distribuído computadores, noutras fases do Plano Ceibal, o que no total perfaz mais de 120 mil Magalhães entregues nas escolas do Uruguai.
Presente nos cinco continentes, a JP SCo continua a privilegiar o mercado da América Latina "principalmente pela grande aposta destes países na implementação de projetos educativos", explica Jorge Sá Couto, presidente da empresa. "A aprovação da JP Sá Couto no concurso público do Governo do Uruguai vem testemunhar o sucesso da nossa estratégia de internacionalização o que, para nós, é mais um motivo de orgulho", acrescenta.
Venezuela: Governador da Ilha de Margarita elogia portugueses

"Aqui há muitos homens e mulheres da sua terra [Portugal] que os recebemos com muito amor, com muito carinho e que estão a trabalhar em função do desenvolvimento nacional. Os portugueses sempre se dedicaram a trabalhar, a lutar honestamente pelo desenvolvimento da Venezuela", disse Morel Rodríguez.
O governador falava no final de um encontro com o cônsul-geral de Portugal em Caracas, Paulo Santos, que esteve em Margarita no âmbito de um programa de visitas que está a realizar aos locais da Venezuela onde residem portugueses, para conhecer melhor a comunidade e contactar com as autoridades locais.
Morel Rodríguez explicou que em Nueva Esparta, a comunidade portuguesa "carateriza-se por ser exemplar" e que as pessoas que viveram naquela terra podem "dizer que são gente honesta, responsável, trabalhadora".
Sobre as preocupações dos portugueses em quanto à insegurança, explicou que há que procurar mecanismos para garantir a paz aos cidadãos.
"Um dos graves problemas com que nos estamos a confrontar actualmente na Venezuela é a insegurança, mas deve-se em grande parte ao facto que o Governo nacional, o Poder Judicial, não têm uma política clara, definida, sobre esta matéria", disse.
"A Venezuela, neste momento, o que necessita é liberdade, democracia e mão dura contra dois flagelos que estão a criar situações complexas na sociedade e fundamentalmente na juventude, que são o narcotráfico e a delinquência", enfatizou.
segunda-feira, abril 30, 2012
Liga de Futebol - O Demérito do Benfica
Poder-se-ia dizer que era mais um campeonato da fruta, basta recordar os jogos do SLB com a Académica ou o campeão FCP mas isso não explica tudo.
O Benfica foi a melhor equipa a jogar... Foi
O Benfica foi prejudicado pelas arbitragens... Foi
O Benfica foi campeão... não
Foi o FCP e sobretudo por demérito do Benfica.
Quem é responsável? Jorge Jesus definitivamente.
Mas deverá ser substituído? Talvez.
Encontro sobretudo três motivos para a época falhada.
1 - Má gestão da condição física dos jogadores. O fim da época foi penoso para todos os jogadores incluindo aqueles que não são titulares absolutos. Esta situação passou-se o ano passado e este ano repetiu-se da mesma forma. Revela incapacidade de Jesus em gerir o plantel, querendo que os jogadores dêem 120% em cada jogo. Pode ser bonito mas é insustentável. Os picos de forma existem, estão estudados e Jesus faz deles letra morta. Isso viu-se perfeitamente, e nota-se bem quando por exemplo durante grande parte da época os jogadores ganhavam a maior parte das bolas divididas, no fim perdiam quase todas.
2 - Má gestão mental. Esta entronca no ponto anterior, mas vejamos, nos jogos decisivos o FCP ou o Real Madrid não falharam (excepto com o Bayern jogo que até venceram). Todos os jogos decisivos do Benfica excepto com o Braga, resultaram em derrotas ou empates.
3 - A insistência em Emerson. Desconheço a razão, talvez por ter sido um jogador contratado pelo próprio JJ que na sua arrogância decidiu fazer do homem um jogador de nível para o Benfica. Durante anos e anos os Defesas Esquerdos do Benfica foram pouco mais que razoáveis e este conseguiu ser o pior de todos. E isto com um campeão do Mundo no banco. Enfim, uma triste teimosia. Nada tenho contra o homem Emerson , mas se a defender revela alguma consistência apesar de contra avançados rápidos ser gato sapato, a atacar é de uma nulidade confrangedora. Recordo-me por exemplo o empate de má memória contra a Académica em que Emerson conseguiu de uma forma ou outra perder TODAS as bolas que lhe chegavam aos pés, anulando todas as iniciativas de ataque pelo lado esquerdo.
Assim de repente lembro-me que Nolito foi sempre uma espécie de proscrito, Saviola que numa época inteira não jogou foi lançado às feras na fase decisiva, caso Rubén Amorim, Caso Carlos Martins, etc etc.
Uma coisa é verdade, quanto mais apagaram Rui Costa mais erros JJ cometeu. Um ponto para Vieira reflectir.
De contratações o homem, JJ também pouco percebe.
Ainda assim talvez não seja o ideal despedir o treinador. JJ já provou que pode colocar a equipar a jogar um futebol fantástico... Vide o melhor Benfica em 30 anos, curiosamente um plantel que não foi construído por ele.
O projecto não tem pés de barro apesar de tudo, o plantel tem boas soluções as participações europeias têm vindo em crescendo.
Se eu fosse o presidente do SLB agiria da seguinte forma. Tentaria perceber se JJ tinha noção dos erros cometidos e se faria uma análise correcta da época. Se o fizesse e se adoptasse estratégias para o evitar novamente, eu contaria com ele, retirava-o das contratações (embora obviamente sujeita-se os nomes a aval do treinador) e reforçaria o papel de Rui Costa.
Se da análise feita por JJ resultasse um alheamento da realidade escamoteando responsabilidades ou atribuindo o falhanço a factores externos, aí sim, acho que não valeria a pena continuar a aposta num treinador que na sua arrogância não consegue adaptar-se às condições e assumir responsabilidades.
Esperemos que Vieira analise bem a situação e que aja em conformidade.
quinta-feira, abril 26, 2012
Portugal é segundo país com melhor execução de fundos comunitários
Entre os países da União Europeia, só a Alemanha apresenta uma execução de fundos comunitários superior a Portugal. Portugal já recebeu 35,2% da verba total que lhe estava destinada no programa para o período 2007-2013. A média dos 27 países da União Europeia é apenas 27,1%.
Segundo o comunicado enviado hoje para as redações, a 1 de abril Portugal tinha 7542 milhões de euros, o equivalente a 8% do total que já foi pago a todos os estados-membros (92 863 milhões de euros).
Destes 7542 milhões de euros, 3330 milhões têm origem no Fundo Social Europeu (FSE) e 4211 milhões vêm do FEDER e do Fundo de Coesão.
Segundo o comunicado, "os pagamentos intermédios executados no FSE representam 48,7% da dotação FSE reprogramada no QREN para o período 2007-2013, bem acima da média europeia verificada no FSE, de 29,8%".
Quanto ao FEDER e ao Fundo de Coesão, os 4211 milhões "representam 28,9% da dotação destes Fundos reprogramada no QREN para 2007-2013 acima da média europeia de 26,3%, para estes dois Fundos", esclarece o comunicado.
Destes 7542 milhões de euros, 3330 milhões têm origem no Fundo Social Europeu (FSE) e 4211 milhões vêm do FEDER e do Fundo de Coesão.
Segundo o comunicado, "os pagamentos intermédios executados no FSE representam 48,7% da dotação FSE reprogramada no QREN para o período 2007-2013, bem acima da média europeia verificada no FSE, de 29,8%".
Quanto ao FEDER e ao Fundo de Coesão, os 4211 milhões "representam 28,9% da dotação destes Fundos reprogramada no QREN para 2007-2013 acima da média europeia de 26,3%, para estes dois Fundos", esclarece o comunicado.
terça-feira, abril 24, 2012
domingo, abril 15, 2012
Jeremy Irons defende mais produções estrangeiras em Portugal
O actor britânico Jeremy Irons defendeu hoje que Portugal devia acolher mais produções de cinema internacionais, como a que está actualmente a rodar no país, "Comboio noturno para Lisboa", do dinamarquês Bille August.
"Portugal tem tantas possibilidades e potencial", elogiou o actor numa conferência de imprensa, em Lisboa, com a equipa de rodagem e na presença dos secretários de Estado do Turismo e Cultura, Cecília Meireles e Francisco José Viegas, respectivamente, e do presidente da câmara da capital, António Costa.
Falando directamente para estes três responsáveis, Jeremy Irons disse que Lisboa é "uma joia que devia ser preservada" do ponto de vista arquitectónico, cultural e gastronómico: "Têm que perceber o que têm em Lisboa".
Irons defendeu que, num momento de austeridade, o país devia estar mais aberto a acolher a rodagem de produções estrangeiras, que possivelmente ajudem a melhorar a economia portuguesa.
No final da conferência de imprensa, Francisco José Viegas disse que concorda com o repto lançado pelo actor.
"O que temos que valorizar em Portugal é a paisagem e o património e é um ponto essencial na nossa atividade e a lei do cinema favorece justamente esse ponto", disse.
Jeremy Irons, que esteve há vinte anos em Portugal a rodar "A casa dos espíritos", também com Bille August, é um dos protagonistas de "Comboio noturno para Lisboa", que entrará na quarta semana de rodagem nesta adaptação do romance homónimo do escritor e filósofo suíço Pascal Mercier.
"Portugal tem tantas possibilidades e potencial", elogiou o actor numa conferência de imprensa, em Lisboa, com a equipa de rodagem e na presença dos secretários de Estado do Turismo e Cultura, Cecília Meireles e Francisco José Viegas, respectivamente, e do presidente da câmara da capital, António Costa.
Falando directamente para estes três responsáveis, Jeremy Irons disse que Lisboa é "uma joia que devia ser preservada" do ponto de vista arquitectónico, cultural e gastronómico: "Têm que perceber o que têm em Lisboa".
Irons defendeu que, num momento de austeridade, o país devia estar mais aberto a acolher a rodagem de produções estrangeiras, que possivelmente ajudem a melhorar a economia portuguesa.
No final da conferência de imprensa, Francisco José Viegas disse que concorda com o repto lançado pelo actor.
