A União Europeia (UE) e a Nova Zelândia assinam sexta-feira, em Lisboa, uma declaração conjunta para aprofundar as relações entre as duas partes e vão discutur a situação e o desenvolvimento de Timor-Leste.
A delegação da UE é liderada pelo chefe da diplomacia portuguesa e presidente em exercício do Conselho de Ministros dos 27, Luís Amado, e a da Nova Zelândia pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Winston Peters. A preparação da ronda negocial sobre alterações climáticas, que decorrerá de 4 a 13 de Dezembro, a encerrar o semestre da presidência portuguesa da UE, em Bali (Indonésia), sob a égide da ONU, é um dos temas a debater pela Troika.
A questão de Timor-Leste será um dos assuntos a abordar pela Troika, integrada no tema geral da situação na região da Ásia-Pacífico, tanto mais que o ministro da Defesa, Phil Goff, visitou recentemente o país onde a Nova Zelândia tem cerca de 180 militares integrados nas Forças de Estabilização Internacionais.
A declaração conjunta que será adoptada na sexta-feira prevê ainda um crescimento nas relações comerciais e dos investimentos entre os 27 e a Nova Zelândia.
A UE é o segundo maior mercado das exportações neozelandesas, a seguir à Austrália.
A Nova Zelândia é um dos países terceiros que tem uma Parceria Estratégica com a UE, havendo consultas regulares (semestrais) de alto-nível entre as duas partes.
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