São cada vez mais os exemplos de empresas de calçado que encontraram o caminho certo para combater a crescente invasão do mercado europeu com produtos asiáticos. Apostar no calçado de segmento médio-alto ou mesmo alto onde a crise é menos sentida. O calçado da China chegou a Portugal, no primeiro semestre, com preço médio de 2,22 euros, quando o calçado exportado por Portugal teve um valor médio de 16,2 euros. Mas são as empresas cujo calçado é vendido a 200 e 300 euros que têm o maior sucesso.
Aos exemplos restritos dos criadores de moda como Miguel Vieira ou Paulo Brandão de há uns anos atrás, e de algumas marcas mais habituais como a Fly London, a Eject ou a Aerosoles, começam agora a juntar-se uma nova geração de empresários ou de designers com uma visão nova do negócio e que perceberam que a solução passa pela apresentação de artigos criativos, diferentes, únicos, que conquistem o consumidor.
A solução para fazer face à concorrência asiática tem de passar pelo diferenciação, pela criatividade.
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