"O que temos que valorizar em Portugal é a paisagem e o património e é um ponto essencial na nossa atividade e a lei do cinema favorece justamente esse ponto", disse.
Jeremy Irons, que esteve há vinte anos em Portugal a rodar "A casa dos espíritos", também com Bille August, é um dos protagonistas de "Comboio noturno para Lisboa", que entrará na quarta semana de rodagem nesta adaptação do romance homónimo do escritor e filósofo suíço Pascal Mercier.
quinta-feira, abril 12, 2012
Jeremy Irons "viveria em Portugal só por causa do peixe"

Em Portugal a rodar o filme "Night Train to Lisbon", já teve oportunidade para assitir a um espectáculo de fado, comer peixe e passear pela costa alentejana. E não se poupou em elogios. "O peixe que se come aqui é simplesmente fantástico! Viveria cá só por causa do peixe", afirmou o britânico, durante um jantar no navio Creoula, em que marcou presença a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.
Entretanto, acompanhado pelo elenco do filme, que conta com Bruno Ganz, o actor já assistiu a um espectáculo de fado em Lisboa que descreveu como "três quartos de hora absolutamente mágicos".
Lisboa, por sua vez, para Irons, é "um sítio único".
Esta não é, de resto, a primeira vez que o britânico filma em Portugal. Nos anos 90, o actor participou no filme "A Casa dos Espíritos", rodado em Vila Nova de Milfontes, e baseado na obra da chilena Isabel Allende.
Irons notabilizou-se em filmes como "Lolita" ou "Irmãos Inseparáveis", vai estar em Portugal em filmagens na costa alentejana.
Entretanto, acompanhado pelo elenco do filme, que conta com Bruno Ganz, o actor já assistiu a um espectáculo de fado em Lisboa que descreveu como "três quartos de hora absolutamente mágicos".
Lisboa, por sua vez, para Irons, é "um sítio único".
Esta não é, de resto, a primeira vez que o britânico filma em Portugal. Nos anos 90, o actor participou no filme "A Casa dos Espíritos", rodado em Vila Nova de Milfontes, e baseado na obra da chilena Isabel Allende.
Irons notabilizou-se em filmes como "Lolita" ou "Irmãos Inseparáveis", vai estar em Portugal em filmagens na costa alentejana.
terça-feira, abril 10, 2012
Construção Civil: Empresas portuguesas procuram reforçar presença na Rússia
Oito empresas portuguesas produtoras de materiais de construção participam em duas feiras do setor na capital russa, tentando alargar os seus negócios a um mercado em ampla expansão.
Sete das empresas estão presentes nestas exposições graças a uma iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, que contou com apoios, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.
A empresa PPS decidiu aproveitar o facto das feiras acolherem, pela primeira vez, o sector do design para apresentar os seus produtos no mercado russo.
Sete das empresas estão presentes nestas exposições graças a uma iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, que contou com apoios, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.
A empresa PPS decidiu aproveitar o facto das feiras acolherem, pela primeira vez, o sector do design para apresentar os seus produtos no mercado russo.
segunda-feira, abril 09, 2012
Wall Street Journal: Portugal é óptimo na reforma
Jornal conta como um executivo americano encontrou uma nova vida na ponta mais ocidental da Europa. E mostra o que o país tem de positivo.
Roger B. Adams trabalhava como executivo de televisão quando visitou Portugal de férias nos anos 80. A experiência correu tão bem que quando o norte-americano se reformou decidiu mudar-se para Portugal de vez. “Todas as pessoas me perguntam, ‘Porque é que deixou a América por Portugal?’ Para começar, estava desgastado após 20 anos de stress no negócio da televisão e precisava de uma mudança”, escreve Adams no WSJ. Na altura, o país “era como a América no início dos anos 50”, explica Adams, mas hoje em dia “as coisas mudaram muito”: “Temos TV por cabo com 106 canais (muitos deles da América em inglês, smartphones, banca online, centros comerciais, o maior casino na Europa, ópera, ballet e museus.”.
E porque escolher Portugal para a reforma? “Devo começar com o campo. Temos montanhas; planícies com sobreiros, vinhas e onde o gado é criado; vales de rios adoráveis onde as vinhas do Porto são plantadas; o sul semitropical com o nome de Algarve; e claro, a costa”.
O norte-americano veio para Portugal em 1990 e viveu no interior do país durante uma década até se mudar para Cascais, “uma pequena cidade cosmopolita à beira do Oceano Atlântico a 30 minutos de Lisboa. O clima é como no Sul do Califórnia”. Adams explica que existem muitos expatriados desde britânicos a sul-africanos, além dos portugueses, claro. “Temos muitos turistas no Verão praticamente de todos os sítios”.
E quais as vantagens para um reformado a viver em Portugal? “Para os reformados activos (como eu, próximo dos 70), existe muito por fazer: golfe, vela, mergulho, andar de bicicleta – seja o que for. Para os mais sedentários, existe a jardinagem, muitos jogadores entusiastas de bridge entre outros grupos de hobbies”. Apesar de reformado, Adams trabalha entre quatro a cinco meses por ano como consultor fiscal de norte-americanos e expatriados a residirem em Portugal.
Uma das mais valias de Portugal é a proximidade com o resto da Europa, especialmente com Espanha. “Podes conduzir até Madrid, Sevilha ou Barcelona. O sul de França fica a um dia de viagem. Já estive em Londres, Praga, Viena, Baviera e Suíça”.
Sobre a comida e a bebida, Adam elogia o peixe que “figura proeminentemente na dieta”, o pão que “é saboroso e em grande variedade”, a cerveja que é “excelente e barata” e o vinho que é “muito em conta. Pode-se comprar uma boa garrafa entre quatro a seis euros”. “A carne nacional, o peixe, a fruta e os vegetais são baratos”, sentencia Adams.
E como comunicar com os portugueses? Adams afirma que é necessário treinar a boca para fazer “coisas novas e interessantes” para “pronunciar algumas palavras importantes como ‘pão’”. “Muitos estrangeiros não falam a língua, mas existem muitas escolas de línguas se quiser aprender o básico. E não receie: Muitos portugueses falam inglês”.
Em relação aos combustíveis, Adams diz que o preço em Portugal “é pelo menos o dobro do que nos Estados Unidos. As auto-estradas e as estradas são excelentes” e existe uma boa oferta de transportes públicos a um preço razoável.
Sobre os cuidados de saúde, o norte-americano afirma que as instalações “são bastante modernas na maior parte dos sítios”. Adams explica que assim que um estrangeiro estiver a trabalhar e desconte para o sistema, ele e a sua família, tem acesso ao sistema nacional de saúde que é “essencialmente grátis”. Além do sistema público, Adams também refere que está disponível o sistema de saúde privado.
Roger B. Adams trabalhava como executivo de televisão quando visitou Portugal de férias nos anos 80. A experiência correu tão bem que quando o norte-americano se reformou decidiu mudar-se para Portugal de vez. “Todas as pessoas me perguntam, ‘Porque é que deixou a América por Portugal?’ Para começar, estava desgastado após 20 anos de stress no negócio da televisão e precisava de uma mudança”, escreve Adams no WSJ. Na altura, o país “era como a América no início dos anos 50”, explica Adams, mas hoje em dia “as coisas mudaram muito”: “Temos TV por cabo com 106 canais (muitos deles da América em inglês, smartphones, banca online, centros comerciais, o maior casino na Europa, ópera, ballet e museus.”.
E porque escolher Portugal para a reforma? “Devo começar com o campo. Temos montanhas; planícies com sobreiros, vinhas e onde o gado é criado; vales de rios adoráveis onde as vinhas do Porto são plantadas; o sul semitropical com o nome de Algarve; e claro, a costa”.
O norte-americano veio para Portugal em 1990 e viveu no interior do país durante uma década até se mudar para Cascais, “uma pequena cidade cosmopolita à beira do Oceano Atlântico a 30 minutos de Lisboa. O clima é como no Sul do Califórnia”. Adams explica que existem muitos expatriados desde britânicos a sul-africanos, além dos portugueses, claro. “Temos muitos turistas no Verão praticamente de todos os sítios”.
E quais as vantagens para um reformado a viver em Portugal? “Para os reformados activos (como eu, próximo dos 70), existe muito por fazer: golfe, vela, mergulho, andar de bicicleta – seja o que for. Para os mais sedentários, existe a jardinagem, muitos jogadores entusiastas de bridge entre outros grupos de hobbies”. Apesar de reformado, Adams trabalha entre quatro a cinco meses por ano como consultor fiscal de norte-americanos e expatriados a residirem em Portugal.
Uma das mais valias de Portugal é a proximidade com o resto da Europa, especialmente com Espanha. “Podes conduzir até Madrid, Sevilha ou Barcelona. O sul de França fica a um dia de viagem. Já estive em Londres, Praga, Viena, Baviera e Suíça”.
Sobre a comida e a bebida, Adam elogia o peixe que “figura proeminentemente na dieta”, o pão que “é saboroso e em grande variedade”, a cerveja que é “excelente e barata” e o vinho que é “muito em conta. Pode-se comprar uma boa garrafa entre quatro a seis euros”. “A carne nacional, o peixe, a fruta e os vegetais são baratos”, sentencia Adams.
E como comunicar com os portugueses? Adams afirma que é necessário treinar a boca para fazer “coisas novas e interessantes” para “pronunciar algumas palavras importantes como ‘pão’”. “Muitos estrangeiros não falam a língua, mas existem muitas escolas de línguas se quiser aprender o básico. E não receie: Muitos portugueses falam inglês”.
Em relação aos combustíveis, Adams diz que o preço em Portugal “é pelo menos o dobro do que nos Estados Unidos. As auto-estradas e as estradas são excelentes” e existe uma boa oferta de transportes públicos a um preço razoável.
