Uma equipa de cientistas norte-americanos e mexicanos descobriu que o processo geológico que separa a Península da Baixa Califórnia, no México, do continente americano converte a crosta terrestre dessa zona numa espécie de "bolacha" que se parte de formas distintas.
Para usar um termo de comparação mais familiar, o investigador Daniel Lizarralde exemplificou com o que acontece à massa das bolachas: "Nas bolachas quentes a massa dilata-se antes de estalar, enquanto a mesma bolacha, quando está fria simplesmente se quebra sem que a massa mude de forma".
Segundo o cientista, a separação entre a Península e o continente americano está "quase completa", pelo que, dentro de 20 milhões de anos (!), a porção de terra agora unida ao México será uma ilha.
Apesar destes movimentos geológicos parecerem prejudiciais, poderão ser benéficos para o México em termos energéticos.
Isto porque, com as separações, a lava fica mais próxima da superfície da Terra, o que pode ser utilizado para produzir energia geotérmica, dado que o petróleo está cada vez mais escasso.
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