O governo chinês censurou hoje o parlamento português por receber o Dalai Lama e apelou à Assembleia da República (AR) para não servir de veículo à mensagem do líder tibetano no exílio. O Dalai Lama será recebido pelo presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, alertou que os países estrangeiros não devem interferir na relação entre Pequim e o Tibete: "O Tibete é parte da China desde os tempos antigos e as questões do Tibete são por isso questões internas da China" (mas a China pode interferir na política externa ou interna portuguesa?!).
Pequim considera o líder tibetano como um separatista, devido à sua posição inicial que reclamava a independência do Tibete. Desde então, o Dalai Lama abandonou as exigências iniciais de independência e o objectivo é agora uma "autonomia real e significativa" que preserve a cultura, língua e ambiente do Tibete.
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