Sobre os cuidados de saúde, o norte-americano afirma que as instalações “são bastante modernas na maior parte dos sítios”. Adams explica que assim que um estrangeiro estiver a trabalhar e desconte para o sistema, ele e a sua família, tem acesso ao sistema nacional de saúde que é “essencialmente grátis”. Além do sistema público, Adams também refere que está disponível o sistema de saúde privado.
terça-feira, março 27, 2012
Porto eleito pelos consumidores como "melhor destino europeu"

Em 2.º lugar ficou Viena, na Áustria, e em 3.º Dubrovnik, na Croácia, tendo Lisboa ficado em 8.º lugar no ranking. À frente da capital portuguesa ficaram ainda Praga (República Checa), Bruxelas (Bélgica), Berlim (Alemanha) e Budapeste (Hungria).
Em 2010, Lisboa foi a cidade eleita pela Associação dos Consumidores Europeus para o "Melhor Destino Europeu 2010" e, em 2011, a vencedora foi Copenhaga, na Dinamarca.
O Porto vai poder incluir a utilização do logótipo "Escolha do Consumidor Europeu", durante um ano, em toda a comunicação do turismo oficial.
O vinho do Porto, o Centro Histórico, classificado Património da Humanidade, os museus, parques e jardins "encantadores", bem como lojas de moda, de criadores nacionais e internacionais, são algumas das virtudes do Porto apontadas pela organização no seu site.
segunda-feira, março 26, 2012
I Guerra Mundial: Campas de combatentes portugueses degradadas

Existe, em Boulogne-Sur-Mer, um cemitério militar onde estão sepultados 44 portugueses. A manutenção das campas, a par do memorial aos combatentes, cabe ao Estado português. Há campas onde "já não é possível ler os nomes" e algumas em que o granito "ameaça partir-se".
O responsável tem tentado encontrar uma solução de financiamento para substituir as campas e reabilitar o monumento, operação que deve custar ente 70 e 80 mil euros, e já contactou a Câmara de Boulonge-Sur-Mer e a Liga dos Combatentes em Portugal.
"A outra hipótese que estou a tentar explorar é a mobilização de alguns setores da comunidade portuguesa na região, mas ainda não sei se em termos financeiros ou de trabalho", acrescentou.
Este quadro piora um pouco, explicou, porque "as campas portuguesas estão inseridas num contexto mais vasto de campas militares da Commonwealth". "É um pouco triste constatar, quando chegamos ao cemitério, ou quando assistimos a uma cerimónia, que existe um conjunto de 44 campas que destoa, que estão significativamente mais degradadas do que as campas dos outros camaradas que também faleceram em combate", afirmou.
A situação tem até, diz, causado alguns constrangimentos. Quando há cerimónias, conta o coronel, a câmara "disfarça o canto português com flores e outros artifícios para que esta diferença de manutenção não seja tão visível".
Este alerta surge a poucas semanas das comemorações anuais da Batalha de La Lys, que acontecem este ano a 14 de abril, no Cemitério Português de Richebourg e em La Couture.
A data assinala a batalha de 9 de abril de 1918, em que o Corpo Expedicionário Português (CEP), integrado nas tropas Aliadas e sob comando britânico, sofreu duras perdas humanas contra a derradeira ofensiva da Alemanha para vencer a I Guerra Mundial (1914-1918).
O responsável tem tentado encontrar uma solução de financiamento para substituir as campas e reabilitar o monumento, operação que deve custar ente 70 e 80 mil euros, e já contactou a Câmara de Boulonge-Sur-Mer e a Liga dos Combatentes em Portugal.
"A outra hipótese que estou a tentar explorar é a mobilização de alguns setores da comunidade portuguesa na região, mas ainda não sei se em termos financeiros ou de trabalho", acrescentou.
Este quadro piora um pouco, explicou, porque "as campas portuguesas estão inseridas num contexto mais vasto de campas militares da Commonwealth". "É um pouco triste constatar, quando chegamos ao cemitério, ou quando assistimos a uma cerimónia, que existe um conjunto de 44 campas que destoa, que estão significativamente mais degradadas do que as campas dos outros camaradas que também faleceram em combate", afirmou.
A situação tem até, diz, causado alguns constrangimentos. Quando há cerimónias, conta o coronel, a câmara "disfarça o canto português com flores e outros artifícios para que esta diferença de manutenção não seja tão visível".
Este alerta surge a poucas semanas das comemorações anuais da Batalha de La Lys, que acontecem este ano a 14 de abril, no Cemitério Português de Richebourg e em La Couture.
A data assinala a batalha de 9 de abril de 1918, em que o Corpo Expedicionário Português (CEP), integrado nas tropas Aliadas e sob comando britânico, sofreu duras perdas humanas contra a derradeira ofensiva da Alemanha para vencer a I Guerra Mundial (1914-1918).
sábado, março 24, 2012
PSP anjinhos de polícia
É muito curioso ver por caixas de comentários e redes sociais as reacções às agressões a dois jornalistas e a uma intervenção que classifico desde já desproporcionada por parte da PSP.
As opiniões dividem-se entre os comentadores, entre os que defendem a polícia e outros os manifestantes, e há até aqueles que vituperam os jornalistas.
Entre comentadores "policias", existe sobretudo uma grande vitimização e um ladainha sobre provocações e stress, ou até um grande texto partilhado por muitos no facebook de um estado de alma de um polícia que invoca o trabalho heróico da PSP.
Como em todas, e repito todas, as profissões existem bons e maus profissionais, incluindo nos jornalistas e polícias.
Nesta situação em concreto são reveladas várias insuficiências dos profissionais da PSP. Insuficiências graves, que apagam o trabalho dos bons profissionais da corporação. E desde logo é este termo corporação que é fonte de muitos dos problemas da imagem da PSP e outros polícias perante a opinião pública.
Primeiro de referir que não me revejo de todo no género de manifestante presente na ocasião. Conheço o género, e sei, como os polícias sabem, que são "profissionais" da agitação e da provocação. A PSP soube sobretudo entrar no jogo dos manifestantes e cair na esparrela. Os objectivos daqueles manifestantes foram completamente cumpridos. Daí a minha expressão anjinhos no título.
No seguimento revelam-se sobretudo as insuficiências dos elementos da PSP. Primeiro de formação... só pode, imagino eu... isto porque um órgão de policia não pode "amuar" perante provocações, e responder com violência. O monopólio da violência por parte do estado serve para proteger os cidadãos e os seus interesses, não para "impor" a ordem, esse termo tão ao gosto das instituições policiais que serve de capa para atropelar os direitos mais fundamentais dos cidadãos.
A força de policia serve sobretudo para conter potenciais atropelos aos direitos de terceiros, identificar e deter os elementos que estejam a cometer delito, não serve concerteza para fazer razias ao estilo medieval e impor à força da bastonada um auto-delineado conceito de ordem pública.
Não me recordo por exemplo durante os motins na Inglaterra de a polícia ter agido atropelando os direitos dos cidadãos, mas esse é um país habituado à democracia, e instituições geneticamente imbuídas de respeito pelo cidadão, ao contrário das nossas que ao fim de 35 anos ainda demonstram tiques de autoritarismo.
E reparem que ainda nem falei do caso do caso dos jornalistas, esse também gravíssimo, e qual foi a resposta da PSP. Carteiras profissionais caducadas, e coletes de identificação. Tudo bem organizadinho e controladinho, por isso bem democrático!!!
Voltamos à formação e ressalvo esta passagem no jornal i de um polícia do corpo de intervenção: “Tenho a certeza de que, 20 minutos depois da bastonada à jornalista, o agente arrependeu-se e muito, pois a cara dele está nos jornais”
Entre outras pérolas destas, isto revela que não fosse a foto (o que só demonstra isso sim a importância dos jornalistas) que a questão do direito da senhora a fazer o seu trabalho ou pura e simplesmente integrar uma manifestação nem se punha perante os polícias. Arrependeu-se porque houve uma foto nos jornais em todo o mundo, como seria sem foto. Revela a profunda falta de cultura democrática destes senhores.
Não ponho em causa que é difícil trabalhar como polícia naquelas condições, mas é para trabalhar naquelas condições que treinam e são pagos, pelos cidadãos que que agrediram. Já sem falar em jornalistas, eu não acho normal que seja a polícia a varrer uma esplanada, como não acho normal polícias agredirem e derrubarem pessoas que claramente nada têm a ver com os provocadores, como um video de uma senhora loura que é jogada ao chão quando nem estava na manifestação, como não acho nada normal polícias a pontapear cidadãos enquanto eles estão prostrados no chão, portanto sem serem ameaça; como não acho nada normal um policia aplicar um golpe de kickboxing, uma joelhada na cabeça de um jovem.
São acções dignas de um país centro-africano, o que revela ou falta de formação e profissionalismo, ou então uma profunda falta de perfil dos elementos que compõem aquela unidade da PSP.
Não é também nada normal que se veja em videos, Polícias a tentar controlar polícias, só me resta deixar pelo menos um obrigado pelo civismo e profissionalismo desses elementos.
Quando sabemos que a percepção pública é de uma inactividade das forças policiais nas verdadeiras necessidades das populações, casos como nem entrarem em certos bairros ou não patrulharem as zonas que devem, ou acorrer a um incidente horas após o sucedido limitando a acção a tomar conta do ocorrido criando a ideia que é propositado, e por outro lado uma implacável sede de aplicação de multas, não podem certamente ficar admirados que após um caso da mais elementar falha por parte da instituição as pessoas os insultem e olhem com completa desconfiança para a PSP.
Quando vi esta notícia "A PSP anunciou hoje que vai desenvolver na sexta-feira uma operação nacional junto aos centros comerciais, escolas, centros históricos e turísticos, interfaces de transportes públicos, zonas urbanas sensíveis e áreas de diversão noturna." só me apeteceu rir, porque não é exactamente esse o trabalho que deveriam fazer todos os dias!?
A questão do corporativismo também é fundamental, porque de caso em caso, a resposta da instituição limita-se ao controlo de danos de imagem e desculpabilização dos seus elementos. A impunidade no abuso do poder é outro dos principais motivos de conflito entre a sociedade e a polícia, porque num caso destes um real processo de averiguações seria expedito e puniria claramente e abertamente os referidos elementos da PSP.
Portanto a desconfiança grassa entre os cidadãos.
