A nova crise americana surgirá na primavera deste ano, quando muitos estados e municipalidades não tiverem capacidade de cumprir as suas obrigações.
Vários são os estados federais que estão no limite do incomprimento, havendo já várias municipalidades que pediram a "falência" por não poderem pagar os empréstimos que pediram em bom tempo. Há quem afirme que os problemas estaduais estão iminentes.
Estas falências terão efeito imediato em muitas centenas de milhar de americanos, tendo em conta que uma das formas de poupança tradicionais, e de maior retorno, eram os fundos que lucravam com as gestões municipais e geridos pelas principais multinacionais americanas da área. Gestões, quer municipais quer dos fundos, que foram sempre tidas como "boas".
Perganta-se: como é que o governo federal conseguirá pôr cobro a este problema que está à porta? Ou poderá fingir que não vê as falências municipais? Talvez até consiga e isso faça pouca moça. Mas conseguirá lidar com as falências estaduais, mesmo que elas alastrem para os cidadãos/contribuintes?
Este problema contagiará inevitavelmente os mercados europeus que estão ávidos de boas notícias vindas dos EUA. Para os países europeus com a crise à porta, a mais pequena recuperação no emprego ou o mais ínfimo sinal recuperação económica dos EUA são autênticos balões de oxigénio.
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