Já vai longo o texto, e muito haveria ainda por dizer... do caso fico com a certeza que muito há a fazer na PSP e é urgente qualificar os elementos que a compõem para que possam cumprir a sua razão de ser. Servir o cidadão.
terça-feira, março 20, 2012
Reino Unido: Líder da Câmara dos Lordes tem apelido português

Estudou na St. Mary's School e graduou-se em Antrolpologia na University College, de Londres. É doutorada em Filosofia Universiade de Oxford.
A Baronesa foi investida como "Companion" da Ordem de São Miguel e São Jorge, em 1999.
sábado, março 17, 2012
Guiné-Bissau: ver para crer, por Bernardo Pires de Lima
in DN
Nove candidatos e uma campanha relativamente tranquila. Foi mais ou menos assim que comecei o último artigo sobre as presidenciais de Timor-Leste e é assim que retomo o tema para a Guiné-Bissau. Com histórico acidentado e convulsivo, podíamos esperar o pior depois da morte, em Dezembro, do Presidente Sanhá. Não foi isso que aconteceu. A transição acabou por ocorrer sem grandes incidentes e o chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior, pode dedicar-se em exclusivo à candidatura presidencial, cargo que muito provavelmente conquistará. Como o próprio reconheceu, é ele o "candidato natural" do PAIGC, num misto de inevitabilidade e ambição pessoal. A questão é saber se estas eleições podem ou não marcar um período de estabilidade e reformismo de que a Guiné-Bissau tanto precisa. Depende de vários fatores. O primeiro está em saber o nível de reação que as reformas na justiça e na segurança provocam entre os feudos criados. Tendo em conta os últimos anos, é ver para crer o seu sucesso. Contudo, há dois outros fatores que podem ser vantajosos. O primeiro é o facto de Carlos Gomes Júnior reunir o apoio de Angola e de esta ser fundamental como parceiro de Bissau. Foi quem abriu uma linha de crédito importante no ano passado e quem sustenta basicamente a reforma do sector de segurança. Luanda tem duzentos militares na Guiné e mantém todo o interesse na estabilidade do país para melhor potenciar as contrapartidas económicas e geopolíticas. Num quadro de crescente desinteresse da União Europeia, é Luanda quem surge. O segundo fator é interno e passa pelo esvaziar da rivalidade entre Presidente e primeiro-ministro, podendo Carlos Gomes Júnior, com um executivo favorável eleito ainda este ano, concentrar poder e autoridade num cargo só. É verdade, pode ter efeitos negativos, mas pode acabar por ser apaziguador se convenientemente aproveitado. É ver para crer.
Nove candidatos e uma campanha relativamente tranquila. Foi mais ou menos assim que comecei o último artigo sobre as presidenciais de Timor-Leste e é assim que retomo o tema para a Guiné-Bissau. Com histórico acidentado e convulsivo, podíamos esperar o pior depois da morte, em Dezembro, do Presidente Sanhá. Não foi isso que aconteceu. A transição acabou por ocorrer sem grandes incidentes e o chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior, pode dedicar-se em exclusivo à candidatura presidencial, cargo que muito provavelmente conquistará. Como o próprio reconheceu, é ele o "candidato natural" do PAIGC, num misto de inevitabilidade e ambição pessoal. A questão é saber se estas eleições podem ou não marcar um período de estabilidade e reformismo de que a Guiné-Bissau tanto precisa. Depende de vários fatores. O primeiro está em saber o nível de reação que as reformas na justiça e na segurança provocam entre os feudos criados. Tendo em conta os últimos anos, é ver para crer o seu sucesso. Contudo, há dois outros fatores que podem ser vantajosos. O primeiro é o facto de Carlos Gomes Júnior reunir o apoio de Angola e de esta ser fundamental como parceiro de Bissau. Foi quem abriu uma linha de crédito importante no ano passado e quem sustenta basicamente a reforma do sector de segurança. Luanda tem duzentos militares na Guiné e mantém todo o interesse na estabilidade do país para melhor potenciar as contrapartidas económicas e geopolíticas. Num quadro de crescente desinteresse da União Europeia, é Luanda quem surge. O segundo fator é interno e passa pelo esvaziar da rivalidade entre Presidente e primeiro-ministro, podendo Carlos Gomes Júnior, com um executivo favorável eleito ainda este ano, concentrar poder e autoridade num cargo só. É verdade, pode ter efeitos negativos, mas pode acabar por ser apaziguador se convenientemente aproveitado. É ver para crer.
sexta-feira, março 16, 2012
Seis construtoras portuguesas procuram oportunidades de negócio em Israel
Seis empresas portuguesas do scetor da construção civil partem hoje para Israel, país com um peso ainda "pouco significativo" na balança comercial nacional, mas "pouco afectado" pela crise económica, numa missão da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
Segundo adiantou fonte da AEP, a missão decorre até quarta-feira e inclui "vários encontros de negócios e contactos institucionais no principal centro político e económico do país, Telavive".
A comitiva portuguesa é recebida na manhã de domingo na Câmara de Comércio israelita, onde decorrerá um seminário técnico para apresentação das potencialidades do mercado local e das principais oportunidades que a economia do país pode oferecer às empresas nacionais.
Depois os empresários terão um encontro na residência do embaixador de Portugal em Israel, ao fim da tarde de terça-feira, e "dezenas de encontros bilaterais" com agentes económicos locais que previamente se manifestaram interessados nos produtos ou serviços das seis empresas portuguesas representadas na missão: Efacec (energia), Tecidos Carvalho (têxteis lar), Catari (equipamentos metálicos de apoio à indústria da construção), Mag&Serra (ferramentas e equipamentos para a construção civil), Senda (sanitários em aço inoxidável) e MotivoÚnico (mobiliário e decoração).
Segundo adiantou fonte da AEP, a missão decorre até quarta-feira e inclui "vários encontros de negócios e contactos institucionais no principal centro político e económico do país, Telavive".
A comitiva portuguesa é recebida na manhã de domingo na Câmara de Comércio israelita, onde decorrerá um seminário técnico para apresentação das potencialidades do mercado local e das principais oportunidades que a economia do país pode oferecer às empresas nacionais.
Depois os empresários terão um encontro na residência do embaixador de Portugal em Israel, ao fim da tarde de terça-feira, e "dezenas de encontros bilaterais" com agentes económicos locais que previamente se manifestaram interessados nos produtos ou serviços das seis empresas portuguesas representadas na missão: Efacec (energia), Tecidos Carvalho (têxteis lar), Catari (equipamentos metálicos de apoio à indústria da construção), Mag&Serra (ferramentas e equipamentos para a construção civil), Senda (sanitários em aço inoxidável) e MotivoÚnico (mobiliário e decoração).
Portugueses exportam desenhos animados no valor de 7,5 milhões
Dois portugueses preparam-se para lançar uma série de animação infantil avaliada em 7,5 milhões de euros. Em 2010, Rui Miranda e Rodrigo Carvalho decidiram ignorar as notícias da crise e criaram a empresa Nutri Ventures, que emprega 70 pessoas. Rodrigo Carvalho formou-se em engenharia aeroespacial e Rui Miranda em gestão, mas hoje apresentam-se como "contadores de histórias" e estão à frente do maior projeto de animação feito em Portugal.
Quando, há dois anos, a série começou a ganhar forma, a dupla de jovens tinha um objetivo: montar uma empresa na área de entretenimento que contasse histórias sobre alimentação saudável a crianças dos quatro cantos do mundo. "Criar uma marca internacional desde raiz era o objetivo", recorda Miranda, 39 anos. Por isso, "todo o estilo gráfico, história e conteúdos foram desenhados de forma a que fossem globalmente aceites e depois adaptados ligeiramente para cada mercado", explica.
Com um orçamento total de 7,5 milhões de euros, perceberam que era preciso ter "massa critica para ter sucesso" e por isso fizeram parcerias "com a Organização Mundial de Saúde, com os ministérios da Educação e da Saúde e com associações de nutricionistas de vários países", conta.
O pré-lançamento da série Nutri Ventures vai acontecer no sábado, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Mas dentro de pouco tempo estará em vários pontos do mundo. Em outubro, os heróis e vilões destas aventuras vão entrar nas casas de miúdos brasileiros, húngaros, polacos e israelitas e estão a decorrer as negociações para que ainda em 2012 chegue ao Reino Unido, Itália, México e China.
"Não era possível criar uma marca de entretenimento nem uma produção deste tamanho só para o mercado nacional", conta Miranda. No entanto, este é "um projecto com 100% de talento português", garante Carvalho, 37 anos.
Trabalham directamente no projecto cerca de 70 pessoas, todas portuguesas, excepto três: "Há um luso- brasileiro, que sou eu, um inglês, que é quem faz a banda sonora, e a Amanda, que faz a tradução (para inglês)", conta Carvalho.
A animação é feita na "Bang!Bang! Animação Studio", um atelier na Avenida 5 de Outubro onde diariamente trabalham 46 pessoas. Miguel Braga, diretor da Bang!Bang!, lembra o início do projeto, quando a equipa se resumia a 7 elementos: "Estávamos num estúdio muito pequenino, mas tivemos de mudar de instalações para outro sítio quando passámos a ser 21. Entretanto viemos para aqui e hoje somos 46", diz, apontando para as salas apinhadas de secretárias e computadores, onde jovens artistas desenham as personagens e cenários dos 53 episódios da Nutri Ventures.
O mesmo está a acontecer com os actores que dão vozes às personagens: "Até agora são entre 21 a 23, mas vão crescer porque sempre que surgem novas personagens terei de trazer novos actores", explica Carla de Sá, responsável pela dirceção artística de actores. Segundo as contas de Miranda, "cerca de dois terços do orçamento são para a criação dos episódios".
Mas é com acordos de licenciamento e merchandising que os empresários esperam ter o retorno do investimento: "As crianças ficam cativadas pelos heróis e pela história e depois vão querer ter os produtos relacionados", explica Miranda, dando como exemplo o desejo de lançar jogos, livros e cadernetas de cromos.
Enquanto o sucesso da série não é confirmado, os sócios da Nutri Ventures vão vivendo aventuras reais, como no dia em que foram recebidos na Casa Branca e foram confundidos com um General e um Senador. Miranda revela que a visita foi possível através do embaixador dos EUA em Portugal, Allan J. Katz, "que adorou o projecto" e conseguiu marcar a reunião com a equipa responsável pelo projecto da primeira-dama Michelle Obama de combate à obesidade, o "Let´s Move!".
Quando, há dois anos, a série começou a ganhar forma, a dupla de jovens tinha um objetivo: montar uma empresa na área de entretenimento que contasse histórias sobre alimentação saudável a crianças dos quatro cantos do mundo. "Criar uma marca internacional desde raiz era o objetivo", recorda Miranda, 39 anos. Por isso, "todo o estilo gráfico, história e conteúdos foram desenhados de forma a que fossem globalmente aceites e depois adaptados ligeiramente para cada mercado", explica.
Com um orçamento total de 7,5 milhões de euros, perceberam que era preciso ter "massa critica para ter sucesso" e por isso fizeram parcerias "com a Organização Mundial de Saúde, com os ministérios da Educação e da Saúde e com associações de nutricionistas de vários países", conta.
O pré-lançamento da série Nutri Ventures vai acontecer no sábado, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Mas dentro de pouco tempo estará em vários pontos do mundo. Em outubro, os heróis e vilões destas aventuras vão entrar nas casas de miúdos brasileiros, húngaros, polacos e israelitas e estão a decorrer as negociações para que ainda em 2012 chegue ao Reino Unido, Itália, México e China.
"Não era possível criar uma marca de entretenimento nem uma produção deste tamanho só para o mercado nacional", conta Miranda. No entanto, este é "um projecto com 100% de talento português", garante Carvalho, 37 anos.
Trabalham directamente no projecto cerca de 70 pessoas, todas portuguesas, excepto três: "Há um luso- brasileiro, que sou eu, um inglês, que é quem faz a banda sonora, e a Amanda, que faz a tradução (para inglês)", conta Carvalho.
A animação é feita na "Bang!Bang! Animação Studio", um atelier na Avenida 5 de Outubro onde diariamente trabalham 46 pessoas. Miguel Braga, diretor da Bang!Bang!, lembra o início do projeto, quando a equipa se resumia a 7 elementos: "Estávamos num estúdio muito pequenino, mas tivemos de mudar de instalações para outro sítio quando passámos a ser 21. Entretanto viemos para aqui e hoje somos 46", diz, apontando para as salas apinhadas de secretárias e computadores, onde jovens artistas desenham as personagens e cenários dos 53 episódios da Nutri Ventures.
O mesmo está a acontecer com os actores que dão vozes às personagens: "Até agora são entre 21 a 23, mas vão crescer porque sempre que surgem novas personagens terei de trazer novos actores", explica Carla de Sá, responsável pela dirceção artística de actores. Segundo as contas de Miranda, "cerca de dois terços do orçamento são para a criação dos episódios".
Mas é com acordos de licenciamento e merchandising que os empresários esperam ter o retorno do investimento: "As crianças ficam cativadas pelos heróis e pela história e depois vão querer ter os produtos relacionados", explica Miranda, dando como exemplo o desejo de lançar jogos, livros e cadernetas de cromos.
Enquanto o sucesso da série não é confirmado, os sócios da Nutri Ventures vão vivendo aventuras reais, como no dia em que foram recebidos na Casa Branca e foram confundidos com um General e um Senador. Miranda revela que a visita foi possível através do embaixador dos EUA em Portugal, Allan J. Katz, "que adorou o projecto" e conseguiu marcar a reunião com a equipa responsável pelo projecto da primeira-dama Michelle Obama de combate à obesidade, o "Let´s Move!".
quinta-feira, março 15, 2012
quarta-feira, março 14, 2012
Moçambique: Política de vistos muda para portugueses e «qualquer estrangeiro» - Embaixada
O Governo moçambicano alterou a política de vistos de turismo, passando a exigir a "qualquer estrangeiro" que apresente prova da estada no país, seja em hotel, seja em casas privadas, disse fonte da Embaixada moçambicana em Lisboa.
Neste momento, "é condição 'sine qua non'" apresentar uma espécie de carta de chamada para pedir um visto de turismo para Moçambique (com um prazo máximo de 90 dias). "Ou apresenta reserva do hotel, ou, se não tem reserva do hotel, apresenta termo de responsabilidade passado pela família que aloja [o visitante estrangeiro] em Moçambique", explicou o adido consular da Embaixada de Moçambique em Lisboa, Celestino Namuto.
Sobre a abrangência da nova política de vistos, Celestino Namuto frisou que não se dirige "só a portugueses, mas a todo aquele que é estrangeiro". Sobre as razões para esta alteração, o adiado consular afirmou, categórico: "Não temos que explicar, as pessoas têm de cumprir com aquilo que queremos."
Sobre a abrangência da nova política de vistos, Celestino Namuto frisou que não se dirige "só a portugueses, mas a todo aquele que é estrangeiro". Sobre as razões para esta alteração, o adiado consular afirmou, categórico: "Não temos que explicar, as pessoas têm de cumprir com aquilo que queremos."
ONU: Ban Ki-moon pediu a Paulo Portas apoio de Portugal à Guiné-Bissau
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a continuação do apoio de Portugal ao processo de reformas e consolidação da paz na Guiné-Bissau.
Segundo nota hoje divulgada pelo gabinete de Ban Ki-moon, o pedido foi expresso durante um encontro entre ambos na segunda-feira, nas Nações Unidas, depois de o chefe da diplomacia de Portugal ter feito uma intervenção no Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente, e em particular a Síria, crise também discutida entre ambos.
Ban Ki-moon "expressou o apreço pelo antigo apoio a Timor-Leste e às sucessivas missões da ONU" no país lusófono, refere a nota.
Ban Ki-moon "expressou o apreço pelo antigo apoio a Timor-Leste e às sucessivas missões da ONU" no país lusófono, refere a nota.
Até já, por Pedro Santos Guerreiro
in Jornal de Negócios
Um desconhecido demitiu-se do Governo. Querem fazer uma algazarra disso. Fazer do desconhecido um mártir. Alinhar no populismo fácil de atacar a EDP. Invocar a lenga-lenga de que os lóbis ganham sempre. Pois querem. Querem e fazem bem.
Um desconhecido demitiu-se do Governo. Querem fazer uma algazarra disso. Fazer do desconhecido um mártir. Alinhar no populismo fácil de atacar a EDP. Invocar a lenga-lenga de que os lóbis ganham sempre. Pois querem. Querem e fazem bem.
Um desconhecido demitiu-se do Governo. Querem fazer uma algazarra disso. Fazer do desconhecido um mártir. Alinhar no populismo fácil de atacar a EDP. Invocar a lenga-lenga de que os lóbis ganham sempre. Pois querem. Querem e fazem bem.
Henrique Gomes era um desconhecido. Depois do bulício destes dias, vai continuar a sê-lo: as polémicas em Portugal são como o Carnaval, duram dois dias e, no fundo, ninguém leva a mal. Mas a política de subsidiação energética está longe de ser uma desconhecida. Henrique Gomes quis alterá-la, não conseguiu, então demitiu-se. Álvaro Santos Pereira e Passos Coelho também quiseram mudá-la, não conseguiram, então mudaram de opinião.
O sector da energia é sempre subsidiado. Na construção ou na operação, há sempre subsídios, evidentes ou evanescentes, até no petróleo. O primeiro mito a desfazer é portanto que a alternativa a subsidiar produção de energia é... não subsidiar produção de energia. O que há é muitos lóbis a disputar as fatias do bolo. Quando Patrick Monteiro de Barros quis construir uma refinaria em Sines, ela seria paga pelo Estado; quando se ataca as eólicas para construir nuclear, é com subsídios; quando as indústrias defendem a cogeração, querem subsídios; quando se anunciam carros eléctricos, micro-produção caseira ou os maiores parques de solar fotovoltaica da Europa, é porque há subsídios, subsídios, subsídios. Pronto: é só para desintoxicar dos paladinos da boa utilização dos dinheiros públicos que não querem mais que apropriar-se deles.
Subsidiar não é em si mesmo errado. No caso da cogeração, é preciso separar os escandalosos casos de quem anda a queimar "a seco" só para receber subsídio das indústrias que incluem a energia no seu processo produtivo. No caso das barragens e das eólicas, já aqui foi dito, essa opção estratégica está tomada, não se desmantela agora, aproveita recursos naturais de Portugal e será mais competitiva à medida que o petróleo inexoravelmente encarece. O problema não é pois a subsidiação, mas a escolha tecnológica que assiste e, no caso, é o seu valor, se é justo ou excessivo. Porque "subsídio" é apenas um nome fino para impostos que pagamos cegos e tarifas que suportamos mudos. A factura energética é uma fartura energética. Para muita, muita gente, incluindo autarquias.
O subsídio é excessivo? A "troika" diz que sim. Santos Pereira e Passos diziam, antes, que sim. Um estudo encomendado pelo Governo diz que sim. Quem diz que não? Quem recebe. A EDP, pois claro. Mas não só: a Endesa, a Iberdrola, todos os operadores de renováveis, que andam calados atrás das costas largas de António Mexia.
Os CMEC são contratos com uma origem antiga, custam 27 euros por ano a cada família portuguesa e são, já aqui foi escrito, um excelente negócio para a EDP, pois o Estado assume o risco da operação. Era isso que Henrique Gomes queria desfazer. Debalde. E porquê?
Essa é a grande pergunta: porquê? O Governo queria. A troika exigiu. O Ministério da Economia avançou com um imposto especial para tirar de um lado o que os subsídios davam por outro. Adiou-se tudo por causa da privatização. Perdeu-se o tempo certo. A secretária de Estado do Tesouro anunciou no dia da venda aos chineses que o Governo continuava livre para decidir tarifas. Não continuou nada: os chineses enfureceram-se. O Governo, se os queria enganar, enganou-se. E calou-se.
Não foi só um secretário de Estado que se demitiu de um cargo, foi um Governo que se demitiu da sua função, tornando-se perigosamente parecido com quem criticara violentamente no passado.
O encaixe brutal da privatização tem contrapartidas, como se viu nas nomeações de políticos para a administração, como se vê agora nesta postura obediente aos chineses. No fundo, percebe-se agora, parte desse encaixe da privatização será pago por nós, consumidores e indústrias. É por isso que este é o país "até já": Santos Pereira diz até já a Henrique Gomes, Passos diz até já a Sócrates, todos dizemos até já aos lóbis, mudamos para que tudo fique na mesma, neste até já Portugal, até já sectores não transaccionáveis, até já cepa torta, sempre "até" e sempre "já" e sempre "nunca", nunca, nunca mais saímos disto.
Henrique Gomes era um desconhecido. Depois do bulício destes dias, vai continuar a sê-lo: as polémicas em Portugal são como o Carnaval, duram dois dias e, no fundo, ninguém leva a mal. Mas a política de subsidiação energética está longe de ser uma desconhecida. Henrique Gomes quis alterá-la, não conseguiu, então demitiu-se. Álvaro Santos Pereira e Passos Coelho também quiseram mudá-la, não conseguiram, então mudaram de opinião.
O sector da energia é sempre subsidiado. Na construção ou na operação, há sempre subsídios, evidentes ou evanescentes, até no petróleo. O primeiro mito a desfazer é portanto que a alternativa a subsidiar produção de energia é... não subsidiar produção de energia. O que há é muitos lóbis a disputar as fatias do bolo. Quando Patrick Monteiro de Barros quis construir uma refinaria em Sines, ela seria paga pelo Estado; quando se ataca as eólicas para construir nuclear, é com subsídios; quando as indústrias defendem a cogeração, querem subsídios; quando se anunciam carros eléctricos, micro-produção caseira ou os maiores parques de solar fotovoltaica da Europa, é porque há subsídios, subsídios, subsídios. Pronto: é só para desintoxicar dos paladinos da boa utilização dos dinheiros públicos que não querem mais que apropriar-se deles.
Subsidiar não é em si mesmo errado. No caso da cogeração, é preciso separar os escandalosos casos de quem anda a queimar "a seco" só para receber subsídio das indústrias que incluem a energia no seu processo produtivo. No caso das barragens e das eólicas, já aqui foi dito, essa opção estratégica está tomada, não se desmantela agora, aproveita recursos naturais de Portugal e será mais competitiva à medida que o petróleo inexoravelmente encarece. O problema não é pois a subsidiação, mas a escolha tecnológica que assiste e, no caso, é o seu valor, se é justo ou excessivo. Porque "subsídio" é apenas um nome fino para impostos que pagamos cegos e tarifas que suportamos mudos. A factura energética é uma fartura energética. Para muita, muita gente, incluindo autarquias.
O subsídio é excessivo? A "troika" diz que sim. Santos Pereira e Passos diziam, antes, que sim. Um estudo encomendado pelo Governo diz que sim. Quem diz que não? Quem recebe. A EDP, pois claro. Mas não só: a Endesa, a Iberdrola, todos os operadores de renováveis, que andam calados atrás das costas largas de António Mexia.
Os CMEC são contratos com uma origem antiga, custam 27 euros por ano a cada família portuguesa e são, já aqui foi escrito, um excelente negócio para a EDP, pois o Estado assume o risco da operação. Era isso que Henrique Gomes queria desfazer. Debalde. E porquê?
Essa é a grande pergunta: porquê? O Governo queria. A troika exigiu. O Ministério da Economia avançou com um imposto especial para tirar de um lado o que os subsídios davam por outro. Adiou-se tudo por causa da privatização. Perdeu-se o tempo certo. A secretária de Estado do Tesouro anunciou no dia da venda aos chineses que o Governo continuava livre para decidir tarifas. Não continuou nada: os chineses enfureceram-se. O Governo, se os queria enganar, enganou-se. E calou-se.
Não foi só um secretário de Estado que se demitiu de um cargo, foi um Governo que se demitiu da sua função, tornando-se perigosamente parecido com quem criticara violentamente no passado.
O encaixe brutal da privatização tem contrapartidas, como se viu nas nomeações de políticos para a administração, como se vê agora nesta postura obediente aos chineses. No fundo, percebe-se agora, parte desse encaixe da privatização será pago por nós, consumidores e indústrias. É por isso que este é o país "até já": Santos Pereira diz até já a Henrique Gomes, Passos diz até já a Sócrates, todos dizemos até já aos lóbis, mudamos para que tudo fique na mesma, neste até já Portugal, até já sectores não transaccionáveis, até já cepa torta, sempre "até" e sempre "já" e sempre "nunca", nunca, nunca mais saímos disto.
segunda-feira, março 12, 2012
Lisboa é a 57ª mais competitiva do mundo. Nova Iorque lidera
A capital portuguesa aparece no lugar 57, num ranking que agrupa as 120 maiores cidades do mundo, de acordo com categorias como capital humano, eficácia institucional ou maturidade financeira.
É nas categorias de "eficácia institucional", "apelo global" e "maturidade financeira" que Lisboa consegue os melhores resultados. Por outro lado, a "força económica" e o nível de "ameaças naturais e ambientais" são as características em que a capital aparece pior classificada.
O estudo Hot Spots, realizado pela Economist Intelligence Unit e encomendado pelo Citigroup, tem por base o "índice de competitividade global entre cidades", que avalia cidades em 8 categorias e 31 indicadores. As categorias são a "força económica", o "capital humano", a "eficácia institucional", a "maturidade financeira", o "apelo global", o "capital físico", o "carácter social e cultural" e as "ameaças naturais e ambientais".
O objetivo é determinar quais as cidades mais competitivas do mundo pela sua habilidade em atrair investimento, negócio, talento e turismo. "Encomendámos este estudo para identificarmos onde é que o crescimento, a oportunidade e o talento podem ser encontrados com décadas de adiantamento", revela o CEO do Citi, Vikram Pandit.
Entre as conclusões globais destaca-se o crescimento das cidades asiáticas, mas "as cidades norte-americanas e europeias possuem vantagens herdadas que lhes conferem um avanço competitivo", explicou o diretor das previsões da EIU, Leo Abruzzese.
Lisboa aparece à frente das duas representantes brasileiras (São Paulo e Rio de Janeiro) e de cidades como Moscovo, Atenas e Istambul.
O estudo Hot Spots, realizado pela Economist Intelligence Unit e encomendado pelo Citigroup, tem por base o "índice de competitividade global entre cidades", que avalia cidades em 8 categorias e 31 indicadores. As categorias são a "força económica", o "capital humano", a "eficácia institucional", a "maturidade financeira", o "apelo global", o "capital físico", o "carácter social e cultural" e as "ameaças naturais e ambientais".
O objetivo é determinar quais as cidades mais competitivas do mundo pela sua habilidade em atrair investimento, negócio, talento e turismo. "Encomendámos este estudo para identificarmos onde é que o crescimento, a oportunidade e o talento podem ser encontrados com décadas de adiantamento", revela o CEO do Citi, Vikram Pandit.
Entre as conclusões globais destaca-se o crescimento das cidades asiáticas, mas "as cidades norte-americanas e europeias possuem vantagens herdadas que lhes conferem um avanço competitivo", explicou o diretor das previsões da EIU, Leo Abruzzese.
Lisboa aparece à frente das duas representantes brasileiras (São Paulo e Rio de Janeiro) e de cidades como Moscovo, Atenas e Istambul.
terça-feira, março 06, 2012
Avé Rosinha
É impressão minha, ou mesmo depois da troca de mãos o jornal i continua a sua cruzada política...
Timor-Leste: Um reitor, deputados e antigos ministros procuram um lugar entre favoritos à presidência
Além do Presidente José Ramos-Horta, que se recandidata ao cargo, de Francisco Lu Olo Guterres, que tem o apoio garantido do aparelho da Fretilin, do ex-chefe das forças armadas Taur Matan Ruak e do presidente do parlamento, Fernando La Sama de Araújo, mais nove personalidades são candidatos nesta votação.
Num país cujo eleitorado fixa o número da posição do candidato no boletim de voto, Manuel Tilman ganhou em sorteio a primeira colocação. Deputado do partido KOTA (União dos Filhos Heroicos da Montanha) e presidente da Comissão Parlamentar Especializada "C" para a Economia, Finanças e Anticorrupção, Tilman é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e antigo deputado do parlamento português. Concorreu às eleições presidenciais de 2007, tendo obtido na primeira volta 4,09 por cento dos votos dos eleitores timorenses.
No número 5 do boletim de voto aparece Rogério Lobato, irmão de Nicolau Lobato - herói nacionalista timorense -, ex-vice-presidente da Fretilin e antigo ministro do Interior, demitido em 2006 em resultado de uma crise política e de segurança no país. Condenado em 2007 a sete anos e meio de prisão por homicídio acabou por receber um indulto presidencial em 2008.
Militante da Frente de Libertação do Timor-Leste Independente (Fretilin), Lobato, cuja família foi toda dizimada durante a ocupação, viveu durante 24 anos no estrangeiro. Actualmente é empresário.
A sexta e sétima posição do boletim pertencem, respetivamente, a Maria do Céu Lopes da Silva e Angelita Pires, as únicas candidaturas femininas.
Maria do Céu Silva nasceu em Ataúro em 1957 e sempre esteve ligada ao trabalho humanitário. Fundou a Aid Timor na Austrália, onde viveu, e em 1999 regressou a Timor-Leste, onde continuou a liderar aquela organização não-governamental. Atualmente trabalha na embaixada da Austrália.
Com 46 anos, Angelita Pires é a candidata presidencial mais nova. Viveu em Portugal e na Austrália após a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia e é sobrinha da actual ministra das Finanças, Emília Pires, e do secretário de Estado dos Recursos Naturais, Alfredo Pires.
Regressou a Timor-Leste em 1999, tendo trabalhado como tradutora para a Unidade de Crimes Graves das Nações Unidas. Ex-companheira do major Alfredo Reinado, foi detida e acusada por ter instigado o ataque à residência do Presidente timorense, José Ramos-Horta, que ficou gravemente ferido, mas acabou por ser absolvida em 2010.
Em 2011 casou-se com o seu advogado de defesa e mudou-se para Darwin, tendo regressado a Timor-Leste para se candidatar às presidenciais.
Na nona posição, e a seguir a José Ramos-Horta, aparece Francisco Gomes, um engenheiro timorense formado na Indonésia e que trabalhou numa empresa de telecomunicações indonésia até 1999.
Sem nunca ter tido um papel político de destaque na sociedade timorense, Gomes juntou-se à ASDT, de Francisco Xavier do Amaral, e em 2008 foi nomeado secretário-geral do partido. Um ano depois saiu do ASDT e formou o PLPA (Partido Liberta Povo Aileba), em 2010.
O número 10 do boletim de voto foi atribuído à candidatura de José Luís Guterres, que pediu dispensa do cargo de vice-primeiro-ministro do país para participar nas eleições presidenciais de 2012. Guterres é um antigo membro da resistência timorense no exterior e um ex-militante da Fretilin. Após a restauração da independência do país, em 20 de maio de 2002, foi nomeado embaixador nos Estados Unidos e nas Nações Unidas.
Quando o actual chefe de Estado do país, José Ramos-Horta, assumiu o cargo de primeiro-ministro foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 2006, saiu da Fretilin e formou a Fretilin Mudança, em apoio ao CNRT, de Xanana Gusmão. Posteriormente, este movimento deu origem ao partido Frente Mudança.
Na 11.ª posição está Abílio Araújo, antigo representante da Fretilin na Europa, de onde saiu após uma disputa com o catual secretário-geral do partido, Mari Alkatiri. Em 1999 fundou o Partido Nacionalista Timorense. Afastou-se da política, tendo-se dedicado nos últimos anos a actividades empresariais.
Na 12.ª posição do boletim de voto, e antes de Fernando La Sama de Araújo, aparece Lucas da Costa, actual reitor da Universidade da Paz e deputado do Partido Democrático no parlamento nacional. Foi um activista da luta de libertação nacional, esteve detido e foi professor na Indonésia, onde fez parte da Renetil, Resistência Nacional dos Estudantes de Timor-Leste.
A posição número quatro era ocupada por Francisco Xavier do Amaral que morreu hoje em Díli, vítima de doença prolongada. Xavier do Amaral, com mais de 80 anos foi o primeiro chefe de Estado timorense após a declaração da independência de Timor-Leste, a 28 de novembro de 1975, mas só ocupou o cargo durante nove dias, até à ocupação Indonésia, ocorrida a 7 de dezembro do mesmo ano. Após a ocupação indonésia refugiou-se nas montanhas tendo sido acusado, em 1978, de "traição" pelos seus companheiros e detido pelos militares indonésios.
Fundador da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), foi também candidato às eleições presidenciais de 2002, que deram a vitória ao actual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, e de 2007, onde obteve 14,39% dos votos, tornando-se no quarto candidato mais votado.
Num país cujo eleitorado fixa o número da posição do candidato no boletim de voto, Manuel Tilman ganhou em sorteio a primeira colocação. Deputado do partido KOTA (União dos Filhos Heroicos da Montanha) e presidente da Comissão Parlamentar Especializada "C" para a Economia, Finanças e Anticorrupção, Tilman é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e antigo deputado do parlamento português. Concorreu às eleições presidenciais de 2007, tendo obtido na primeira volta 4,09 por cento dos votos dos eleitores timorenses.
No número 5 do boletim de voto aparece Rogério Lobato, irmão de Nicolau Lobato - herói nacionalista timorense -, ex-vice-presidente da Fretilin e antigo ministro do Interior, demitido em 2006 em resultado de uma crise política e de segurança no país. Condenado em 2007 a sete anos e meio de prisão por homicídio acabou por receber um indulto presidencial em 2008.
Militante da Frente de Libertação do Timor-Leste Independente (Fretilin), Lobato, cuja família foi toda dizimada durante a ocupação, viveu durante 24 anos no estrangeiro. Actualmente é empresário.
A sexta e sétima posição do boletim pertencem, respetivamente, a Maria do Céu Lopes da Silva e Angelita Pires, as únicas candidaturas femininas.
Maria do Céu Silva nasceu em Ataúro em 1957 e sempre esteve ligada ao trabalho humanitário. Fundou a Aid Timor na Austrália, onde viveu, e em 1999 regressou a Timor-Leste, onde continuou a liderar aquela organização não-governamental. Atualmente trabalha na embaixada da Austrália.
Com 46 anos, Angelita Pires é a candidata presidencial mais nova. Viveu em Portugal e na Austrália após a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia e é sobrinha da actual ministra das Finanças, Emília Pires, e do secretário de Estado dos Recursos Naturais, Alfredo Pires.
Regressou a Timor-Leste em 1999, tendo trabalhado como tradutora para a Unidade de Crimes Graves das Nações Unidas. Ex-companheira do major Alfredo Reinado, foi detida e acusada por ter instigado o ataque à residência do Presidente timorense, José Ramos-Horta, que ficou gravemente ferido, mas acabou por ser absolvida em 2010.
Em 2011 casou-se com o seu advogado de defesa e mudou-se para Darwin, tendo regressado a Timor-Leste para se candidatar às presidenciais.
Na nona posição, e a seguir a José Ramos-Horta, aparece Francisco Gomes, um engenheiro timorense formado na Indonésia e que trabalhou numa empresa de telecomunicações indonésia até 1999.
Sem nunca ter tido um papel político de destaque na sociedade timorense, Gomes juntou-se à ASDT, de Francisco Xavier do Amaral, e em 2008 foi nomeado secretário-geral do partido. Um ano depois saiu do ASDT e formou o PLPA (Partido Liberta Povo Aileba), em 2010.
O número 10 do boletim de voto foi atribuído à candidatura de José Luís Guterres, que pediu dispensa do cargo de vice-primeiro-ministro do país para participar nas eleições presidenciais de 2012. Guterres é um antigo membro da resistência timorense no exterior e um ex-militante da Fretilin. Após a restauração da independência do país, em 20 de maio de 2002, foi nomeado embaixador nos Estados Unidos e nas Nações Unidas.
Quando o actual chefe de Estado do país, José Ramos-Horta, assumiu o cargo de primeiro-ministro foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 2006, saiu da Fretilin e formou a Fretilin Mudança, em apoio ao CNRT, de Xanana Gusmão. Posteriormente, este movimento deu origem ao partido Frente Mudança.
Na 11.ª posição está Abílio Araújo, antigo representante da Fretilin na Europa, de onde saiu após uma disputa com o catual secretário-geral do partido, Mari Alkatiri. Em 1999 fundou o Partido Nacionalista Timorense. Afastou-se da política, tendo-se dedicado nos últimos anos a actividades empresariais.
Na 12.ª posição do boletim de voto, e antes de Fernando La Sama de Araújo, aparece Lucas da Costa, actual reitor da Universidade da Paz e deputado do Partido Democrático no parlamento nacional. Foi um activista da luta de libertação nacional, esteve detido e foi professor na Indonésia, onde fez parte da Renetil, Resistência Nacional dos Estudantes de Timor-Leste.
A posição número quatro era ocupada por Francisco Xavier do Amaral que morreu hoje em Díli, vítima de doença prolongada. Xavier do Amaral, com mais de 80 anos foi o primeiro chefe de Estado timorense após a declaração da independência de Timor-Leste, a 28 de novembro de 1975, mas só ocupou o cargo durante nove dias, até à ocupação Indonésia, ocorrida a 7 de dezembro do mesmo ano. Após a ocupação indonésia refugiou-se nas montanhas tendo sido acusado, em 1978, de "traição" pelos seus companheiros e detido pelos militares indonésios.
Fundador da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), foi também candidato às eleições presidenciais de 2002, que deram a vitória ao actual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, e de 2007, onde obteve 14,39% dos votos, tornando-se no quarto candidato mais votado.
segunda-feira, março 05, 2012
Vinho: Potencial do mercado dos EUA entusiasma portugueses
As exportações de vinho português para os Estados Unidos têm crescido continuamente, com bom acolhimento da crítica especializada e consumidores, e produtores de vinhos, AICEP e ViniPortugal (VP) mostram-se entusiasmados com o potencial do mercado.
A delegação portuguesa à principal feira de vinhos de Nova Iorque, a Wine Expo, entre sexta-feira e domingo na cidade norte-americana, é este ano mais pequena do que em 2011, mas a ViniPortugal, que representa as empresas do setor, vai investir em 2012 mais do que nunca no mercado norte-americano.
"Os vinhos portugueses aqui são bem aceites, cada vez mais consumidores e profissionais os conhecem, este ano foi recorde em termos de prémios ganhos nas revistas do setor - Wine Spectator, Wine and Spirits, Wine Enthustiast - e tudo isso são fatores de sucesso para a nossa aposta nos Estados Unidos", disse Sónia Fernandes, da VP.
O menor número de expositores, em relação aos 47 de recorde do ano passado, deve-se ao facto de as datas terem coincidido com a feira ProWein na Alemanha, mas "os produtores claramente estão a apostar imenso no mercado norte-americano", diz Sónia Fernandes.
As vantagens dos vinhos portugueses estão na diferença de ter castas únicas ao país, como Trincadeira ou Touriga, uma boa relação preço-qualidade e a própria cultura do país, "aberta, convidativa", adianta. O sector tem estado a crescer sobretudo graças às exportações, que tendem a aumentar e, enquanto grande parte do país se debate com a crise, este "está com saúde", segundo a representante da VP.
A VP reduziu este ano os mercados em que vai investir em promoção, reservando as maiores fatias para os Estados Unidos (2,5 milhões de euros) e Brasil (1 milhão de euros).
"2012 vai ser o grande ano dos vinhos portugueses nos EUA, porque corresponde a uma grande aposta de todas as instituições encarregadas da promoção do vinho", disse o delegado do AICEP, Rui Boavista Marques. As exportações de vinho subiram 6% em 2010 e 7% em 2011, e os dados dos primeiros meses do ano permitem ter "confiança de que vai continuar essa tendência", adianta o delegado do AICEP para o mercado norte-americano.
Com escritório no país há mais de 13 anos, a Aveleda, tem nos EUA um "mercado estratégico" e um "trampolim", com as exportações a crescerem de maneira "exponencial nos últimos anos".
"Se há país onde se pode ser ambicioso é nos Estados Unidos, posso dizer com alguma segurança", disse Francisco Guedes, da Aveleda.
A delegação portuguesa incluiu ainda outros grandes exportadores como a Esporão, Caves Messias, Croft Port, Sogrape Vinhos e Dão Sul, mas também mais pequenas como a Herdade da Malhadinha Nova.
Maria Stevens, da José Maria da Fonseca, já tinha vendido cerca de 25 caixas de marcas como Periquita ou Domini a consumidores antes do final do primeiro dia da feira.
Destacava em particular a "recepção fantástica" ao Douro Domini, que recentemente obteve 90 pontos do conhecido crítico Robert Parker, "um orgulho para a empresa e para Portugal".
Já para a brasileira Gabriela Paiva, a Wine Expo foi a primeira experiência no mercado norte-americano, representando 16 produtores de várias regiões com a sua empresa recém-criada, Tambuladeira, que em seis meses exportou "cinco contentores para o Brasil".
"Falta vinho português aqui, os vinhos são poucos, a maior parte estão na prateleira da Espanha quase, e acho que tem um mercado gigante aqui. Todos os que provam adoram", disse.
A delegação portuguesa à principal feira de vinhos de Nova Iorque, a Wine Expo, entre sexta-feira e domingo na cidade norte-americana, é este ano mais pequena do que em 2011, mas a ViniPortugal, que representa as empresas do setor, vai investir em 2012 mais do que nunca no mercado norte-americano.
"Os vinhos portugueses aqui são bem aceites, cada vez mais consumidores e profissionais os conhecem, este ano foi recorde em termos de prémios ganhos nas revistas do setor - Wine Spectator, Wine and Spirits, Wine Enthustiast - e tudo isso são fatores de sucesso para a nossa aposta nos Estados Unidos", disse Sónia Fernandes, da VP.
O menor número de expositores, em relação aos 47 de recorde do ano passado, deve-se ao facto de as datas terem coincidido com a feira ProWein na Alemanha, mas "os produtores claramente estão a apostar imenso no mercado norte-americano", diz Sónia Fernandes.
As vantagens dos vinhos portugueses estão na diferença de ter castas únicas ao país, como Trincadeira ou Touriga, uma boa relação preço-qualidade e a própria cultura do país, "aberta, convidativa", adianta. O sector tem estado a crescer sobretudo graças às exportações, que tendem a aumentar e, enquanto grande parte do país se debate com a crise, este "está com saúde", segundo a representante da VP.
A VP reduziu este ano os mercados em que vai investir em promoção, reservando as maiores fatias para os Estados Unidos (2,5 milhões de euros) e Brasil (1 milhão de euros).
"2012 vai ser o grande ano dos vinhos portugueses nos EUA, porque corresponde a uma grande aposta de todas as instituições encarregadas da promoção do vinho", disse o delegado do AICEP, Rui Boavista Marques. As exportações de vinho subiram 6% em 2010 e 7% em 2011, e os dados dos primeiros meses do ano permitem ter "confiança de que vai continuar essa tendência", adianta o delegado do AICEP para o mercado norte-americano.
Com escritório no país há mais de 13 anos, a Aveleda, tem nos EUA um "mercado estratégico" e um "trampolim", com as exportações a crescerem de maneira "exponencial nos últimos anos".
"Se há país onde se pode ser ambicioso é nos Estados Unidos, posso dizer com alguma segurança", disse Francisco Guedes, da Aveleda.
A delegação portuguesa incluiu ainda outros grandes exportadores como a Esporão, Caves Messias, Croft Port, Sogrape Vinhos e Dão Sul, mas também mais pequenas como a Herdade da Malhadinha Nova.
Maria Stevens, da José Maria da Fonseca, já tinha vendido cerca de 25 caixas de marcas como Periquita ou Domini a consumidores antes do final do primeiro dia da feira.
Destacava em particular a "recepção fantástica" ao Douro Domini, que recentemente obteve 90 pontos do conhecido crítico Robert Parker, "um orgulho para a empresa e para Portugal".
Já para a brasileira Gabriela Paiva, a Wine Expo foi a primeira experiência no mercado norte-americano, representando 16 produtores de várias regiões com a sua empresa recém-criada, Tambuladeira, que em seis meses exportou "cinco contentores para o Brasil".
"Falta vinho português aqui, os vinhos são poucos, a maior parte estão na prateleira da Espanha quase, e acho que tem um mercado gigante aqui. Todos os que provam adoram", disse.
Governo quer Arsenal do Alfeite com clientes civis
Governo quer pôr estaleiros do Arsenal do Alfeite a trabalharem para clientes civis.
Por outro lado, destinou um contrato de seis milhões a esta entidade para reparar a corveta João Roby. Quanto aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, de onde se demitiu um administrador alegando falta de decisões sobre a empresa, o Governo diz que está a trabalhar para resolver o problema.
"O processo João Roby estava já há um ano em curso, está fechado e essa é uma das intervenções que o Arsenal do Alfeite tem para fazer e que contribuirá para o incremento da actividade do próprio estaleiro", referiu o secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino.
O investimento foi aprovado pelo primeiro-ministro a 10 de Fevereiro e publicado em Diário da República 10 dias depois, devendo o contrato estar fechado em Abril.
A encomenda surge numa altura em que cerca de 600 trabalhadores dos estaleiros do Alfeite estão há vários dias sem trabalhar por não terem nada ou quase nada para fazer.
Um problema que o Governo quer resolver, estando à procura, através da Empordef, de clientes civis para os Estaleiros Navais do Alfeite, detidos pelo Estado.
"A Empordef está a fazer um trabalho de pesquisa de novos clientes que permita reduzir e atenuar a ligação Estado/Alfeite, em que na prática existe um cliente e um fornecedor", explicou Braga Lino.
"O que pretendemos é encontrar alternativas e soluções que nos permitam dar uma maior estabilidade ao negócio e à actividade do Arsenal do Alfeite, à semelhança do que estamos a fazer com a maioria das empresas do sector empresarial do Estado nesta área da Defesa", acrescentou.
Isto significa "que as capacidades técnicas de que o Arsenal do Alfeite dispõe terão de ser colocadas ao serviço do mercado e de novos clientes, quer porque algumas dessas capacitações não se encontram muito disponíveis nesse mesmo mercado, quer porque o Estado não se pode dar ao luxo de desperdiçar investimentos feitos apenas e só porque podem ser aplicados na manutenção ou no desenvolvimento de trabalhos para a Marinha portuguesa", acrescentou.
Este novo objectivo não invalida a ligação à Marinha portuguesa, já que "continuará a haver encomendas da Marinha, como não pode deixar de ser", garantiu Paulo Braga Lino.
Sobre a situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, de onde saiu um administrador na sexta-feira alegando "inércia da administração" em tomar decisões sobre o futuro e a gestão da empresa, o secretário de Estado adiantou apenas que o Governo quer encontrar uma solução.
"Estamos a trabalhar em todo o sector empresarial da Defesa, incluindo os estaleiros de Viana. São naturalmente uma das nossas prioridades e tem sido feito um trabalho muito intenso que queremos ver se conseguimos concluir e que nos permita, também nessa empresa, encontrar soluções".
Por outro lado, destinou um contrato de seis milhões a esta entidade para reparar a corveta João Roby. Quanto aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, de onde se demitiu um administrador alegando falta de decisões sobre a empresa, o Governo diz que está a trabalhar para resolver o problema.
"O processo João Roby estava já há um ano em curso, está fechado e essa é uma das intervenções que o Arsenal do Alfeite tem para fazer e que contribuirá para o incremento da actividade do próprio estaleiro", referiu o secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino.
O investimento foi aprovado pelo primeiro-ministro a 10 de Fevereiro e publicado em Diário da República 10 dias depois, devendo o contrato estar fechado em Abril.
A encomenda surge numa altura em que cerca de 600 trabalhadores dos estaleiros do Alfeite estão há vários dias sem trabalhar por não terem nada ou quase nada para fazer.
Um problema que o Governo quer resolver, estando à procura, através da Empordef, de clientes civis para os Estaleiros Navais do Alfeite, detidos pelo Estado.
"A Empordef está a fazer um trabalho de pesquisa de novos clientes que permita reduzir e atenuar a ligação Estado/Alfeite, em que na prática existe um cliente e um fornecedor", explicou Braga Lino.
"O que pretendemos é encontrar alternativas e soluções que nos permitam dar uma maior estabilidade ao negócio e à actividade do Arsenal do Alfeite, à semelhança do que estamos a fazer com a maioria das empresas do sector empresarial do Estado nesta área da Defesa", acrescentou.
Isto significa "que as capacidades técnicas de que o Arsenal do Alfeite dispõe terão de ser colocadas ao serviço do mercado e de novos clientes, quer porque algumas dessas capacitações não se encontram muito disponíveis nesse mesmo mercado, quer porque o Estado não se pode dar ao luxo de desperdiçar investimentos feitos apenas e só porque podem ser aplicados na manutenção ou no desenvolvimento de trabalhos para a Marinha portuguesa", acrescentou.
Este novo objectivo não invalida a ligação à Marinha portuguesa, já que "continuará a haver encomendas da Marinha, como não pode deixar de ser", garantiu Paulo Braga Lino.
Sobre a situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, de onde saiu um administrador na sexta-feira alegando "inércia da administração" em tomar decisões sobre o futuro e a gestão da empresa, o secretário de Estado adiantou apenas que o Governo quer encontrar uma solução.
"Estamos a trabalhar em todo o sector empresarial da Defesa, incluindo os estaleiros de Viana. São naturalmente uma das nossas prioridades e tem sido feito um trabalho muito intenso que queremos ver se conseguimos concluir e que nos permita, também nessa empresa, encontrar soluções".
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